O recém-eleito presidente norte-americano está, mais uma vez, envolvido em polémica. Desta vez, a discussão é um possível conflito de interesses entre Donald Trump e o Deutsche Bank. Em causa está uma dívida de cerca de 288 milhões de euros (o equivalente a 300 milhões de dólares) do republicano ao banco alemão.
A reestruturação da dívida de centenas de milhões de dólares de Trump ao Deutsche Bank está a ser investigada pela Justiça dos EUA mas as reações não se fizeram esperar.
“Quando se tem um político a decidir sobre bancos aos quais deve muito dinheiro, isso é terrível”, afirma Richard Painter, advogado de ética, durante a presidência de George W. Bush, citado pela Bloomberg. “O governo dos EUA está a lidar com questões regulatórias e criminais com o maior banco de todos os tempos e, se ele [Donald Trump] deve muito dinheiro, pode existir um incentivo ao favorecimento”, acrescenta.
De acordo com uma fonte citada pela Bloomberg, o banco já está a tentar reestruturar a dívida para evitar qualquer conflito de interesses. No entanto, independentemente dos termos dessa reestruturação, vão refletir a futura relação entre o Deutsche Bank e um dos seus maiores clientes, o que preocupa os especialistas éticos.
Editado por Mariana de Araújo Barbosa (mariana.barbosa@eco.pt)
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