segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

A Greve dos médicos fracassou

  • Vamos aos números dos grevistas da Associação Médica de Moçambique
    Província de Manica três dos 23 médicos faltaram ao serviço (aderiram a greve)
    Província de Sofala 16 dos 94 médicos faltaram aos serviço (aderiram a greve)
    Província da Zambézia todos estão a trabalhar (por confirmar com Zefanias)
    Cabo-Delgado – apenas circulam mensagens com o seguinte teor: “Toda vitória tem 1 começo. hj e o inicio da nossa luta por nos e plas geracoes vindoras. nao traia a nossa causa! toda vitoria leva um caminho, um sacrifício. Pass Urgente!”
    Provincia de Tete: Okay (dados em actualizacao)
    Provincia de Gaza: Okay (dados em actualizacao)
    Provincia de Inhambane: Okay (dados em actualizacao)
    Hospital Central de Maputo: ha greve, mas as pessoas e que nao foram se tratar. Medicos do Hospital Militar estao la a espera.
    Balanço ao meio dia
    1. A greve fracassou
    2. O governo sai fortalecido. Se Manguele quiser ser cínico, pode deixar os médicos grevistas faltarem ao serviço até Abril, altura em que os salários na função Publica serão actualizados para todos.
    3. A alternativa é mesmo o diálogo. Aquilo que estava a dizer ontem materializou-se.
    Mais tarde far-se-a o balanco de mortes.
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    • Joseph Chambo e a Ordem do Medicos ja apareceu a distanciar-se e a criticar essa greve e a forma como ela esta sendo levada a cabo.
    • Antonio Zefanias Zefanias Na Zambezia, particularmente no maior hospital(HPQ), apenas medicos estrangeiros(Cubanos e Correanos) é que estiveram na labuta. Muitos faltaram. Aguardo ainda dados dos Distritos.
    • Américo Matavele Epa. Afinal ainda temos coração? Há de ver que os que FALTARAM ao job amanhã serão os primeiros a chegar.
    • Jeksson Tovela O que me mete medo é a greve silenciosa que esses medicos podem vir a fazer.
    • Elidio Chongo tudo indica q o governo ganhou a batalha,mas os medicos e que vao ao terreno , eu espero que os medicos nao nos façam pagar a factura ja que somos o elo mais franco.
    • Stiven Ferrao Vaz simplesmente FENOMINAL na Busca e Partilha de Informação.Impressiona-me o exercicio da Cidadania pelos moçambicanos neste processo.
    • Mahleek Shabbaz Egidio Guilherme Vaz Raposo Dizem que a força de uma corrente depende do seu elo mais fraco. Julgo que a avaliação não devera cingir-se somente na adesão ou não à greve pelos médicos , mas em suas consequências. Depois das acções de intimidação explicitas que os médicos do SNS tiveram, quem pagara a conta pela "greve silenciosa" que eles vão desencadear de agora em diante? Ai sim, estaremos efectuando o "balanço" contando os mortos decorrentes de actos de negligência...
    • Silvestre Filipe Egídio tens dados de nampula?
    • Nhecuta Phambany Khossa Egídio, pelo menos em montepuez, cabo delegado, todos os médicos estão a trabalhar. Despacho da RM.
    • Junior Da Gloria Alguns medicos, fazerem greve pensam que e textar a paciencia do governo com limites, ha dissonancia entre eles. Os medicos devem ter coragem tambem de darem seus peitos as balas. So assim o Governo pode ceder. Ou seja, antes de escolherem as armas devem conhecer, o tamanho da fera. Obrigado Vaz, pelos dados.
    • Silvestre Filipe Não estou a imaginar a rádio mocambique a dizer algo diferente disso... De volta aos numeros, o egídio considera que a greve fracassou e que o governo sai reforçado... Eu acho contrário, penso que a greve foi bem sucedida porque aconteceu. Associação dos médicos mostrou força, coragem e capacidade organizativa. Não imagino às pressões que a liderança da associação deve ter sofrido durante a noite e madrugada. Mas mesmo assim avançaram e fizeram isso a escala nacional. Não conheço muitos grupos de interesse em mocambique com capacidade de mobilização nacional. Quanto ao governo, penso que o ministério está numa situacão complicada. Primeiro porque não conseguiu evitar a greve e segundo, está greve pode encorajar outros grupos do sector de saúde a iniciarem processos similares. Finalmente, considero está greve como parte do processo de diálogo. A greve é um recurso importante nas negociações laborais, sobretudo quando às partes atingem um ponto crítico e destante da solução óptica definida pela demanda. Portanto um processo negocial pode ser intercalado por várias greves ou cortes na comunicação entre às partes por iniciativa de uma das partes. Por exemplo o governo pode hoje vir ao público e anunciar o fim das negociações laborais com associação... E dias depois voltar ao diálogo.
    • Nhecuta Phambany Khossa Filipe, no mundo laboral e julgo que já deves ter visto nas televisões de outros países, quando se convoca uma greve, no fim faz se uma avaliação. Para se determinar o seu impacto, são analisados os números da aderência. E neste aspecto o Egídio tem razão. O barômetro da greve e o número dos aderentes e seu impacto. Portanto, esta greve ilegal não deu em nada.
    • Egidio Guilherme Vaz Raposo Silvestre Filipe sim. Dos 95 medicos 13 nao foram trabalhar em toda a provincia de Nampula. facto curioso: em Mogovolas, um medico nao foi trabalhar. Quando se apercebeu que o direicto marcara-lhe falta, preferiu ir, tendo consentido o atraso apenas.
    • Silvestre Filipe Correcto. Mas repara nos dados maputo, zambezia e nampula (ainda não temos). Em maputo hcm, o maior do país, o egídio disse..há greve mas às pessoas não foram se tratar... Na zambezia a mais populosa província de mocambique o zefanias diz... Apenas cubanos e coreanos foram trabalhar...estes dois locais. Não temos dados de nampula que tem mais médicos que sofala... Parece me muito cedo para evocar vitórias na base de numeros. Mas mais do que celebrarmos vitórias de uma parte ou outra, importa debater às implicações da greve para às doses que vitórias se seguem.
    • Egidio Guilherme Vaz Raposo mais tarde iremos as contas. O problema desta greve e de estrategia. Disseram os colegas para ficar em casa. Assim noinguem sabe se o outro foi trabalhar ou nao: CHAMA-SE A ISSO DILEMA DE PRISIONEIRO. Voce quer evitar ser o unico que nao foi trabalhar...mas tambem nao sabe se o outro foi. Celular mente.
    • Silvestre Filipe Digo...para as fases negociais que se seguem.
    • Silvestre Filipe Melhor é realmente aguadarmos pelos numeros do governo e da associação... Quero no entanto recordar vos de um pormenor importante: é que a greve não abrangia médicos escalados para as urgências e outros sectores Ultra issenciais...
    • Egidio Guilherme Vaz Raposo Silvestre Filipe, entao nao houve greve. As pessoas estao sendo tratadas normalmente.
    • Silvestre Filipe Não, pelo que entendi da associação é que os serviços de urgencia, tipo sala de reanimacao... iriam continuar a funcionar. Portanto os médicos escalados para lá estarem não estariam abrangidos pela greve. E isso quanto a mim demostra o lado ético e moral dos médicos grevistas...
    • Egidio Guilherme Vaz Raposo Silvestre Filipe, nao ha greve nenhuma. O lato etico seria nao avancar a greve.
    • Tomás Queface É perigoso tirar uma conclusão baseando-se na observação de algumas pessoas. É necessário ver os registos nos hospitais para tirar tal conclusão. Para além disso, aVerdade notícia que "Parte considerável dos 987 médicos que assinaram a carta de adesão não se fez presente aos seus postos de trabalho. Participam da greve também alguns médicos estagiários."
    • Tomas Pedro Carvalho Egidio tem razao se existe greve so a associao dos médico é k esta fzr porque o resto tem medo d perder o pouko pao k tem
    • Antonio Grispos Ainda ha patriotismo e humanismo.
    • Imelio Nhacundela cmo dizia o egidio essa greve e' uma estrategia falhada por parte do elenco do arroz.
    • Fatima Mimbire Muitos estao a fazer a dizer o politicamente correcto, que a greve nao devia acontecer e tal. Mocambique nao é uma ilha e as pessoas nao podem passar a vida a manifestar-se/lutar em silencio e os medicos estao insatisfeitos assim como muitos professores e policias, e teem direito de se manifestar. Acho que as preocupacoes dos medicos podiam ser resolvidas sem se precisar chegar a este ponto. Concordo com o Egidio que essa de mandar ficar em casa foi uma furada, mas a essencial passou. Um grupo ficou em casa, nao interessa se a maioria ou a minoria, e muitos de nos ficaram sofreram, estao a sofrer ou vao sofrer por isso.
    • Augusto Gildo Buanaissa Eu lamento bastante pelo "fracasso" da greve. Sou da opiniao que deveriam sim pautar pelo dialogo, mas uma vez convocada a greve, essa deveria ter sido levada a serio por todos os medicos. Afinal eh uma luta pela causa deles. Agora da para perceber purque o pais nao evolui, por causa de covardia de muitos dos mocambicanos. Primeiro erro foi ter sido convocada a greve sem ter sido feito uma analise de adesao. Segundo erro, nao aderencia a greve por parte dos que iriam se beneficiar. Terceiro erro, ter sido convocada uma greve sem praso para termino (convocar uma greve com um praso de 2 dias por exemplo traria maior adesao e faria as pessoas perceberem que nao se trata de sabotagem mas sim de que os medicos sabem o seu papel na sociedade mas que tambem querem ver seus anseios resolvidos). O quarto erro sera se o quanto antes a associacao dos medicos nao vier ao publico reconhecer o seu "fracasso", desconvocar a greve e pautar pelas negociacoes (assim corre-se o risco de os medicos que aderiram irem desistindo aos poucos). Um detalhe, os orgaos de informacao podem estar a desinformar com relacao a greve. Pode ser que o que nos vimos no midia seja somente uma manipulacao do governo de modo a criar uma imagem de fracasso e fazer com que os medicos voltem em debandada a pensar que seus colegas estao a trabalhar e eles a perder (pense-se nisso tambem). O nosso governo eh muito bom em desinformar.
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