Maputo, Sábado, 11 de Agosto de 2012:: Notícias
Os dois países acordaram reunir-se a 20 de Agosto, em Mzuzu, no norte do Malawi, mas, ainda antes disso, terão oportunidade para se encontrarem durante a cimeira da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), nos dias 17 e 18 de Agosto em Maputo, com vista a procurar uma solução diplomática em torno da linha divisória sobre o Lago Niassa.
Observadores acreditam, porém, que tal como aconteceu no passado, a próxima ronda negocial poderá redundar num fracasso, tendo em conta as profundas diferenças entre as duas partes, e também devido a animosidade que antecede as conversações do próximo dia 20.
O presidente da Comissão Parlamentar da Defesa, Segurança e Relações Exteriores da Tanzania, é citado a dizer ainda que o seu país também está interessado em ver este conflito resolvido através de canais diplomáticos, usando se necessário uma mediação internacional.
Observadores acreditam, porém, que tal como aconteceu no passado, a próxima ronda negocial poderá redundar num fracasso, tendo em conta as profundas diferenças entre as duas partes, e também devido a animosidade que antecede as conversações do próximo dia 20.
O presidente da Comissão Parlamentar da Defesa, Segurança e Relações Exteriores da Tanzania, é citado a dizer ainda que o seu país também está interessado em ver este conflito resolvido através de canais diplomáticos, usando se necessário uma mediação internacional.
Lowassa destacou que o Malawi é um país vizinho, e dai que “não gostaria que os dois países se envolvessem numa guerra. Mas caso seja necessário, a Tanzania não descarta essa hipótese”.
O governo malawiano assumiu semana passada que aposta numa solução diplomática com a Tanzania em torno do Lago Niassa, também partilhado por Moçambique.
O ministro malawiano dos Negócios Estrangeiros, Emphraim Chiume, disse que não há motivo de ansiedade ou de alarme devido à crise fronteiriça entre os dois países.
Uladi Mussa
O governo malawiano assumiu semana passada que aposta numa solução diplomática com a Tanzania em torno do Lago Niassa, também partilhado por Moçambique.
O ministro malawiano dos Negócios Estrangeiros, Emphraim Chiume, disse que não há motivo de ansiedade ou de alarme devido à crise fronteiriça entre os dois países.
Uladi Mussa
Malawi tranquiliza cidadãos
Maputo, Sábado, 11 de Agosto de 2012:: Notícias
NA sequência da ameaça tanzaniana, o Malawi dirigiu na quarta-feira à noite, uma mensagem aos seus cidadãos que vivem ao longo da fronteira com a Tanzania para se manterem calmos.
De acordo com a Rádio Moçambique, o pânico tomou de conta dos malawianos que vivem no distrito nortenho de Chitipa, que faz fronteira com a Tanzania.
O correspondente da RM em Blantyre cita esses cidadãos a dizer que constantemente estão a escutar nas estações de rádio tanzanianas informações dando conta que o país vizinho vai invadir o Malawi, se este prosseguir com as pesquisas de petróleo e gás natural no Lago Niassa.
No entanto, o ministro malawiano do Interior, Uladi Mussa, apelou as populações que vivem ao longo da fronteira para se manterem calmas e serenas, sustentando que em caso de necessidade o caso será submetido às instancias internacionais, ao mesmo tempo que reiterou que a parte do lago em disputa pertence ao seu país.
Para o governante malawiano, se a reivindicação fosse levantada por Moçambique, talvez teria alguma lógica, mas com a Tanzania não faz nenhum sentido reivindicar o Lago Niassa, porque o Tratado de 1890 é claro sobre a matéria. Ele concluiu dizendo que há todas evidências e instrumentos que confirmam que a parte do lago Niassa em disputa pertence ao Malawi.
De acordo com a Rádio Moçambique, o pânico tomou de conta dos malawianos que vivem no distrito nortenho de Chitipa, que faz fronteira com a Tanzania.
O correspondente da RM em Blantyre cita esses cidadãos a dizer que constantemente estão a escutar nas estações de rádio tanzanianas informações dando conta que o país vizinho vai invadir o Malawi, se este prosseguir com as pesquisas de petróleo e gás natural no Lago Niassa.
No entanto, o ministro malawiano do Interior, Uladi Mussa, apelou as populações que vivem ao longo da fronteira para se manterem calmas e serenas, sustentando que em caso de necessidade o caso será submetido às instancias internacionais, ao mesmo tempo que reiterou que a parte do lago em disputa pertence ao seu país.
Para o governante malawiano, se a reivindicação fosse levantada por Moçambique, talvez teria alguma lógica, mas com a Tanzania não faz nenhum sentido reivindicar o Lago Niassa, porque o Tratado de 1890 é claro sobre a matéria. Ele concluiu dizendo que há todas evidências e instrumentos que confirmam que a parte do lago Niassa em disputa pertence ao Malawi.
Moçambique pede diálogo e discrição
Maputo, Sexta-Feira, 10 de Agosto de 2012:: Notícias
AS autoridades moçambicanas defendem que haja negociações entre Malawi e a Tanzania para ultrapassarem as suas reivindicações sobre o Lago Niassa.
O ministro moçambicano dos Negócios estrangeiros, Oldemiro Balói, disse recentemente a jornalistas que Maputo vai contactar "urgentemente" o Malawi e a Tanzania para uma resolução pacífica do litígio que os dois países mantêm sobre o controlo do Lago Niassa, potencialmente rico em petróleo e gás.
Instado a pronunciar-se sobre o diferendo, o governante moçambicano afirmou que Maputo vai
exortar as duas partes para seguirem a via das negociações, visando a superação da disputa em torno da jurisdição do Lago Niassa.
"Falei com o secretário executivo da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (Tomaz Salomão) sobre este assunto e vamos contactar urgentemente as partes envolvidas, para percebermos o que se passa", afirmou Balói, numa conferência de imprensa sobre os preparativos da Cimeira de Chefes de Estado e de Governo da SADC, agendada para 17 e 18 próximos em Maputo.
Segundo Oldemiro Balói, as divergências entre o Malawi e a Tanzania sobre o Lago Niassa devem ser tratadas com "discrição e em lugar próprio".
Recorrendo a um acordo colonial de 1890, o Malawi reivindica a totalidade do lago, excepto o que está delimitado por Moçambique, enquanto a Tanzânia defende uma fronteira a meio das águas que separam os dois países.
Diversas estimativas apontam para a existência de gigantescas reservas de petróleo e de gás nas mais de 7.700 milhas quadradas do Lago Niassa, na denominação moçambicana, Malawi, na malawiana.
O ministro moçambicano dos Negócios estrangeiros, Oldemiro Balói, disse recentemente a jornalistas que Maputo vai contactar "urgentemente" o Malawi e a Tanzania para uma resolução pacífica do litígio que os dois países mantêm sobre o controlo do Lago Niassa, potencialmente rico em petróleo e gás.
Instado a pronunciar-se sobre o diferendo, o governante moçambicano afirmou que Maputo vai
exortar as duas partes para seguirem a via das negociações, visando a superação da disputa em torno da jurisdição do Lago Niassa.
"Falei com o secretário executivo da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (Tomaz Salomão) sobre este assunto e vamos contactar urgentemente as partes envolvidas, para percebermos o que se passa", afirmou Balói, numa conferência de imprensa sobre os preparativos da Cimeira de Chefes de Estado e de Governo da SADC, agendada para 17 e 18 próximos em Maputo.
Segundo Oldemiro Balói, as divergências entre o Malawi e a Tanzania sobre o Lago Niassa devem ser tratadas com "discrição e em lugar próprio".
Recorrendo a um acordo colonial de 1890, o Malawi reivindica a totalidade do lago, excepto o que está delimitado por Moçambique, enquanto a Tanzânia defende uma fronteira a meio das águas que separam os dois países.
Diversas estimativas apontam para a existência de gigantescas reservas de petróleo e de gás nas mais de 7.700 milhas quadradas do Lago Niassa, na denominação moçambicana, Malawi, na malawiana.
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