John Glenn, primeiro astronauta americano a viajar na órbita da Terra, morreu, ontem, aos 95 anos. Glenn foi astronauta pioneiro da Administração Nacional do Espaço e da Aeronáutica (NASA) e antigo senador dos Estados Unidos da América.
A morte foi confirmada pelo governador do estado de Ohio, John Kasich, pelas redes sociais. "John Glenn é, e vai ser sempre, o maior herói de Ohio, a sua morte hoje é motivo de luto para todos", lamentou o governador.
Glenn tinha sido internado durante a semana passada no Hospital Wexner da Universidade de Ohio, onde veio a perder a vida.
O lendário astronauta foi o primeiro americano a fazer três órbitas completas à volta da Terra, a bordo da nave Mercury Friendship 7, em Fevereiro de 1962.
Além do feito a bordo da nave “Friendship 7”, Glenn serviu durante a Segunda Guerra Mundial e voou em 59 missões de combate. Também participou de 27 missões na Guerra do Pacífico. Ao término do conflito, John Glenn virou instrutor de voo em Texas.
A par dos irmãos Orville e Wilbur Wright, pioneiros da aviação, e de Neil Armstrong, o primeiro americano a pisar a lua, Glenn foi um dos homens que colocou o estado de Ohio na história da aviação americana.
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Destaques - Internacional | |||||||
Escrito por Agências em 09 Dezembro 2016 | |||||||
A ONU denunciou nesta quinta-feira que 9.758 pessoas morreram no conflito armado no leste da Ucrânia, das quais 2 mil eram civis, enquanto cerca de 22,8 mil ficaram feridas, entre meados de Abril de 2014 e 1° de Dezembro deste ano.
O relatório do Escritório de Direitos Humanos da ONU confirma o "fracasso" na implementação dos Acordos de Minsk, adotados em fevereiro de 2015, e que estabeleciam um cessar-fogo, a retirada de todo o armamento pesado, a convocação de eleições locais nas zonas sob controle dos rebeldes pró-Rússia e a libertação de todos os reféns.
Esses grupos armados mantêm o controle das auto proclamadas repúblicas de Donetsk e Lugansk, no leste da Ucrânia que faz fronteira com a Rússia.
No seu 16° relatório sobre a situação na Ucrânia desde que explodiu o conflito, o Escritório de Direitos Humanos da ONU afirma que ambos os grupos "continuam utilizando armas proibidas e não tomam suficientes precauções para evitar a destruição de serviços básicos, como escolas, creches e hospitais".
Os residentes na área em conflito vivem sob a ameaça permanente das minas terrestres e há restos de explosivos ao redor de casas e que contaminam as áreas cultiváveis.
Além disso, os habitantes das zonas separatistas não têm liberdade de movimento e não há transporte público que atravesse a chamada linha de separação entre os controles rebeldes e os do Exército ucraniano. Isto obriga os civis a caminharem pelo menos três quilómetros para chegar de um lado ao outro, o que faz o trânsito especialmente difícil para idosos, incapacitados e famílias com crianças.
Segundo a ONU, são especialmente preocupantes as condições dos presos em Lugansk e Donetsk que "podem estar submetidos a torturas e outros tipos de tratamento desumano, tais como violência sexual ou de género".
O relatório também denuncia as condições de vida dos deslocados internos nessas regiões, que "não podem ter acesso às prestações sociais" do Estado ucraniano, como as pensões.
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