O cidadão croata Alfred Musizza, um engenheiro electrotécnico assassinado na passada sexta-feira, na praceta onde vivia na Avenida Patrice Lumumba, a poucos metros da Escola Secundária Josina Machel, estava bem conectado com membros da elite política moçambicana, alguns bem conhecidos nos meandros do tráfico de influências em Maputo.
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Nas últimas semanas, Musizza era um homem vivendo entre lamentações, sobretudo relativamente ao ambiente de negócios. Ele não se coibia de contar algumas peripécias. Uma delas envolve o Ministério do Interior. Alfred Musizza estava “agastado” com esta entidade alegadamente por que lhe “estavam a bloquear” o licenciamento de uma empresa de explosão e implosão de precisão. Ele contava que tinha conseguido trazer um parceiro estrangeiro de grande calibre e reputação, mas, há mais de 10 meses que a licença não saía e ele era obrigado a constantes idas para o Ministério, mas sem resposta. Para tentar acelerar o processo, Alfed Musizza e seus parceiros terão desembolsado 300 mil de USD a um conhecido “lobista” da praça com influências no aparato securitário e castrense local, mas aparentemente ele não estava a conseguir remover os bloqueios tal como tinha prometido.
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Nas últimas semanas, Musizza era um homem vivendo entre lamentações, sobretudo relativamente ao ambiente de negócios. Ele não se coibia de contar algumas peripécias. Uma delas envolve o Ministério do Interior. Alfred Musizza estava “agastado” com esta entidade alegadamente por que lhe “estavam a bloquear” o licenciamento de uma empresa de explosão e implosão de precisão. Ele contava que tinha conseguido trazer um parceiro estrangeiro de grande calibre e reputação, mas, há mais de 10 meses que a licença não saía e ele era obrigado a constantes idas para o Ministério, mas sem resposta. Para tentar acelerar o processo, Alfed Musizza e seus parceiros terão desembolsado 300 mil de USD a um conhecido “lobista” da praça com influências no aparato securitário e castrense local, mas aparentemente ele não estava a conseguir remover os bloqueios tal como tinha prometido.
Seus confidentes não são claros sobre se Musizza estava a tentar reaver o dinheiro adiantado. Ele dizia que o negócio de explosão e demolição de precisão era um investimento de retorno certo, sobretudo na área da mineração, que tem crescido em Moçambique. Em jantares com amigos, ele manifestava um tremendo desencanto com o facto de figuras do “lobby” empresarial serem cada mais impotentes. Também reclamava do facto, de como engenheiro electrotécnico, ter efectuado vários trabalhos de montagem de antenas para uma empresa de telefonia móvel que lhe devia “rios de dinheiro”, mas não lhe estava a pagar.
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