25.02.2019 às 17h04
Governo da Bolívia, que não pertence ao Grupo de Lima, já manifestou o seu apoio ao governo de Nicolas Maduro, recusando aceitar a legitimidade do autoproclamado Presidente interino, Juan Guaidó
O Presidente da Bolívia, Evo Morales, apoiante de Nicolas Maduro, pediu nesta segunda-feira para que o Grupo de Lima, reunido na Colômbia, defenda a via do diálogo, para a crise da Venezuela. No momento em que o Grupo de Lima, que junta 12 países das Américas, reúne na Colômbia, o Presidente socialista da Bolívia dirigiu-se pelo Twitter àquela organização pedindo uma solução pacífica para a crise que se vive na Venezuela.
"No respeito das nossas diferenças políticas e enquanto dirigentes democraticamente eleitos, peço-vos, com muito respeito, para que procurem uma solução pelo diálogo para salvar vidas e evitar que a guerra destrua a nossa América Latina", escreveu Evo Morales. O governo da Bolívia, que não pertence ao Grupo de Lima, já manifestou o seu apoio ao governo de Nicolas Maduro, recusando aceitar a legitimidade do autoproclamado Presidente interino, Juan Guaidó.
O Presidente da Bolívia pede para que as diferenças políticas não sejam um obstáculo na busca de uma solução e volta a criticar a possibilidade de uma intervenção militar na Venezuela. O apelo é lançado para os países do Grupo de Lima, que estão reunidos em Bogotá, na Colômbia, para discutirem uma solução para a crise venezuelana.
Hoje chegou também a Bogotá o vice-presidente dos EUA, Mike Pence, que tem dito que "todas as opções estão em aberto" para a situação na Venezuela, não excluindo uma intervenção militar para obrigar Nicolas Maduro a afastar-se do poder.
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