A delegada nacional da liga da juventude da Renamo Ivone Soares considera que os actuais níveis de pobreza de que os moçambicanos continuam a viver são o resultados de adopção de politicas desajustadas com a actual realidade por parte do governo do dia que ao envés de priorizar os sectores chaves como de actividades e serviços como saúde e educação entre outros drena os dinheiros para fins obscuros não claros para os que sentem o ardor da pobreza na pele.
Ivone Soares disse que não se explica que num país onde o povo paga os impostos, recebe doações de organizações e governos estrangeiros continue na cauda em termos de prestação de serviços básicos de saúde uma situação que faz com que os próprios membros do executivo em casos de doença recorram assistência médica fora do país o que denuncia que eles também já se aperceberam das fragilidades da resposta dos serviços prestados no sector de saúde, o mesmo que acontece nas escolas públicas onde se questiona a própria qualidade de ensino.
A mulher forte do partido da Renamo falava esta segunda-feira em Quelimane no decurso da reunião provincial da liga provincial da juventude da Renamo. Um outro sector que revela incompetência de quem desde a independência está a governo o país, está relacionado com administração da própria espinha dorsal a famosa EN1, estrada nacional, que na sua óptica está cheia de buracos por cima de outros buracos tirando o prestigio de um país que se prese. Num outro desenvolvimento do seu discurso de abertura a também deputada da Assembleia da Republica e por sinal chefe da bancada parlamentar da Renamo criticou os recentes pronunciamentos do presidente da Republica Filipe Nyusi segundo os quais quem não se sente confortável na cidade de Maputo por sinal capital do país, então deve ir ao campo.
Para Ivone ao remeter pessoas a irem para o campo alegadamente porque não conseguem conviver no meio urbano, está por outras palavras a reconhecer o quão é ruim viver fora da cidade, privado de quase tudo esquecendo ainda segundo seus argumentos que é lá onde reside maior parte da população moçambicana. Aliás este pronunciamento revela que quem vive no campo está votado ao sofrimento, uma autentica babilónia onde não há serviços básicos adequados.
Disse também que mesmo na cidade onde ele o chefe do estado moçambicano pensa que só um grupo de elite é que pode usufruir das benesses há também um outro problema o da criticidade que ocorre perante um olhar impávido de quem podia combater.
Olhar impávido e sereno com que as autoridades deste pais tratam situações semiviveis similares como a titulo de exemplo de caso Palma onde nasceu um movimento armado que está a decapitar os cidadãos indefesos e cujas motivações carecem de esclarecimento. A líder da liga nacional da juventude da Renamo chamou aos recentes cenários de Palma de negligência por parte do sistema que garante a ordem e segurança públicas uma vez que segundou afiançou a população já havia alertado as autoridades com muita antecedência para tomada de precauções. Como resultado desta negligencia para um movimento de guerrilha viu-se tal como refere Ivone ao comandante geral da Policia da Republica de Moçambique Fernando Madiguida a dizer o dito por não dito, ora porque tal como a famosa falhada operação no górdio de Cauls de Ariaga de eliminar a FRELIMO num piscar de olhos, a sua estratégia por ele anunciada de eliminar aquele grupo de assassinos em sete dias caiu em banho-maria.
Em fracasso também ficou o decreto do general Madiguida de, em um mês conceder amnistia para aqueles rebeldes que quisessem se entregar sob risco de pagarem com a sua própria vida.
O voto é a arma contra governação falhada
Ivone Soares disse que face a este rumo de governação cheio de adversidades, onde o povo paga a factura para engordar aos que estão no poder, a melhor arma de colocar um ponto final a estas humilhações incongruências de governação é o voto de Outubro tanto deste ano como o de próximo.
Num discurso bastante ovacionado pelos presentes aquela dirigentes decepou alguns equívocos segundo os quais o processo de votação é secreto mesmo que haja intimidações a título de exemplo para alguns funcionários públicos que são confiscados os seus cartões pelos seus chefes para alegadamente extrair o número do cartão para que consigam saber em que terão votado.
Sossegou que ainda não há formas como alguém por mais estratega seja que vai saber em que um eleitor votou dai que a necessidade da importância do voto para remover um governo que não aceita o pluralismo na diversidade a semelhança do Serviço de Informação e Segurança de Estado, SISE que ao envés de prestar informações meramente para a segurança do estado está preocupado em atribuir cartão vermelho e exclui-los de oportunidades apelidando na já popular designação, ele não é nosso.
Tomaram parte na reunião que teve a duração de um dia, alguns delegados distritais da juventude da Renamo e outros quadros do partido.
Jornal Makholo – 12.03.2018
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