NOVA escalada de violência, em Cabo Delgado, surgiu em Maio (27), tendo como distritos alvos, Macomia e Quissanga, este nos últimos dias.
No intervalo até hoje, a acção das Forças de Defesa e Segurança resgataram 200 mulheres que se encontravam sob custódia dos rebeldes, cuja verdadeira ideologia defendida não se conhece. Atanásio Salvador Mtumuke já esteve em Macomia, distrito assolado pela violência armada e com recurso a catanada, de onde o ministro da Defesa Nacional anunciou o êxito de uma das operações que resultou com a recuperação daquele efectivo de mulheres.
Mtumuke prometeu mais acções de perseguição, mas o que se tem verificado é a pujança dos rebeldes, que recorrem à estratégia de bate-foge, cabendo, agora, à tal perseguição “até à exaustão” dos alvos, parafraseando o ministro do Interior, Basílio Monteiro. Operacional de reconhecido mérito, Basílio Monteiro esteve, muito recentemente, em Quissanga, onde anunciou a entrada em acção do Comando Operacional com as atenções viradas para a ‘caça’ ao inimigo das populações indefesas.
A tendência dos atacantes, tudo indica para isso, é atingir Pemba, a capital provincial de Cabo Delgado, isto depois de terem escalado Macomia e agora palmilhando, agora, Quissanga. O ministro do Interior tem fê num bom desempenho das Forças de Defesa e Segurança nesta segunda ‘lava’ operacional, até porque foram cuidadosamente analisadas as estratégias a ter em linha de conta, bem como os pontos fracos e fortes do lado de cá e do outro. Para isso, foram requisitados estrategas, oficiais superiores do Comando Geral da Polícia, que já se encontram no terreno.
Bernardino Rafael, Comandante Geral da Polícia, semana passada em Angola, encontrou-se com o homólogo da República Democrática do Congo, com quem delineou estratégias de ataque conjunto aos que andam a aterrorizar os dois países, mais a Tanzânia. Um segundo encontro com as autoridades congolesas terá sido agendado, não se sabendo, ainda, se o mesmo está para breve ou já terá acontecido.
No intervalo até hoje, a acção das Forças de Defesa e Segurança resgataram 200 mulheres que se encontravam sob custódia dos rebeldes, cuja verdadeira ideologia defendida não se conhece. Atanásio Salvador Mtumuke já esteve em Macomia, distrito assolado pela violência armada e com recurso a catanada, de onde o ministro da Defesa Nacional anunciou o êxito de uma das operações que resultou com a recuperação daquele efectivo de mulheres.
Mtumuke prometeu mais acções de perseguição, mas o que se tem verificado é a pujança dos rebeldes, que recorrem à estratégia de bate-foge, cabendo, agora, à tal perseguição “até à exaustão” dos alvos, parafraseando o ministro do Interior, Basílio Monteiro. Operacional de reconhecido mérito, Basílio Monteiro esteve, muito recentemente, em Quissanga, onde anunciou a entrada em acção do Comando Operacional com as atenções viradas para a ‘caça’ ao inimigo das populações indefesas.
A tendência dos atacantes, tudo indica para isso, é atingir Pemba, a capital provincial de Cabo Delgado, isto depois de terem escalado Macomia e agora palmilhando, agora, Quissanga. O ministro do Interior tem fê num bom desempenho das Forças de Defesa e Segurança nesta segunda ‘lava’ operacional, até porque foram cuidadosamente analisadas as estratégias a ter em linha de conta, bem como os pontos fracos e fortes do lado de cá e do outro. Para isso, foram requisitados estrategas, oficiais superiores do Comando Geral da Polícia, que já se encontram no terreno.
Bernardino Rafael, Comandante Geral da Polícia, semana passada em Angola, encontrou-se com o homólogo da República Democrática do Congo, com quem delineou estratégias de ataque conjunto aos que andam a aterrorizar os dois países, mais a Tanzânia. Um segundo encontro com as autoridades congolesas terá sido agendado, não se sabendo, ainda, se o mesmo está para breve ou já terá acontecido.
Com a Tanzânia, entretanto, já terá sido rubricado um memorando de entendimento para o mesmo efeito. Este fim-de-semana, entretanto, a embaixada dos Estados Unidos da América, em Maputo, emitiu um comunicado no qual aconselha os cidadãos norte-americanos que possam estar no distrito de Quissanga, a abandonar a zona, “imediatamente”, em causa a violência armada. Numa outra frente, vai ganhando dimensão a ideia de que o caos que se vive nalguns distritos de Cabo Delgado é de origem interna, com apoio externo, tendo como pano de fundo os recursos naturais que abundam precisamente na província.
Vale recuperar as palavras de Afonso Dhlakama, em Outubro, quando a dado momento denunciou a existência de facções no seio da Frelimo e que as mesmas estariam por detrás do que hoje está a dar que falar em todo o território nacional e lá fora.
O envolvimento directo do ministro Basílio Monteiro no processo de perseguição, demonstra a preocupação, mais a sério, que o assunto encerra junto do executivo, isto depois de os ministros Max Tonela e Ragendra de Sousa, os dois das áreas económicas, terem tentado, em vão, minimizar o problema no confronto com a comunidade internacional presente no fórum ligado ao turismo baseado na natureza.
De resto, o ministro da Indústria e Comércio, Ragendra de Sousa, a partir de Portugal, não há muito, sugeriu que a forma de acabar com a violência em Cabo Delgadoé desenvolvendo a economia. Reflexão que pode parecer caricata aos olhos de quem não seguiu à letra as palavras de Rachid Abdul, líder da Comunidade Muçulmana de Moçambique, quando dizia não valer a pena recorrer à força contra os que andam a atacar as populações, defendendo recurso ao diálogo, uma vez que em causa estão os ganhos dos recursos naturais em Cabo Delgado.
Basílio Monteiro está ao leme das operações em Cabo Delgado, para que em termos práticos se possa devolver tranquilidade à região e dê mais confiança aos ministros Tonela e Ragendra quando diante de investidores, e não andem aos gaguejos sempre que o assunto vier à tona.
EXPRESSO – 11.06.2018
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