quinta-feira, 14 de junho de 2018

Governo desaconselha permanência em zonas do norte de Moçambique

ÁFRICA Governo desaconselha permanência em zonas do norte de Moçambique


Os ataques são "alegadamente praticados por um movimento insurgente de matriz islâmica", diz o executivo português.
LUSA 13 de Junho de 2018, 22:10



FotoGRANT NEUENBURG / REUTERS
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O Governo português aconselhou nesta quarta-feira os viajantes a evitarem a permanência em diversas zonas da província de Cabo Delgado, no norte de Moçambique, afectadas por ataques atribuídos a "um movimento insurgente de matriz islâmica". O executivo recomenda que se restrinjam as deslocações ao imprescindível.
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O aviso aos viajantes portugueses foi actualizado no portal da Comunidades Portuguesas do Ministério dos Negócios Estrangeiros. Segundo o aviso, "a instabilidade e insegurança" na província de Cabo Delgado, no norte de Moçambique, "impõem cuidados de segurança adicionais", uma vez que "têm sido noticiados vários ataques e incidentes graves" na região, nomeadamente nos distritos de Mocímboa da Praia, Macomia, Palma, Nangade, Quissanga e Pemba.

Os ataques são "alegadamente praticados por um movimento insurgente de matriz islâmica". Face a este cenário, é desaconselhada "a permanência nas áreas mais afectadas" e recomendado que "as deslocações se limitem ao imprescindível", devendo, em caso de dúvida, "ser estabelecido um contacto com as entidades consulares".

A vila de Mocímboa da Praia e aldeias do meio rural da província de Cabo Delgado têm sido alvo de ataques de grupos armados desde Outubro de 2017, causando um número indeterminado de mortes e deslocados.



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Um estudo divulgado recentemente em Maputo aponta a existência de redes de comércio ilegal na região e a movimentação de grupos radicais islâmicos, oriundos de países a norte, como algumas das causas da violência.

Na terça-feira, residentes e autoridades locais disseram à Lusa que grupos armados que têm atacado aldeias no norte de Moçambique, provocando vários mortos, eram suspeitos de ter assassinado mais três pessoas.

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