quarta-feira, 2 de maio de 2018

É desde há muito dever de angolanos e portugueses combater as más práticas: o racismo, a corrupção, o mercenarismo.

Numa recente reunião entre pais e responsáveis da Escola Portuguesa de Luanda (gravada em vídeo), expressa-se o desejo de que apenas sejam contratados professores portugueses, excluindo-se os candidatos angolanos. A verificar-se esta política de contratação, trata-se de puro racismo contra os angolanos dentro do seu próprio país. Um caso como este merece a atenção urgente do governo, que aqui, sim, estará a defender não só um valor ético fundamental, como também a soberania e a dignidade angolanas.
por MOIANI MATONDO
LER TEXTO INTEGRAL:
Vimos uma recente gravação em vídeo de uma reunião de pais com responsáveis da Escola Portuguesa de Luanda. Durante a reunião, uma mãe dirige-se aos responsáveis da Escola e queixa-se da falta de professores portugueses. Segundo ela, angolanos disponíveis haverá sempre muitos, mas os pais e a escola querem professores portugueses, por se tratar de uma escola portuguesa. Fica-se com a suspeita de que a política de recrutamento da escola consiste em contratar apenas professores portugueses, excluindo os angolanos. Uma espécie de foro privado luso na Angola moderna.
Sejamos angolanos ou portugueses, não podemos deixar passar em branco esta manifestação absurda de racismo. Há que condená-la e exigir aos governos angolano e português que supervisionem as regras de contratação desta escola e tomem as eventuais medidas necessárias.
O discurso da mãe da Escola Portuguesa tem implícito o seguinte raciocínio simples: os professores portugueses são bons, os professores angolanos são maus, por isso, só queremos portugueses. Se temos uma vaga para professor e temos mil professores angolanos a concorrer, não a vamos preencher. Só a preenchemos com professores portugueses.
Se isto não é racismo, o que é o racismo? Estamos perante a mais assombrosa discriminação com base na nacionalidade, uma espécie de apartheid actual.
A Escola Portuguesa de Luanda é detida por uma cooperativa sem fins lucrativos denominada Cooperativa Portuguesa de Ensino em Angola, C.R.L. Trata-se de uma pessoa colectiva portuguesa. A escola foi reconhecida pelo Ministério da Educação português em 1986 e pelo Ministério da Educação de Angola em 1993. Hoje funciona ao abrigo de um protocolo entre os dois Estados e, embora a gestão pertença à cooperativa, as instalações são propriedade do Estado português.
Em termos jurídicos, é por isso uma figura híbrida entre o público e o privado, o angolano e o português. O que não é de todo híbrido é a proibição da discriminação racista entre angolanos e portugueses. Quer o ordenamento jurídico português, quer o angolano proíbem explícita e incondicionalmente o exercício de discriminação racista em qualquer contexto.
O recrutamento de professores nesta escola, como noutras, deve obedecer ao princípio da igualdade. Para cada vaga, deve ser escolhido o/a candidato/a com as qualificações mais adequadas, independentemente da nacionalidade. Acresce que os angolanos falam português. Muitos estudaram em Portugal, outros em Inglaterra, outros na Rússia ou em Cuba, e nunca se lhes conheceu qualquer capitis diminutio (incapacidade para exercer qualquer direito ou função). Assim, distinguir entre portugueses e angolanos, ainda por cima em Angola (!), é inaceitável.
Aqui está uma situação em que João Lourenço, sempre tão cioso das prerrogativas da soberania angolana no caso de Manuel Vicente, deve agir. Para começar, deve exigir explicações ao governo português em relação aos comportamentos racistas na sua escola em Luanda e indagar acerca das suas intenções correctivas. Se as explicações não forem satisfatórias, ou se Portugal não der garantias de que o racismo não será mais tolerado, deve proceder à nacionalização da escola. Pois é inaceitável existirem ilhas de racismo e de apartheid lusitano em Luanda.
Lembremos Diogo Cão, que, ao chegar à foz do Congo, foi tratado e tratou com respeito e cortesia os príncipes locais. Mais tarde esta cordialidade foi estragada, e houve sempre entre os portugueses uma tensão entre os que estabeleceram boas relações, procurando simultaneamente o melhor para si e para o outro, e os que se dedicaram à exploração, ao domínio e ao mercenarismo em Angola. São estes últimos que actualmente prevalecem – basta ver a cumplicidade lusa nos desmandos da oligarquia angolana.
É desde há muito dever de angolanos e portugueses combater as más práticas: o racismo, a corrupção, o mercenarismo.
Por isso, há que averiguar se existem práticas de racismo no recrutamento na Escola Portuguesa de Luanda e, em caso afirmativo, tomar medidas vigorosas para erradicar esse racismo. Angolano ou português, um professor bom, com as qualificações adequadas, deve ter direito a ser contratado.
É muito mais importante defender a soberania e a dignidade angolanas neste caso do que na infeliz situação de Manuel Vicente.
Vimos uma recente gravação em vídeo de uma reunião de pais com responsáveis da Escola Portuguesa de Luanda. Durante a reunião, uma mãe dirige-se aos resp
MAKAANGOLA.ORG
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36 comentários
Comentários
Zola Akaske Bento Isso é frustrante 😤, ninguém devia viver isso em seu próprio país.

Mas, eu fico a pensar que é a forma como o governo faz acontecer as coisas. Até o governo Angolano não tem credibilidade e não reconhece as qualidades dos seus quadros (professores). N
ÃO os dão valor, certamente o estrangeiro não fará.
Devemos primeiro valor o que é nosso, depois esperar o reconhecimento dos outros.

Eu culpo apenas uma pessoa ou órgão, o governo Angolano.
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Joaquim Leal Meus caros, isso não tem nada a ver com racismo porque se o existisse, não haveria em Angola nem escola, nem portugueses. Acho bem que se contratem professores sem prejuízo de nacionalidade ou origem mas como se trata de uma escola privada, a escolha compete a quem a financia e administra. Pergunto já agora: Nas escolas públicas de Angola contratam professores Portugueses ou mesmo de outras nacionalidades fora do território em prejuízo dos professores Angolanos?
Se me puderem responder...
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Jairo Qhitar JQ Nas UAN há professores portugueses meus senhores
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Responder20 min
Vang Luís E o angolano formado em Portugal também não pode lecionar na referida instituição ?
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Responder20 min
Woz Joao Lopes quando não tens conhecimento do tema em causa não fala a toa
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Responder9 min
Dey Bicho Como sempre tem portuguêses bons e os mal educados estes é que nunca deveriam viver em Angola porque pensam q são superiores aos angolanos por serem de cor branca, não está contente com os professores angolanos volta para Portugal com os seus filhos.
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Kito Ikuma Isso não é nada novo. Incluso no journal de Angola P.Att, ja saíu essa publicidade a anos atraz e niguem fez nada ou muxiuuu... outros tempos mesmos. Essa Angola andou mesmo adormecida..profundamente..!
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Responder47 min
Alexandre De Almeida Neto Imaginem uma escola portuguesa só com professores Angolanos ..a mãe que se manifestou acha que a escola tem poucos professores portugueses .acho um reparo razoável .É a identidade da escola ..um professor de origem portuguesa transmite melhores certos costumes e cultura portuguesa é isso que os pais procuram .imaginem uma escola russa onde lecionam franceses que falam russo .impensável .
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Responder34 minEditado
Carlos Manuel Clemente Lemos Sou Português residente em Angola a cerca de 15 anos. Também não me agradou o vi e ouvi no vídeo! Considero que os termos e palavras utilizada não foram as mais adequadas!
Compreendo que existe ainda muitos obstáculos a ultrapassar com a formação dos q
uadros Angolanos mas isso não significa que os mesmos sejam excluídos só por serem Angolanos! 
Também compreendo que a Instituição queira um determinado padrão de qualidade no seu ensino para isso terá o direito de escolher os colaboradores que melhor se adequam a atingir o objectivo!

Qualquer que seja a sua nacionalidade!
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Responder10 minEditado
Jairo Qhitar JQ Portugueses nunca verão angola e angolanos como Amigos, são uns autenticos Racistas do caralho, pelo facto de eles nos colonizarem,, Só aceitan-nos com um sorriso falso qerendo o dinheiro de angola e dos angolanos,, (Filhos da P#ta dos dirigentes q metem o dinheiro la),, Q se dane, cortem as relações com esses caralhos
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Antonio Ferreira Li acima, o SEGUINTE:
"Numa recente reunião entre PAIS e RESPONSÁVEIS da Escola Portuguesa de Luanda (gravada em vídeo), expressa-se o desejo de que apenas sejam contratados professores portugueses, excluindo-se os candidatos angolanos."
ALGUÉM AQUI, esteve na tal REUNIÃO?

Obrigado.
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Crespo Pedro Pio O governo tem de tomar medidas urgente.Se cá no nosso país o comportamento é este, imagine-se lá em Portugal como deve ser. Se não querem os angolanos a lecionar na escola portuguesa, então eles que voltem lá para as suas terras
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Responder47 min
Carlos Araújo Racismo aonde? A escola é portuguesa, tutelada pelo ministério da educação do estado português.... já agora como são contratados os professores da escola internacional? É a escola americana? Também são racistas?
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Responder35 min
Marco Nunes Racismo????? Para um profissional de jornalismo e activista como o Sr Rafael Marques essa palavra no artigo acima não é a mais apropriada e infelizmente a partir dela então palavras racistas e xenófobas nos comentários. Não semeie o ódio por favor.
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Ismael Adamo Em Mocambique isso nao asseitamos temos ca Escola Portuguesa Americana e Francesa recentemente o ministerio do Trabalho e o da Educacao suspendeu muitos Professores estrangeiros que estavam a lecionar fora da lei .
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Responder57 min
Ricardo Silva Isso não tem de ser visto como uma questão racial, existem concursos onde todos candidatos podem fazer os testes para perceber quem está mais habilitado!
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Talia Romao Desculpe, onde é que está o racismo ai? Preconceito talvez, esta-se a falar de nacionalidade e não de raça...
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Edgar Morais Morais Acho que não sabes o que é preconceito não é Talia Romao...?
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Talia Romao Desculpe Edgar Morais Morais, não entendi a sua pergunta?
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Benedito Benedito Os portugueses continua ate hoje em angola mesmo com mergulho falhado do seu presidente engrachador jlo tenho rasão. (Portuguese e engrachador da primeira )
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Marcos Nkhole Rodrigues Mas sera que se fizermos descarado com eles vamos estar a rasca? Porque em nenhum momento o portugues irá se conformar com o bem estar do Angolano. Eles ainda pensam que o angolano continua escravo. Totádizer...
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Responder27 min
Clécio Vicente Zé Kitumba fez o oposto daquilo que eram os princípios de Savimbi. Que era:
1 o angolano
2 o angolano

3 o angolano
4 não sabia quem, se calhar ficavam nas suas terras.
O Zé Kitumba fez assim:
1 o estrangeiro
2 o estrangeiro
3 o estrangeiro
4, 5 o estrangeiro
E o angolano que vai para puta que o pariu.
Agora vivemos as consequências de uma governação maldosa.
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Responder49 min
Maria Arlete Carlos André O caracteriza um bom profissional são as suas comptencias, conhecimento,agregando aos valores morais éticos para a escola portuguesa o importante é nao ser negro Angolano sofremos discriminação no país deles sofremos no nosso é muito triste
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António Félix Não se trata de racismo. O ensino deve ser contextualizado, duvido que um angolano que nunca esteve em Portugal ou na Europa de modo geral consiga falar com propriedade sobre Portugal só lendo nos livros! Assim como um português talvez tivesse grandes dificuldades em ensinar sobre determinados assuntos do nosso país.
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Responder15 min
Telma Missai RicardoAnderson Nos merece.1 aceitaram uma escola Portuguesa aqui em Angola porque? 2 mesmo vos menospresarem nos portugueses estão sempre a correr atras deles o país é nosso mas fica tipo é deles ta bom.

Isso da raiva porque somos nos que nós baixamos a eles
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Fernandinho Santana Desculpa a dita escola é denominada escola portuguesa? Com professores Angolanos? Por ser uma escola portuguesa devia ter só professores portugueses é o certo não?
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Emídio Gonçalves Melhor estrangeiros... aqui em Angola nso se estuda. Não vamos nos mentir
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Márcio Jose Ribeiro Ribeiro Eu digo os português com sua ganância de voltar a governar angola de novo .nos não temos nada a perder se nosso governo tomar iniciativa de fechar a escola portuguêsa quem sai a perde são eles que ficam desempregado e espulso do nosso pais porque encontra partida eles que precisam mas de nos .do que nos dele idiota
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Eduardo Samba O problema todo e Como portugueses conseguem visto para dar aula no primario
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Hasta Lavista Jr. se isso chega a ser verdade, então estamos em uma nave de viajem no tempo, diretamente ao passado, onde uns pensavam q tinham direitos às terras q se encontravam no lado direito em relação ao polo sul, onde lhes pertencia tudo q se encomtrava naquelas terras. Está difícil aceitar a realidade atual. Os pais de crianças negras não podem e nem devem pensar que seus filhos serão pessoas de peles claras, uma coisa é qualidade de ensino e a outra é a cor da pele de quem trasmite o ensinamento, vossos filhos se sofrerem algum tipo de racismo ou descrição da pele de forma pejorativa jamais o saberão, porque eles estarão rodeados por aqueles(alunos de pele clara) que fazem tais descrições, e compatriotas(professores de pele clara) q servirão como cúmplices, praticantes de racismo e protectores de descrevedores da cor da pele de forma pejorativa. ABAIXO O RACISMO!
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Jenilson D Almeida Eu tenho o vídeo, e é realmente uma pouca vergonha isto...
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Responder44 min
Bruno Miguel Fazia falta um professor de Português a muita gente neste post. É para não se escrever assim que são precisos bons professores. Antes de virem mandar bocas e ofender se calhar era melhor irem estudar primeiro.
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Responder43 min
Manssoni Pedro Segundo Os tugas na sua maioria são racistas por ignorância e analfabetismo! Tendo em conta que 89% dos portugueses não tem nem se quer o ensino médio, é normal esse tipo de reacção e atitude por parte dos mesmos.
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Responder38 minEditado
Jayme JC Pública também o vídeo🎥📹 assim mais factos chegaram ao pessoal de direito
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Sérgio Ndala Ferreira de Figueiredo Por mim podem fechar a escola portuguesa ja amanha.
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Ulisses Odisseus Andys Se o nome já é escola Portuguesa, queriam mais o quê?
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Responder56 min
Samuel Chiambi Samy Retiram essa escola para tuga,,,faxavor
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Responder42 min
Machado Osvaldo Mas foi la fazer matricula porque ?
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Arlinda Agata E ninguem faz nada, merda de governos.
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Responder44 min
Joao Menezes John Serrot fecha essa merda
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Responder28 min
Jayme JC Mande também o vídeo🎥📹 se for possível

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