ASSÉDIO SEXUAL
Morgan Freeman nega acusações, mas pede desculpa e teme desvirtuamento da sua carreira
“Não assediei mulheres. Não ofereci emprego ou promoções em troca de sexo. Qualquer indicação de que o tenha feito é completamente falsa”, argumentou o actor norte-americano em comunicado.
PÚBLICO 26 de Maio de 2018, 23:28
Depois de ter sido, na quinta-feira, acusado por pelo menos oito mulheres de assédio sexual e comportamento indevido ao longo da última década, o actor Morgan Freeman negou as acusações nesta sexta-feira (o mesmo dia em que Harvey Weinstein foi acusado de violação e assédio). Ainda assim, o actor voltou a pediu desculpas por qualquer acção que possa ter provocado desconforto.
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“Estou devastado por ver que os meus 80 anos de vida estão em risco de ser desvirtuados, num piscar de olhos, pelos relatos mediáticos de quinta-feira”, disse o actor em comunicado. “Mas também quero ser claro: não pus em causa a segurança em nenhum ambiente de trabalho. Não assediei mulheres. Não ofereci emprego ou promoções em troca de sexo. Qualquer indicação de que o tenha feito é completamente falsa”, argumentou.
Na quinta-feira, quando foi lançada a peça da CNN com relatos de várias mulheres que dizem ter sido assediadas por Freeman, o actor pediu desculpas “a qualquer pessoa que se tenha sentido desconfortável ou desrespeitada”, dizendo não ter sido sua intenção. Entre os relatos está a tentativa de levantar a saia a uma jovem ou comentários inadequados a uma repórter grávida.
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O actor norte-americano referiu que gosta de fazer com que homens e mulheres se sintam à-vontade em seu redor e que, por vezes, brinca ou elogia mulheres, naquilo que considera ser uma maneira inocente e descontraída. “Claramente não estava a ser entendido dessa forma. E é por isso que pedi desculpas na quinta-feira e continuarei a pedir desculpas a qualquer pessoa que possa ter perturbado, de forma não intencional”.
Na sua investigação a CNN ouviu 16 pessoas, oito das quais dizem ter sido alvo de assédio ou comportamento indevido e as restantes a denunciar “um padrão de comportamento inadequado de Freeman nas filmagens, na promoção dos seus filmes e na sua produtora, a Revelations Entertainment”. À parte desses 16 inquiridos, dezenas de outras pessoas foram ouvidas pelo canal e entre elas “algumas elogiaram Freeman”, e disseram nunca terem testemunhado qualquer comportamento inadequado.
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“Não assediei mulheres. Não ofereci emprego ou promoções em troca de sexo. Qualquer indicação de que o tenha feito é completamente falsa”, argumentou o actor norte-americano em comunicado.
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Depois de ter sido, na quinta-feira, acusado por pelo menos oito mulheres de assédio sexual e comportamento indevido ao longo da última década, o actor Morgan Freeman negou as acusações nesta sexta-feira (o mesmo dia em que Harvey Weinstein foi acusado de violação e assédio). Ainda assim, o actor voltou a pediu desculpas por qualquer acção que possa ter provocado desconforto.
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Na quinta-feira, quando foi lançada a peça da CNN com relatos de várias mulheres que dizem ter sido assediadas por Freeman, o actor pediu desculpas “a qualquer pessoa que se tenha sentido desconfortável ou desrespeitada”, dizendo não ter sido sua intenção. Entre os relatos está a tentativa de levantar a saia a uma jovem ou comentários inadequados a uma repórter grávida.
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Na sua investigação a CNN ouviu 16 pessoas, oito das quais dizem ter sido alvo de assédio ou comportamento indevido e as restantes a denunciar “um padrão de comportamento inadequado de Freeman nas filmagens, na promoção dos seus filmes e na sua produtora, a Revelations Entertainment”. À parte desses 16 inquiridos, dezenas de outras pessoas foram ouvidas pelo canal e entre elas “algumas elogiaram Freeman”, e disseram nunca terem testemunhado qualquer comportamento inadequado.
pronouncer
4a República
República Bananeira da TugalândiaJosé Manuel Martins
évoraFPS
Vale de SantarémHumbo
Não quero justificar nem desculpar ninguém!
Só quero alertar para o que me parece ser um oportunismo interessado.
Nenhuma delas é uma posição razoável. E das duas, assumir que não é verdade é a mais saudável em termos de justiça.
Ninguém quer mesmo viver num mundo onde se "acredita no acusador" e se obriga o acusado a provar a sua inocência. Mesmo os que hoje defendem isso contra os homens acusados de assédio e violação mudarão muito rapidamente de opinião no dia em que forem acusados de alguma coisa e toda a gente à volta gritar que se "acredite na vítima".