terça-feira, 6 de fevereiro de 2018

Fuzileiros voltam a usar fardas criadas no século XIX em cerimónias oficiais


Uniformes exibidos nas celebrações dos 700 anos da Marinha, em dezembro de 2017, vão ter existência oficial depois de incluídos no respetivo regulamento para uso nas principais cerimónias militares do ramo
Recriar os uniformes aprovados em 1807 para os fuzileiros da Brigada Real da Marinha representou um dos últimos atos para comemorar os 700 anos do ramo naval das Forças Armadas. As 30 fardas, envolvendo um investimento de 30 mil euros, visam promover "a visibilidade, o desenvolvimento e a sedimentação de uma cultura naval e marítima", disse ao DN o seu porta- -voz, comandante Coelho Dias.
O despacho do chefe do Estado-Maior da Marinha, almirante Silva Ribeiro, foi publicado no dia 10 de janeiro, um mês após o encerramento oficial daquelas comemorações com uma cerimónia, no Terreiro do Paço, presidida pelo Chefe do Estado e Comandante Supremo das Forças Armadas, Marcelo Rebelo de Sousa.
"A ligação que a Marinha tem ao seu passado histórico, como elemento identitário atual" e a "relevância que os fuzileiros têm tido na gesta marinheira e nos feitos históricos" do ramo militar, formalmente criado a 1 de fevereiro de 1317 por carta régia de D. Dinis, foram as principais razões que levaram Silva Ribeiro - sucessor do general Pina Monteiro como chefe do Estado--Maior General das Forças Armadas (CEMGFA), dado que o governo anunciou há meses que iria propor para nomeação, ao Presidente da República, um oficial general da Marinha para aquele cargo - a avançar com essa proposta, realçou Coelho Dias.
Curiosamente, o primeiro grande evento em que se viram desfilar aqueles uniformes do início do século XIX por parte de oficiais, sargentos e praças fuzileiros da Unidade de Polícia Naval foi precisamente o do encerramento dos 700 anos de existência do ramo, a 12 de dezembro passado.
O facto de ainda não existir qualquer suporte legal para esse efeito, tanto do ramo como do governo (a quem cabe aprovar a portaria que altera o Regulamento dos Uniformes dos Militares da Marinha), levou a que aqueles militares desfilassem "antes do bloco de estandartes nacionais" - nos mesmos moldes que as associações de antigos combatentes, de praças e de fuzileiros - por se tratar de "uma recriação e reconstituição histórica", explicou o porta-voz.
Mas neste ano, concluído esse processo legislativo, passarão a estar integrados nas formaturas das forças em parada que participarem nas principais cerimónias militares da Marinha, como as alusivas ao seu aniversário, juramentos de bandeira e imposição de boinas dos fuzileiros, adiantou o porta-voz do ramo.
Na base da recriação dos uniformes dos fuzileiros da Brigada Real, validada pela Comissão Cultural da Marinha após estudos realizados por diferentes setores do ramo, esteve precisamente o referido plano aprovado em 1807.
Os 30 uniformes para as três categorias de fuzileiros, que podem aumentar "até mais 60" (em 2019 e em 2020) "caso se justifique", estão repartidos entre os que se destinam ao "tempo frio" e ao "tempo quente". Dentro desta divisão há uma outra, entre a farda A - em que os militares estão armados - e a B.
Evocar viagem real para o Brasil
Em rigor, foi há uma década que o uniforme da Brigada Real da Marinha para os fuzileiros ressurgiu numa cerimónia pública e presidida pelo então ministro da Defesa, Nuno Severiano Teixeira. Nesse dia 24 de novembro de 2007, junto à Torre de Belém (Lisboa), evocava-se o bicentenário da partida da família real portuguesa para o Brasil a bordo de uma esquadra com dezena e meia de navios (naus, fragatas, brigues e escunas), sob o comando do vice-almirante Manuel da Cunha Souto Maior.
A bordo, recordou ainda o comandante Coelho Dias, iam igualmente membros da Companhia Real de Guardas-Marinhas e da Brigada Real da Marinha - a qual tinha sido criada precisamente dez anos antes. Contudo, o Plano para os Uniformes da Armada Real assinado pelo visconde de Anadia fora aprovado apenas em maio de 1807, seis meses antes daquele embarque - ficando por saber se em novembro desse ano já estavam a uso os novos fardamentos e em que quantidade.
À data, cabia aos fuzileiros garantir a defesa dos navios de guerra, assumir as operações de desembarque e combate em terra, assegurar a guarda das instalações do Arsenal da Marinha e a defesa das fortalezas de costa a cargo do ramo.

Pedro Carvalho · 
A marinha devia replicar o tipo de vestuário mais utilisado no período das Descobertas e Expansão Ultramarina. Não seria grande coisa, nem sei se haveria algo a que pudesse chamar-se de uniforme. Mas seria uma alusão real ao período em que a Marinha Portuguesa era tecnológicamente avançada e guardava os seus segredos bem guardados. Creio que o uniforme agora referido lembra mais o estilo napoleónico.
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Pedro Carvalho · 
Corrijo para "utilizado"
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Carlos Noronha · 
Pedro Carvalho Este é o primeiro "Uniforme" do qual se tem a certeza, por efeito da referida portaria, antes a maneira de vestir dependia muito do que estava disponível, na época das descobertas não havia nada parecido com um uniforme e de certeza que não contribuiria hoje em dia para o que se pretende.
Em termos de pontos altos lembro que a nossa armada em 1807 era a 5ª mais forte do mundo.
Do ponto de vista da associação histórica não sei se com excepção desta comemoração dos 700 anos e da descoberta do Brasil será muito acertado recordar precisamente a época em que se eclipsou o poder naval português.
Como ex oficial da armada tive sempre orgulho de desfilar com o nosso uniforme atual e prazer em ver os Fuzileiros fazê-lo com o seu.
Tenho dúvidas que este uniforme fora da associação histórica faça algo pela moral e motivação dos Fuzileiros, essa sim a precisar de que se faça algo.
Siga a Marinha. Bom Dia.
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Nuno Saldanha · 
concordo com o Pedro, não existe uniforme no tempo dos Descobrimentos, mas já existe no século XVIII. Acho ridículo usarem o uniforme do século XIX, copiando algumas modas de outros países, que os usam porque, não tinham fusileiros há tanto tempo como nós, ou porque o países nem sequer ainda existiam!
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João Nuno Martins
Descobertas e expansão ultramarina é o que se chama à invasão, massacre, subjugação, tortura e dizimação das populações locais, roubo dos recursos naturais, escravatura, colonialismo e racismo?
Soa melhor, realmente. E pesa menos na consciência.
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Pedro Carvalho · 
Carlos Noronha, obrigado pela clarificação. De facto qualquer português tem motivos muitíssimos fortes para se orgulhar da Marinha. Em todo o lado damos de caras com as Pintas e as Ninas mas poucas S.Gabriel e muitas mais. Temos um dos melhores museus da marinha de todo o Mundo. Só não digo que é o melhor porque não conheço os outros mas vontade não falta. A única divulgação a sério feita a um barco com uma carga histórica brutal foi em 1998 quanto para se comemorar a partida do Vasco da Gama para a Índia, se construiram não sei quantas réplicas à escala de 1/50 da S.Gabriel que está no Museu da Marinha. Depois disso, pelo menos de forma massiva, não se fez mais nada. A D.Fernando II e Glória, com o devido respeito por Almada, nunca devia ter saído do lugar onde estava, nem que para isso tivessem que ter construído uma doca seca como aquela onde está, meia despida de mastros embora muito bem conservada.
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Nuno Saldanha · 
João Nuno Martins põe mais tabaco nisso pá!
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Nuno Caetano · 
João Nuno Martins Julgar o passado com mentalidade de século XXI.... Ora diga lá o que aconteceria aos portugueses do século XV se se deixassem ficar no seu canto à espera de serem colonizados por outro povo...

Haveria sequer Portugal?
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Jaime Trabucho · 
Fico triste por quando finalmente se faz um esforço em perpetuar a memória ainda se critique! Fardas de 1807, de acordo com registos da época, os fuzileiros treinaram ordem unida, traduzindo do inglês o respectivo manual (arma transportada no braço esquerdo p.e.). ADOREI iniciativa! Devia haver mais ! Mais iniciativas, mais uniformes, mais festas e orgulho nacional! A todos os que treinaram semanas, a todos os que tornaram possível obrigado! Fiquei boquiaberto nas comemorações dos 700 anos da minha Armada, estiveram soberbos!
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Pedro Carvalho · 
João Nuno Martins, certamente que o senhor não pensaria da mesma forma se fizesse uma espécie de viagem no tempo à época dos descobrimentos. As coisas são o que são e daqui a uns 50 anos alguém vai julgar quem hoje anda por aqui à luz do que se pensará no Futuro.Tente viajar ao Passado e imagine em que situação se encontrava Portugal com a poderosa Espanha mesmo ao lado. Mas deixe-me dizer-lhe o seguinte. Retirar ouro ou certos recursos que não eram utilizados (nem sonhados) pelo modo de vida da população local poderá considerar-se "roubo dos recursos naturais"?!
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Carlos Noronha · 
Nuno Saldanha Penso que não usaram o uniforme do século XVIII porque não há iconografia nem plano de uniformes do mesmo, e se formos à mais antiga origem do "Terço da Armada da Coroa de Portugal" teríamos que usar o uniforme da 1618 que desse há representação mas que nos colocaria na dependência da Armada Espanhola à época.
O uniforme de 1807 satisfaz a ligação histórica, do meu ponto de vista.
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Luis Pires
Claro sinal de excesso orçamental que deia ser cativado para se comprarem lençois para os hospitais. A marinha não tem missões operacionais e por isso resolve investir no penacho.
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Pedro Lopes
Acho muito bem, só demonstra que a república finalmente está a ganhar alguma maturidade e perceber que um verdadeiro regime seja ele qual for, só progride verdadeiramente se estiver bem com a sua história, nas coisas boas e nas más.
Até há bem poucos anos ainda se constatava uma certa vergonha em mostrar a nossa grande e gloriosa história, fomentada por uma elite redutora do pós 25 de Abril, que confundiu o regime do estado novo com a história de Portugal, confundiu a propaganda de António Ferro e confundiu Salazar com a linhagem dos réis que de facto construíram Portugal (dos outros réis que o denegriram por laxismo ou por má governança não deveriam servir de exemplo) com a nossa história contada e impressa que está em acervos das grandes bibliotecas históricas do nosso país e na Torre do Tombo, como se o país só existisse desde 1910 e houvesse um apagador que apagasse tudo para trás, mas invariavelmente todos os dias os portugueses topam em Portugal e por esse mundo fora com o legado histórico português e isso não se apaga, está lá sempre como prova do quão grandes que fomos, um legado pesado porque essas gerações colocaram a fasquia muito alta, mas que as gerações vindouras devem preservar e não ter receio de acartar com essa responsabilidade de levar adiante esse testemunho como inspiração para sermos um país que deve estar na vanguarda civilizacional global.
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Nícolas Costa · 
Bela percepção. No Brasil se dá o mesmo, nossa história totalmente distorcida e muitas vezes apagada. Graças em grande parte à desastrosa república que se instaurou.
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Carlos André · 
e vamos ter tambem caravelas!!
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Pedro Carvalho · 
O Museu da Marinha é das coisa mais belas que existe em Portugal e um dos melhores do Mundo, se não o melhor. Visite-o e poderá ver essas caravelas, naus e galeões ao mais pequeno detalhe.
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Jorge Silva Paulo · 
Para o show-off não falta dinheiro...
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Fernando Dias · 
voltamos a monarquia. só falta o rei.
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Dani Dellagamma
É Carnaval á que se mascararem...
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Helder Rodrigues Lopes Dias · 
notícias do planeta zorg...
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Guilherme Revez · 
Trabalha na Empresa F. publico
Quando há dinheiro em barda é assim......
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Fernanda Massano
Parecem os soldadinhos de chumbo
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Eusébio Simões · 
Não me lembro desta farda parece UK fomos invadidos???????????
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Ricardo Cordeiro
é de fugir !!!
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Jacinto Queirós
30 mil euros numa palhaçada??? Este país anda louco... isso para apoiar os sem-abrigo era muito!!!
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Manuel Silva · 
Excelente iniciativa que defende a cultura do ramo naval das Forças Armadas e dá maior brilho aos desfiles militares.
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Mário Orlando Moura Pinto · 
Acho bem, na medida em que - graças ao cumprimento do défice - as fardas do século XXI já devem estar "impróprias para consumo".
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Jose Borges de Castro
Fazer reviver popularmente a Historia de Portugal é um dever cultural que nos beneficia a todos, criando-nos espirito patriotico e, portanto, de todos unidos, fazer tudo, uncluindo sacrificios, para melhorar o nosso País.!!(para nós proprios e para as novas gerações)
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Pedro Pinheiro Augusto
Acho uma iniciativa bacoca. Os uniformes do passado pertencem aos museus, aos filmes de época e a recriações de batalhas do passado feitas por geeks e nerds e outros que tais. As nossas forças armadas estão a precisar de modernização, não do contrário.
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Miguel Villa de Brito · 
Trabalha na Empresa Grupo IN
André Nogueira avisa me quando tiverem uma parada com estas fardas 🙌
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Rui Nunes · 
Se calhar deviam fazer uma lei que obrigasse as entidades que assistem e presidem às cerimônias que...sejam pontuais e que as mesmas sejam do tempo estritamente necessário para com respeito a quem lá está duas, três horas em pé sem mexer...Digo eu...que nada sei...
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Miguel Costa
isto é só a crueldade de querer ver "palhacinhos" (com o devido respeito a todos os militares) só porque é giroo..
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Nuno Candeias
Carnaval?
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Bernardo Oliveira Santos · 
Trabalha na Empresa Junta de Freguesia de Arroios
Mas não estamos no século XXI ????
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Filomena Sousa
Ai é já agora ....Porquê.......
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Mariana Henriques
This is ridiculous!!!
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Zucrea Ambas · 
Porquê do sec XIX?
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Nuno Saldanha · 
sim, porque? é ridículo. Para copiar outros países, que não tinham fuzileiros há tanto tempo como nós?
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Filipa Santos · 
Trabalha na Empresa Creche Charlot
Raul Mendes acho tava mesmo a fazer falta 😂😂😂😂
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Tiago Correia · 
🤦
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Daniel Branco · 
Trabalha na Empresa Hospital Escala Braga
Pedro Braga que pinta
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Carolina Gonçalves
Pedro Braga as penas tipo pavão ainda estão na moda. Vai com tudo! 💪🏻
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Pedro Carvalho A marinha devia replicar o tipo de vestuário mais utilisado no período das Descobertas e Expansão Ultramarina. Não seria grande coisa, nem sei se haveria algo a que pudesse chamar-se de uniforme. Mas seria uma alusão real ao período em que a Marinha Portuguesa era tecnológicamente avançada e guardava os seus segredos bem guardados. Creio que o uniforme agora referido lembra mais o estilo napoleónico.
Gerir
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Pedro Carvalho Corrijo para "utilizado"
Gerir
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Carlos Noronha Pedro Carvalho Este é o primeiro "Uniforme" do qual se tem a certeza, por efeito da referida portaria, antes a maneira de vestir dependia muito do que estava disponível, na época das descobertas não havia nada parecido com um uniforme e de certeza que não contribuiria hoje em dia para o que se pretende.
Em termos de pontos altos lembro que a nossa armada em 1807 era a 5ª mais forte do mundo.
Do ponto de vista da associação histórica não sei se com excepção desta comemoração dos 700 anos e da descoberta do Brasil será muito acertado recordar precisamente a época em que se eclipsou o poder naval português.
Como ex oficial da armada tive sempre orgulho de desfilar com o nosso uniforme atual e prazer em ver os Fuzileiros fazê-lo com o seu.
Tenho dúvidas que este uniforme fora da associação histórica faça algo pela moral e motivação dos Fuzileiros, essa sim a precisar de que se faça algo.
Siga a Marinha. Bom Dia.
Gerir
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Nuno Saldanha concordo com o Pedro, não existe uniforme no tempo dos Descobrimentos, mas já existe no século XVIII. Acho ridículo usarem o uniforme do século XIX, copiando algumas modas de outros países, que os usam porque, não tinham fusileiros há tanto tempo como nós, ou porque o países nem sequer ainda existiam!
Gerir
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João Nuno Martins Descobertas e expansão ultramarina é o que se chama à invasão, massacre, subjugação, tortura e dizimação das populações locais, roubo dos recursos naturais, escravatura, colonialismo e racismo?
Soa melhor, realmente. E pesa menos na consciência.
Gerir
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Pedro Carvalho Carlos Noronha, obrigado pela clarificação. De facto qualquer português tem motivos muitíssimos fortes para se orgulhar da Marinha. Em todo o lado damos de caras com as Pintas e as Ninas mas poucas S.Gabriel e muitas mais. Temos um dos melhores museus da marinha de todo o Mundo. Só não digo que é o melhor porque não conheço os outros mas vontade não falta. A única divulgação a sério feita a um barco com uma carga histórica brutal foi em 1998 quanto para se comemorar a partida do Vasco da Gama para a Índia, se construiram não sei quantas réplicas à escala de 1/50 da S.Gabriel que está no Museu da Marinha. Depois disso, pelo menos de forma massiva, não se fez mais nada. A D.Fernando II e Glória, com o devido respeito por Almada, nunca devia ter saído do lugar onde estava, nem que para isso tivessem que ter construído uma doca seca como aquela onde está, meia despida de mastros embora muito bem conservada.
Gerir
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Nuno Saldanha João Nuno Martins põe mais tabaco nisso pá!
Gerir
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Nuno Caetano João Nuno Martins Julgar o passado com mentalidade de século XXI.... Ora diga lá o que aconteceria aos portugueses do século XV se se deixassem ficar no seu canto à espera de serem colonizados por outro povo...

Haveria sequer Portugal?
Gerir
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Jaime Trabucho Fico triste por quando finalmente se faz um esforço em perpetuar a memória ainda se critique! Fardas de 1807, de acordo com registos da época, os fuzileiros treinaram ordem unida, traduzindo do inglês o respectivo manual (arma transportada no braço esquerdo p.e.). ADOREI iniciativa! Devia haver mais ! Mais iniciativas, mais uniformes, mais festas e orgulho nacional! A todos os que treinaram semanas, a todos os que tornaram possível obrigado! Fiquei boquiaberto nas comemorações dos 700 anos da minha Armada, estiveram soberbos!
Gerir
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Pedro Carvalho João Nuno Martins, certamente que o senhor não pensaria da mesma forma se fizesse uma espécie de viagem no tempo à época dos descobrimentos. As coisas são o que são e daqui a uns 50 anos alguém vai julgar quem hoje anda por aqui à luz do que se pensará no Futuro.Tente viajar ao Passado e imagine em que situação se encontrava Portugal com a poderosa Espanha mesmo ao lado. Mas deixe-me dizer-lhe o seguinte. Retirar ouro ou certos recursos que não eram utilizados (nem sonhados) pelo modo de vida da população local poderá considerar-se "roubo dos recursos naturais"?!
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Carlos Noronha Nuno Saldanha Penso que não usaram o uniforme do século XVIII porque não há iconografia nem plano de uniformes do mesmo, e se formos à mais antiga origem do "Terço da Armada da Coroa de Portugal" teríamos que usar o uniforme da 1618 que desse há representação mas que nos colocaria na dependência da Armada Espanhola à época.
O uniforme de 1807 satisfaz a ligação histórica, do meu ponto de vista.
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Luis Pires Claro sinal de excesso orçamental que deia ser cativado para se comprarem lençois para os hospitais. A marinha não tem missões operacionais e por isso resolve investir no penacho.
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Responder22 h
Pedro Lopes Acho muito bem, só demonstra que a república finalmente está a ganhar alguma maturidade e perceber que um verdadeiro regime seja ele qual for, só progride verdadeiramente se estiver bem com a sua história, nas coisas boas e nas más.
Até há bem poucos a
nos ainda se constatava uma certa vergonha em mostrar a nossa grande e gloriosa história, fomentada por uma elite redutora do pós 25 de Abril, que confundiu o regime do estado novo com a história de Portugal, confundiu a propaganda de António Ferro e confundiu Salazar com a linhagem dos réis que de facto construíram Portugal (dos outros réis que o denegriram por laxismo ou por má governança não deveriam servir de exemplo) com a nossa história contada e impressa que está em acervos das grandes bibliotecas históricas do nosso país e na Torre do Tombo, como se o país só existisse desde 1910 e houvesse um apagador que apagasse tudo para trás, mas invariavelmente todos os dias os portugueses topam em Portugal e por esse mundo fora com o legado histórico português e isso não se apaga, está lá sempre como prova do quão grandes que fomos, um legado pesado porque essas gerações colocaram a fasquia muito alta, mas que as gerações vindouras devem preservar e não ter receio de acartar com essa responsabilidade de levar adiante esse testemunho como inspiração para sermos um país que deve estar na vanguarda civilizacional global.
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Nícolas Costa Bela percepção. No Brasil se dá o mesmo, nossa história totalmente distorcida e muitas vezes apagada. Graças em grande parte à desastrosa república que se instaurou.
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Octávio Reis Seus tolos... tudo isto é cultura, é museu. Contudo é de facto vistoso é uma boa iniciativa para que alguns costumes sejam lembrados. Um bem haja aos militares
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Responder22 h
Eduardo Ricou Esta é a república mais bananeira do Planeta. O Estado Novo era fascista, e para se afirmar na mente do povo usava a História. Vêm agora a República, a que assentou o novo poder matando os Reis, ressuscitar os trajes das épocas monárquicas a fim de cativar pelo exótico e patrioteiro, uma nova História onde os corruptos do Estado vão assumir figuras e acontecimentos míticos de um passado que há muito repudiaram. Melhor seria se o Estado, viesse pedir desculpa ao Povo Português pelos desmandos que se seguiram ao assassinato dos Reis, e à Casa Real, desculpar-se e indemnizá-la pelo abominável regicídio e confiscações.
Gerir
Responder20 h
José Marques No memo dia em que os hospitais do Estado dizem que não tem dinheiro para as fardas dos seus funcionários, o Exercito apresentas os fardamentos do futuro, vem a marinha com esta... deve estar tudo maluco... depois queixam-se que há pouco dinheiro e pessoa para as FAl. Empenhar pessoal em "estudos" e em "uniformes de verão e de inverno e versões A e B" em ordem Unida e manejo de arma do século passado?... deixem-me rir... já que os Portugueses não vão aos museus, os museus vem a si...olha se ou outros ramos, a polícia e todos os funcionários do estado se lembram do mesmo...Pelos vistos, foi o próximo CEMGFA que teve a brilhante ideia... bonito futuro para as FA... talvez pretenda dar o passo em frente e instaurar um regime monárquico... talvez até nem fosse mau... os custos poderiam ser menores que os da República...Siga Marinha ... que o Exército está de rastos ... como se costuma dizer.
Gerir
Responder20 h
Arlindo Teixeira Bernardo Pretendo é falar do presente e de um passado recente.
Como fuzileiro que fui tive uma curta instrução de marinheiro.
Tive sempre a impressão que um fuzileiro era um marinheiro mal fardado.

Raramente me fiz fotografar com a dita boina dos fuzos, pois no meu parcer não se adequa à farda de marinheiro.
Na criação dos fuzileiros em 1961 deviam ter criado uma farda e não uma composição de mau gosto ( compreendo que se tenha feito devido a meios).
É assim que se viu e se ve fuzileiros fardados de marinheiros com boina e polainicos de marujo ( tudo coisas de mau gosto)no que me diz respeito.
Gerir
Responder11 h
Manuel Madeira Saraiva A democracia não apaga a história …mas a Marinha teve pontos muito mais altos, os DESCOBRIMENTOS!!! 
Qual era a farda nessa época???
Gerir
Responder23 h
Pedro Carvalho Pois, eu também creio que não existia farda. Os ingleses foram, salvo erro, os primeiros a criar uma Marinha de Guerra. Terão sido eles a equipar as tripulações com algo que poderia chamar-se de uniforme. Em Portugal não sei quando é que as tripulações começaram a ser equipadas com uniformes. Seja como for haverá certamente uma forma de referir e recriar essa época.
Gerir
Responder17 h
Pedro Carvalho Corrijo para "os primeiros a implementar tripulações treinadas para marinha de guerra"
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Responder11 h
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Otilia Ramos Atão as FA queixam-se da falta de meios e têm dinheiro para estas baboseiras?
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Neves Victor Estavam guardadas no baú
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Responder23 h
José Filipe Silva Estás fartas já tem anos.
Os meus sentimentos para quem as esta a usar.
São uma bela porcaria
Gerir
Responder23 h
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Manuel Santos Já agora instaurar a monarquia, ou chamar o Duarte para presidir á cerimonia.
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Responder23 h
José F. Carvalho Soldadinhos de chumbo. Faits divers para quem não tem coisas importantes a fazer.
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Responder21 h
Jorge Simoes Nao haverá coisas mais uteis onde gastar os nossos impostos, sem ser nestas mariquices?
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Responder22 h
Jacinto Queirós 30 mil euros numa palhaçada??? Este país anda louco... isso para apoiar os sem-abrigo era muito!!!
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Responder16 h
Manuel Silva Excelente iniciativa que defende a cultura do ramo naval das Forças Armadas e dá maior brilho aos desfiles militares.
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Mário Orlando Moura Pinto Acho bem, na medida em que - graças ao cumprimento do défice - as fardas do século XXI já devem estar "impróprias para consumo".
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Jose Borges de Castro Fazer reviver popularmente a Historia de Portugal é um dever cultural que nos beneficia a todos, criando-nos espirito patriotico e, portanto, de todos unidos, fazer tudo, uncluindo sacrificios, para melhorar o nosso País.!!(para nós proprios e para as novas gerações)
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Pedro Pinheiro Augusto Acho uma iniciativa bacoca. Os uniformes do passado pertencem aos museus, aos filmes de época e a recriações de batalhas do passado feitas por geeks e nerds e outros que tais. As nossas forças armadas estão a precisar de modernização, não do contrário.
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Responder19 h
Miguel Villa de Brito André Nogueira avisa me quando tiverem uma parada com estas fardas 🙌
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Rui Nunes Se calhar deviam fazer uma lei que obrigasse as entidades que assistem e presidem às cerimônias que...sejam pontuais e que as mesmas sejam do tempo estritamente necessário para com respeito a quem lá está duas, três horas em pé sem mexer...Digo eu...que nada sei...
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Miguel Costa isto é só a crueldade de querer ver "palhacinhos" (com o devido respeito a todos os militares) só porque é giroo..
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Bernardo Oliveira Santos Mas não estamos no século XXI ????
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Carlos André e vamos ter tambem caravelas!!
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Jorge Silva Paulo Para o show-off não falta dinheiro...
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Fernando Dias voltamos a monarquia. só falta o rei.
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Dani Dellagamma É Carnaval á que se mascararem.

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