segunda-feira, 9 de janeiro de 2017

MEMÓRIAS DE UM REBELDE,

Zengazenga_gorro1 de António Disse Zengazenga com prefácio do Dr. Máximo Dias, transcrevo o seguinte texto:......

Comments

1
Francisco Moises said in reply to Chacha...
Obrigado pela explicacao, Chacha. Os que escreveram na Enciclopedia britanica sao pessoas que fizeram pesquisas no terreno e que fazem revisoes daquilo que escreveram para actualisar os dados, pelo que respeito o texto completamente. Eles sabiam que havia este rio Sabi que e o Save e no entanto escrevera Sabie.
Tive problemas em localisar Sabie como um rio em muitos mapas, mas num mapa o vi como um curso que sai da Africa do sul e passa pelo sul de Mocambique que nao parece ser Gaza.
2
Chacha said in reply to Francisco Moises...
Acho que SABI River se refira exatamente a rio Save.
Sabie deve significar outra coisa. Em Maputo, acho que seja a zona de Moamba, existe uma localidade com nome Sabie. Nao sei se eh um nome de um rio ou nao. Deve estar ligar a esta historia que estamos a falar, pois eh mais ou menos na mesma zona.
3
Francisco Moises said in reply to Francisco Moises...
Correcçao:
Devido a existencia de dois rios chamados Sabie e Sabi (Save), no primeiro paragrafo onde se lê SAVE na traduçao, leia-se SABIE. O texto ingles tem prominencia e é a autoria principal.
4
Francisco Moises said in reply to Francisco Moises...
Sabi River, also called Save River, river of southeastern Africa, flowing through Zimbabwe and Mozambique. The river rises as the Sabi about 50 miles (80 km) south of Harare (formerly Salisbury) and flows southeast from the Zimbabwean highveld to its confluence with the Odzi. It then turns south, drops over the Chivirira (“Place of Boiling”) Falls, and is joined by the Lundi at the Mozambique border. The river continues as the Save, following an east-northeasterly course to its mouth near Mambone on the Mozambique Channel of the Indian Ocean.
The 400-mile-long river flows through fertile country until it reaches the Zimbabwean lowveld, where a complex irrigation system (the Sabi-Limpopo Project, begun in 1965) waters about 370,000 acres (150,000 hectares), originally for sugar cultivation, later also for wheat, rice, cotton, and citrus fruit. The Sabi is crossed by the 1,080-foot (329-metre) single-span Birchenough Bridge, 83 miles (133 km) south of Mutare (formerly Umtali), just north of its confluence with the Devure River. The river is navigable by light craft for 100 miles (160 km) above its mouth.

O Save é conhecido como Sabi ou Save como o artigo acima diz. Ele separa as provincias de Gaza e Inhambane das provincias d centro de Moçambique e Sofala.
Ha tambem o Sabie que sai da Africa do Sul e entra no sul de Moçambique. Nao consegui verificar se ele passa na zona de Gaza. Ja que Sabie e Sabi sao rios diferentes e o texto da enciclopedia britanica fala de Sabie, na traduçao deveria entao ficar Sabie.
5
António Bilal said...
O Rio Sabie, que nasce na África do Sul, toma a designação de Rio Sábiè quando entra em Moçambique, conforme mapas recentes e da época colonial.

O Rio Save não nasce na África do Sul, nem tão pouco atravessa este país.

O Rio Save nasce no Zimbabwe e atravessa Moçambique, sendo designado pelo mesmo nome (Rio Save) nos dois países.
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Francisco Moises said in reply to António Bilal...
Sr. Bilal,
Nao sei porque em inglês se diz Sabie em vez de como se diz em português Save. Sabie é a palavra de inglês para Save. Mesmo quando traduz nesta coluna, tive o problema de por Save, mas ficaria pior se tivesse deixado a palavra Sabie visto que muitos nao conhecem esta palavra e provavelmente nao existe um rio sabie no sul de Moçambique. Tive este mesmo problema quando me deparei com a palavra Sabie estudando a geografia em inglês numa escola secundaria de Nairobi. Depois fiz pesquisas e tambem vi dois mapas, um de inglês que indicava o rio como Sabie e um de português que indicava o mesmo rio como Save.
Sao daquelas palavras com ortogafias diferentes em inglês tais como porque é Incomati em português e Nkomati em inglês e Afrikaans, a lingua dos bueros. Porque é Moçambique Msumbiji em swahili?
Porque é Mozambique em inglês e francês e Moçambique em Portuguese? Donde é que os ingleses e os franceses buscaram a letra z para ser Mozambique. Porque é Zambeze em português e Zambezi em inglês e le Zambèze em français.
Para nomes como Shaka, mantenho sempre a versao inglesa do que Chaca do português mesmo estando a escrever em português.
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António Bilal said in reply to ismaelmaumann@yahoo.com...
Gasa ou Gaza era o nome do avô de Soshangane. Também designava a chefatura deles. Houve uma dissidência no seio dessa chefatura Gaza, e o Soshangane saiu por isso para aquilo que é hoje Moçambique. Parece ser óbvio que o Império de Gaza tomou esse nome.

Devido à guerra movida pelos portugueses contra o Império de Gaza, muitos fugiram para a África do Sul, o que deu origem ao GazanKulu, onde ainda hoje se fala a língua da tribo shangane. Penso que essa é a relação principal entre o Império Gaza e o Gazankulu.
Quanto à segunda pergunta, não fui eu quem afirmou que "Soshangane estabeleceu o Reino de Gaza nos outeiros do meio do rio Save em Mocambique".

O que eu disse foi que o Soshangane entrou através do KwaZulu Natal.

Aparentemente, é uma frase tirada da Enciclopédia Britânica e vejo que há uma discrepância entre a versão inglesa, que fala em Rio Sabie, e a tradução que fala em Rio Save. Acho que houve erro de tradução.
8
ismaelmaumann@yahoo.com said in reply to António Bilal...
Senhor Bilal, 
os meus avós eram de Moçambique. Como tal, estou a seguir com muito interesse o debate sobre o Reino de Gaza.
Agradecia que explicasse se o Condado de Gaza está relacionado com o Reino de Gaza, e qual a relação que existe entre o Reino de Gaza e Gazankulu na África do Sul.
Quando o senhor diz que Soshangane estabeleceu o Reino de Gaza nos outeiros do meio do rio Save em Mocambique, isso quer dizer que o Reino de Gaza foi criado muito mais a norte do que o Kwazulu Natal?
Obrigado
Rafael Matos
Lagos, Portugal
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Francisco Moises said in reply to umBhalane...
Obrigado pelo seu curto comentario. Passa-se a outras coisas, a nao ser que haja quem queira nos apresentar informacoes serias e comentarei com seriedade ou responderei com respeito e seriedade como o fiz com o nosso colega Chacha, mas doutro modo, a luta e continua.
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António Bilal said...
CRONOLOGIA

1820 – Zwide é derrotado por forças de Shaka na Batalha do Rio Mhlatuze nos princípios de 1820. Com o que restava das suas forças, Zwide atravessa o Rio Pongola.

1830 – Segundo a Enciclopédia Britànica aqui citada, Soshangane estabeleceu o Reinode Gaza "nos outeiros do meio do rio Save em Mocambique nos anos de 1830".

PERGUNTA: Tendo Soshangane, com o que restava das forças derrotadas de Zwide, retirado para norte do Rio Pongola, por onde terá andado entre 1820 e "os anos de 1830" ?

Salvo se a minha aritmética estiver errada, há um interregno de pelo menos 10 anos entre a derrota sofrida na Batalha do Rio Mhlatuze e o estabelecimento do Reino de Gaza.
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umBhalane said in reply to Chacha...
Estive ausente.
Já me apercebi da resposta de Francisco Moisés, que respondeu com propriedade.
A LUTA É CONTÍNUA
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Francisco Moises said in reply to António Bilal...
Deturpaçoes despreziveis do snaspeiro repudiadas
13
António Bilal said...
No íntimo, sinto dó e piedade por Francisco Nota Moisés, apesar dos insultos (snaspeiro, cão que ladra, imbecil, miserável, etc.) que me lança.

Para quem parecia decidido a cumprir o ritual do "passa" e do "repudiado”, não deixa de ser esquisito que acabe por ir ao fundo do seu espírito de pessoa de difícil trato, aparecendo na praça pública com baixezas desse género. Já houve que tivesse caraceterizado cientificamente esse tipo de comportamento. Normalmente, é curável.

Mas adiante, e ao que interessa.

Como disse, e repito, o Soshangane não foi para Moçambique fugido do Shaka.
Soshangane era um subalterno de Zwide, o homem forte do Clã Ndwendwe. Devido ao conflito com as gentes de Shaka, Zwide refugiou-se, mais as suas forças, a norte do Rio Pongola, presentemente no extremo da Província de KwaZulu Natal da África do Sul e parte Sul do actual Reino da Swazilândia.

Aí passaram a residir. Anos mais tarde, rezam os historiadores (Westcott e Hamilton, entre outros) Soshangane entrou em conflito com o “condado” (chamemos-lhe assim, ou Casa Real, se se quizer) de Gasa.
É como resultado dessa disputa no interior do Condado de Gasa, que Soshangane abandona o local e dirige-se para o Sul de Moçambique.

Ainda de acordo com os historiadores, a penetração naquilo que é hoje Moçambique, terá sido através de Maputso e Matsolo (creio serem os Rios Maputo e Matola). A presenca de Soshangane, acompanhado de cerca de 200 guerreiros seus, na travessia para Moçambique, foi assinalada por um oficial britânico.
Portanto, é nesta base em que me apoiei para afirmar que Soshanhgane não havia fugido para Moçambique, assediado pelas gentes de Shaka, mas sim como consequência de uma disputa no interior do Condado de Gasa.
Há quem se apoie na Wikipedia. É uma fonte, sem dúvida.
Mas da mesma maneira que há livros para alunos de escolas primárias ou secundárias, há também tratados para nível universítário e pós-graduação, da autoria de académicos de renome.

Como todas as matérias, o fenénomo das migrações nguni continua a ser aprofundado, tal como a cura para as doenças do SIDA e do cancro, e para a descoberta de energias alternativas, entre outros campos da ciência.

Mas o estudo aprofundado de matérias como esta da nossa história não pode ser feito sob o signo partidário ou adversário. A análise tem ser objectiva, livre de emoções e ódios recalcados, ou ressentimentos.

Não é essa a linha seguida por Jaime Khamba, Francisco Nota Moisés e outros, tal como aqui revelaram. Os dois negam a história, tentando reduzir o fenómeno da migração nguni a “um bando dos fugitivos changanes” ou que “nao era nada depois de fugir do Chaka Zulu."

A realidade é outra bem diferente. Esse fenémno deixou raízes bem profundas não apenas em Moçambique (a Angónia a eles se refere), como também no potentando que tinha como capital um nome bem zulu (LiZulu), encravado no Malawi, e que ainda hoje assim se designa e aí se falando uma língua de raiz zulu, para além da própria Matabelelândia no actual Zimbabwe, entre outras regiões de África e que vão até às margens do Lago Vitória no actual Uganda.
A história não pode ser estudada nem ensinada por métodos amadores, com conhecimentos obtidos à última da hora, através da Internet. É um método que pode revelar-se perigoso e que quase sempre dá maus resultados quando usado aleatoriamente.

Dizer que os Tswanas e os Sothos são uma sub-tribo Zulu é um exemplo do inconveniente de se fazerem as coisas de forma pouco cuidada com a ajuda da Internet, como o próprio Francisco Nota Moisés demonstrou.

Mas mais grave ainda é apresentarem-se em locais como este blog, argumentos que dizem ser baseados em estudos académicos, como os de Allen Isaacman, mas que não têm qualquer base científica quando se diz, por exemplo, que Gungunhana fugiu de Shaka para Moçambique.

É claro que Allen Isaacman ("Alam" na ortografia Khamba/Moisés) não fez uma afirmação tão descabida.
Por essa simples razão, devem Khamba/Moisés apresentar desculpas de imediato ao Professor Dr. Allen Isaacman pois a reputação de um estudioso desse quilate não pode ser denegrida de forma tão chocante e alvitante, independentemente de Jaime Khamba e Francisco Nota Moisés não estarem, aparentemente, preocupados com a reputação das instituições académicas em que estão filiados, pois a primeira reacção de um deles foi insultar quem apontou os erros flagrantes inseridos no texto supostamente científico que aqui publicaram.
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Francisco Moises said in reply to Francisco Moises...
O erro e proprio do homem? O snaspeiro Antonio Bilal negou catogericamente que Soshangane tivesse fugido do Shaka Zulu. Quando nota quao tamanha e ridicula a sua afirmacao foi e para se cobrir antes que outros descobram a sua asneira, apressa-se para dizer que Ngungunhane nao fugiu do Shaka, e tenta jogar com uma nota que umBhalane fez de boa fe sem querer ridiculisar me ou o Jaime Khamba que Ngungunhane nao tinha nascido quando o seu avo fugira do Natal. Le miserabe des miserables (O miseral dos miseraveis)! Alias, e porque eu ja tinha notado que a frase do Khamba nao era tao catolica, mas a traduz como ele a escreveu com uma observacao no fim da traducao.
Como e que posso perder o meu rico tempo discutir com um homem deste tipo que nega que Soshangane nao fugiu do Shaka Zulu e que aparece aqui com uma ladainha de nomes so para me ridiculisar e nunca jamais introduz comentarios seus. De mim sempre recebera a nota do repudiado por aparecer aqui para me ridiculisar.
Usar este blog para mover uma guerra da Frelimo contra mim e Khamba nao serve para nada e e muito imbecil. Nos nao dependenmos da Frelimo como ele. Le miserable des miserables.
Os que constuiram os seus nomes neste blog nao o fizeram ladrando contra outros. Le miserable des miserables.
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Francisco Moises said in reply to Francisco Moises...
Mais sobre o Soshangane da Encyclopedia britanica -- texto em ingles da encyclopedia e a traducao portugesa minha:
Gaza, kingdom established in the highlands of the middle Sabi River in Mozambique in the 1830s by Soshangane, the Ndwandwe general who fled from Zululand after his defeat at the hands of Shaka during the Zulu-Nguni wars known as the Mfecane. Soshangane extended his control over the area between the Komati (Incomati) and the Zambezi rivers, incorporating the local Tsonga and Shona peoples into his Zulu-type state and reducing the Portuguese to tributary status. The kingdom lasted until 1897, when, weakened by internal tensions, it was overthrown by the Portuguese.
... (92 of 92 words)
Gaza, um reino estabelecido nos outeiros do meio do rio Save em Mocambique nos anos de 1830 por Soshangane, oGeneral ndwandwe que fugiu da Zululandia depois da sua derrota por Shaka durante as guerras Zulu-Nguni conhecidas como o Mfecane. Soshangane extended o seu controlo na area entre os rios Nkomati (Incomati) e o rio Zambeze. Incorporou os povos tsonga and shona no seu estado organizado como um estado zulu e reduziu os Portugueses a um estado de vassalagem. O estado durou ate 1897, quando, enfraquecido por tensoes internas, foi derrubado pelos Portugueses.
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Francisco Moises said in reply to Chacha...
O prazer e todo meu
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Francisco Moises said in reply to António Bilal...
Repudiado
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António Bilal said...
... historiadores que de manhã dizem que o Gungunhane fugiu do Shaka, e depois quando o umBhalane corrige-os, reaparecem com a lição aprendida no Wikipedia a dizer o contrário...
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Chacha said in reply to Francisco Moises...
Muito obrigado pelo escalrecimento
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Francisco Moises said in reply to Chacha...
Francisco Moises
Caro Chacha,
Nao se preocupe do snaspeiro que se chama Antonio Bilal que é o mesmo que veternao que aparece por aqui par so ladrar contra mim e para distrair as pessoas do que se diz que nao seja agradavel a Frelimo. Nao tenho discussoes possiveis com ele e nem é do meu desejo e prazer que o faça, pelo que o ignoro e sempre o ignorarei com as palavras repudiado onde ele comente direita e indireitamente sobre o que escrevo.
Falarei neste blog com pessoas sérias e nao com individuo como o tal individuo raivoso
Francisco Moises
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Francisco Moises said in reply to Antónkio Bilal...
Snaspeiro repudiado
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Antónkio Bilal said...
Continua-se a atropelar a história.
Sochangane não fugiu do Shaka para Moçambique.
A história corre o risco de ser atropelada sempre que 'historiadores' de última hora têm de ir à Wikipedia para vir brilhar para o Moçambique para Todos.
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Francisco Moises said in reply to Chacha...
Caro Chaha,
Encontrei alguma coisa que satisfaz a sua curiosidade e da qual tambem nao eu nao sabia algo. A informacao do Wikipedia diz:
"Soshangane, também por vezes grafado como Sochangana, foi um general zulu que durante o período de Mfecane se revoltou contra o domínio do rei Shaka Zulu e fundou o Império de Gaza, um reino angune independente no território que hoje é Moçambique. Quando se assumiu como rei mudou o seu nome para Manicusse ou Manukuse, nomes pelos quais ficou conhecido nas histórias portuguesa e moçambicana."
Portanto Manicusse é o mesmo que Soshangane, portanto pai de Mawewe e Mzila, que foi pai do Ngungunhana.
SOBRE Maguigwana, custou-me apanhar informacao, mais no fim encontrei o identificado num artigo em inglês por Gerhard Liesegang com uma transliteraçao do seu nome diferente da que escrevemos nesta coluna.
Segundo o artigo de Lisegang, Magigwane Khosa, foi membro da populaçao do Limpopo que se assimilou aos ngunis e nao era membro da aristocracia nguni. Ele liderou uma revolta real para forçar os portugueses para devolverem o rei exilado, portanto Ngungunhana. Foi morto pelos portugueses na ultima fase da rebeliao quando tentava fugir para Africa do Sul.
Referencias:
Lisegang, Gerhard. Ngungunyane Nqumayo: a figura de Ngungunyane Nqumayo (ca 1845-1906), rei de Gaza de 1884 a 1895 e o desaparecimento do seu estado. Colleçao embondeiro no. 8, Maputo, Mozambique: Arac, Newitt, Malyn.
A History of Mozambique. London: C. Hurst, 1995.
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Francisco Moises said in reply to António Bilal...
snapeiro repudiado
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Francisco Moises said in reply to Veterano...
passa repudiado
26
Francisco Moises said in reply to António Bilal...
passa repudiado
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Chacha said in reply to umBhalane...
Pergunta:
Soshangan = Manicusse = Maguigwana = Pai de Muzila = Avo de Gungunhana. Ser'a?
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António Bilal said...
Há por aqui quem esteja apostado em reescrever a história, com barbaridades à mistura.

Desde quando é que os Sothos e os Tswanas são "sub-tribos zulus" ? Em que manual de história vem isso escrito?

Desconhecerão os refazedores da história que ngunis, ndelebes e changanes é tudo a mesma coisa?

Que, por exemplo, "ndebele" é o nome que os Tswanas deram aos guerreiros ngunis quando progrediam em direcção à actual Matabelelândia? Que esse nome significa "escudo", utilizado em combate por esses guerreiros?
29
Veterano said...
Numa fixação doentia, que oculta a sua ignorância da história de Moçambique para além da aldeia onde nasceu, o neo-democrata desconseguiu de reparar que não me dirigia a ele nos comentários que fiz ao que o Dr. Khamba afirmou. Pobre diabo.
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Francisco Moises said in reply to umBhalane...
Foi com muito prazer em ver que o sr. apreciou os dados fornecidos por Jaime Khamba. Eu proprio aprendi muito daquilo que ele escreveu.Enquanto na escola secundaria em Nairobi, estudei a historia da Africa austral e muito peso pormenorisado foi dado a chegada dos holandeses no Cabo e a sua deslocaçao no chamado Grande Trek para evitar os ingleses que depois vieram a se apoderar do Cabo na sua estrategia naval para estrangular e derrotar Napoleao. Os holandeses, chamados "boers", a palavra do holandês para dizer farmeiros, la vieram a exterminar os hotentotes que os Xosas vinham exterminando do norte. Bravos africanos que eliminaram outros africanos.
Mais tarde, quando fugiam para evitar os ingleses, os bueros vieram confrontar-se com os zulus. Mas foi muito a historia do Shaka Zulu, filho do régulo Senzangakhona cujo génio militar é hoje glorificado pela marinha britanica que tem um barco de guerra com o nome the HMS Shaka Zulu, que era muito fascinante. A mais terrivel fase do periodo de Shaka Zulu foi o chamado Mfecane, periodo de grandes disturbios quando os impis ou guerreiros do Shaka Zulu decidiram dominar a regiao do Natal para submeter todos regulos e povos sub-zulus e outros do Natal no império zulu.
Sub-tribos zulus tais como os changanes, tswanas, ngonis, swazis, ndebeles, sothos decidiram fazer treks seus, fugindo para onde podiam onde estabeleceram os seus proprios imperios usando tacticas militares copiadas dos zulus. Os sothos sob a liderança do rei Moshoeshoe I refugiaram-se para as montanhas de Lesotho para se escaparem da furia do Shaka Zulu. E mais tarde para se protegerem dos bueros que planeavam conquistar o Lesotho, Moshoeshoe I convidou os ingleses para estabelecer o seu protectorado sobre o Lesotho. E os ingleses trataram o Lesotho como independente do resto da Africa do Sul, embora dentro da Africa do Sul.
A tirania do Shaka Zulu nao era uma brincadeira. Pessoas eram assadas vivas e homens acusados de dormirem com mulheres do curral real eram lançadas com pernas e braços atados para lugares no rio onde havia crocodilos. Shaka Zulu terminou assassinado num complote real que envolveu os seus meus irmaos Dingane and Mhlangana com o apoio do induna (régulo)Mbopa.
Obviamente, a historia da Africa austral esta mais detalhada embora baseada em factos registados pelos bueros e ingleses que reconheceram onde perderam batalhas contra os zulus. Mas a de Moçambique foi vitima da politica de Salazar que nunca nos contou tudo como aconteceu, preferindo so glorificar as vitorias portuguesas, mesmo em lugares onde os portugueses foram batidos.
Penso eu que Jaime Khamba fez uma contribuiçao valiosa. Por isto que eu traduzi o seu artigo que me enviou por e-mail visto que pensei que haveria pessoas interessadas. Obviamente ele falou do Ngungunhana que nao tinha nascido no tempo da fuga dos changanes do Natal, dai que fez uma pequena nota para ampliar o que ele tinha dito em vez de so critica-lo, o que nao beneficia a ninguem e seria perca de tempo.
Penso que ha pessoas com dados sobre outros casos sobre a resistencia aos portugueses que podem trazê-la a luz neste blog e assim aprenderemos todos.
Pessoas sabem mais da historia da sua regiao, mesmo se oralmente contada. Nos no centro, Makombe era a unica revolta de que se falava. E agora através do Khamba sei que havia um Makombe e o seu filho que batalharam contra o imperialismo português.
31
Francisco Moises said in reply to Veterano...
Passa
32
Veterano said...
O Dr Jaime Khamba fornece dados importantes sobre a resistencia contra a penetracao portuguesa em algumas partes do centro e norte de Mocambique. como homem do centro, o Dr Khamba pode ser apontado como fazendo uma leitura parcial da historia. ele menospreza a resistecia no Sul, referindo-se somente ao caso de Gaza, e mesmo esse em modos facciosos. Tambem se pode dizer que no norte houve imperialistas, com raizes arabes, e que nao so resistiram os portugueses mas igualmente outros povos.
antes dos ngunis, os portugueses enfrentaram resistencia no sul de outros povos.
33
umBhalane said in reply to Francisco Moises...
Caros Srs. Jaime Khamba e Francisco Moises
Muito obrigado por estes contributos.
"No sul, Ngungunhana nao era nada depois de fugir do Chaka Zulu.*"
No tempo de Chaka Zulu, Gungunhana/Gungunyane não era sequer nascido.
Ele era neto de Soshangan/Sotshangane/Manicusse, e filho de Muzila/Mzila, seus antecessores da dinastia Jamine.
Houve 1 irmão de Muzila/Mzila que sucedeu temporariamente a Soshangan/Sotshangane/Manicusse, mas que foi deposto por Muzila/Mzila, com auxílio dos Portugueses, onde se refugiou.
Quem fugiu derrotado por Chaka Zulu foi Soshangan/Sotshangane/Manicusse.
A LUTA É CONTÍNUA
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Francisco Moises said...
Artigo do Jaime Khamba em inglês. Traduçao portuguesa.
Desde of principio da colonisaçao portuguesa, os herois que desencadearam a luta de resistencia contra os portugueses foram os das provincias de Sofala, Manica, Quelimane, Tete (Nhungue) e Nampula. Hanga Makombe lutou contra os portugueses durante 49 anos e terminiou por se retirar para o cume da Montanham Gorongozi e os Portugueses nao podiam chegar la até depois de conseguirem recrutar os Ngonis. De acordo com a informaçao na minha posse, Makombe tinha organisado 10,000 homens com muitas armas roubadas aos Ingleses e Portugueses. Ele derrotou os Portugueses em Massangano. Depois de Makombe, o seu filho Cantete Makombe sucedeu ao poder, e batalhou contra os Portugueses até 1917.
Em Quelimane, era o grande regulo Chisinga que lutou contra ambos os Britanicos e os Portugueses que expandiam a Companhia de Zambezia ou the Zambezia Company. Depois de ser morto, o seu filho de nome Sakasaka apoderou-se da liderança, e começou a batalhar contra os Portugueses antes de se suicidar.
Cambuemba e Matekenya derrotaram os Portugueses na batalha de Masekesa, hoje chamado Manica. Chifambausiku batalhou contra ambos os portugueses e os ingleses no lado do que hoje é Mutare e Manica.
Em Nampula, foi o islamized sultao africano Mussa Mamade Sabo, auto-intitulado Napoleao de Angoche, que, com uma forca de 5,000 homens, lutou contra os Portugueses antes de se ver forçado para se esconder na montanha Parapato. Ele e o seu irmao fugiram para Madagascar.
No sul, Ngungunhana nao era nada depois de fugir do Chaka Zulu.* O unico homem que travou algumas batalhas foi Magigwana que tinha pelo menos alguns 1,000 homens que conseguiram pilhar Lourenço Marques, hoje Maputo, em 1895.
No norte, o régulo Mucojo tentou lutar e resistir contra os Portugueses durante alguns meses antes de ser derrotado.
Em 1910, Carlos Domingos com Elliot Kamwana fundaram o Movimento Kamwana para combater contra o racismo nas igrejas. Kamwana era do Malawi e Domingos de Mutarara. Carlos Domingos e Kamwana tinham estudado na Missao de Lovedale na Africa do Sul em 1905.
Referencias
Africa, Makers of Hisotry, UK, and Alam Isaacman, US Books.
Jaime Khamba , 27 de Fevereiro de 2013
EUA
*Contrariamente ao que se possa dizer, Ngungunhana e os changanes eram tambem imperialistas como os portugueses. Depois de estabelecerem no sul de Moçambique os changanes de Soshangane(transliteraçao inglesa) travaram uma guerra com outros fugitivos do Natal chamados Ngonis de Zwangendaba. Derrotados os Ngonis, viram-se forçados a se retirarem do sul de Moçambique para continuarem a fuga e terminaram por fundar e deixar colonias em Tete na regiao de Angonia,no Malawi e na Tanzania na regiao de Songea onde pararam.
Soshangan era o chefe do bando dos fugitivos changanes que tinham fugito da supremacia de Shaka Zulu. O problema dos changanes nao era uma resistencia como tal mas sim competiçao com os portugueses. Mzila, o filho de Soshangane e pai de Ngungunhana era rei fraco e se tinha submetido aos portugueses e o seu reino de Gaza pagava vassalagem aos portugueses. Ngungunhana veio depois a repudiar a vassalagem e chegou mesmo de forçar Portugal a pagar vassalagem ao império de Gaza antes de Mouzinho de Alburqueque ir prendê-lo em Manjacaze em 1895.
Ngungunhana era um imperialista que expandiu o seu imperio em parts do sul do que é hoje Zimbabwe e que tentou expandi-lo para Inhambane e para Sofala onde os seus impis (guerreiros) vieram a ser resistidos pelos senas depois changanes terem mesmo capturado a vila de Sena dos Portugueses.
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umBhalane said in reply to MACUA DE MOÇAMBIQUE...
Caro Fernando Gil
Colocou uma questão pertinente na NOTA:

« Diz o Governo de Moçambique, ser o 3 de Fevereiro, o DIA DOS HERÓIS moçambicanos. Mas, porque uns e não outros? Alguém, honestamente, saberá explicar? 
Fernando Gil 
MACUA DE MOÇAMBIQUE »
Como sabe, a facilidade de acesso a fontes históricas, seu cruzamento, validação, demora tempo, requer disponibilidade, é necessário que estejam disponíveis, e ao alcance de quem assim o pretenda.
Malgrado todas essas dificuldades, mesmo não sendo dessa área de saber, fui investigando, fui juntando elementos, e que agora trago à colação para início de eventuais debates e contributos, tendo em conta que é uma recolha/aferição inacabada, de que o óptimo é inimigo do bom, e já agora este é inimigo do razoável.
"O caminho faz-se caminhando"
Pois bem, no período de Julho 1821 a 1844, apurei os seguintes Heróis Moçambicanos, que coloco por ordem alfabética: 

Candia Monomotapa
Jindwi
Khosa
Makwakwa
Matola 
Moamba
Muava
Mupingasato
Mutasa
Mutema
Nhampando
Nkuna
Tembe
A LUTA É CONTÍNUA
36
Veterano said in reply to gloria chizizy...
estamos juntos?
37
Francisco Moises said in reply to gloria chizizy...
Minhas saudaçoes calorosas. Como sempre, gostei muito de ler o que escreveu nesta coluna e nas outras colunas desde que começou aparecer por aqui. Continue connosco neste blog bem valioso onde informaçoes historicas nunca dantes reveladas contrariam aquilo que a Frelimo tem dito aos moçambicanos e aos estrangeiros. Os veteranos dos eforços que culminaram com a fundaçao da Frelimo tais como Jaime Maurico Khamba e Antonio Disse Zengazenga ainda estao connosco e vem desvendando o outro aspecto da nossa historia nunca dantes contado pela liderança da Frelimo. Dai que a Frelimo nao gosta de ver e ouvir que ha quem conte o contrario.
Ha muitos outros que militaram na Frelimo que podem relatar os factos contrariamente a maneira da Frelimo, mas que estes se mantem calados por varias razoes -- algumas nao podem visto que relatar a historia nao é a sua coisa, outros tem medo da Frelimo depois de terem visto e escapado a crueldade dos lideres da Frelimo e outros nao querem o fazer senao nao receberao mais vistos para irem ver os seus familiares em Moçambique. Nao julgo a ninguem e penso que todas estas sao razoes validas. Nao vou dizer aos outros para fazer como eu faço.
Quanto ao que a senhora disse sobre os desequilibrios entre no estado de desenvolvimento entre o o Centro e Norte de Moçambique em relaçao ao Sul, isto nem a propria Frelimo pode cobrir e desmentir. Foi sempre assim desde que a camarilha gazense que usurpou o poder na Frelimo depois depois de expulsos os que a fundaram e depois da morte do comandante Felipe Magaia tomou conta do poder na Frelimo. Mesmo aquele tempo as melhores facilidades dentro da Frelimo eram concedidas as pessoas de Gaza em primeiro lugar e a regiao de Maputo em segundo.
Inhambane, a terra do Adelino Gwambe, nao beneficiava muito. Ficou mal vista. E isto tambem devido as hostilidades historicas entre os Inhambanenses e os changanes de Gungunhana. Durante as guerras de Gungunhana, os inhambanenses, detestando os changanes e o seu expansionismo, aliaram-se aos portugueses. Conheci inhambanenses na Frelimo naquela década historica de 1960 que me faziam estremecer por aquilo que de mal diziam contra os changanes que invadiram Gaza a partir de Natal, fugidos da supremacia sangrenta dos guerreiros de Shaka Zulu.
É possivelque que na mente da liderança da Frelimo, os inhambanenses tenham, no fim e ao cabo, um pouco mais de valor do que os moçambicanos do Centro e do Norte. Assim é a liderança da Frelimo--fomenta a divisao e a hegemonia duma regiao contra o resto do pais. E como resultado este pais nunca se sentira uno e indivisivel visto que o pais é desgovernado.
É porque certos jornais e revistas no Ocidente tem falado disto -- desta preferencia do regime da Frelimo as zonas do sul do que as do Centro e Norte de Moçambique. E ja informei a certos governos ocidentais que alertei que os dinheiros dos contribuintes que eles dao ao regime da Frelimo terminam mal administrados e terminam por beneficiar somente a liderança cleptomaniaca da Frelimo e a regiao de Maputo e certas regioes do Sul enquanto que o resto do pais é ignorado e esquecido. Alias, foi um proprio embaixador da Frelimo, um individuo que considero ciente daquilo que se passa e um dos poucos do norte e cujo nome prefiro manter anonimo, que nos disse que ha zonas de Moçambique a que o regime se refere como "zonas esquecidas." E sao zonas esquecidas mesmo, algumas das quais recuam para a idade de pedra.
Este é o triste panorama presente do pais que se chama Moçambique. Mais uma vez: a senhora esta de parabéns. Muitos de nos vamos aprendendo de si.
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gloria chizizy said in reply to Veterano...
.........Mas o "chefe do IMF" nao roubou nada e nao matou a ninguem.....e talvez tenha ele caido "numa emboscada" orquestrada....Compreende o que quero dizer?.....Se quer continuar a falar em codes..estou pronto!
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gloria chizizy said in reply to gloria chizizy...
correçao....leia-se:
nao tenho duvidas de que o Sr.trabalhe para O Governo Moçambicano
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gloria chizizy said in reply to Veterano...
Nao duvidas de o Sr.trabalha para o Governo Moçambicano...Nao tenho nada contra ,mas nunca nunca nunca pense que Moçambique é seu e de que o Sr é mais moçambicos do que os outros.....Se nao estou errado, penso que posso identificar o Sr....nao se preocupe,nao vou faze-lo
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Veterano said in reply to gloria chizizy...
Muito obrigado pelos seus valiosos conselhos, Dona Rosa. Como vejo que contestar quem apresenta factos errados da nossa história não faz parte dos exemplos que a Senhora enumerou, fico contentissimo por não precisar de "rever seriamente o passado".
Já reparou que ficar à espera do IMF não é vergonha nenhuma, se compararamos o chefe do IMF. Esse não tem mesmo vergonha nenhuma, envolvendo-se em escandâlos em tudo que é sítio para dormir.
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gloria chizizy said in reply to Veterano...
"Sinto muita curiosidade em desvendar o mistério".............................
Desvendar os misterios passados de Moçambique é impossivel porque os mortos nao falam....Tentar compreender os misterios de Moçambique actual talvez seria melhor....Se o Sr.foi ou continua a ser membro da SNASP/SISE nao ha problemas....Cada País precisa de Segurança...Porém se o Sr,utilizou a SNASP/SISE para proteger os "corruptos" e opressores,fuzilar os inocentes, mandar prender os adversarios politicos etc,etc- Num Moçambique democratico deveria ter força suficiente de "rever seriamente o passado"....Caso contrario,voces moçambicanos jamais,jamais terao um País "Unido"....Apesar de voces terem um País grande e rico em fauna,em minerais,etc,etc sao os mais pobres do Mundo....Talvez fosse melhor para o Sr desvendar o misterio de pobreza,de corrupaçao,de desigualdade....O Problema é que voces africanos nao têm vergonha de serem pobres....Sempre à espera do IMF,do Banco Mundial,NGos,etc etc.... 
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Veterano said in reply to gloria chizizy...
Cara Dona Rosa,
Permita-me dizer algo:
Estou certo de que a Sra.tem uma idade avançada e uma boa educaçao académica, mas tem um defeito: leu mal o que escrevi.
Não disse que o Sr Francisco Nota Moisés era da CIA. Apenas referi que preferia ser promovido de snaspeiro (como ele me aponta) a Cieiro, dado que a CIA paga bem, a tempo e horas, e sem IVA!. Como sabe, os ex-Snaspeiros precisam de andar em manifestações pelas ruas de Maputo para que o governo lhes pague salários atrasados.
Mas já que a Dona Rosa levantou esta questão, aproveito para pedir ao Senhor Francisco Nota Moisés que esclareça aqui em que se fundamentou para me chamar de snaspeiro/siseiro. Será que tem acesso à lista dos quadros do SNASP e do SISE? Terá ele algum amigo no Departamento de Finanças do Snasp/SISE que lhe tenha fornecida essa lista? Alguém na embaixada moçambicana no Canadá ou talvez nos Estados que segundo o próprio disse esteve em contacto com ele através do Panguene? Sinto muita curiosidade em desvendar o mistério.
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gloria chizizy said in reply to Veterano...
Caro Sr.Veterano,
Permita-me dizer algo:
Estou certo de que o Sr.tem uma idade avançada e uma boa educaçao academica-por tal deve (ou deveria) ser um exemplar aos outros moçambicanos. O Sr.comete um grande grande erro em chamar o Dr.Francisco Moises Nota como um elemnto da Cia...E se o era onde está o mal??
Onde era a diferença entre a Cia e KGB?
-Nao havia tantos lideres e politicos da Frelimo que trabalhavam para KGB?
-Nao havia (e continua a haver) tantos lideres e politicos da Frelimo que trabalhavam (ou trabalham) para os serviços secretos cubanos?
-As embaixadas Moçambicanas (devido ao mau pagamento)dos funcionarios,nao estao elas cheias de moçambicanos que "trabalham" para certos serviços secretos estrangeiros??....Nao há?????.
-Se, o Sr.tem coragem de acusar o Dr.Nota de ter trabalhado no passado com ou para Cia e hoje,nao ha tantos tantos lideres moçambicanos (da Frelimo) que trabalham para ou com a Cia?
O Sr.acusa o Dr.Moises de ter trabalhado para ou com a Cia....Qual era melhor, trabalhar para ou com a Cia ou trabalhar para os serviços secretos Sul-Africanos??
Nao foi o proprio Sr.Sergio Viera que nos disse que tinha "encontros" com o chefe dos Serviços Secretos Sul-Africanos???....
Sr.Veterano, fique bem certo de:
-Se o Sr.Sergio Viera,o Sr.Veloso e o Sr.Matsinhe- os antigos chefoes da SNASP
fossem chilenos,argentinos,europeus e Norte americanos estariao hoje presos....Estes senhores têm maos sujas de sangue de milhares e milhares de moçambicanos.
Sr,quantos moçambicanos o Dr.Moises mandou fuzilar?...Quantos?
-Nenhum!
E o Sr.Viera?
-Milhares!
Nao pense como um fanatico da Frelimo ou da Renamo-pense simplesmente com um moçambicano...
O Dr.Moises é um grande patriota,nacionalista e genuino moçambicano-Meta bem isto na cabeça por favor.
Como o Sr.sabe voces moçambicanos adoram a "boa vida" mas sao mal pagos- por tal "comprar" moçambicanos é a coisa mais facil:
- Comprar "funcionarios"das vossas Embaixadas,dos vossos Ministerios,das vossas organizaçoes estatais é um acto muito muito facil:
Republica de bananas,os "zarolhos" sao os principes,os ditos "doutores" sao os professores universitarios,os lideres dos grandes "partidos politicos" sao militares, a maioria de mulheres e homens estao infetctados de AIDS.
O Sr.Veterano, os seus amigos, colegas-voces todos contruiram um País de m....
E O Sr.tem coragem de acusar o Dr.Moises de ter trabalhado para Cia...Mas quem lhe deu o poder e o direito de pensar que o Sr.é mais moçambicano do que o Dr.Moises??....Quem?
Aprenda isto duma vez pra sempre:
Moçambique nao é da Frelimo!....Nao tenho duvidas de que o Sr.seja da Frelimo de raça branca ou indiana...Que o seja,mas nao insulte no Dr.Mosies e nao pense que Moçambique é seu....Os tempos mudaram,sr....abra os olhos!
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Francisco Moises said in reply to Veterano...
passa repudiado
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Francisco Moises said in reply to gloria chizizy...
Cara Gloria,
Somente para lhe por a pau que vocé estara farta, farta deste snaspeiro que as vezes se chama Veterano, as vezes Antonio Bilal, as vezes H. Abi e tanta outra ladainha de nomes. O sr. Eusébio -- um homem que tanto respeito e que apareceu neste blog dizendo que era da Frelimo e com quem troco ideias neste blog com muito respeito -- ja foi alvo da maneira de falar nao respeitosa deste individuo sob o nome de Antonio Bilal. Ele jao usou tantos outros nomes falsos no passado.
A democracia é uma coisa. Talvez que ele pensa que falar com as pesoas com falta de respeito seja parte da democracia. Esteja a pau visto que abrir a porta para discussoes com este snaspeiro é abrir a porta para ser abusada e para lhe faltar o respeito. Desde que ele aparece neste blog para faltar respeito com as pessoas seria melhor ignora-lo, pois que vocé nao ganhara nada dele.
Como snaspeiro-siseiro, ele tem de tudo que o papa Guebas lhe da.
Para enganar as pessoas, as vezes, este snaspeiro fala como se estivesse contra a Frelimo. Cautela com o snaspeiro-siseiro.
E melhor ignora-lo ou repudia-lo. Voce nao perdera nada.
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Veterano said in reply to gloria chizizy...
Dona Glória,não respondeu às minhas perguntas.
Como a senhora tem uma visão regionalizada (Sul, Centro e Norte) eu pretendia saber se o Sul, enquanto que tal, assim como o Centro e o Norte são blocos únicos. pessoalmente não creio que sejam blocos únicos.
E quanto à questão do líder de um novo partido da oposicao, como resolveria o problema para não ser acusada pelo Centro de ser um partido do Norte (se o líder for nortenho) e vice-versa?
Mas fico contentissimo por saber que respeita os direitos de cidadania de todos. Registo a evolucao do seu pensamento político. O mesmo em relacao ao Senhor Francisco Nota Moises que agora reconhece o direito de cidadania do Senhor Sérgio Vieira quando há bem pouco tempo chamava-lhe aqui de caneco que devia regressar ao Paquistão. Acredito na evolucao e talvez o Senhor Francisco Nota Moises em vez de me chamar de Snaspeiro me passará a chamar de Cieiro. Seria bom! A CIA sempre paga melhor que o Snasp. Paga bem, a tempo e horas. Sem IVA.
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gloria chizizy said in reply to Veterano...
.......".Formando cada uma um bloco unico?
Infelizmente,este é o problema:
-Nao formam cada uma um bloco unico.....Veja o desenvolvimento economico do Sul e a grande grande pobreza e miseria do centro e do Norte.
Caro Sr,
Vá para a Beira,Quelimane,Nampula,Tete,Pemba etc, etc e fale com a simples populaçao....Faça um inquerito (simples). O Centro e o Norte estao fartos fartos e fartissimos do Sul...Este é um facto real! Se o sr.pensa que eu esteja errado entao o sr.vive num outro mundo:
-Mundo de Fantasia.....
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Francisco Moises said in reply to umBhalane...
Caro umBhlane,
Cara Gloria Chizizy,
É sempre prazer vos ler visto que aprendo algo de novo na vossa profundidade de analise. A liberdade e a democracia sao aquilo que sao. Escutar o que os outros dizem, concordar ou discordar sem perder respeito. Nao se ganha argumentos com abusos e deturpaçoes, ironias e mentiras.
Ja repeti isto muitas vezes neste blog.
Quanto ao snaspeiro que nao tem a coragem de aparecer com o seu nome verdadeiro e muda de nomes para me mover uma guerra psicologica neste blog, que saiba, que farei como aptamente se diz em francês: "à la guerre comme à la guerre." Se alguem me faz a guerra eu tambem lhe farei a guerra. Muito simples. Se me respeita, eu tambem o respeitarei. Muito simples. Esta coisa de virar o outro lado da cara para receber mais porradas nao me fascina e nao me apetece.
umBhalane, tudo o que diz sobre a Frelimo esta correcto e foi observado pelos moçambicanos. A Frelimo so aceita como moçambicanos pessoas doutras raças que concordam e cantam as suas glorias. Quantos moçambicanos nascidos em Moçambique foram dados as tais 24 horas com menos de 20 quilogramas da sua pertença para irem a Portugal ou onde fosse que fosse onde queriam ir e alguns terminaram por ir ao Brasil, obviamente por razoes culturais e linguisticas ou para paises para recomeçar as suas vidas com culturas diferentes. E quem dirigia tais expulsas? Guebuza que hoje é chefe do estado.
Depois de retirada dos donos nao africanos, os chefoes da Frelimo apoderavam-se das riquezas criadas pelos infelizes que foram expulsos. Depois de tudo pilhado, entrou a pobreza visto que os frelimistas ja nao sabiam como criar mais riquezas.
O tribalismo na Frelimo é evidente a toda a gente. Nao é preciso ter oculos expeciais para vê-lo.
Gloria, vocé deu a melhor definiçao de quem é moçambicano, prefiro nao ajuntar "genuino" visto que isto me causa calafrios por a Frelimo ter abusado tais termos no passado para matar e cometer muitos crimes contra pessoas que apelidava de "traidores" visto que nao concordavam com o que a camarilha dirigente fazia.
Todo aquele nascido em Moçambique e fora de pais sao moçambicanos. E acrescentaria eu todos aqueles que nasceram foram e que desejam ser moçambicanos e se tornam moçambicanos por querer ser moçambicanos. E isto é independentemente das suas acçoes uma vez em Moçambique e com a cidadania moçambicana. Mesmo que cometem crimes. Podem ir a prisao como moçambicanos. Criminosos moçambicanos nao deixam de ser moçambicanos.
Sérgio Vieira nao deixa de ser moçambicano apesar de todas as arbitrariedades que cometeu contra os moçambicanos de todas as raças ou nao moçambicanos de todas as raças.
Por agora ignoro o que o snaspeiro que pretende conhecer a historia diz. Ele insiste em repetir o que os seus chefes da Frelimo lhe disseram,coisa que eu ja tinha ouvido a 20 anos atras e que ja contrariei neste blog. Como nao queiro me engajar em conversa qual que seja com o snaspeiro, deixo passar com repudio o que ele diz. Virei a re-exlicar o que vi e vivi numa outra ocasiao.
Gloria, mais uma vez lhe digo que tem toda a razao. Criticar as pessoas do Sul pode parecer ser facil, mas as pessoas do Centro e do Norte nao sao santas. Quem facilitou a captura do Mateus Gwenjere de Nairobi pela Frelimo que depois veio a massacra-lo senao um rapaz que o proprio Gwenjere tinha ajudado na missao deles de Murraça em Sofala antes de irem a Tanzania para se ajuntarem a Frelimo. Quantas dos centristas e nortistas se instrumentalisaram para fortalecer a tirania gazense na Frelimo e quantos deles depois pagaram com as suas proprias vidas por ordens da liderança da Frelimo depois de serem usados?
Se se faza critica as acçoes da Frelimo, porquê é que as acçoes do tal Dhlakama devem passar ilesas? A democracia exige que se critique toda a gente de igual modo.
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Veterano said in reply to gloria chizizy...
Sra. Gloria, pelos pontos que apresentou, acho que a solução para os problemas que a afligem seria a senhora criar um novo partido, em tudo diferente da Renamo e do MDM. Depois diga como resolveu o problema da região, uma vez que o seu conceito de Nação parece ainda estar arreigado à aldeia de onde saiu. (Aconteceu o mesmo a muito boa gente, a julgar por aquilo que vão deixando por aqui.) Ou seja, qualquer que seja o líder escolhido para a formação política, ele (ou ela) terá necessariamente de ser oriundo/a ou do Norte, Centro, Sul, ou do lado direito ou esquerdo.
PS. Por curiosidade apenas, Dona Glória. O Sul, Centro e Norte moçambicanos são entidades etnicamente bem definidas, formando cada uma um bloco único?
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Francisco Moises said in reply to Francisco Moises...
Snaspeiro passa repudiado
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Francisco Moises said in reply to Veterano...
Snapeiro passa repudiado
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umBhalane said in reply to Francisco Moises...
Srs. Francisco Moises e gloria chizizy
Muito obrigado pelas respostas à pergunta/questão que coloquei, a saber:
“Ainda que mal pergunte:
- O que são Moçambicanos genuínos?”
Todos sabemos que houve problemas raciais na frelimo, quase/ou mesmo, desde o seu início/fundação.
Todos sabemos que houve problemas étnicos (tribais) na frelimo, quase/ou mesmo, desde o seu início/fundação. 
Todos sabemos como esses problemas evoluíram, e as suas consequências.
Pertence à história.
O grande problema é que não foram resolvidos.
Foram abafados/escondidos pela FORÇA do grupo emergente, e ou grupos associados, uma vez conquistado e distribuído o poder entre os membros grupais unidos pela exclusiva convergência dos seus interesses.
Os grupos resignados/derrotados, mesmo que membros genuínos da frelimo, sem margem para quaisquer dúvidas, só têm/só lhes resta aceitar a situação a que se chegou, e tentar usufruir o máximo que lhes é permitido, mas sem terem quaisquer influências nos destinos/governação e repartição do “bolo”.
Quer dizer, pertencem à frelimo, mas não ao grupo dominante.
A direcção/dirigismo é do domínio da coligação restrita que tomou, e mantém o poder, com mãos de ferro. 
Implacavelmente.
Contudo, é corrente, praticado, e enunciado HOJE pela frelimo, através de alguns seus proeminentes/destacados membros, a escala qualitativa de cidadania dos Moçambicanos.
Assim, o “jargão” utilizado de Moçambicanos genuínos, o mesmo que cidadãos negros/pretos.
Os outros são tolerados como Moçambicanos, mas não-genuínos:
- Mestiços;
- Asiáticos;
- Brancos;
- Outros não-negros.
Não, creio que ainda não está expresso na constituição.
Mas está na prática sociopolítica de todos os dias.
E é muito bom de se ver/observar/ouvir/ler.
Como todos sabemos a constituição é papel apenas, o que importa mesmo é a prática diária, as práticas de cidadania, o exercício das mesmas.
Nada que me surpreenda. 
Esperava-se o quê?
Nada de diferente esperei, nunca.
Nem é necessário ser “académico”, um pequeno que seja, para o se ter podido vislumbrar.
Porquê que falo/escrevo sobre isso? 
Por solidariedade ou quaisquer ligações com os “branquelhas” moçambicanos?
NÃO.
Até os podem pôr na Gorongosa como atracção turística, muito especialmente os “esquerdalhos”, os oportunistas que tramaram muita, mas mesmo muita gente.
Afinal, cada um tem aquilo que merece.
Apenas para arrombar/rachar/demolir o hipócrita edifício da frelimo. 
Essa “construção” mentirosa, cínica, podre,…
Essa mentira ardilosa.
A frelimo é racista, tribalista/etnicista, exclusivista, elitista, fomentadora da pobreza absoluta, corrupta, totalitária, intolerante, incompetente, excluidora,… 
e está apenas ao serviço de quem pilha, pilhando também juntamente, o País, a troca de parcerias e outros dividendos.
É intermediária do capitalismo selvagem global nesse saque.
Em prejuízo de TODO o Povo Moçambicano.
Por enquanto.
Por tudo isso, temos que identificar concretamente o verdadeiro inimigo.
A LUTA É CONTÍNUA
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gloria chizizy said in reply to Veterano...
Espero qe nao me interpretem mal e nem pensem que eu seja uma simpatizante fanatica da Frelimo mas sejamos honestos e digamos os factos e simplesmente os factos:
-Criticamos imensamte a Frelimo(e é justo criticar) de ser do Sul mas a Renamo tem uma liderença composta na sua maioria de individuos do Centro e do Norte...O Sr.Afonso é de Sofala...O Afonso como lider dum Partido é uma vergonha para Moçambique,para os de Centro,os do Norte e para a propria Renamo....Mas ninguem,ninguem,ninguem parlamentar da Renamo,ou politicos de Centro ou do Norte pediram a demissao do Afonso.É facil,muito facil criticar a Frelimo,o Guebuza mas os partidos do centro ou do Norte sao piores que a Frelimo....Compreendam bem o que vou dizer:
-No meio de todos estes partidos de m... a Frelimo é unica que é bem organizada como Partido e como organizaçao- que ela seja corrupta, nepotista e incompetente de gerir o País,isto é outra coisa.A Renamo e o MDM limitam-se em discursos. Se realmente os senhores da Renamo e do MDM sao serios porque é que nao apresentaram DETALHAMENTE à opiniao internacional,ao IMF,ao Banco Mundial por escrito o nivel de corrupaço,de nepotismo,de má admnistraçao,de dinheiros roubados,etc,etc???...Porque nao?
Por favor,sejamos sérios....Para dizer a verdade o Afonso é igual ou pior de Guebuza.....e vejam o comportamento dos lideres da Frelimo que sao do Centro ou do Norte:
-Todos eles sao uns lambebotas!
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Veterano said in reply to gloria chizizy...
aparte as definições de mocambicano genuíno, a verdade é que houve na Frelimo quem rejeitasse a existência de moçambicanos brancos, castanhos e de outras cores. O Sr. Francisco Nota Moisés pode repudiar o que desejar e quando desejar, mas não pode nunca apagar das páginas da estória esse facto do qual ele foi protagonista.
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gloria chizizy said in reply to umBhalane...
Vou tentar responder a sua pergunta e se lhe ofender peço desculpas:
Moçambicano genuino é todo aquele que nasceu em Moçambique,seja ele negro,branco,indiano,etc,etc,etc...e a ha Moçambicanos naturalizados mas que gozam os mesmos direitos que os moçambicanos genuinos:
A genuidade nao quer dizer que haja Moçambicanos da primeira ou da segunda classe...O que ha em Moçambique sao Moçambicanos pobres e Moçambicanos milionarios.
Se a Frelimo tivesse mantido as estruturas e as infra-estruturas economicas que Portugal mantinha em Moçambique-Jamis Moçaombique acabaria por ser um dos Paises mais pobres do Mundo....
Se,os criminosos soldados da Frelimo e os da Renamo(especialmente os da Renamo) nao tivessem destruido as infra-estruturas economicas de Moçambique,Moçambique seria hoje um País razoalvente rico
Se,os bandidos da Frelimo e da Renamo nao tivessem massacrado mais de 2 milhoes de Moçambicanos,Moçambique de hoje nao teria tantas tantas crinças orfãs-criancças estas que acabaram por ser prostitutas e bandidos....
Se,a Frelimo nao optasse a ideologia comunista e de opressao,Moçambique de hoje seria diferente
Nao é a cor da pele que define se um Moçambicano é genuino ou nao mas sim o nacionalismo e o patriotismo. Ha uma tendencia de tentar de classifcar os moçambicanos consoante a raça da pele...Esta tendencia é praticada por negros moçambicanos extremistas, panafricanistas e os brancos racistas da direita ou extrema direita....Nos Estados Unidos da America,os fascistas,racistas tentaram fazer esta jogada suja com o Obama....
Aos Moçambicanos (brancos,negros,indianos,etc,etc) que nasceram durante o Período do Colonialismo(que lutaram duma forma ou outra para a soberania de Moçambique) este Moçambique de hoje nao é o Moçambique que desejam de ver. Por outra parte os Moçambicanos que nasceram após a Independencia ( a maioria)este Moçambique de hoje é um Paraíso...Esta é uma geraçao que viveu quase 40 anos com a Frelimo....A culpa nao foi dos extremistas comunistas da Frelimo....Mas sim,Portugal que durante 500 anos pensou (erradamente) que Moçambique era Portugal..e a politica socio-economica fascsita ter marginalizado a maioria de Moçambicanos....Os Paises colonialistas,Portugal, França,Inglaterra,Belgica,etc,etc em parte têm tanta culpa!
Nao é por acaso que os tais paises colonialistas mantêm boas relaçoes com os lideres africanos corruptos.Em Africa nao existe o Colonialismo mas sim um Neo-colonialismo economico e uma Escravatura Moderna....Enfim!
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Francisco Moises said in reply to umBhalane...
Sr. UmBhalane,
Tentei ver quem tivesse utilisado as palavras "moçambicanos genuinos." Nao fui capaz de ver as palavras nos meus comentarios e nem mesmo nos comentarios do Jaime Khamba e nem no texto do Antonio Disse Zengazenga e nem qualquer outra pessoa que nesta coluna comentou com seriedade sobre o texto do Zengazenga. A palavra genuino é muito complexa e depende de quem a usa e nao saberia definir a definiçao de quem a usa e as suas intençoes. Num pais democratico nao devia haver cidadaos genuinos por cantar os louvores e as glorias de quem estejam no poder ou traidores por nao concordarem com a linha ideologica do partido no poder. No meu pais pelo menos ninguem é descrito como cidadao genuino, pois que somos todos cidadaos genuinos mesmo se ha diferenças politicas, ideologicas e sociais que sao aspectos que consolidam a nossa democracia e somos uma das maiores democracias no mundo. E tudo quanto possa dizer quanto a sua pergunta.
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umBhalane said...
Ainda que mal pergunte:
- O que são Moçambicanos genuínos?
A LUTA É CONTÍNUA
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Francisco Moises said in reply to Francisco Moises...
Somente para relembrar aos respeitados leitores e comentadores que nao perderei mais tempo com Veterano que é o mesmo como Antonio Bilal que passa com tantos outros nomes. Ele pode perder o seu tempo e recebera as mesmas duas palavras de mim: "Passa repudiado" ou palavras semelhantes se ele comentar direita ou indireitamente ao que eu escrever com o seu usual desrespeito.
Falarei com quaisquer outras pessoas com respeito e dignidade de que deles tambem espero.
60
Francisco Moises said in reply to Veterano...
Passa repudiado
61
Veterano said...
O que repudia afinal o Sr Francisco Nota Moisés? As datas mencionadas? A confirmação, por Zengazenga Disse, do compromisso de Mondlane para como a elevação do nível educacional dos moçambicanos? Ou o facto do Sr Francisco Nota Moisés, enquanto estudante do Instituto Moçambicano,ter rejeitado o direito de moçambicanos brancos, castanhos e pardos à cidadania neste país?
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Francisco Moises said in reply to Veterano...
Passa repudiado
63
Francisco Moises said in reply to Veterano...
Passa repudiado
64
Veterano said...
Uma das grandes preocupações de Mondlane antes e depois de se tornar presidente da Frelimo foi a elevação do nível educacional do povo moçambicano.
A criação do Instituto Moçambicano é uma prova desse compromisso de Mondlane.
António Disse Zengazenga confirma no livro Memórias de um Rebelde esse compromisso de Mondlane.
O encerramento do Instituto Moçambicano não foi por causa de uma suposta discriminação tribalista de Mondlane. O encerramento fo Instituto Moçambicano foi motivado por un conflito entre estudantes e a direcção da Frelimo.
Alguns dos estudantes não desejam professores moçambicanos brancos no Instituto Moçambicano. Para esses estudantes não havia moçambicanos brancos e não reconheciam a existência de moçambicanos brancos, nem em Moçambique, nem na luta pela independência.
65
Veterano said...
O documento da revolução atraiçoadas foi publicado em Maio de 1968, depois da confusão entre os estudantes do Instituto Moçambicano e a direcção da Frelimo, que foi em Março de 1968.
A confusão dos estudantes em Dar es Salaam e o documento da revolução atraiçoada são duas coisas distintas.
Esudantes do Instituto desligaram-se da Frelimo como consquência da confusão de Março de 1968.
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Francisco Moises said in reply to gloria chizizy...
Eu e outros diasporinos sofremos da acçao que a Graça Machel emprendeu depois da dita independencia nacional a que Jaime Khamba se refere no seu comentario. Sabendo que muitos beneficiados de tais bolsas nao eram estudantes do Sul, a Graça apelou as organisaçoes que nos concediam bolsas para que parassem de fazê sem a recomendaçao do seu ministério da educaçao em Maputo.
Muitas organisçoes, pensando que Graça tinha no coraçao um interesse genuino, cortaram-nos as bolsas e nos ficamos secos na arreia depois da passagem das cheias. Tal é o coraçao desumano da Graça Machel que anda por ai a desfilar como pessoa que combate pelos interesses de crianças e mulheres em Africa. Que piada tao rata e barata. Esta mulher tem mesmo um coraçao duma vibora, malicioso e cheio de veneno e pode morder letalmente.
A tal senhora antiga embaxatriz da Frelimo em Cuba nao compreendia porque é que havia quase so estudantes de Sofala, Tete, Manica e (Zambézia) nos Estados unidos em 1986. Nao sabia a historia que explicava aquele fenomeno. Nenhum daqueles estudantes tinha sido enviado pela Frelimo para os Estados unidos. Quase todos eles tinham ido a America na década de 1960 através dos esforços clandestinos do padre André de Bels, um belga que esta ligado com os americanos e que lecionava no Seminario de Zobue.
Quase todos eles, ex-seminaristas do Zobue, alguns dos quais tinham ido ao Seminario maior de Malhangalene em Lourenço Marques (Maputo), passaram através da fronteira de Zobue para o Malawi, onde tiveram que esperar por arranjos e documentaçao para prosseguirem para os Estados unidos. Quando a PIDE veio a descobrir o papel que o padre André de Bels tinha jogado no envio dos ex-seminaristas para os Estados Unidos,o regime salazarista correu com ele de Moçambique.
Dai que a Frelimo nao podia reclamar que tinha estudantes seus nos Estados unidos. Dai que esta mulher nao comprendia porque havia quase so estudantes do Centro e nao do Sul na America. Dai se pode compreender porque aqueles estudantes reagiram com insultos a Mondlane que lhes tinha dito que deviam ingressar na Frelimo em Tanzania.
Numa carta a Mondlane entitulada a "Revoluçao moçambicana atraiçoada", escrita em 1968 e por mim lida em Dar Es Salaam aquele mesmo ano antes da minha quebra com os lideres da Frelimo e com a propria Frelimo, aqueles academicos denunciaram Mondlane como um agente clandestino dos portugueses e tambem denunciaram os crimes de matanças que aconteciam na Frelimo.
E que mais? Quando Mondlane ia se tornar lider da Frelimo nao contactou estudantes moçambicanos na America por nao terem sido do Sul. Foi recrutar os antidos agentes da PIDE em Lisboa, os tais Chissano, Mocumbi, Matsinhe e outros que era pessoas do Sul. O tribalismo foi sempre a coisa da Frelimo começando com Mondlane cuja liderança na verdade institucionalisou o tribalismo na Frelimo, coisa de que Moçambique sofre hoje.
A Frelimo tinha o costume de enviar estudantes para os paises comunistas do Leste europeu, principlamente para a chamada e antiga Republica democratica alema, RDA.
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gloria chizizy said in reply to Francisco Moises...
......"Quando a Graca Machel era ministro de Educacao, comecou por cortar bolsas de estudos de mocambicanos no estrangeiro incluindo bolsas concedidas pelas Nacoes Unidas includindo a minha propria bolsa de estudos. Ela o fez visto que sabia que muitas bolsas tinham sido concedidas a estudantes que nao eram do Sul."..............Esta é uma grande verdade e nao só,nenhum estudante poderia sair para o Estrangeiro sem a autorizaçao da Frelimo....e a Frelimo era que decidia o destino e o curso....Recordem-se de que em Moçambique nao era permitido ter um simples passaporte......Ningem,ninguem poderia sair do País,da Provincia e do Distrito sem a Autorizaçao da Frelimo....A Graça,o Kapece,a Luisa (falecida mulher do Viera)estes oportunistas politicos....Quanto às bolsas de estudos,eram concedidas aos estudantes do Sul e aos filhos dos Frelimistas....e a "porcaria" da escola de elite chamada a Escola do Partido....Um Partido que tinha ( e continua a ter) uma Escola...Vejam esta "macaquice"...Para nao ter "dores" de cabeça é melhor tentar esqucer este Passado de Moçambique....A Frelimo está no poder ha quase 37 anos. A maioria da Populaçao moçambicana é jovem e quase toda ela nasceu no Periodo da Frelimo. Tirem vossas conclusoes!
...A Frelimo criou uma geraçao,uma sociedade onde a maioria da Populaçao independentemente ou nao, pensa como os ladroes e corruptos da Frelimo...Durante o colonialismo os moçambicanos eram patrioticos,nacionalistas e altruistas....Hoje fala-se em Moçambique de raptos....Raptam pessoas com objectivos de "obterem dinheiros.
Moçambique hoje está cheio de nigerianos-nigerianos estes que o Ocidente nao os quer ver!...Moçambique hoje está cheio de Somalos (somalianos?)-individuos estes que o Ocidente nao os quer ver...Mas para estes nigerianos traficantes de drogas, Moçambique de hoje é um terreno fertil para o business de drogas.....Para os somalos,Moçambique é um terreno fertil para a lavagem de dinheiros sujos...Enfim,Moçambique é uma outra Republica de incompetentes,do terço mundo...Nao ha nada a fazer!...Assim os africanos querem viver:
-Dois mobiles phones,uma televisao (com satelite parabolica),sapatilhas Nike mas sem agua potavel,e com corrente electrica do gerador electrico....
A Nigeria é um dos grandes produtores de petroleo mas a Nigeria nao tem refinadores...A propria Nigeria deve comprar energia electrica....Que vergonha!As cidades de Maputo,Luanda,Lagos,Pretoria,Lusaka,Nairobi,etc,etc,estao circundados de bairros de lata onde vivem milhoes e milhoes de habitantes em condiçoes su-humanas-condiçoes estas que nem um cao pode viver!
Os politicos africanos,os intelectuais africanos,os academicos africanos nao têm vergonha???...Pobre Africa-Mal servida por indegenas sem moralidade humana mas preocupados só em dinheiros,carros de luxo,vivendas com piscinas....God Bless Africa!
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Francisco Moises said in reply to Jaime Khamba...
Jaime Khamba disse...
[traducao do comentario em ingles para portugues]
Agradecimentos a todos que fizeram comentarios sobre as "Memorias dum Rebelde" da autoria de Antino Disse Zengazenga. Embora Mahluza foi vice-presidente da UDENAMO de 1961 ate a formacao da Frelimo, ele estava bastante contra a politica nao tribal do Gwambe. Mahluza era o promotor do tribalismo na UDENAMO.
Estive surprendido quando em 1986 o presidente Chissano veio aos Estaods Unidos e a sua delegacao incluia a Dona Esperanca Mucavelela, outrora embaxatriz mocambicana em Cuba. Em nova Iorque numa recepcao dada por Chissano, ela chamou-me a parte e perguntou: "Sr. Khamba, porque e que ha mais estudantes de Sofala, Quelimane e Tete do que os do Sul?"
Dissse-lhe que aqueles estudantes tinham passado os exames do Instituo internacional de Educacao dos Estados Unidos em Nova Iorque. Ela nao estava contente.
O cabinete do Chissano no passado demonstra que o aspecto principal que dominava no seu governo era o tribalismo. Hoje em dia ha muitas avenidas e estradas com nomes de Magaia, Kamkomba, Samora, Mondlane, baseado por sentimentos tribais do que nacionalisticos.
Quando a Graca Machel era ministro de Educacao, comecou por cortar bolsas de estudos de mocambicanos no estrangeiro incluindo bolsas concedidas pelas Nacoes Unidas includindo a minha propria bolsa de estudos. Ela o fez visto que sabia que muitas bolsas tinham sido concedidas a estudantes que nao eram do Sul.
Jaime Khamba, 
Aos 13 de fevereiro de 2013.
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Amigos do MOÇAMBIQUE PARA TODOS
Venho por este meio agradecer a calorosa recepção que têm tido os excertos do meu futuro livro e aqui publicados.
Muitissimo obrigado a todos.
O livro é muito diversivo com muitos heróis principais, apogéus e polémico por causa dos temas que engloba. mais rebeldia do que conformidade.
Mais uma vez muito obrigado pelo vosso grande apoio.
Sim, os do Sul, tanto os do Coseru, como 9os da Frelimo, juravam que não tolerariam ver um único soldado do Norte a comandar um único soldaddo do Sul.
Por isso mataram Filipe Samuel Magaia.
Uria Simango e Silvério Nungu engoliram tranquilamente este desafio pelo facto de aceitarem Samora a comandar todos os soldados do Norte. Apesar disso foram assassinados com atribuição de traidores pela gente do Sul.
Que todos cheguem a ler o livro inteiro.
Alemanha, Fevereiro de 2013
António Disse Zengazenga
(Recebido por carta)
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Amisse Américo Jamal said...
Pois é. Lamentávelmente, decorridos 50 anos, desde fins do Séc XX e princípios do Séc. XXI, portanto, III Milénio da NE, em Moçambique dos eusébios, as coisas estão na mesma.
O maior ganho do mandato Guebuziano é a promoção de assimetrias;
Distribuição desigual da riqueza;
Concentração em maos de ka's de todos Poderes (Judicial, Legislativo e Executivo)e seu pressuposto Económico (via tráfigo de influências, surgindo as 'princesa milionária da pêrola do Índico);
Dai as latainhas de 'auto estima' e 'unidade nacional' para o banho-maria dos distraidos;
Veja-se o caso de educação: as bolsas no estrangeiro e, mesmo as internas, nas universidades nacionais.
Espreite-se as chefias militares de relevo;
As chuvas que caem pelo país todo trouxeram esta realidade a nú. Uns usam óculos de madeira para não ver.
Os do Norte só servem para "legitimar", mesmo pisados, mostram dentes refugiando-se na estória de disciplina partidária, patriotismo. Cabe-lhes defender tudo e menos nada e os do Sul já se aperceberam disso. Eusébio joga o seu papel pelas confianças que deve ter merecido.
Presentemente, nas instituições públicas e não só, é chefe quem é do Sul. 
Numa província que fica ao Norte do Save, quase todos dirigentes provinciais são do Sul. No município da capital provincial, os pelouros são ocupados por gente do Sul. Competência demais??!!!!!!!!!
Ali não tarde e passaremos a ouvir WAHANHA, LESHY, NINHIQUE MALE, KHANIMAMBO MACUEZU, etc, nas repartições públicas.
O mais triste aconteceu em 2010, professores primários formados em Institutos locais perderem vagas na sua província a favor de seus colegas vindos da Munhuana, Maputo. 
Frutos da tribalização, mestrias e da ingenuidades. 
A DURA E INEGÁVEL VERDADE MAIS ACTUALIZADA, DRS KAMBA E ANTÓNIO DISSE ZENGAZENGA.
Mas convem dizer que os chingondos (como os Sulistas tratam hoje os do Norte e Centro de Moçambique) facilitam e, às vezes patrocinam.
"O vadio perde-se, o escravo liberta-se"
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Jaime Khamba said...
Thanks for all who made comments about Memories of Rebel by Dr.Antonio Dishi Zengazenga. Though, Mahulza was vice president of UDENAMO from 1961 to the formation
of Frelimo, he was quitely against Gwambe's none tribal approach. He was a dean of
tribalism in UDENAMO. I was also suprised that in 1986 when president Chissano visited in USA,and among on his entourage was Dona Esperanca Mucavelela,ince ambassador in Cuba.In New York at receiption given by Chissano, she called me aside
and asked me "Sr.Khamba,why there are more students here from Sofala,Quelimane and
Tete than from South", (queation).I told her that they passed examinations given by
United States Institute of International Education in New York. She was not happy.
If one sees past Chissano's cabinet, it was composed regionalism. Today, there are
many avenues and streets named Magaia, Kakomba,Zamora,Mondlane based in tribalistic
ways than nationalistic. When Graca Machael became Minister of Education,she started to cut scholarships held by Mozambicans in overseas including those given by United Nations including myself. She knew that most of the students were not from South.
Jaime Khamba,February 13,2013-USA
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Eusébio said in reply to MACUA DE MOÇAMBIQUE...
Recebi as imagens que o Dr. António Disse Zengazenga me enviou e reconheci os locais. Como se dizia quando andava por lá: «Zikomo, tithokoza kwambiri».
Agradeço o seu comentário que me ajuda a reconstituir alguns factos. Quando, por ocasião dos seus 70 anos de vida missionária em Moçambique, (1941-2011), perguntei ao Irmão Albano Agulha sobre o papel desempenhado por eles no processo que culminou com a prisão e desterro de Marcos Dama, ele disse-me que diferentemente do P. José Bernardo Gonçalves, o P. José João Gonçalves de que fala era mais nacionalista do que os demais. «Pena que o então superior, o Padre Manuel Lopes, não pôde fazer muito. Damas não era qualquer régulos». Isso vai ao encontro da sua afirmação segundo a qual o padre disse: "Esta terra é nossa, os nossos pais a descobriram e deixaram-nos como património, E não a entregaremos a ninguém,".
Ele disse-me ainda que conheciam Dama e sabiam que as acusações que pesavam sobre ele eram injustas. Tenho comigo as cartas de alguns missionários do seu tempo (47/50), como: P. Ernesto Domingues, P. José Manuel Teixeira, P. Albino Silva Pereira, Ir. Manuel Alves Lopes, Ir. Albano Agulha (este é o único ainda vivo (nasceu em 17-11-1914) com quem tenho mantido contactos); Ir. Abel Agulha, Ir. António Pereira, Escolásticos José Amantinos Ferreira e Manuel Joaquim Pereira e outros, contendo descrições do contributo de Marcos Damas no despertar do Nacionalismo. O seu comentário dá-me um motivo para começar a reler com atenção os manuscritos que me foram dados pelas mãos amigas.
P.S. Enviei, por meio de F. Gil, ao Dr. António Disse, uma Carta de Marcos Dama onde descreve «sem papas na língua» os motivos da sua detenção desmascarando as autoridades coloniais na exploração e venda do homem negro. Obrigado, Gil, por este espaço!
Um abraço
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MACUA DE MOÇAMBIQUE said in reply to Eusébio...
Alemanha, 7 de Fevereiro de 2013 
Caro Amigo Eusébio
Que esteja bem.
Continuemos a decifrar juntos o seu trabalho: "Nas notas da PIDE de 5 de
Junho de 1961, nr, 265A/4» e de 17 de Maio de 1961 (Tete) indicam haver correspondência entre Marcos Dama e um tal António."
A correspondência que existiu naquele ano era com o tio dele António Nzeru Rinzi Zintambila Chikuse, pois eu estava na Namaacha de 1960/62. Visitava-o 5 vezes por ano e não havia necessidade de correspondermos. Conheci esse António. Era um dos tios de Marcos e tinha uma filha no Internato das Meninas na Missão de Lifidzi no meu tempo de 1947/50.
A prisão de Marcos de 1955 não é a de 1958. A de 1955 era porque recusava fornecer trabalhadores para os campos de cana-de-açúcar em Inhaminga e Se¬na, serrações de Dondo e desflorestacão de Chimoio para a fundação desta cidade, enquanto a de 1958 foi política como esclareço no meu livro, a sair em breve. Na primeira ficou seis meses e no exílio, enquanto a de 1958 durou até à vinda de Spínola em Portugal,
A carta de 12 de Setembro de 1960 foi escrita antes de eu começar a visitá-lo. Na verdade, foi nas minhas férias de Julho/Agosto que, separadamente, ouvi dizer da minha mãe e do Sr. Pe. José João Gonçalves, que Marcos Dama estava preso em Lourenço Marques. Ambos perguntaram-me, se eu estava em contacto com ele. Respondi-lhes que não. Perguntei-lhes porquê? Disseram que foi preso porque queria que Moçambique fosse independente. O padre disse: "Esta terra é nossa, os nossos pais a descobriram e deixaram-nos como património, E não a entregaremos a ninguém,"
Duas semanas depois vieram os seus irmãos, Rafael e Bonifácio Dama, com
os quais estive na Missão de Lifidzi de 1947/50 entregar-me a direcção de Marcos no Bairro Indigena, em Lourenço Marques.
Marcos contou-me que tinha escrito para Salazar, Caetano e Alves, Ministro do Ultramar. Mas que, infelizmente, não lhe tinham respondido. Disse também que correspondia com os seus amigos, membros da UNAMI em Blantyre. A linguagem descrita na sua carta é dele.O homem não tinha papas na língua nem complexos de inferioridade.
Como as cartas saíam da prisão? Certamente as duas filhas memorizavam o que o pai lhes ditava. Uma vez decorado, recitavam diante dele para o controlo. Assinava a página vazia e uma das filhas levava para casa e aí escrevia. Como a porta estava aberta sem guarda e não se vistoriava a massa, era possível introduzir um lápis para assinar na prisão.
A direcção era certamente dum simpatizante na cidade e todas as cartas eram postadas em Moçambique.
Por hoje ê tudo,aguardando a seguinte surpresa.
Com os meus melhores cumprimentos com um forte abraço,
António Disse Zengazenga
(Recebido por carta com fotos que aqui não se podem colocar.)
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Mércia Diniz Sumbane said...
Estou ansiosa por ler o que o autor das Memórias tem para contar sobre o que aconteceu a seus colegas seminaristas em Metelela.
Quero saber que mandou disparar o gatilho e forneceu as munições. Não interessa o gatilheiro.
Mércia Diniz Sumbane
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Eusébio said in reply to MACUA DE MOÇAMBIQUE...
Caro António Disse Zengazenga
Recebi com alegria a sua saudação que retribuo. Fico feliz pelo facto de ter reconhecido os nomes ai relatados. De facto, percebe-se, pela sua resposta, como a PIDE forjava acusações para incriminar, algumas vezes cruzando a verdade com a mentira. Aliás, numa das cartas que o régulo Marcos enviou para Lisboa relata como a sua recusa de entregar jovens para o Xibalo foi transformada em acusação que lhe levou à prisão.
O Sr. procura saber com quem Marcos Dama correspondia? Quem era o tio? Nas notas da PIDE de 5 de Junho de 1961, nr. 265/A/4, e de 17 de Maio de 1961 (Tete) indicam haver correspondência entre Marcos Dama com um tal de António. É no meio dessas correspondências que o seu nome aparece citado porque José de Lancastre Gouveia Osório, o secretário do Governador, procurou saber se o tio de Marcos era «o mesmo António Disse». Ele recebeu do administrador Veloso esta breve descrição «Não, trata-se de António Nzeru Rinze Zintambira Chicusse, filho de Rinze Zintambira e de Nagama, 50 anos, natural de Flotia, Cantumanze, motorista, bêbado.
As cartas estão na língua Cinyanja/Cicewa e sempre tento recorrer a mais de dois tradutores porque a forma como se escrevia então é diferente da actual. Uma das cartas, Marcos Dama agradece a António Nzeru por deixar de beber e lamenta a morte de Mbemba, e de «Amaicolo, motorista do Ponson, que trabalhava em Monapo, numa companhia germânica». Nela há uma outra pergunta «Tio, ouvi que o régulo Gimu e Maliteni estão presos? Pois foi por causa de querer salvar a nossa terra?». E a carta termina dizendo «Anamagagula juntamente com as crianças mandam-vos muitos cumprimentos, inclusive Anassuluma e os filhos. Até aqui estamos bom, não sabemos atrás desta carta. Obrigado, sou vosso.
Rubrica: MDR. Zintambira
A PIDE observava o movimento do Sr. desconfiando que «se não é o próprio António, ao menos sabe a forma como as cartas de Marcos Dama saem da Prisão ou quem as faz chegar ao Jemusse Danquene Phoya Malaya, filho de um padre protestante do Blantyre e esposo da tia de Marcos. Nota ofício confidencial 764/C, de 7-12-1960. Em 9 de Agosto de 1961, sai uma nota a desmentir a notícia de que o chefe Zintambira foi assassinado pelos portugueses na cadeia de Lourenço Marques. Manuel Gomes de Araújo, chefe de Estado Maior das Forças armadas, alarmado com a notícia avisa que:
«em reuniões secretas efectuadas em vários pontos de Moçambique e na Angónia, africanos juraram vingar a referida morte e estão a preparar medidas secretas para iniciar guerra de guerrilha semelhante a de Angola. Vigiem o António Disse porque, pode ir notar ausência do preso da próxima vez que para lá for». Entretanto, major João Mário Bento, em 25 de Setembro de 1961, responde que «não há necessidade de vigilância ao sujeito; régulo Marcos Dama Zintambira está vivo». Assim ficava desmentido o Jornal Goan Tribune de 9 de Julho de 1961 que escrevera: Zimtambira killed in Prison. Segundo o Jornal «Chief Zimtambira, who was arrested in 1955 at Vila Coutinho (Northern Part of Mozambique) was killed in the Lourenço Marques Prison recently for influencing other prisoners. He was arrested for refusing to offer his people for forced labour.
After serving a prison sentence of six months the chief was released. Prevented from going back to his village, he was employed by the Negócios Indígenas (Native Affairs Department). While working here Chief Zimtambira wrote many letters to the Minister for the overseas Province demanding that his case be taken to Court. His letter to the Governor General of Mozambique last year had earned him another prison sentence. The letter started: you refuse me going back to my home village, to rule a small number of people, but bear in mind, Your Excellency, that my son tomorrow is not going to rule Vila Coutinho Alone, but the whole of Mozambique».
A carta que suscitava dúvidas sobre quem seria o correio, fora escrita por Marco Dama Rinze Zimtambila Chikuse em 12 de Setembro de 1960, também em Cinyanja com o seguinte conteúdo:
«Quis escrever esta carta na língua portuguesa para que todo o mundo saiba as mazelas dos portugueses contra os negros. Não me dizem porque me prenderam em 1955, apenas dizem que eu fazia política, contudo nunca fui julgado. Somos muitos presos aqui e muitos são velhos que nem sabem o que significa política. Infelizmente muitos de nós já morreram. Um dos regedores de Milange, outro de Kionga, Port Amelia, os dois morreram aqui na prisão. Foram deitados como cães e os seus não têm conhecimento sobre esta morte.
Ao preso não se permite a recepcao de qualquer visita, salvo a esposa que não deve levar nem lápis nem papel. Enviei duas cartas aos portugueses de Lisboa, a sua terra de proveniência. Não tenho a certeza se as referidas cartas chegaram ao destino. Os portugueses dizem que não têm pena de morte, mas é mentira. Matam e oprimem nas prisões. Aqui na prisão há presos portugueses que estão a sofrer porque não concordam com a forma como seus conterrâneos têm conduzido os destinos políticos. Por favor reescrevam esta carta para que todo o mundo saiba a verdade».
Na mesma altura, António Carlos Craveiro Lopes avisava e advertia: «No dia em que o Marcos Dama regressar à Angónia ou fugir para Niassalândia será um leader perigoso e implacável para Portugal e para os Europeus e o Governo, com toda a certeza, terá grandes apreensões e, possivelmente, de fazer face a distúrbios». Por isso, «o Marco precisa ser vigiado cuidadosamente e bem assim a sua correspondência, o que só se torna possível nas estações de Lourenço Marques, onde reside». A nota mostra a dificuldade que os portugueses têm em implantar outro régulo, Onésimo Dama, em «substituição de Inkosi Marco Dama Rinzi Zimtambila Chukuse».
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MACUA DE MOÇAMBIQUE said in reply to Eusébio...
Exmo. Sr.
Eusébio
Feliz Novo Ano! Que esteja bem!
Consciente,entrometo-me na sua correspondência,aparecida no Moçambique para Todos com o Sr. Abacassis Veloso por citar o meu nome, o de meu cunhado, bem como do meu régulo,na nossa longa luta pela independência nacional. Na verdade, se não tivéssemos tomado parte, seríamo ignorados, não estaríamos nas fichas e arquivos da PIDE.
A nota 326/3DI de Abril de 1963 fala de cartões da Frelimo que, em Li¬longwe,eram vendidos por malawianos e portugueses, e em Dedza, por António Âlane e por um malawiano chamado Nkuto.
Continuando o Sr.Eusébio a narrar a situação, afirma que estando António Alane na prisão portuguesa, contou que tinha em sua casa 100 cartões da Frelimo, trazidos de Tanganica por António Disse. Porém, quando a Polícia foi a casa dele não os encontrou, sendo, em seguida, posto em liberdade. Isto provou que as confissões feitas sob pressão não exprimiam a verdade.
Por conseguinte, não só em Lilongwe mas também em Dedza não havia cartões da Frelimo trazidos de Tanganica por António Disse.
O administrador de Angónia tinha que contar alguma coisa ao governador de Tete para o convencer que fazia algo contra a Frelimo. Tudo foi ficção da sua mente.
Indo ao outro ponto,ligado ao mesmo Disse, Marcos Dama Rinzi Zintambira Chikuse, Jacinta Marcos, José da Costa, pergunto, primeiramente, ao Sr.Eusé¬bio, com quem Marcos Dama correspondia? De que língua ou línguas o Sr.Eu¬sébio traduzia?
Marcos Dama Rinzi Zintambira Chikuse era meu régulo. Sua esposa chamava-se Namagagula. O casal tinha três filhos legítimos e uma filha adoptada chamada Marta. A Jacinta era a sua primeira filha, seguida por Bonifácio, que até 1996 era meu régulo. Um dos primos de Marcos, Bonifácio Rinzi, tinha-se casado com uma das minhas primas. De modo que a família Chikuse não era estranha à família Zengazenga.
De 1960 a 1962 visitei Marcos Dama pelo menos quatro vezes por ano, na Penitenciária Central de Lourenço Marques. Dormia sozinho numa grande sa¬la com uma grande porta de ferro. As janelas e os faróis eram inatingíveis sem uma longa escada. Tinha uma esteira, um cobertor, uma caneca e a roupa normal, i.e., não dum prisioneiro. Não estava amarrado nem era torturado.
António Disse nunca trabalhou na emancipação da juventude para a inde¬pendência de Moçambique. Quando e onde?
José da Costa vinha da Missão de Alto Molócuè e pertencia a classe e ao curso de Mateus Pinho Gwenjere.
Quem disse: "Ouve tio?" Como se chamava esse tio? Pelo menos não sou eu nem José da Costa porque, quando saí, no dia 21 de Junho de 1962, ele estava ainda no Seminário, e estando aí não podia namorar. Não tínhamos telefone e as cartas eram controladas. Namaacha ficava e fica a 75 Kms de Maputo. (Quando e onde?
Ou o Sr. Eusébio não compreendeu a questão ou a PIDE distorceu o texto. Com efeito,é só ver que estando eu no Egipto a treinar, o administrador afirmou que naquele momento eu estava na América a estudar. Tudo era fan¬tasia dele. O homem não sabia o que se passava em Dar-es-Salaam.
Janeiro de 2013
Dr.António Disse Zengazeng(Recebido por carta)
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Eusébio said in reply to Abecassis Veloso...
Caro senhor,
Depois de apreciar os debates arrolados, também fui das pessoas que me interessei por saber algo do que o autor do texto diz e nas minhas andanças encontrei algo que possa ter utilidade. Contém nomes que suponho-os serem familiares a ele. Tratando-se de uma percepção através de diversas fontes, sobre uma pessoa concreta e porque História não é acusação, as falhas no que vou dizer são possíveis e caso o dono queira refutar reservo-me o direito de defesa exibindo o meu espólio do qual consegui reunir esta informação.
No dia 3 de Março de 1963, H. Masauko Chipembere organiza uma reunião em Dedza na qual faz parte o enfermeiro português José Baltazar da Costa, o Changonga. Chipembere disse que estava contente por ver indianos naquela reunião. O administrador de Angónia desconfia que o Baltazar esteja a negociar a entrega de parte de Tete a Niassalândia logo que adquirir independência. Faz uma nota ao Governador na qual inclui o nome de António Disse. A nota 326/SDI de Abril de 1963 diz que «há venda de cartões da Frelimo no Lilongwe, por malawianos e alguns portugueses ali residentes. Em Dedza, os cabecilhas são António Alane, um alfaiate e Sr. Nkuto, malawiano.
A pedido de ANTÓNIO CARLOS CRAVEIRO LOPES, em representação do Governo de Tete, Antonio Alane foi preso por um polícia da Niassalândia após suborno e conduzido para Moçambique, entregue numa noite. Ao informar Afonso Ivens Ferraz de Feitas, Lopes disse que Antonio Alane «Declarou que tinha em sua casa 100 cartões da Frelimo que tinham vindo da Tanganhica, por intermédio de um seminarista da Namaacha, António Disse, que presentemente faz política no Tanganica e Niassalândia. Não foi possível apanhar os cartões. O polícia que colaborou no Malawi na prisão do alfaiate, foi transferido porque os utentes do alfaiate metiam queixas as autoridades. António Disse notabiliza-se na venda clandestina de cartões da Frelimo na zona fronteiriça entre Tete e Niassalândia, e mesmo no interior, Dedza e Lilongwe.
Tive acesso à correspondência de MARCOS DAMA RINZE ZINTAMBIRA, herdeiro de uma vastíssima área ao longo da fronteira e que ocupava parte de Moçambique e Niassalândia, segundo desterrado (o primeiro fora em 1955) pelo despacho de 5 de Abril de 1962 para fixar a residência na Ilha de Moçambique, onde acabou sendo acusado de furto na João Ferreira dos Santos. No que consegui traduzir e naquelas que estão redigidas em Português explica-se o papel de António Disse na emancipação da juventude para a independência de Moçambique. Numa das passagens de uma das cartas lê-se: «Ouve tio, estou lhe dar conhecimento de que sua rapariga JACINTA tem um noivo, o rapaz chama-se JOSÉ DA COSTA, é de Quelimane, é secretário da Repartição das Escolas. Antes estudava para ser Padre juntamente com ANTÓNIO DISSE, o conhecido jovem à causa da independência, conhecemos muito tempo em Lourenço Marques quando estava na escola. É bom rapaz muito delicado e respeitoso».
Perguntado pelo governador «quem era António Disse das cartas» o administrador Antonio Augusto Veloso sintetizava a 23 de Outubro de 1963: «um jovem influente encontrando-se presentemente na América, para onde foi enviado pelo PARTIDO FRELIMO. O processo dele é 5793 na PIDE». Portanto, mesmo que eu tenha reservas sobre algumas conclusões no pensamento do autor, à luz do que li e ouvi sobre ele, penso ser António disse uma das fontes oculares credíveis que tem algum legado a deixar sobre a nossa História, como participante e testemunho. Esperemos pela obra para vermos o que contém.
Um abraço
78
Abecassis Veloso said...
Hello
Gostaria de deixar ficar o meu apreco pelas declaracoes de Dr. Antonio Mazengazenga, principalmente quando faz referencia do encontro que tivera com Dr. Artur Vilankulu em Nairobi e depois em Munique citando extratos da intervencao deste ultimo na reunniao que tivera em Nairobi, depois entrei em contacto con Dr. Artur Vilankulu no qual confirmou via telefone que conhece perfeitamente o Dr. Antonio Disse.
Parabens Dr. Mazengazenga.
79
Amândio Muthemba said...
Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea
Academia de Ciências de Lisboa
Verbo, 2001
Puto – substantivo masculino. (Do Latim, putus - ‘menino’.) Criança do sexo masculino. 
80
Francisco Moises said in reply to JJLABORET...
Laboret,
Este individuo é malcriado e nao tem respeito para com ninguem neste blog e vale a pena ignora-lo como ja tinhamos decidido no passado. Veja o meu outro comentario sobre os nomes que ele tem utilisado. Vale a pena estar a pau destes nomes para nao lhes prestar atençao. E que quando se tenta argumentar com os tais nomes do mesmo individuo, ele insulta mais e mais, ridiculisa mais e mais e goza mais e mais.
81
Francisco Moises said in reply to licos ivar...
licos,
agradeço. E que de hoje adiante nao reagirei de forma alguma a este "Amandio Muthemba" e sob todos os seus outros nomes tais como Ismael Maumane, Gertrude Guimaraes, Yusuf Iqbal, Tadeu Phiri, Antonio Bilal. Estou mais do que certo que se trata do mesmo individuo. E que ele se esquece que ja utilisou a mesma linguagem de ridiculisaçao contra mim sob seus outros nomes.
Eu conheço quem ele é por seu verdadeiro nome apesar dos seus muitos e variados nomes.
82
Francisco Moises said in reply to Amândio Muthemba...
Fantasias repudiadas e ignoradas
83
JJLABORET said...
Senhor,
Amândio Muthemba,
Tenho por mim que Vossa Senhoria é, nada mais nada menos que um acadêmico ou pseudo intelectual .... que aprendeu nos livros (EDITORA FRELIMO), aquilo que quer passar como erudição histórica dos fatos relacionados com a saga dos seus "heróis" ditos "libertadores", que para sí deu a "democracia" que julga existir em Moçambique!
Mas... falou de democracia?
Vossa Senhoria quer mistificar a verdade, pretendendo que o regime implantado com a "libertação" foi um regime democrático? A quem quer Vossa Senhoria enganar? À juventude atual que ignora os fatos reais por não tê-los vivido ou contemporaneizado? 
Senhor Amândio,
Seus livros negam que o regime imposto foi o da exceção comuno-marxista? 
O senhor me parece mais um "acadêmico" necessitado de um estágio, para adquirir vivência real e prática daquilo que pretende ter como caminho profissional. Os livros por si só não conduzem as mãos para a obra! Há que praticar o pensamento, e praticando... saber definir!
Saiba, Senhor, que Francisco Moisés 'VIVEU" os fatos! Tem toda a legitimidade de contá-los a partir de um prisma próprio, sem que esse prisma distorça a verdade convergente dos fatos que sabe, vivenciou!
Não contraponha-o com o saber dos "livros", pois os livros refletem "verdades" contestáveis por escrita melhor! Não há absolutismo em livros, meu caro! Nem mesmo na bíblia, pretensamente o "livro dos livros", pois suas verdades servem apenas aos cristãos! Como ficam indus, muçulmanos e animistas?
Falando em "putos"...
Vossa Senhoria não me faça pensar que é mesmo um "puto", porém no sentido dado à palavra aqui no Brasil! Vejamos:
PUTO - adj. e s.m. Diz-se de, ou pederasta passivo (KOOGAN/HOUAISS,Encic. e Dic. Ilustr./Delta, RJ., Brasil)
E fico rindo à sua custa! Por aqui faz calor e muito sol.
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licos ivar said in reply to Francisco Moises...
Caro Sr. Dr. Moises:
Permita-me por favor,de sugerir ao sr. caro amigo de nao responder o Sr.Amandio Muthemba....O sr.Amandio tem direito e liberdade de se expresssar neste blog mas nao tem direito de lidar com os outros sem respeito.....Eu,nao tenho minimas duvidas que o sr.Amandio nao seja moçambicano. Moçambicanos e nao moçambicanos têm direito de expressao neste blog,mas que haja sempre respeito...e o sr.Amandio demonstrou aqui que nao tem respeito.....O sr.Amandio quer fazer ele a Historia de Moçambique...Que a faça,mas nao nos insulte por favor ou nao pense que somos estupidos
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Amândio Muthemba said in reply to Francisco Moises...
Esta uma visao marxista do Francisco. Restos da etapa que era anti-imperialista e dizia que Mondlane era o lacaio do capitalismo.
Visao marxista do Francisco e’ igual a visao do Partido Frelimo da Vanguarda Marxista-Leninista que se intitula como vanguarda constituida por intelectuais e operarios (burguesia) e que seus seguidores sao as massas camponeses, guidas por ela, a burguesia
Tao critico que ele e' da Frelimo, tao proximo que fique junto dela, o Francisco!
As massas camponesas pagaram mais sacrifício do que ninguem em todas as fases da luta secular do nosso povo.
Campesinato, nao a burguesia, foi base da luta do povo moçambicano, do povo zimbabweano e de todos povos da nossa zona.
Burguesia nao vivia na aldeia, sentada na fogueira, aquecer agua, ou proteger contra frio. Burguesia nao plantava o milho e o feijao na machamba la no mato isolado, que alimentava a guerrilha.
Nao era burguesia que suportava bombas dos orgaos Estaline, dos Antonoves, dos B-12.
Nao foi burguesia que acordou camponeses para luta. Foi um preso da reeducaçao – o tal semi-analfabeto que falava portugues partido, nao falava frances nem o ingles – que fugiu a pe para iniciar a luta, nao na cidade ou no escritório, mas la no mato, sua terra de origem.
Burguesia vive na aldeia sem luz nem agua canalizada?
Historia do processo revolucionario moçambicano demostra que resistencia foi das massas camponesas, desde a fase da resistencia anticolonial ate a resistência dos 16 anos.

Qual era a burguesia que havia em Moçambique no tempo dos guerreiros da resistencia contra penetração colonial estrangeira desde o seculo XXV?
Macondes foram comandados na luta nao por um burgues, mas por mais outro tal analfabeto que precisava do interprete para comunicar com administrador colonial, o velho Lazaro.
Revolta da luta pela independencia teve a manifestaçao inicial no planalto de Mueda sem a conexao com burguesia de Lourenço Marques. Macondes tinham a visao da independencia de Cabo Delgado so. Nem conheciam nem sabiam isso de Lourenço Marques.
Sim, burguesia tambem deu o apoio a luta, mas nos pratos da balança, o peso cai no lado do campesinato. Esta a realidade do processo historico africano-mocambicano.
Francisco quer transplantar a historia dos europeus para continente africano. Frelimo quis transplantar o marxismo-leninismo da Europa para um pais africano. Aliados da ideologia, esses> Francisco + Frelimo.
Mas outros são os lambebotas da Frelimo!
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JJLABORET said...
Errata:
Onde se lê: ..."Com todo o respeito que tenho para com todos por aqui... incliusive o Senhor...
Do que se deprrende essa sua frase? "...
Leia-se, por favor,
Com todo o respeito que tenho para com todos aqui... inclusive o Senhor...
Do que se depreende essa sua frase?
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JJLABORET said...
Senhor Amândio Muthemba,
Com todo o respeito que tenho para com todos por aqui... incliusive o Senhor...
Do que se deprrende essa sua frase? :
..."Olha Laboret, desculpa, Nkali, antes de te falar na minha vida"...
Meu caro "amigo"!
Já são muitos anos que coloco por aqui as minhas opiniões, sempre assumindo meus pontos de vista, seja para o que der e vier!
Não é do meu feitio a "metamorfose". por que sempre opino com convicção e de acordo com a minha experiência de vida. Assumo sempre o que falo ou escrevo, e isso Vossa Senhoria poderá constatar, bastando tão somente PESQUISAR, usando a caixa de pesquisa do Google, logo ali na direita do seu navegador Firefox. Por favor, queira digitar "JJLABORET" e terá alguns exemplos do meu "nicname" em vários instrumentos de opinião, não apenas neste blog.
Sou livre, meu caro, e portanto não me assusta possíveis "vociferações" ou ofensas, para as quais tenho sempre uma réplica à altura.
Quanto ao Senhor Nkali, nada tenho contra, e não me sinto MENOR NEM MAIOR QUE ELE, porem de certeza tenho que sou "muuuuuitttttooooo" muitíssimo meior que Vossa Senhoria, apenas por que não procederia contra Vossa Senhoria com tanta desfaçatez como procedeu comigo!
Repito: JJLABORET é "nicname" consolidado. No mais, o próprio Fernando Gil poderá esclarecer-lhe que meu "nicname" CORRESPONDE com o meu e-mail registrado no Moçambique-Para-Todos. E esse e-mail é universal.
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Francisco Moises said in reply to Francisco Moises...
Clarificaçao
José Vilanculos e Mahluza escaparam de campos de concentraçao no norte. Se nao tivessem escapads, teriam possivelmente sido mortos ali como aconteceu com centenas e milhares doutros moçambicanos.
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Francisco Moises said in reply to licos ivar...
Caro licos,
Tens toda a razao de dizer que o analfabetismo em Moçambique e nos paises africanos em geral é um grande problema e impede que os povos participem em transformaçoes. Se vamos a historia, ver-se-a que as massas nunca sao revolucionarias até que certas habilitadas pessoas as guiem.
Foi mesmo o caso da Grande Revoluçao francesa de 1789 que foi uma revoluçao iniciada por constituentes da burguesia or seja dp "le troisième état" ou a terceira camada social da Assembleia nacional depois da nobleza eclesiastica e da nobreza civil que eram os homens que tinham todos os previlégios de terras e de tudo quanto mais.
A burguesia que produzia produtos industriais nao contava muito no poder. Quase todo o percurso da revoluçao foi liderado e dominado pela burguesia. É sempre a burguesia que domina a politica da França até hoje. Obviamente agora a França é um pais educado e todo o povo participa nas transformaçoes do pais, mas a burguesia material ou educada lidera.
Na reovluçao francesa, as massas seguiam o que lhes dizia e excediam em feitos de violencia.
O que aconteceu quando a contra revoluçao do Thermidor (julho de 1793) derrubou a revoluçao? Robespierre, o mestre do reino do terror, simplesmente chamado La Terreur em francês, na fase mais violenta da revoluçao, foi derrubado depois de ter o queixo quebrado na Assembleia nacional, por uma bala e levado ao Hôtel de Ville (a Camara municipal de Paris) juntamente Saint-Juste e outros? Vieram as massas que no passado o apoiavam para insulta-lo e cuspir-lhe na cara. Robespierre amarado que estava antes de ser guillotinado disse: "agora entendo, o mundo esta cheio de loucos." As massas sao assim. É preciso que alguem as guia.
Outro exemplo, foi a burguesia que liderou a revoluçao russa em todas as suas fases. As massas russas, as mais atrasadas e analfabetas da Europa, estiveram resignadas ao seu sofrimento. Mas, uma vez acordadas pela burguesia, elas puderam participar na revoluçao.
Ainda mais um exemplo, a revoluçao da chinesa que começou em 1900 foi tambem um feito da burguesia e de estudantes até que os burgueses tais como Mao ze Dong, LinBiao, Deng Xiaoing, Liushaoshi e outros se apoderam da China e impuserm o comunismo para perpetuarem o seu reino e poder.
Quanto a Moçambique, o exemplo nao escapa a regra. As massas por mais que desgostassem do colonialismo e la nao era preciso até mobiliza-las,o facto fica que precisaram de educados, a versao da burguesia em Moçambique, para as liderar. Mas na guerra anti-colonialista como na guerra civil, foram as élites com uma certa educaçao ou elites militares que formaram a Frelimo, o Coremo e lideraram o povo. Mas longo do processo houve aventureiros semi-analfabetos, tais como Samora Machel e Afonso Dhlakama, que vieram a se apoderar do poder. A tragedia destas intervençoes semi-analfabetais foi que os aventureiros semi-analfabetos souberam afastar, eliminar e liquidar a classe educada nao conformista que esteve na origem.
Tens toda a razao quando falas das desigualdades que aqueles originalmente de Gaza no poder da Frelimo, mantenho resevas sobre todo o sul como tal,vieram a implantar na Frelimo. Obviamente os lideres da Frelimo dao mais prioridades a individuos de Gaza, Maputo e Inhambane, mas os individuos destas provincias que nao concordavam com as desigualdades e brutalidades nao escaparam as mortes certas que se infligiam a todos os outros moçambicanos do norte e centro. Eis os exemplos: Pedro Mondlane, primo de Eduardo Mondlane; Narcisio Mbule, José Vilanculos, Mahluza, Adelino Gwambe,Samuel Magaia do pai do sul e mae da Zambezia nascido em Mocuba, e outros.
Idealmente, se tudo fosse equitativo, nao se falaria de norte e do sul tanto como se fala hoje. E falar do norte e do sul nao é apelar para desunidade nacional. A equitabilidade no uso dos recursos nacionais é essencial para que Moçambique se mantenha uno e indivisivel, coisa que mitos de nos gostariamos de ver.
E la tens toda a razao de te exprimir e de te lamentar como muitos outros o fazem. Os que sofrem na carne e espiritualmente das injustiças impostas pelos lideres da Frelimo sabem melhor do que falam. Esta foi a nossa luta contra actos genocidarios e injustiças na base tribal e regional que os lideres da Frelimo perpetram e perpetravam.
Se Afonso Dhlakama perdeu as primeiras eleiçoes ou nao, disto nao sabemos. Mesmo as primeiras eleiçoes foram manipuladas pela Frelimo. Houve tambem batotas nelas. O problema principal com Dhlakama é que ele se perpetua no poder por 32 anos, o que nega a sua alegaçao de que quer a democracia. A democracia manifesta-se tambem, e primordialmente, em liberdade eleitoral e no facto de que ninguem deve-se perpetuar no poder e transformar o seu partido numa propreidade pessoal como Dhlakama tem feito.
Quanto ao Dhlakama nao estar no chamado Palacio dos Herois, ele tem a liberdade e a razao de nao faze-lo visto que este chamado Palacio dos herois tem herois que foram seleccionados pela Frelimo enquanto outros herois tal como André Matade Matsangaisse e outros da Renamo nao tem lugar e mençao la. Penso que os restos mortains de Gungunhana estao la depositados enquanto que Macombe e outros do centro e sul sao ignorados. Tudo tribalismo e regionalismo dos lideres da Frelimo.
Alguns foram heiros verdadeiros, mas outros foram simples lambebotas da liderança que cumpriam actos desumanos a mando destes. Alguns que la estao mencionados tais como, Josina Mutemba, tal Josinha Machel; Francisco Manhanga e Samuel Magaia foram eles proprios assassinados a mando de Samora Machel e a coisa deturpada para depois os apresentar como herois. Um artigo da Frelimo em Português de pos independencia sobre Filipe Magaia com a fotografia dele no Google ainda diz que ele foi abatido por uma bala de agente do inimigo. Lorenço Matola que me disse e mim e a outros em Nairobi que foi mandado pela liderança é agora apresentado como agente do inimigo? Tal que o amigo Gil encontre o artigo no www.google.com.
Os lideres da Frelimo tentaram apagar o nome de Magaia, mas desconseguiram visto que a popularidade daquele militar com os militares e militantes da Frelimo era lendaria. Mantem o seu nome ali para o inglês ver. Até entao, é sempre Eduardo Mondlane, Samora Machel e alegados infiltrados da PIDE como Mateus Mutemba e outros que sao destacados naquele palacio.
É como o meu malogrado amigo Boaventura Lemane dizia duma maneira embora generalisada:"os heiros da Frelimo sao do sul e os seus traidores do Norte."
Moçambique podera nao conhecer uma tranquildade completa enquanto esta politica tribalista e regionalista dos lideres da Frelimo continuar. Neste contexto, agradeço o Dr. Antonio Disse Zengazenga que nos traz factos por ele vistos e vividos.
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licos ivar said in reply to Amândio Muthemba...
Os que nos dao a seca nao entendem significado de Whapula para os que lutaram pela causa democratica. Tem a visao afunilada da conjuntura. Sao perifericos. Andam sempre a perder o comboio da historia ou a descer na estacao errada........................sao suas palavras,exmo sr.e estamos agradecidos
licos
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umBhalane said in reply to Amândio Muthemba...
Maningue tacuta.
E também pelas sugestões de leitura.
A LUTA É CONTÍNUA
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Amândio Muthemba said in reply to umBhalane...
Sim, o mais velho Dhlakama nao aceita de ir la na Praça onde esta o Filipe Samuel Magaia. Filipe foi ele que deu a inspiracao da segunda luta. Luta pela democracia.
Apesar do mais velho nao ir la, o livro da Renamo da guerrilha da' homenagem ao Filipe, na primeira pagina. Juntamente com o Andre. Chegaste de ler o livro? E chegaste de ler o jornal da clandestinidade, Magaia - A Voz Livre do Povo?
Muitos morreram com livro que traziam no sacudu. Esse 'e o reconhecimento pelos da Renamo do heroi que esta' la', na Praça. Nao ha a contradicao do item aqui.
Olha umBhalane, me interessam mais as causas dos que os liders ou os partidos. A causa da democracia. Respeito os lideres e reconheco contribuicao deles pelas causas. Nao ando a dar a seca de que este lidere nao fala o frances, aquele nao fala o portugues, que eu falo melhor o ingles. Nao faço a ridicularizacao do lider que foi batoteado nas urnas ou do lider que saiu da capital para a capital da vitoria eleitoral, estar junto dos eleitores. A base. O sacrificio dos que morreram foi pela causa. Nao foi pelo elitismo.
Os que nos dao a seca nao entendem significado de Whapula para os que lutaram pela causa democratica. Tem a visao afunilada da conjuntura. Sao perifericos. Andam sempre a perder o comboio da historia ou a descer na estacao errada.
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licos ivar said in reply to Amândio Muthemba...
Exmo sr:
Eu,teria imenso de responder às suas perguntas ponto por ponto mas nao vou fazê-lo porque se, o fizesse talvez me levaria a estar em "choque" com o senhor...nunca foi,nao é e nunca será o meu desejo de entrar em "choque" com alguem neste blog...Ao participar neste blog,procuro pessoas como o sr.dr. Moises que me ensina tanta coisa sobre o meu País, o qual adoro imensamente-mas que está infelizmente naos maos de ambiciosos,hipocritas e corruptos.Se, me refiro ao analfabetismo e à ignorancia do paises da Africa Sub-Shara, homens de bom senso sabem do que falo......Nao se compreende que hoje em 1212 os paises do Sub-Shara sejam os mais pobres do inteiro mundo.Algo está errado! A independencia politica de um País nao tem sentido se a liderança de tal país nao cria condiçoes humanas e socias para que o povo viva com condiçoes humanas.Exmo sr:
- O sr. que fique na "sua",mas eu sempre continuarei a dizer que Moçambique e os paises do Sub- Shara têm má liderança.Aconselharia que o sr. fosse nos bairros de Moçambique,de Angola, do Zimbabwe, da Africa do Sul,do Senegal,da Namibia,da Costa de Marfim ete,etc e ver como a populaçao vive.....Veja a realidade,exmo sr....e pergunte-se porque,se a Africa é tao rica???
Bom Fim De Semana
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umBhalane said in reply to Amândio Muthemba...
Boas colocações. 
Evidentes.
Faz favor de desculpar, e ainda que mal pergunte:
- Entendi/li ter ido às cerimónias "Depois havemos de falar agora tenho que ir à Praça dos Heróis. Está lá o Magaia"
No entanto a RENAMO, o seu líder, a sua liderança, não reconhecem estas efemérides.
Sendo certo que é um direito que lhe assiste, inquestionável, e tendo ficado com a impressão, e perdoe-me se estou errado, de "pertencer"/simpatizar com a RENAMO, mas outras vezes com a frelimo, e algumas vezes nem por isso (nem com uma, nem com outra) - e não é o único - só para ficar esclarecido, e se fizer o favor:
- Não concorda com a RENAMO, neste item?
Obrigado.
A LUTA É CONTÍNUA
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Amândio Muthemba said in reply to licos ivar...
Licos,
se "status quo é indesejavel mas é o unico remedio", porquê te lamentas aqui no blog do Sr. Gil com essa coisa do Sul-Norte e do Dhlakama que nao serve, etc?
fico a enteder que es um conformista, Licos. Dizes que Guebuza deve de continuar porquê nao temos melhor. Ficas conformado tambem com a batota das urnas eleitorais. Aceitas a conivencia dos grandes doadores que carimbam batota da Frelimo. Depois dizes que solucao da batota e' o vigarizado (Dhalakama) pedir a demissao, que e' mesma coisa que dizer que a culpa da batota e da vigarice 'e do vigarizado e nao do batoteiro.
'es serio, Licos? Ou nos andas a dar a seca?
Para finalizar, umas perguntas simples para ti, Licos>
Se e' como tu dizes que povos do Sub-Sahara sao rebanhos de ovelhas por serem analfabetos e ignorantes, entao qualquer coisa nao anda a bater certo:
1. analfabetos e ignorantes de Mocambique sacudiram jugo colonial.
2. analfabetos e ignorantes de Mocambique lutaram contra ditadura da Frelimo e forçaram Frelimo na mesa das negociacoes de Roma a aceitar a democracia, o fim do comunismo.
3. analfabetos e ignorantes do Zimbabwe lutaram contra colonialsmo de Smit e conquistaram a independencia
4. analfabetos e ignorantes do Zimbabwe foram na rua e forcaram Mugabe a acabar com manobras
5. analfabetos e ignorantes da RSA lutaram e conseguiram acabar o regime racista do apartheid.
6. analfabetos e ignorantes da Namibia acabaram a ocupacao colonial dos boers
7. analfabetos e ignorantes de Angola sacudiram jugo colonial, lutaram contra ditadura do MPLA.
8. analfabetos e ignorantes da Costa de Marfim sairam nas ruas e mandaram o Gagbo no caixote do lixo da historia.
9. analfabetos e ignorantes do Senegal marcharam no Parlamento e impediram o Wade de manobrar a Constituicao. Esses analfabetos e ignorantes preparam agora a nova licao ao Wade e seus sequazes.
Precisais mais exemplos?
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licos ivar said in reply to Amândio Muthemba...
Caro Sr. Este é grande grande problema de Moçambique:
- Nao ha lideres de Oposiçao que sejam serios e capazes.Lamento que continuemos com o sr. Guebuza (nao gosto dele como politico).A Renamo,tambem ela continua a manter o Afonso como lider ( 32 anos que está a liderar a Renamo).Deixe-me só dizer o seguinte:
-que nem todos os muçulmanos sao fundamentalistas.Sim, a Renamo tinha quadros competentes mas a maioria deles viram-se obrigados a deixar o partido. Infelizmente,actualmente nao ha outras alternativas- temos que "aguentar o Guebuza)a nao ser que a Renamo seja mais seria e faça remodelaçoes no topo. Nao sou que afirmo, mas toda a opiniao internacional já se apercebeu que tipo de pessoa é o Afonso mas ele ainda nao se apercebeu que JAMAIS JAMAIS será presidente de Moçambique. Actualmente, nao temos nenhum politico alternativo que seja Presidente do País a nao ser que o País adopte a nivel temporario um Presidente e um Governo de tecnocratas(tecnocraticos?) como fizeram na Grecia e Italia.Temos em Moçambique individuos capazes de dirigir o País?
-Claro que sim, mas nao com os actuais politicos.
Em poucas palavras: O status quo é indesejavel mas é o unico remedio.
Quanto aos doadores:
-Moçambique deveria ter vergonha de depender de doadores- Moçambique,com um bom Governo nao necessita de doadores. O que o Afonso deveria ter feito?
- Quando perdeu as primeiras eleiçoes, deveria ter-se demitido como lider da Renamo...mas nao fez,e aqui estamos!
Nao foram o Obama e Camaron que correram com os Presidentes do Egipto e Tunisia....Foi o povo saturado de pobreza e injustiças sociais.Acontecerá o mesmo nos paises da Africa do Sub-Shara???
-Nao! Poruqe
-Porque infelizmente a maioria dos pretos do Sub-Shara sao analfabetos e ignorantes- faceis de serem manipulados pelos politicos hipocritas.A educaçao é a chave e base dum povo. Um povo com educaçao,revolta-se contra a injustiça.Um povo sem educaçao é um rebanho de ovelhas....segue tudo o que os lideres dizem....Ha soluçao?
-Sim, mas temos que esperar ainda mais uns anos...infelizmente!
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Amândio Muthemba said in reply to licos ivar...
Sim, Licos, referiame ao lider da Renamo. Respeito teu direito de nao o apoiares. E'a democracia.

Tens a alernativa? Tens outro lider com implantacao nacional como o da Renamo?
Se tens, avanca com teu projecto e felicidades na caminhada. E espero com ardencia consigas de evitar armadilhas que Dhlakma nao viu em seu caminho e que desconseguiu de contornar.

Mas sei que nao receias uma armadilha pelo menos. A armadilha da batota eleitoral. Fostes tu que disseste-nos esta coisa espantosa >
"Quanto aos doadores que fecharam os olhos...tinham eles razao, porque perferiram manter um Presidente da Frelimo do que um ter um enigmatico e confuso como o sr.Afonso..."
Ja vistes alcance da tua afirmacao, Licos?
Estas a dar a carta branca à batota eleitoral. Estas legitimar fraude eleitoral.
Ontem doadores "fecharam olhos" por causa do "enigma". Quem te garante, Licos, nas proximas eleicoes doadores nao terao outra explicacao para "fechar olhos" se teu candidato for golpeado?
Imagino assim > O teu futuro candidato sendo de Nampula, por exemplo, e' um muculmano, tem apoios de paises islamicos. Constroe escolas de ensinamento do Alcorao, manda estudantes bolseiros para cursar em Medio Oriente. Pede Conselho Executivo para dar a tolerancia pontual para trabalhadoreds poderam fazer suas rezas tempo de 12 horas na sexta-feira.
A seguir doadores, companhia Obama e Camaron desconfiam que teu candidato tem ligacoes com grupos terroristas islamicos, ou que tem a potencia de ser um terrorista que periga interesses da estrategia deles. Logo, estou-te a citar> "perferiram manter um Presidente da Frelimo do que um ter um terrorista e fanatico ...".
E depois como fazes, Licos? Voltas a tras? Se fizeres marcha recuada, os doadores te vao dizer> Nao, Licos, se tu nos apoiastes no caso do "enigmático" nao podes agora te lamentar. Aceitaste as regras do jogo, que e'a regra da batota. E depois te calam> Olha Sr Licos, voce nao podes ter duas caras, uma que apoia e legitima nossos truques, a outra cara de alguem que quer ser limpo e transparente.
A tua altrnativa 'e vires no blog do Sr. Gil lamentar que os do Sul nao te dao chance, bla, bla, bla.
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Amândio Muthemba said in reply to licos ivar...
Sim, Licos, referiame ao lider da Renamo. Respeito teu direito de nao o apoiares. E'a democracia.

Tens a alernativa? Tens outro lider com implantacao nacional como o da Renamo?
Se tens, avanca com teu projecto e felicidades na caminhada. E espero com ardencia consigas de evitar armadilhas que Dhlakma nao viu em seu caminho e que desconseguiu de contornar.

Mas sei que nao receias uma armadilha pelo menos. A armadilha da batota eleitoral. Fostes tu que disseste-nos esta coisa espantosa >
"Quanto aos doadores que fecharam os olhos...tinham eles razao, porque perferiram manter um Presidente da Frelimo do que um ter um enigmatico e confuso como o sr.Afonso..."
Ja vistes alcance da tua afirmacao, Licos?
Estas a dar a carta branca à batota eleitoral. Estas legitimar fraude eleitoral.
Ontem doadores "fecharam olhos" por causa do "enigma". Quem te garante, Licos, nas proximas eleicoes doadores nao terao outra explicacao para "fechar olhos" se teu candidato for golpeado?
Imagino assim > O teu futuro candidato sendo de Nampula, por exemplo, e' um muculmano, tem apoios de paises islamicos. Constroe escolas de ensinamento do Alcorao, manda estudantes bolseiros para cursar em Medio Oriente. Pede Conselho Executivo para dar a tolerancia pontual para trabalhadoreds poderam fazer suas rezas tempo de 12 horas na sexta-feira.
A seguir doadores, companhia Obama e Camaron desconfiam que teu candidato tem ligacoes com grupos terroristas islamicos, ou que tem a potencia de ser um terrorista que periga interesses da estrategia deles. Logo, estou-te a citar> "perferiram manter um Presidente da Frelimo do que um ter um terrorista e fanatico ...".
E depois como fazes, Licos? Voltas a tras? Se fizeres marcha recuada, os doadores te vao dizer> Nao, Licos, se tu nos apoiastes no caso do "enigmático" nao podes agora te lamentar. Aceitaste as regras do jogo, que e'a regra da batota. E depois te calam> Olha Sr Licos, voce nao podes ter duas caras, uma que apoia e legitima nossos truques, a outra cara de alguem que quer ser limpo e transparente.
A tua altrnativa 'e vires no blog do Sr. Gil lamentar que os do Sul nao te dao chance, bla, bla, bla.

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licos ivar said in reply to paka nkali...
.....Somos todos moçambicanos,senhores!...Nao, se lidem como inimigos.Nao ha inimigos.MODEREM A VOSSSA LINGUAGEM
100
licos ivar said in reply to MACUA DE MOÇAMBIQUE...
Não interessa se do Norte ou do Sul: apenas moçambicanos.
Fernando Gil
MACUA DE MOÇAMBIQUE.............Caros leitores e Moçambicanos, façam uma boa reflexao no que o sr. Gil diz:prova de humanidade e respeito.Este Blog é importantissimo para individuos da minha geraçao,porque nos ensina factos ineditos e veridicos...nao é um blog de propaganda de um partido.É de todos moçambicanos e para moçambicanos, sejam eles do Norte,Sul, brancos,indianos,mistos,indianos etc,etc....Vos rogo:
-Cesssem com os insultos.Haja respeito mutuo.O periodo da Frelimo em que tinhamos que encarar os outros como inimigos,graças a Deus ja passou. Nao ha inimigos. Eu e individuos da minha geraçao nao vivemos esses tempos na Tanzania,Zambia ou Quenia...simplesmente fomos vitimas.Eu,pessoalmente tive colegas que foram enviados para campos de reeducaçao...colegas e amigos que pararam nas cadeias da SNASP e sofreram imensas torturas......poruqe na altura a Frelimo nao aceitava jovens com ideias "burguesas".Passaram-se muitos anos mas até hoje nunca me esqueço desses meus colegas e amigos....Tudo passou-se na Beira. Por favor terminem com estes insultos.Penso que voces sejam mais idosos que nós....Que comportamento é este??!!!...Que imagem voces nos deixam???...Nós queremos aprender de voces, ouvir sobre este triste passado da Frelimo e de Moçambique....................nao se esqueçam que nem a Frelimo e nem a Renamo nos dizem quantos moçambicanos mataram,aonde estao os corpos...Por favor demonstrem-nos de que voces sao diferentes da Frelimo ou da Renamo...por favor por favor parem com esta alta de respeito. Se voces ainda continuam com a mentalidade da Frelimo ou da Renamo, nós somos dierentes:
- Somos simplesmente moçambicanos.
Bom Fim de Semana
licos

101
Francisco Moises said in reply to Francisco Moises...
Correcçao
No quinto paragrafo, linha 4 quatro, onde se lê "nao se opoem a ditadura da velha geraçao..." deve se ler "nao so se opoem a ditadurada da velha geraçao..."
102
Francisco Moises said...
Dr. Antonio Disse Zengazenga foi um daqueles que viveu os principios da Frelimo. Viu e viveu de perto os acontecimentos e os males que ja assolavam a Frelimo. Ele é um grande heroi e nacionalista que nao queria e nao quer menos do que a independencia e a liberdade totais do povo moçambicano sem desigualdades. Idealista como muitos de nos enquanto a realidade de Moçambique tem sido a outra.
Obviamente quando decide contar as suas experiencias,isto agita os inimigos da liberdade e os agentes da ditadura. Os usurpadores do poder e os tribalistas no poder que implantaram as desigualdes tribais, regionais e outras nunca ficarao contentes ao ver que havera uma obra que contara as coisas como o sr. Zengazenga as viu e viveu.
Como proponente que sou de que ha mais do que um lado da historia contemporanea da Frelimo, alegro-me por ver uma nova e outra versao a sair. Eu pessoalmente farei o ponto de ler a obra do Dr. Zengazenga. Seria sim cobardia nao escrever o que alguem viu e viveu. Portanto, minhas felicitaçoes ao Dr. Antonio Zengazenga por este grande esforço.
Eu proprio ja fiz publicar uma obra limitada que esta catalogada la Biblioteca nacional do Canada como Historia-Politica de Moçambique. Estou por escreveu uma obra mais alargada com os muitos factos que tenho. Mas por razoes de ordem prioritaria, dei precedência a uma obra de ficçao baseada em Moçambique colonial que por hoje atingiu 300 paginas e quase esta atingir o seu apogeu.
Mesmo nesta obra de ficçao, o tema principal é a liberdade da opressao consolidada por usos e costumes rigidos que foram implantados pelas velhas geraçoes e a liberdade da opressao colonial. Dzambo, o indigena que é aderente do culto de veneraçao dos espiritos ancestrais, nao se opoem a ditadura da velha geraçao, mas reluctantemente se torna cidadao português e é chamado a tropa onde se treina nao para defender a potencia colonial, mas adquerir conhecimentos militares para ele liderar a luta pela libertaçao do seu pais um dia, se necessario for. A insurreiçao armada "terrorista" no norte a partir da vizinha Tanzania é um zum zum quando a estoria termina.
Mais uma vez: parabens, senhor Dr. Antonio Disse Zengazenga pela coragem e pelo espirito de determinaçao e de abnegaçao que o trabalho desta obra se impuseram sobre ele.
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paka nkali said in reply to Amândio Muthemba...
Como é que sabes que para alem do cargo, Samora Machel nao queria tambem carregar a mulher do outro? Sera que entraste na cabeça dele ou ele te assegurou. Perguntei-te aqui se Machel tinha carregado a namorada do outro ou nao? Nao respondestes a esta pergunta e foste deambular com outras fantasias da democracia. Tu dizes que Samora Machel mandou matar Magaia por causa do poder, mas o proprio Machel na sua entrevista a Afrique-Asie disse que nao havia lutas pelo poder na Frelimo. Tu entao acusas o teu chefe de ter dito uma asneira? Em que ficamos nisto entao?
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Francisco Moises said in reply to Amândio Muthemba...
Asneiras Repudiadas e ignoradas.
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Amândio Muthemba said in reply to paka nkali...
Paka, fico satisfeio por teres passado a defender a linguagem de respeito e que vais parar de me chamar raivoso. O Sr. Gil fez com que tu deixasses de me chamar outras coisas + graves.
Nao confundas deturpar com contestar. Nem confundas mentir com corrigir.
Puto significa miudo na lingua que aprendi com colonos. Francisco quando chegou em Nachingwea era um miudo. Ficou la nem chegou 1 ano.
Francisco foi quem deu a ideia de que Samora mandou matar Magaia porquê cobiçava a miuda dele. Eu contestei. e' meu direito democratico. Ideias livres.
Quando Francisco defende a limpeza etnica na nossa Patria Amada, tambem tenho direito da democracia de contestar. E de condenar tambem.
Tu e outros acusam a Frelimo da ditadura mas vossos metodos nao sao diferentes. Aqui tu me insultas de raivoso por contestar democraticamente ideias que julgo sao as concepcoes erroneas. Raivoso e' insulto pequeno se comparar ao outro insulto que Sr. Gil apagou.
Se tivesses o poder, ó Paka, nao me so insultavas. tambem me prenderias e se calhar me matarias como os da Frelimo ou como os dos Esquadroes da Morte da junta militar do Brasil.
Nao seras tu, nem mais ninguem que vais-me retirar o direito da democracia. Nao tremi com colonialistas. Nao irei tremer com arrogantes nem com racistas assumidos.

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Francisco Moises said in reply to Amândio Muthemba...
Reoudiado e ignorado
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Francisco Moises said in reply to Amândio Muthemba...
Repudiado e ignorado
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Francisco Moises said in reply to Amândio Muthemba...
Repudiado e ignorado
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Franciso Moises said in reply to MACUA DE MOÇAMBIQUE...
Amigo Gil,
As rusgas que se faziam em Maputo e em outras cidadses contra os chamados marginais e inimigos do povo que as vezes captavam milhares de individuos nao eram julgadas e nem recebiam guias de marchas. O que acontecia era o perfeito Gulag Archipelago como descre Solzhenytsin sobre os campos de concentraçao de Stalin. Talvez tivesse havido um ou outro individuo que tentou contestar a prisao arbitraria. Houve um individuo em Tete que foi despachado para o campo de concentraçao em Niassa enquanto tinha um bilhete de identifiçao que mostrava que ele estava a trabalhar.
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paka nkali said in reply to licos ivar...
Que o dito Amândio Muthemba aprenda a falar com respeito e a nao deturpar e mentir. Ja houve pessoas que se retiraram deste blog por causa de insultos vindos deste individuo sob os seus variados nomes. Um dos que se retiraram sendo V. Dias. É de admirar que o Francisco Moises nao sucumbiu a tais pressoes de homens que falam a mesma linguagem contra ele e o insultam quando lhes apetece. Pode-se argumentar com pessoas sem usar tais adjectivos como "puto", "enciclopédico", principalmente enciclopédio que este Amândio Muthemba sob o que parece ser os seus variados nomes utilisou contra o Moises que nao replica da mesma forma. Se ele parar de atribuir caracterisaçoes pejorativas aos outros, eu tambem pararei de o chamar raivoso.
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MACUA DE MOÇAMBIQUE said in reply to Tadeu Phiri...
Amigo
Por exemplo, todos os que foram mandados para "centros de reeducação" e ali, de uma forma ou outra, pereceram. Pela lei então vigente foram mandados após julgamento nos "tribunais populares". Assim sendo tiveram uma "guia de marcha". Quão bonito seria que o Governo publicasse a lista de nomes de todos os que foram mandados para esses locais, indicando a causa da sua morte, ou quando foram libertados!
Não interessa se do Norte ou do Sul: apenas moçambicanos.
Fernando Gil
MACUA DE MOÇAMBIQUE
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Tadeu Phiri said...
Quais outros, Fernando Gil? está a referir-se a pessoas como Tadeu Phiri, nota moisés, fernando gil, Licos Ivar...? a que outros se refere? a pessoas do norte? a pessoas do sul? a que outros se refere fernando gil?
tadeu phiri
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licos ivar said in reply to paka nkali...
...Que haja divergencias,emoçoes,zangas mas nao esqueçamos que somos todos moçambicanos....Temos que respeitar as ideias dos outros por mais que nao concordemos com elas. Peço,para que a nossa linguagem seja moderada e com respeito.Por favor que haja respeito entre nós.O sr. pode nao concordar com o sr.Amandio mas que o respeite por favor....Somos todos moçambicanos:com orgulho!
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licos ivar said in reply to Amândio Muthemba...
...O sr. está-se a referir do sr. Afonso-lider da Renamo? Nao acha que tivemos tanta sorte de nao ter um individuo como ele como Presidente do País?? Nao é porque ele é do Norte,eu tenho que apoia-lo....Quanto aos doadores que fecharam os olhos...tinham eles razao, porque perferiram manter um Presidente da Frelimo do que um ter um enigmatico e confuso como o sr.Afonso...O Sul é que tem esta tendencia de pensar que todos os lideres do Sul sao capazes e bons politicos....Eu procuro qualidade, de perferencia do Norte....chegou a altura do Norte.Infelizmente temos que encarar a situaçao assim!
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Amândio Muthemba said in reply to licos ivar...
Licos, nao disse que sou unico a saber da historia nacional. o que disse foi que essa coisa de norte-sul nao 'e como se afirma de qualquer maneira. 'e minha opiniao. nao te estou a impor. tudo deves provar que Sul e Norte sao diferentes daquilo que articulei.
Em 1998 eramos para ter um presidente do tal Norte. Somente que houve a batota. Mas nao foi so batota do Sul. doadores fecharam olhos, juizes (alguns do Norte) carimbaram a batota.
Mas tu 'es daqueles que culpabilizam o candidato do Norte que foi roubado a vitoria. Quer-se dizer. Lamentas que nao ha um presidente do Norte, mas combates os que no Norte querem mudanca.
Licos, nao dewes de ver perguntas que te lanco como os insultos. Precisas de articular o teu pensamento e provares que estou errado por x, y e Z.
Bom dia de herois nacionais. (Magaia esta la).
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Amândio Muthemba said in reply to paka nkali...
“Foi mandar matar Filipe Magaia e carregar a namorada deste” - Francisco Moises said... Reply 16/02/2011 at 07:38, Moçambique para Todos
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paka nkali said in reply to Amândio Muthemba...
(Retirei o primeiro período deste texto. Fernando Gil). Se nao gostares de ser insulto, que deixes de insultar outros. Nao dizes nada sobre a tua porque tens tudo de pobre e de lambebotismo a Frelimo. És um puto que andas a marimbar por ai, tentando contradizer pessoas que viveram a historia. Respondas aqui, Samora Machel tomou a namorada de Magaia ou nao? Tu deturpas tudo para insultar as pessoas. O Moises disse que Samora mandoumatar o outro e tomou a namorada dele e nao disse que mandou matar o Magaia para tomar a sua namorada. Deixas de ser um raivoso.
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Francisco Moises said in reply to umBhalane...
É bom que as pessoas debatam a historia. Como ja decidi, nao vou conversar com alguns nomes aqui. De mim receberao o comentario repudiado e ignorado se me mencionarem nos seus comentarios.
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Francisco Moises said in reply to Amândio Muthemba...
Repudiado e ignorado.
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Ya,Murrula said...
A companhia Mondlane,Machel,.
Mas o mocambique com o seu povo .
Cada em todos anos temos novas historias da In,de mozambique embora todo povo sabe como-porque novidades que nao estao no passado?
Quandos passados que estao tentro do pas(s)ado?
Muitos antigos tem as suas contribuicoes,que por falta da unificacao sempre temos que ler os-as varietes,isso fica feio.
Viva frelimo,a luta continua contra a corrupcao total de Rovuma ao maputo.
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licos ivar said in reply to Amândio Muthemba...
Eu nao tenciono ter polemicas com com sr.Simplesmente quero compreeder este passado da FRELIMO....sim o sr. tem razao quanto ao assunto entre o sul e o norte- é complexo. Mas permita-me dizer o seguinte por favor:
- O sr. nao pense que é o unico que tem uma longa visao da historia...se, eventualmente eu e muitos elementos da minha geraçao temos visao curta da historia talvez, tenha culpa a verdadeira FRELIMO QUE NUNCA NOS CONTOU O QUE REALMENTE SE PASSOU.Quanto aos individous que estveram nas matas...por favor, va a Niassa e veja como a populaçao la vive comparando com os individuos de Maputo....nao se esqueça que a maioria dos guerrilheiros eram macondes.Nao me filosofe mas veja os factos. Vou contar um caso:
Uma delegaçao moçambicana ministerial estava em Paris...estava tambem a Graça Machel....em conversa com outro "do sul" diz ela:
...Ah! mas estes "chingondos" sao sempre burros. A Graça nao sabia que na mesma delegaçao estava um Director de....que era do norte.....Quando se apercebeu,nao teve palavras. Juro em nome da minha mae falecida este é um facto real.O sr que tem a longa visao da Historia entao me explique porque até hoje nao temos um presidente do Norte??
O sr. que tem uma visao longa porque é o desenvolvimento do Maputo (em geral do sul) é maior do que o do Norte??...porque?? A cidade da Beira está ai, em pedaços...Quelimane a probreza é inaceitavel...Nampula quase nao se reconhce como cidade....O sr. está a dizer??!!!!
Por favor, abra os olhos e nao pense que nós com curta visao nao tenhaomos cabeça para pensar e olhos para ver Por favor!
Nao me insulte por favor mas nao vou-lhe permitir que o sr.diga aos outrso que nao sabem nada....esta mentalidade sua está ultrapassada
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Amândio Muthemba said in reply to umBhalane...
e bom de haver putos perifericos, putos enciclopedicos, concordo. mas cada qual no seu lugar.
um periferico pode falar de seu circulos de amigos de jogar berlinde ou o tic-tac. putos nao estao dentro das estruturas. naturalmente.
problema 'e que ha os putos perifericos que nao crescem. crescimento da maturacao, nao de tamanho do corpo.
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Amândio Muthemba said in reply to licos ivar...
estas ultrapassado, Licos. essa coisa de Norte-Sul tambem tem muito nonsense.
Falas de Norte como uma entidade propria. E falas da Sul como mesma coisa.

Sul tem muitos grupos diferentes que nos seculos recuados foram antagonicos. Nao e uma entidade unica, o Sul. E assim tambem no "Norte" (se calhar incluis o Centro!) Ha as diferencas. Uns quizeram dominar outros.
No norte, houve aliancas com arabes para te vender. Porquê Niassa 'e maior de todas provincias e tem menos populacao? Foram vendidos, outros fugiram em Malawi.
Portanto, nao fales Norte-Sul. Deves evoluir para conceitos mais empiricos. Pensa como Mocambicano. tenta resolver problemas da Nacao, a escala nacional, tem visao nacional, de um todo.
Quando te querem libertar e lutam no mato, o que dizes deles? Nao es tu que menosprezas aquele que te deu a liberade de pensar e falar? Esse aquele é do teu "Norte" e vive na tua cidade agora.
Agora a luta e de palavras. Pensas que consegues transmitir tua mensagem a escala nacional com linguagem dividida? Queres conquistar os outros como?
Obama foi caçar os votos do Norte e do Sul, Leste, Oeste. Discurso dele ultrapassou barreiras da cor, da regiao.
Quando atingires essa etapa, entao podes discutir Mocambique. Ate la, junta-te com outros sonhadores de historietas, tipo daquela que mata namorado da miuda que quero cobiçar. Visao curta da historia.
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umBhalane said in reply to Amândio Muthemba...
"puto periférico, puto enciclopédico"
É bom haver "putos" periféricos e/ou "putos" enciclopédicos.
Mau mesmo, é não os haver.
Sem menosprezar a "universidade da vida", a experiência, o saber acumulado.
Estou convicto, tenho a certeza, que Francisco é, nesta altura da sua vida, a junção daqueles dois predicados.
E testemunha porque viveu.
E sabe.
É bom o Francisco, e TODOS debitarem.
Quanto a mim, tenho uma boa peneira, e como a chima (xima) conforme a grossura da "farinha" que quero, e escolho.
A LUTA É CONTÍNUA
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licos ivar said in reply to Amândio Muthemba...
Sim, esta versao de que o Samora mandou matar o Magaia para ter acesso à mulher dele- o sr tem razao! Nós, individuos da minha geraçao nunca acreditamos.
Mas há uma questao:
- Voces do Norte, a maioria era formada,os guerrilheiros eram macondes ( do Norte) como é que se deixaram dominar por um pequeno grupo??...Como? e porque??...Talvez houvesse divergencias entre voces do Norte???. Mesmo,hoje nota-se esta falta de uniao entre os moçambicanos do Norte. Nao quero ser tribalista,mas os individuos do Sul foram e sao unidos. Nós do Norte ( sou do Norte-se bem que tenha vivido muito tempo no Centro (Beira) e no Sul(Maputo)) temos complexos de inferioridade. Vou dar um exemplo:
- Só imagine quantos nortenhos estao a viver em Maputo....Será so por questoes profissionais???...Nao podemos critcar o Sul só para criticar,vejamos as atitudes dos ditos intelectuais do Norte- dependemos imensamente do Sul. Quanto ao Dr. Moises o sr diz que ele era um "puto periferico sem acessos"...Entao quem eram os nortenhos que tinham acesso??....O senhor?.....Nao estou aqui a criticar o sr, simplesmente nós queremos saber tanta coisa desta Frelimo,porque os dirigentes do Sul contam-nos determinadas coisas que nao têm cabeça. Sempre pensei que o Marcelino dos Santos era o Homem-Chave da Frelimo.Porque??.....Estranho e muito estranho!
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Amândio Muthemba said in reply to paka nkali...
Olha Laboret, desculpa, Nkali, antes de te falar na minha vida, falarei dos factos. Nao te minto, nem sonho, nem sou puto periferico nem enciclpedico e por isso fico calado quando nao sei.
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Amândio Muthemba said in reply to licos ivar...
Olha lá, eu acho que ha muito nonsense nessa historieta do Fracisco sobre a morte do Magaia.
Quando te digo que nao é a questao etnica nem miudas, mas o poder, foi porque os militares dentro da Frelimoe estavam a ficar uma ameaca aos politicos. Lideranca politica estava ficando isolada dos acontecimentos no terreno. No terreno eram militares a ter preponderancia.
Deves de entender que quem tem poder militar nas maos e' o meio caminho andado. A tomada do poder vira pelo cano da espingarda.
Entao os da politica (Mondlane & Companhia) entenderam que se deveria alterar a equacao da regra, colocando o comando militar nas maos da ala deles. Dividiram para melhor controlar. Quer dizer, depois de matarem o Magaia, o DSD ficou DD e DS, cada um com chefe dele. DD - Samora. DS - Chissano. Antes era DSD - Magaia sozinho.
Deves de estudar Documentos da Base da Frelimo antes de aceitar nonsense de que o Magaia foi batido porquê o Samora queria conquistar a miuda dele. Isso é conversa de putos perifericos. 66 - 67 Francisco era um puto periferico sem acesso com as estruturas.
Le esses Documentos da Base com atencao. Le tudo que fala na reuniao do CC de Outubro 1966.
Depois havemos de falar agora tenho que ir à Praça dos Heróis. Está lá o Magaia.
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umBhalane said...
"Alguém, honestamente, saberá explicar?"
Explicar, explicar, não...
Mas dar opinião, sim.
"Nós é que somos civilizados, nós é que somos os herdeiros da civilização"
Mal que pergunte Fernando Gil, lembra de algum dia ser ensinado pelos tais de colonialistas sobre algum herói Moçambicano???
Eu não, nunca, jamais.
Os heróis que os tais de colonialistas nos ensinavam, sempre com ajuda da tal de palmatória, eram quem?:
- Afonso Henriques, Henrique o Navegador, Fuas Roupinho, Martim Moniz, Nuno A. Pereira, João II, Gama, Cabral, Dias, Eanes, Cão, o Grande Albuquerque, Ennes, Mouzinho, Couceiro, ..., e pasme-se, lembro muito bem, Aleixo Côrte Real - o Rei Timorense,...
Sempre gostei demais de história, e esses Heróis povoavam o meu imaginário, e ainda povoam.
E, ainda que mal pergunte outra vez:
- Quem são os novos colonialistas do Povo Moçambicano, os herdeiros do tal de colonialismo Português.
Então o Sr. "queria" que os actuais colonialistas, os novos colonialistas, exaltassem outros heróis que não os deles, exclusivamente!
A lógica do sistema é essa mesmo.
São bons alunos em tudo (de pior), porque o de melhor dá muito trabalho, nem é bom (faz calos), e suplantam os "mestres".
A LUTA É CONTÍNUA 
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umBhalane said in reply to Amândio Muthemba...
"...o assassinato de Magaia foi fundamentalmente uma questão do poder."
Bom e sólido argumento, com o qual concordo, e que subscrevo - PODER.
Mas que NÃO invalida a questão também colocada - a questão étnica de concentração, e DETENÇÃO do poder.
Porque há coincidências a mais, e por demais evidentes, nas estrelas mais brilhantes da galáxia do poder efectivo e real - muitas coincidências coincidentes, evidentes, e comprovadas ao longo de décadas de exercício – 36 anos/3,6.

A LUTA É CONTÍNUA
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licos ivar said in reply to licos ivar...
....Nao me intrepretem mal:
Eu nao sou contra os pretos riquissimos-por contrario, desejaria eu que todos moçambicanos fossem ricos mas sim o que me "irrita" é que estes pretos riquissimos foram os mesmos nos 70 e 80 que mandavam para o campo de reeducaçao, cadeias pretos que fossem "burgueses....na altura ser de classe burguesa em Moçambique era ser reaccionario e ser contara a Frelimo. E Hoje??....isto me irrita!....e nao só: µ
-Esta riqueza tem uma origem nao muita bem-clara.Nisto, eu estou contra a Frelimo....
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licos ivar said in reply to Amândio Muthemba...
SE A NOSSA HISTORIA TEM MUITO NONSENSE....................................entao esclararaça-nos por favor. Bem dito!...para nós outros que nao pertecemos à essa geraçao que "criou" a Frelimo estamos imensamente gratos ao Sr. Moises que nos viu factos que nao sabiamos. Mais uma vez muito obrigado sr.Moises.Bom, se o sr.Amandio Muthemba pertence a essa geraçao que se identifique e nos conte dos factos- repito:factos e nao acusaçoes, meias- verdades.Queremos factos porque tambem nós queremos saber realmente o que se passou nesta Frelimo- porque até à data os Sergios Vieras, Chissanos, etc, etc lançaram-nos livros de propagandas que e mentiras....Que nos explique quem é mudou a ideologia inicial da Frelimo- que era a de Mondlane isto é liberal e capitalista para uma outra que foi cumunista...Quem foi??!!!....Repito, queremos factos,clareza e honestidade, qualidades estas que verificamos no sr.Dr.Moises...........falando dos dias dos herois:
-Porque é que a frelimo nao considera heroi-o Mahluza que criou o nome da Frelimo,assim como nos dizem.....Só para ver estes lideres actuais da Frelimo- os novos Pretos Burgueses riquissimos.Foi para isto que a Frelimo se criou??os o sr. por favor,porque nós outros nao sabemos nada...................................................
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licos ivar said in reply to paka nkali...
Bem dito!...para nós outros que nao pertecemos à essa geraçao que "criou" a Frelimo estamos imensamente gratos ao Sr. Moises que nos viu factos que nao sabiamos. Mais uma vez muito obrigado sr.Moises.Bom, se o sr.Amandio Muthemba pertence a essa geraçao que se identifique e nos conte dos factos- repito:factos e nao acusaçoes, meias- verdades.Queremos factos porque tambem nós queremos saber realmente o que se passou nesta Frelimo- porque até à data os Sergios Vieras, Chissanos, etc, etc lançaram-nos livros de propagandas que e mentiras....Que nos explique quem é mudou a ideologia inicial da Frelimo- que era a de Mondlane isto é liberal e capitalista para uma outra que foi cumunista...Quem foi??!!!....Repito, queremos factos,clareza e honestidade, qualidades estas que verificamos no sr.Dr.Moises...........falando dos dias dos herois:
-Porque é que a frelimo nao considera heroi-o Mahluza que criou o nome da Frelimo,assim como nos dizem.....Só para ver estes lideres actuais da Frelimo- os novos Pretos Burgueses riquissimos.Foi para isto que a Frelimo se criou????!!!!....
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paka nkali said...
Alguns que viveram a historia contemporânea de Moçambique, em particular a da Frelimo, ja se apresentaram aqui com as suas historias pessoais menos o sr. Amândio Muthemba. Refiro-me aqui do srs. Antonio Disse Zengazenga, Jaime Khamba, Francisco Moises, Lawe Laweki. É porque sabemos por demais sobre estes senhores até incluindo onde vivem.
Os leitores ainda nao ouviram o sr. Amândio Muthemba apresentar a sua vida. Quem é ele, o que é que ele fez na historia contemporanea de Moçambique. Gostariamos de ouvir alguma coisa dele e sobre ele. Podera Amândio Muthemba nos falar da sua vida, se quizer. Nao é obrigado a fazê-lo
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Amândio Muthemba said...
Aguardo a leitura completa deste livro. Aquilo que Sr. Gil divulgou dá para entender que autor tem uma visão afunilada de Moçambique.
Magaia não foi matado por ser do norte, nem foi substituido por um da "tribo de Mondlane".
Primeiro de mais, o Machel, que foi sucedaneo do Magaia, não é da tribo do Mondlane. Até são grupos étnicos antagónicos esses, os shanganas e chopes.
Segundo, o assassinato de Magaia foi fundamentalmmente uma questão do poder. Não foi uma questão étnica, nem foi por causa da cobiça do Machel para com a miúda do Magaia, como nos afirma o Sr. Francisco Moisés.
Nossa história tem muito nonsense.

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