Homens da Renamo restituídos à liberdade em Nampula
Os 21 ex-guerrilheiros do partido liderado por Afonso Dhlakama, que se encontravam nas celas do Comando Provincial da Policia da República de Moçambique (PRM) em Nampula, foram restituídos à liberdade na última sexta-feira (22), ao abrigo da Lei da Amnistia recentemente aprovada pelo Parlamento moçambicano.
Esta informação foi dada a conhecer ao @Verdade, na manhã desta segunda-feira (25) pelo porta-voz da PRM em Nampula, Miguel Juma Bartolomeu. Os visados, ora detidos nos finais de Outubro de 2013, acusados de criar desmandos na região de Napome, distrito de Nampula-Rapale, foram soltos ao abrigo da aprovação e posterior promulgação da Lei de Amnistia no passado do dia 12 do mês em curso.
Em contacto telefónico, o delegado político provincial da Renamo em Nampula, Pinoca Luxo, confirmou a informação avançada pela PRM, tendo lamentado o facto de outros ex-guerrilheiros terem perdido a vida nas celas em circunstâncias pouco claras.
@VERDADE – 25.08.2014
CNE reforça regras que proíbem a presença de pessoas perto das assembleias de voto
A directiva abrange também a conduta no dia da votação e a contagem à todos os níveis. Ela esta publicada, juntamente com os novos códigos de conduta, nos nosso sites: www.cip.org.mz/election2013/ e bit.ly/ElecNac
Nas eleições municipais de 20 de novembro, houve problemas entre a polícia, vários delegados dos partidos, e funcionários dos partidos sem nenhuma identificação que afirmaram ser "coordenadores dos delegados", tudo perto das assembleias de voto, o que serviu para intimidar aos membros das mesas e eleitores.
A nova directiva cria "os locais de constituição e funcionamento das assembleias de voto", que inclui toda a área até 300 metros da assembleia de voto. Cada partido político e cada candidato pode designar um "delegado de candidatura" e um suplente para cada assembleia de voto, mas apenas um deles pode estar dentro da área e o outro deve esperar fora da zona. Observadores e jornalistas credenciados são permitidos na área, bem como pessoas nas filas para votar, mas aqueles que já votaram devem sair desta zona.
Renamo: “Moçambique entrou numa nova era”
"Hoje Moçambique entra numa nova era, num novo modelo de democracia efectiva, onde as eleições podem ser transparentes e haja liberdade e justiça", declarou Saimone Macuiana, chefe da delegação da Renamo no fim da 74.ª ronda negocial para o fim das hostilidades.
"Estamos a criar uma verdadeira República de Moçambique para todos os moçambicanos, e não uma monarquia para algumas famílias, estamos a criar um verdadeiro Estado de Direito para todos, em que cada um se sinta protegido, respeitado e dignificado", declarou o líder da representação do partido de oposição, após mais de cinco horas de negociações para fechar o acordo de cessar-fogo.
Segundo Macuiana, "valeu a pena o sacrifício, o sofrimento e entrega de homens e mulheres, jovens adultos", que foram necessários, alegou, para que "os moçambicanos tivessem a sua dignidade e liberdade de escolha".
"Não queremos dizer que a guerra é boa, que nos alegramos com o sofrimento do povo, mas mais uma vez quero dizer que, quando for necessário o sacrifício, que consentimos para que chegássemos à conclusão de hoje, para o bem de 24 milhões de moçambicanos, o nosso propósito é aceitar o sacrifício de viver nas matas, sofrendo humilhações, insultos, injúrias e até ser mortos", disse ainda o chefe da delegação da Renamo.
Governo e Renamo assinam cessar-fogo
…Mas o documento deverá ainda ser homologado por Guebuza e Dhlakama numa data que ainda não foi anunciada
… Ainda da “parte incerta”, Afonso Dhlakama fala esta manhã à nação sobre o cessar-fogo e o processo eleitoral
O Governo moçambicano e a Renamo assinaram na noite de ontem domingo, no final da 74a ronda negocial, a Declaração de cessar-fogo, pondo fim dois anos de espectro de guerra civil, em que dados ainda que não oficias apontam para a morte de mais de cem civis e milhares de deslocados.
O chefe da missão de observadores/mediadores nacionais, o Prof. Lourenço do Rosário leu a declaração, antes do documento ter sido rubricado pelos chefes das duas delegações, nomeadamente, José Pacheco, em representação do presidente da República, Armando Guebuza e Saimone Macuiana, em representação do líder da Renamo, Afonso Dhlakama.
A Declaração lida por Lourenço do Rosário e assinada pelas partes, estabelece "o fim com efeito imediato das hostilidades militares em todo o território nacional".
GOVERNO DA FRELIMO TENTA IN EXTREMIS ANULAR ACORDOS COM A RENAMO
+ Mocambique é mesmo dirigido por mafiosos
A historia é rocambolesca e não lembra o diabo. Tudo começa com a assinatura da procuração. Parece que os serviços de inteligência militar do exercito governamental rastrearam o percurso percorrido pela equipa mandatada para a "parte incerta" para que o lendário líder da Renamo assinasse a procuração que daria poderes para que os Macuianes firmassem acordos de cessar fogo. Na verdade a exigência de procuração era mais uma manobra para surpreender afonso dlhakama, porque desnecessario. Deve se referir que a procuração foi assinada na passada sexta feira e chegou a maputo dia seguinte, sábado. Com efeito, por volta das 17 horas e 23 minutos, 2 poletoes de comandos especiais boinas vermelhas (60 homens aproximadamente), que se faziam numa camioneta e um blindado, avançaram em direção ao regadio de Nhauranga, a 5 km de Mucodza e 12 km da vila sede da vila sede do distrito de Gorongosa. Os comandos avançaram pela picada escoltados pelo blindado e depois de percorrer certa distância continuaram sem blindado que ficou a ilharga com algumas tropas. Ja a meio do trajecto, faltando alguns km para alcançar a suposta base de Nhauranga, situada em baixo da montanha (a jusante), os militares foram interceptados e atacados por uma patrulha de perdizes.
“Temos 734 milhões de euros para investir em cooperação”
Que balanço pode fazer da cooperação de Portugal com Moçambique?
Temos um Programa Indicativo de Cooperação (PIC) que decorre desde 2011 e acaba este ano, envolvendo 62 milhões de euros. As principais áreas de intervenção deste programa são educação, saúde e cooperação técnico-policial. Convém salientar que a ajuda pública na área da cooperação a Moçambique representa 22% de toda a ajuda bilateral de Portugal. Um facto que faz com que Moçambique seja o segundo país, logo a seguir a Cabo Verde, mais beneficiado com a ajuda portuguesa. Adicionalmente, é de realçar que, só no ano passado, houve uma ajuda de 50 milhões de euros que resultam de linhas de crédito dos bancos. Ou seja, em termos de ajuda à cooperação, temos o PIC, com 62 milhões de euros. A ajuda pública ao desenvolvimento, em 2013, onde estão as linhas de crédito, totalizou 50 milhões de euros, que foram utilizados, principalmente, em serviços sociais e infra-estruturas básicas em Moçambique.
Para o ano arranca o novo PIC?
24/08/2014
VIVEM NESTA TERRA, GOZAM NESTA TERRA E É NESTA TERRA QUE PROCRIAM, MAS FALAM MAL DOS SEUS LÍDERES
“Ao eleger um líder que é persona non grata nas capitais mundiais, a SADC não apenas faz dela objecto de ridículo como também admite não ter importância.” Barney Mthombothi, jornalista sul-africano in Sunday Times, publicado no Canal Moçambique, 20/08/2014.
Por Viriato Caetano Dias ( viriatocaetanodias@gmail.com ) Está a tornar-se uma praga na comunicação social “criticar por criticar” os líderes africanos, sobretudo da União Africana. Este mal está enraizado nas mentes de algumas pessoas e pasquins. Não se sentem e nem se consideram úteis se a agenda do dia não contemplar o ataque violento contra os governantes deste berço da humanidade. Fazem-no com um único propósito: cumprir agendas obscuras de quem lhes garante o abastecimento dos intestinos com refeições a troco da propagação da calúnia.
O vil metal torna-os sedentos na arte da profanação. Só vêem defeitos e não conseguem encaixar as coisas boas, mesmo quando são beneficiários directos dessa boa governação. Pior do que o vírus da ébola, são os intriguistas, fofoqueiros, embusteiros, pasquins, pseudo-analistas, cabotinos que pululam nas redes sociais, escondidos num espesso véu de anonimato.
Finalmente assinado o acordo de cessar-fogo entre a Renamo e o Governo
Décadas depois da sua execução extrajudicial no Niassa(Repetição)
«Reaccionária» Joana Simeão foi finalmente julgada
por LUÍS NHACHOTE
O “Viúvo” depois de mais de trinta anos de batalha campal com as autoridades judiciais para obter a certidão de óbito, da “falecida”, já está “divorciado” da “reaccionária” e deve contrair matrimónio em Setembro com a actual esposa
Joana Francisca Fonseca Simeão, figura política incontornável da história recente e que se destacou ao receber o epíteto de “reaccionária” pelos seus adversários e detractores políticos, foi finalmente julgada num caso de “divórcio contencioso”, em finais do ano passado.
Apesar de fuzilada pelos seus guardiães (o Estado, representado pelo Partido Frelimo), que até isso tornaram público, o mesmo Estado, que a teve, a ela e a outros sob sua guarda, foi quem, ironicamente, a representou, através do Ministério Público (MP), no desfecho de um caso que, certamente, irá constar dos anais do Direito.
Estando ela em “parte incerta”, como constava da nota que a solicitava a responder em juízo, nada mais restou ao tribunal – depois de cerca de três anos – que conceder o divórcio ao “viúvo” Francisco Joaquim Manuel, com quem ela contraíra matrimónio em 1974.
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Morreu escritor moçambicano Eduardo White
"Condoída e profundamente combalida", a AEM divulgou um comunicado a anunciar a "morte prematura de um dos maiores talentos da literatura moçambicana" e uma "perda irreparável" para a associação.
"Eduardo White sempre se impôs como um poeta impar desde os primórdios da sua infância literária, refere o comunicado, destacando "a sua invulgar criatividade no seio dos amantes da literatura moçambicana, dos PALOP e da CPLP, onde foi agraciado com vários prémios".
LUSA – 24.08.2014
NOTA:
Vejam em http://www.macua1.org/IlhaMocambiqueEduardoWhite.htm o que Eduardo White dedicou a este vosso amigo há mais de 10 anos atrás. Falta-me encontrar um poema que antes dedicara à Ilha de Moçambique através do MACUA DE MOÇAMBIQUE.
À família e amigos a solidariedade do MOÇAMBIQUEPARA TODOS.
Fernando Gil
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GUERRA CIVIL - RENAMO(video)
Veja em http://share.snacktools.com/A99DDEAD75E/thjszqsm
DLHAKAMA JÁ ENVIOU PROCURAÇÃO PARA MACUIANE
Dhlakama já enviou Procuração para Macuiane
O líder da RENAMO, Afonso Dhlakama, mesmo em parte incerta, já enviou a Procuração assinada de punho próprio para o seu chefe da delegação nas negociações com o governo, Saimone Macuiane.
E quem levou a referida Procuração, foi o Secretário-geral daquela formação política, Manuel Bissopo que embarcou este sábado do aeródromo de Quelimane para Maputo, local onde decorrem as negociações entre o governo e a Renamo.
Numa entrevista em exclusivo ao Diário da Zambézia neste sábado, Bissopo garantiu que o mais tardar até segunda-feira, Macuaiane vai ter a procuração nas mãos e o governo vai ver a Renamo a assinar os acordos.
Nesta mesma entrevista, Bissopo não quis revelar as formas como o seu líder assinou a referida procuração, tendo dito apenas que “da mesma forma como o líder conseguiu o registo criminal, também terá conseguido procuração, assinada pelo punho próprio e autenticado pelos serviços notariais”- disse o Secretário-geral da Renamo.
Porém, sabe-se que neste domingo(24), as delegações do governo e da Renamo vão se reunir para mais uma ronda que poderá ditar a assinatura dos acordos, fazendo fé as palavras do SG da Renamo.
In https://www.facebook.com/unay.cambuma?ref=ts&fref=ts
23/08/2014
CABO DELGADO: Sector de turismo aponta principais desafios
A definição destes desafios, que incluem a formação e capacitação do pessoal do sector, bem assim a consolidação do produto turístico nas áreas prioritárias de investimento, ocorreu no decorrer dos trabalhos do Conselho Coordenador Provincial do Turismo realizada esta semana, em Montepuez, com o objectivo de fazer o balanço das realizações desenvolvidas no quinquénio.
Fátima Romero, directora provincial do Turismo reconheceu durante o encontro que o sector goza o facto de ser transversal, sendo necessário que vários sectores, aparentemente desligados do turismo, coordenem e trabalhem de forma integrada, pois, segundo afirmou, está cada vez mais assente a ideia de que o turismo estimula os outros ramos de actividade.
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