domingo, 17 de agosto de 2014

A fraqueza ou fragilização dos argumentos anti Guebuza ou a legitimação antecipada de Nhussi? (1)

Armando Emilio Guebuza é o Presidente da República de Moçambique e governa, passam quase 10 (dez) anos.
Foi pela primeira vez eleito em 2004 e reeleito em 2009. Nas duas corridas, conseguiu sair-se com resultados folgados, que lhe permitiram e lhe permitem liderar sem muitos percalços, nomeadamente relativos a sua legitimidade, simpatia e amor diante do eleitorado nacional.
Desde o acto da sua tomada de posse, foram percebidos os primeiros sinais de que certos segmentos da sociedade, uns de forma absolutamente desorganizada mas outros até organizados, parte destes em organizações do tipo sociedade civil, não lhe dariam paz durante o seu trabalho, tendo o seu tom na crítica se avolumado e que actualmente já se houve demais, podendo até estar a ter a utilidade de reanimar o tímpano do mais surdo cidadão nacional e não só.
Os críticos à sua pessoa, como dirigente e como cidadão, sei lá raiva motivada em que elementos, ou no simples desdém de quem queria ser presidente e se incomoda vendo outros naquele cargo, não se fizeram demorar. Atentos a tudo menos no seu trabalho, procuram nas entrelinhas de tudo o que ele vem falando, material para manchetes de projectos de jornais, de debate televisivo, etc. etc. etc., num exercício quase concertado de lets damage His image, his team and His party. Para este projecto de tentativa, e ainda bem mal sucedida de destruir a imagem do nosso presidente, vale de tudo, até mesmo um apoio daqui e outro de lá de longe, mas sempre usando pessoas daqui, uma intervenção nos media, na Assembleia da República, um artigo de opinião, uma música gravada, etc. etc. etc..
Assiste-se, portanto, de tudo.
Já assim tinha sido entre 2004 e 2009, e, para surpreender e baralhar ainda mais as contas, nas últimas eleições, ano de 2009, as pessoas para quem, de forma especial os feitos de Armando Emílio Guebuza são inquestionáveis, voltaram a dizer sim, és tu, dando-lhe o seu voto e garantido-lhe o segundo mandato.
Os críticos, chocados, inconformados e sem quem os enxugasse as lágrimas, reuniram-se e zás, lets continue our work until he resigns. Não aconteceu nada disso, o segundo mandato está prestes a findar e o homem escolhido pelos moçambicanos está aí, a se despedir daqueles para quem trabalhou incansavelmente e de forma árdua, no quadro da última visita aberta, pelo país inteiro.
No seu discurso de tomada de posse, em 2005, de entre outras coisas, falou da geração da viragem como pretendendo dirigir-se tão simplesmente aos jovens, no sentido de chamá-los atenção ao facto de que deveriam ser eles a assumirem a vanguarda de todos os processos de desenvolvimento pois, estava se abrindo um novo rumo, o rumo do desenvolvimento e nada melhor que os jovens assumirem esse desiderato. Não foi bem entendido o PR por aquele grupo de seus hostilizantes, tendo se repetido criticas com muita dose de sacanagem e falta de sentido de cidadania entre outros aspectos.
Pessoas adultas, aparentemente sensatas ou no mínimo que durante muito tempo pareceram isso, foram levadas na onda através de entrevistas e outros mecanismos. Lembro-me agora, de um ex Reitor de uma Universidade Pública que juntou a sua a voz, questionando a expressão geração de viragem. Aceite ou não a expressão, a verdade porém é que da teoria veio a prática. São jovens os que estão a desenvolver este país. Estando no sector público, privado, informal e de diferentes formas, estão a desenvolver o país, à sua maneira e à medida das possibilidades exigentes e disponíveis. Assumiram, o acto, o que era mais importante, viraram a página, vão virando pouco a pouco a história do país, são eles na produção, são eles a maior população empregue nos mega projectos, são eles a maioria dos quadros afectos na Administração da Justiça como Advogados, Juízes, Procuradores, são eles na vanguarda da cobrança dos impostos com que se vai reconstruindo o país que se teima querer destruir, pelas mesmas pessoas, são os jovens a fazer tudo isso. São eles, o coração dos partidos políticos em que estão filiados, cada um no partido em cujas ideias se revê. São eles sim e era para que despertassem para a necessidade de perceberem essa sua importância que assim se lhes apelidou e para assumirem com responsabilidades o grande desafio de reconstruir o país, construí-lo e de forma organizada não permitir que alguém mais o volte a destruir, nem mesmo o habitual destrutor.
Começou a conversa dos mega projectos, dos recursos naturais, e, com isso vieram as mais variadas técnicas de subversão de informações e realidades.
As prospecções ganharam corpo, os investimentos para exploração iniciaram, os empregos para os moçambicanos, das zonas específicas e de outros lugares, e aumentou a capacidade de as pessoas cuidarem de si e  de suas famílias.
Na área de infra-estruturas começaram a acontecer coisas típicas de um país em paz, com um povo trabalhador e ambicioso. Nacionais estabelecendo parceiras e fazendo loucuras de infra-estruturas, com dinheiros de lá, empregando pessoas daqui, e com contrapartidas para todos incluindo para as empresas sócias do lado moçambicano.
Filimão Suaze

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