Finalmente, o Governo e a Renamo chegaram a entendimento
Apôs as assinaturas dos instrumentos , as duas partes trocaram as pastas dos documentos , acto marcado por forte abraço entre os chefes das delegações do Governo e da Renamo.
Saimone Macuiane , da Delegação da Renamo disse a jornalistas: '' Apesar de termos partido com pontos divergentes, chegamos a bom termo.Queremos sublinhar que mais que nunca torna-se fundamental que junto com o governo e com todos os moçambicanos, com o apoio não só dos mediadores nacionais , e também com o apoio dos mediadores militares internacionais possamos trabaslhar para o bem-estar de todos''.
A Renamo diz estar pronta para o cessar-fogo imediamente.
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11/08/2014
Daviz Simango apela ao voto consciente
Para aquele dirigente político, votar conscientemente significa confiar em partidos políticos civis que estão comprometidos com valores da paz, justiça social e económica e desenvolvimento do país em vários domínios. Falando sábado no campo do Caldas do Chirangano, arredores de Quelimane, Daviz Simango disse que está na província da Zambézia em pré-campanha eleitoral, cujo objectivo principal é sensibilizar o eleitorado a participar de forma massiva e fiscalizar o processo para que haja de facto um vencedor justo que deverá sair das urnas.
Segundo Daviz Simango, o sucesso das eleições dependerá da maior participação dos eleitores inscritos, fiscalização e voto consciente do eleitorado. Para aquele político, nas eleições de 15 de Outubro os cidadãos devem marcar a transição política, não votando nos partidos políticos armados pelo facto de a sua agenda não estar comprometida com o progresso do país.
Sobre a alegada perseguição dos membros deste partido nas instituições públicas, o presidente do Movimento Democrático de Moçambique apelou-os a não vacilarem, porque chegará a hora do juízo final e reposição da justiça democrática.
Quem são os yazidis?
Yazidis
Filipe d’Avillez
As notícias dramáticas vindas do Iraque nos últimos dias têm posto em destaque uma comunidade até agora desconhecida da maior parte das pessoas.
Dezenas de milhares de yazidis tiveram de fugir perante o avanço dos fundamentalistas do Estado Islâmico. Muitos conseguiram refugiar-se no Curdistão mas outros procuraram abrigo no monte Sinjar, perto da cidade com o mesmo nome, onde se encontram cercados há dias.
Dezenas de pessoas, sobretudo mulheres e crianças, morreram de sede até que Barack Obama anunciou que os Estados Unidos iam começar a fazer chegar apoio humanitário por via aérea. Esse apoio começou a ser enviado na noite de quinta para sexta-feira.
Amurane reclama de boicote financeiro do Estado
O presidente do Conselho Municipal da Cidade de Nampula, Mahamudo Amurane, reclama de atraso na transferência de fundos do Orçamento do Estado destinados às autarquias, o que está a obrigar o seu executivo a recorrer às receitas próprias para o pagamento de salários aos funcionários.
Esta reclamação foi manifestada, passada quarta-feira, durante a sessão da Assembleia Municipal. Segundo Amurane, durante os meses de Junho e Julho, por exemplo, a Direcção Provincial das Finanças não transferiu os valores do fundo de compensação autárquica, de investimentos às iniciativas autárquicas, nem de redução da pobreza urbana.
Segundo os números apresentados durante a sessão, o Estado canalizou apenas 10.552.125,04 meticais, o equivalente à metade do valor correspondente a receitas próprias, cujo valor arrecadado foi de 20.946.409,36 Mt.
Esta é mais uma nota que demonstra a tensa relação entre a edilidade de Nampula e o governo central, nomeadamente o Ministério da Administração Estatal (MAE), órgão de tutela da administração territorial, incluindo a autárquica.
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MOÇAMBICANOS NA ÁFRICA DO SUL PRONTOS PARA VOTAR EM NYUSI
A vivacidade em apoiar Nyusi vislumbrou-se através da Federação das Associações Moçambicanas na África do Sul, que garantiu mobilizar os 48.940 eleitores recenseados naquele país para que votem a favor do candidato Nyusi e do seu partido, a Frelimo.
Nyusi, que no último sábado visitou África do Sul, manteve um encontro com os seus compatriotas no pavilhão de Giyani, província do Limpopo.
Os moçambicanos, através de uma mensagem lida no evento, queixaram-se da morosidade na tramitação da documentação para que possam circular livremente na África do Sul. Também apontaram a criação de associações em cada uma das nove províncias da África do Sul como uma das soluções para colmatar os seus problemas.
Todos obrigados a não deixar entornar o caldo
Queremos ver onde está o patriotismo e a responsabilidade
“De discursos está o inferno cheio”. Agora queremos ver a concretização daquilo que mais interessa aos moçambicanos. Queremos ver Armando Guebuza e Afonso Dlhakama comportarem-se como verdadeiros líderes e darem com dignidade e responsabilidade o ponto final as hostilidades. Assumirem que são ambos moçambicanos com direitos iguais. Mostrarem que, enquanto moçambicanos, podemos e devemos conviver e desfrutar deste nosso Moçambique. Mostrarem aos extremistas que tal via não leva a lugar algum. Sossegarem a família moçambicana e incentivarem que se caminhe para aquela concórdia essencial que nos levará a desenvolver o país, eliminarmos a indigência e alguma da informalidade e improvisos que minam a agenda nacional.
Este país tem tudo para dar certo, só que isso se faz com a participação de todos e não a partir de falsos pressupostos como a apregoada confiança política.
Os obstáculos à paz efectiva foram removidos do caminho, mas há que ter a consciência e sensatez de se assumir que isso, por si só, não vai alterar um quadro disforme de coisas no país.
10/08/2014
Linhas de Sena e Machipanda: Conferir uma maior segurança
Sob alçada da Brigada de Reconstrução da Linha de Sena (BRLS), as obras executadas pelo consórcio português Mota-Engil e Edvisa (do Grupo Visabeira), avaliadas em 163 milhões de euros para o aumento da sua capacidade de 6,5 para 20 milhões de toneladas por ano até Fevereiro do próximo ano, são preliminarmente descritas pelos Caminhos de Ferro de Moçambique (CFM) como sendo tecnicamente de boa qualidade.
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Mamparra of the week: irmãos Daviz e Lutero Simango
Os mamparras desta semana são os irmãos Daviz e Lutero Simango, destacados líderes do Movimento Democrático de Moçambique (MDM) de onde começam a vir à superfície as práticas de tribalismo no processo de selecção de membros de listas a deputados nas próximas eleições gerais e multipartidárias de 15 de Outubro.
Criado há cerca de seis anos, o MDM emergiu quase que dos escombros do que resta da Renamo, quando um grupo de ex-militantes daquele partido assumiu como utopia o quebrar do cenário bipolarizado (entre a Frelimo e a Renamo) com uma proposta aliciante: Moçambique para todos.
Os relatos pungentes que nos acabam de chegar de Nampula, o maior círculo eleitoral do país, demostram claramente que a aliciante proposta do partido que tem no leme os irmãos Simango é outra: Moçambique para eles e seus próximos...
Moçambique para todos é apenas um dogma. No papel.
Corvo indiano invade e ameaça cidades moçambicanas
Carlos Manuel Bento, biólogo da Universidade Eduardo Mondlane (UEM), afecto ao Museu de História Natural, explica que o corvo indiano é originário do sul da Ásia, nomeadamente Índia, Paquistão, Bruma e Tailândia e expandiu-se pelo resto do mundo. Actualmente, toda as cidades portuárias localizadas na costa este Africana encontram-se infestada, incluindo as cidades de Durban e Cabo, na África do Sul.
Segundo o biólogo, a invasão em Moçambique compreende duas vagas: a primeira ocorreu nos fins da década de 60 e início da década de 70, tendo afectado a Ilha da Inhaca. A segunda, que ocorreu no início do século XXI, foi mais forte e afectou quase todas as maiores cidades portuárias o território moçambicano acima mencionadas.
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SERÁ GUEBUZA O DOM MANUEL I DE MOÇAMBIQUE?
“Não temos, pois, o direito de nos limitar à crítica; temos o dever de contribuir para a realização do nosso destino político.” Manifesto Pan – europeu
Em alguns círculos de amigos acusam-me de ter convolado.
Dizem que, à semelhança de alguns escribas, sou a nova remessa de um grupo apelidado “G-40.” Não concordo com o termo que se dá a este grupo (nem sequer com a suposta missão do mesmo), pois se tal existir, também deverá haver o seu oposto, que neste caso é inominado, e que provavelmente tenham alguma agenda (não se conhecendo qual) e com certeza servem a algum senhor. Por um lado, nunca, até agora, os vi assumir uma postura diferente que não fosse o da crítica barata e tendenciosa. Alguém um dia me disse que a natureza do escorpião é picar, mas que isto não pode mudar a minha, que é ajudá-los a saber encaixar e apreciar coisas diferentes (boas) que venham daqueles pelos quais não nutrimos simpatia e que às vezes nos opomos. Por outro, em democracia o que conta não é a mudança de regime ou de ideologias, até porque, “cada macaco conhece a extensão do seu rabo, é a rectidão do carácter. O meu carácter, permita-me caro leitor um pouco de vaidade, será sempre eterno e não efémero como sabonete.
JUIZ DE INSTRUÇÃO DEMARCA-SE DA LIBERDADE CONCEDIDA A DOIS MEMBROS SENIORES DA ”PERDIZ”
O Juiz da Secção de Investigação Criminal do Tribunal Judicial da Província de Nampula, Dr. Joaquim Hilário Muaievela, deslocou-se há dias à Redacção do Wamphula Fax afim de, pessoalmente, desmentir a autoria da liberdade condicional concedida aos dois membro seniores da Renamo, que lhe fora imputada pelo porta-voz do Comando Provincial da PRM , e publicada na nossa edição do passado dia 5.
Recorde-se que os dois membros em causa são Fernando Jossias Matuassanga, deputado da Assembleia da República pelo círculo de Nampula, e Abdala Issufo Ibraímo, delegado político na Zambézia, que integravam, com cinco guerrilheiros (João John Buca, José António, Artur Mirasse, Manejo Dinis e Bernardo Mandequesse), o grupo de avanço, proveniente de Gorongosa e que viajava em direcção à cidade de Nampula numa viatura de marca Ford Ranger (detida no distrito de Murrupula, próximo do rio Ligonha), onde transportava diverso material bélico (composto por cinco armas de fogo de tipo AKM, mais de quinhentas munições e cinco carregadores vazios) que se destinava, alegadamente, à segurança pessoal do seu líder, Afonso Dhlakama, cujo regresso àquela província estaria iminente para lançamento da respectiva campanha eleitoral.
Posted at 22:23 in Defesa, Justiça - Polícia - Tribunais, Política - Partidos | Permalink | Comments (0) ShareThis
Evo Fernandess: sem dúvida, o SNASP
Esta é a conclusão a que foram chegando os investigadores portugueses - a Pollcia Judiciárla, que está a deslindar criminalmente o caso e o SIS (serviço secreto) que se ocupa do seu enquadramento
político.
O carácter praticamente inabalável da conclusão a que as investigações conduziram, levou já o primeiro-ministro português, numa manifestação de desagrado dirigida a Maputo, a abandonar planos para uma projectada visita a Moçambique em 1988. Mas é também obvia a preocupação
de Lisboa de não transformar o caso no fulcro de uma crise nas relações entre os dois países.
Leia em Download Evo_Fernandes_Snasp
A fraqueza ou fragilização dos argumentos anti Guebuza ou a legitimação antecipada de Nhussi? (1)
Foi pela primeira vez eleito em 2004 e reeleito em 2009. Nas duas corridas, conseguiu sair-se com resultados folgados, que lhe permitiram e lhe permitem liderar sem muitos percalços, nomeadamente relativos a sua legitimidade, simpatia e amor diante do eleitorado nacional.
Desde o acto da sua tomada de posse, foram percebidos os primeiros sinais de que certos segmentos da sociedade, uns de forma absolutamente desorganizada mas outros até organizados, parte destes em organizações do tipo sociedade civil, não lhe dariam paz durante o seu trabalho, tendo o seu tom na crítica se avolumado e que actualmente já se houve demais, podendo até estar a ter a utilidade de reanimar o tímpano do mais surdo cidadão nacional e não só.
A REPUGNANTE VEIA TRIBALISTA DALGUNS POLITICOS
Se o Colonialismo foi reconhecido, condenado e satirizado por prosadores cá da terra como um sistema muito mau e complicado, o Tribalismo e o Racismo também não o são menos. Sobre os horrores provocados pelo colonialismo, quando a lembrança a eles atravessa o meu cérebro, faço um esforço colossal para os descartar de mim, de tantas marcas deixadas ligeiramente em mim e fatidicamente em dois dos meus ancestrais numa fase da minha vida em que tanto necessitava deles, (os meus ancestrais): um faleceu de gangrena numa das mãos, devido à violência infligida pela Palmatória, contraindo disso aquilo que os médicos diagnosticariam como Necrose complicada com putrefacção da parte estrema do membro superior direito (mão). O outro, esse faleceu de ASMA, que como se sabe é uma doença inflamatória crónica dos brônquios por ter inspirado estranhos gases numa pequena Cela disciplinar de pouco menos de dois metros quadrados, onde permanecera encarcerado com mais seis dos seus filhos, (meus tios), por não aceitar prestar serviço forçado no Xibalo de“Ka Nwanzengele”, porto da então L.M. (Lourenço Marques).
II Curso de Instrução Básica dos Prestadores de Serviço Cívico de Moçambique
O ministro falava esta sexta-feira, no distrito de Montepuez, província nortenha de Cabo Delgado, durante a abertura do II Curso de Instrução Básica dos Prestadores de Serviço Cívico de Moçambique, que decorreu sob o lema Serviço Cívico de Moçambique contribuindo para a formação da cidadania nos jovens.
Vós, futuros prestadores do Serviço Cívico, vão ter essa tarefa, para o bem da sociedade, uma sociedade em franco crescimento e a enfrentar vários desafios, disse Mondlane.
O governante exortou ainda aos prestadores do serviço cívico a prestarem, da melhor maneira possível e com maior responsabilidade, as suas actividades, para que sirvam de lanterna aos futuros jovens a se integrarem no cumprimento destes serviços.
09/08/2014
Será que os países têm a democracia que merecem? (3)
O mind set permite-nos esculpir o horizonte político, agarrados à idéia de uma democracia padrão, ...infelizmente esta não existe em lugar algum. O essencial de democracia é que tenha os seus assentos e esqueletos refletidos ao espelho.
O Primeiro-Ministro moçambicano, Dr. Alberto Vaquina, disse não ter nenhuma lógica que o líder da Renamo, Afonso Dhlakama, esteja a exigir condições ao governo, para que “possa sair das matas onde ele se meteu por sua livre e espontânea vontade, sem que tenha sido atacado, ele ou melhor, os seus homens, armados começaram a fazer ataques contra as populações locais, mas frequentemente em Muxúngue. À medida que o tempo foi passando, ele foi continuando a ordenar ataques até agora”.
“Mas como é que ele quer garantias de nós? Afinal fomos nós que o metemos nessas matas?”.
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