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A Rússia começa a colocação de traçado de telecomunicações, que ligará Londres e Tóquio. O novo projeto é impar porque o cabo passará pelo fundo do Oceano Glacial Ártico.
A companhia Polarnet Proekt teve a idéia de colocação de uma linha mestra de fibra ótica pela via marítima há alguns anos. Agora pelas redes de cabos submarinos passará quase 95% do tráfego mundial da Internet. Entretanto a proposta russa não apenas corresponde a esta tendência, ela tem uma série de vantagens competitivas – assinala o vice-diretor-geral da companhia Polarnet Proekt Ruslan Sauchkin:
“Esta rota é a mais curta que une duas partes do continente euro-asiático – neste caso nós consideramos Londres e Tóquio. As rotas existentes são mais longas. Eles passam pela parte sul do Oceano Índico, pelo Oceano Pacífico, pelo Território dos EUA e Oceano Atlântico. Se nossa rota tem 14 901 quilômetros, os outros têm 21-25 mil quilômetros. Isto nos permite alcançar o mínimo de demora de transmissão do sinal ótico, que é igual a 78 milisegundos.”
As experiências mostraram que é possível a colocação de cabos no gelo. Agora uma frota inteira de colocadores de cabos, acompanhados de um quebra-gelos atômico começarão o trabalho em três segmentos da artéria. Inicialmente dois navios irão ao encontro um do outro, farão o trecho da Grã-Bretanha ao Mar de Barents. Depois – o trecho do Japão até a Chukotka. E, finalmente, três navios vão trabalhar no trecho ártico, o principal do caminho – do Mar de Barents à Chukotka.
Segundo cálculos preliminares, será necessário um bilhão de dólares para a construção da linha. Mas o importante projeto de infra-estrutura foi apoiado pelo ministério de comunicações da Rússia. Pois se a via marítima de Londres a Tóquio é mais interessante para os usuários na Ásia, os ramais terrestres do cabo submarino serão muito necessários nos territórios setentrionais da Rússia. Assim o Polarnet receberá ajuda financeira do Estado.
O projeto terá retorno, sem súvida, supõe o diretor-geral da agência de informação e análise Telecom Daily, Denis Kuskov:
“Londres e Tóquio são grandes megalópoles, onde chega grande volume de tráfego. Naturalmente a cada ano ele aumenta. Por isso não surgem questões com a perspectiva desse projeto. Naturalmente que o retorno dos investimentos desse projeto será muito mais longo do que dos projetos de telecomunicações de média estatística, que é de 6-7 anos no mercado. Mas no futuro ele será muito e muito vantajoso.”
Desse modo com o térmico da construção na Rússia surgirá um novo operador mestre de comunicação. Nos primeiros tempos o preenchimento da artéria com tráfego será garantido pelo Ministério de comunicações. O início da exploração do sistema está planejado para 2015.
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