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Bom dia camarada Ministra, boas entradas.
No âmbito da disseminação das acções de combate à pobreza e do esclarecimento do “falso” problema de distribuição de riqueza, também me foi entregue este pesado fardo.
Todavia, este esclarecimento só será bem sucedido se lograr abertura total do Governo e das empresas envolvidas, como a Vale, Rio Tinto, Mozal, etc.
Já iniciei o trabalho e estou sendo bem sucedido entre economistas patriotas.
Relativamente à questão da “incapacidade” institucional de controlarmos com rigor os nossos recursos, quanto existe, quanto se explora e quanto se exporta, a nível do Governo seria interessante comentar a hipótese de se contratar uma entidade independente internacional de certificação, que nos garanta o controlo total, enquanto criamos a capacidade moçambicana.
Em todos os países desenvolvidos, no contexto internacional, existe aquilo que se chama responsabilidade social empresarial e corporativa. Ao abrigo deste instrumento todas as empresas internacionais, a Mozal é uma delas, são obrigadas a produzir um relatório anual com idêntico peso do relatório de contas. Esse relatório é apreciado e aprovado pelos respectivos governos que igualmente podem recomendar modificações.
O entendimento é que a primeira obrigação no âmbito da responsabilidade social corporativa de uma empresa não é oferecer camisetas ou apoiar um jogo de futebol num bairro, mas sim pagar impostos. A segunda é tratar os trabalhadores com decência, urbanidade e sobretudo com senso enorme de humanidade. A terceira é o tratamento do produto que deve observar os padrões de utilidade pública, tratamento dos clientes, consumidores, meio ambiente, etc., que devem sentir-se satisfeitos com a prestação da empresa, ou que seja, que a empresa não magoa o público, não danifica o ambiente, etc.
Isto tudo é feito em forma de lei no estrangeiro.
Penso, camarada Ministra, que a intervenção de quem direito para esclarecer estas questões, que resultam da pesquisa que estou realizando, será bastante útil para os objectivos perseguidos.
A nível das empresas, relativamente à propalada riqueza, seria igualmente útil conseguir alguma abertura para se falar da projecção das actividades, esclarecendo quando é que um certo projecto começou, quanto tempo levaram as pesquisas, quanto tempo passa até ao início da exploração, quanto capital se investiu, quanto tempo será necessário para se começar a registar lucro líquido para se chegar a tal distribuição de que se fala hoje.
Camarada Ministra, gostaria de contar com o seu apoio no sentido de encontrar portas abertas no Governo, Vale, Sasol, Mozal, Rio Tinto e outras empresas julgas preponderantes.
Antecipadamente sinceros agradecimentos pela atenção e compreensão dispensadas!
Cpts"
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