domingo, 17 de fevereiro de 2019

Venezuela: Guaidó convoca voluntários para entrada de ajuda humanitária


 Venezuela: Guaidó convoca voluntários para entrada de ajuda humanitária
A ajuda humanitária dos Estados Unidos começou a chegar este sábado à cidade colombiana de Cúcuta através de três aviões norte-americanos C-17 com toneladas de suplementos nutricionais e conjuntos de higiene.
O líder opositor venezuelano, Juan Guaidó convocou ontem, milhares de voluntários em Los Cortijos, a nordeste de Caracas, para receber instruções sobre sua colaboração no processo de entrada de remédios e alimentos no país, um acto rejeitado pelo Presidente Nicolás Maduro, que considera este o início de uma invasão militar.
Juan Guiadó pediu aos venezuelanos para se manifestarem massivamente nesse dia para apoiar esses voluntários. “Cerca de 600 mil pessoas se inscreveram como voluntárias e as caravanas deverão ir não apenas à cidade colombiana de Cúcuta, mas também à fronteira com o Brasil e ao ponto onde chegará a de Curaçao. Não será apenas na fronteira que estará o movimento voluntário (brigadas de colaboradores). Em todas as cidades do país, haverá concentrações no dia 23 para aguardar a entrada da ajuda humanitária”, anunciou Guaidó.
Medicamentos e alimentos estão armazenados desde 7 de fevereiro na cidade colombiana de Cúcuta, perto da ponte fronteiriça de Tienditas, bloqueada por militares venezuelanos com contêineres de carga, um navio-tanque e outros obstáculos. Outro carregamento chegou neste sábado a Cúcuta vindo de Miami (EUA) e um enviada por Porto Rico chegou na sexta-feira. Os centros de coleta em Roraima, no Brasil, e no aeroporto de Curaçao estão em processo de instalação.
Guaidó, chefe do Congresso, de maioria opositora, redobrou o chamado aos militares para que permitam a entrada de ajuda: “Vocês têm sete dias para se colocarem ao lado da Constituição e fazerem a coisa cerca”, afirmou.
Maduro convocou nesta sexta-feira os militares a preparar um “plano especial de implementação” na fronteira com a Colômbia, ante o que denunciou como “planos de guerra” dos governos dos presidentes americano, Donald Trump, e colombiano, Iván Duque.

Sem comentários: