Definitivamente, os insurgentes não arredam pé e caminham a passos largos para o centro da exploração de gás natural em Afungi, Palma, onde a Anadarko tem um acampamento. Ontem por volta das 22 horas, os atacantes entraram, pela costa, na aldeia de Maganja, que dista 4 km de Quitupo e 7 do acampamento da Anadarko, matando duas pessoas, incendiado 4 casas e algumas barracas de comércio. Um dos mortos é uma conhecido comerciante local.
Desconhece-se o número que compunha o grupo. “Foi tudo muito rápido”, disse um morador de Maganja, que conseguiu fugir. Ele contou que os insurgentes tentaram incendiar o posto de Saúde local, mas em vão. Outras duas fontes com quem falamos em Palma estranharam a falta de reação imediata das Forças de Defesa e Segurança, que têm um posto avançado em Quitupo. “Os militares só chegarem a Maganja esta manhã, disse a fonte. Maganja é a aldeia mais próxima de Afungi atacada, desde que a insurgência iniciou em Cabo Delgado em Outubro de 2017.
Quitupo é a aldeia onde está a ser construída uma vila para onde vão ser transferidos os residentes de Afungi. O ataque de ontem foi ouvido perto acampamento da Anadarko, onde há um batalhão do exército estacionado com carros blindados e homens armados até aos dentes. Estes homens têm instruções para apenas protegerem os acampamentos das empresas multinacionais. (Carta)
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