O Governador do Banco de Moçambique, Rogério Zandamela, anunciou na quarta-feira, que a dívida pública aumentou em 3,1 mil milhões de meticais de fevereiro a março de 2018.
Ovalor da dívida passou dos 104,7 mil milhões para os actuais 107,8 mil milhões de meticais, o que pode inferir na continuação no custo de vida dos Moçambicanos.
Já o representante do FMI diz que a dívida pública continua insustentável.
O representante Residente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Ari Aisen, diz que a dívida pública moçambicana mantém-se insustentável fixando-se ao redor de 112% do Produto Interno Produto.
Ari Aisen, alerta para um esforço adicional por parte do governo como forma a melhorar os indicadores sócio-económicos.
O representante Residente do FMI falava durante uma aula aberta na Universidade Pedagógica (UP), na qual foi convidado a ministrar sobre o tema “Conjuntura Económica em Moçambique-Para além das Estatísticas e Políticas Económicas”.
O governante entende que seja necessário criar reformas no ambiente de negócios como forma a permitir o rápido desenvolvimento do sector privado e a consequente geração de empregos.
O representante Residente do FMI em Moçambique fez ainda um panorama das razões que estiveram na origem da queda da economia moçambicana, destacando o surgimento de dívidas ocultas associadas às mudanças climáticas que contribuíram significativamente para escassez e subida dos preços dos produtos agrícolas.
Actualmente o novo stock de reservas do Banco Central cobre mais de sete meses de importações sem incluir os grandes projectos.
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