quarta-feira, 22 de março de 2017

Suécia reafirma que auditoria deve reflectir verdade dos factos


Suécia é o financiador da auditoria às dívidas da Ematum, ProIndicus e MAM
Falando ontem, em Maputo, a embaixadora da Suécia em Moçambique disse que a auditoria forense deve trazer resultados que reflictam a verdade dos factos.
Em Fevereiro passado, o auditor internacional, Kroll, pediu mais tempo para concluir o trabalho que iniciou em Dezembro de 2016, cujos prazos iniciais iam até finais do mês passado. A Procuradoria-Geral da República concordou e estendeu o prazo para 31 de Março corrente.
Agora, cerca de 10 dias para a divulgação dos resultados, a Suécia, parceira de Moçambique, reitera a importância da imparcialidade no trabalho que está a ser desenvolvido pela Kroll. “É um processo complicado, sem dúvida. Pensamos que é muito importante que este processo seja independente. Esperamos que siga sem sobressaltos”, disse a embaixadora sueca em Moçambique, Irina Nyoni, que falava após se despedir do Chefe de Estado, Filipe Nyusi, pelo fim da sua missão no país.
A Suécia é financiador único da auditoria forense às dívidas da Ematum, ProIndicus e MAM, despoletadas em 2016, que resultaram na suspensão do apoio a Moçambique pelos países parceiros e pelo Fundo Monetário Internacional.
Esta segunda-feira, também se despediram de Filipe Nyusi os embaixadores de Japão e da Áustria, os quais deixaram mensagens de esperança num futuro melhor para Moçambique.
China doa arroz para vítimas das calamidades naturais avaliado em cerca de 500 milhões de meticais
O Chefe de Estado manteve, na tarde desta segunda-feira, um encontro à porta-fechada com o vice-primeiro-ministro da China e membro do Partido Comunista, Guo Jing Long. Após o encontro, o governante chinês anunciou a doação de arroz para as vítimas das calamidades naturais, no valor de cerca de 500 milhões de meticais.
“Manifestamos a nossa preocupação em relação ao sofrimento do povo moçambicano vítima das calamidades naturais. Declarámos uma ajuda em arroz, em nome do governo chinês, no valor de 50 milhões de yuan, moeda chinesa“, disse o governante chinês, Guo Jing Long, que falava a jornalistas.
A visita de Long a Moçambique visava, também, reforçar as relações entre o Partido Comunista da China (PCC) e a Frelimo.

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