Destroços do avião bi-motor da empresa ETA Air Charter Lda, com sede na Beira, e pertences dos passageiros espalhados pelo chão e pendurados em árvores revelam o impacto da queda da aeronave que partiu segunda-feira do aeroporto internacional da Beira com destino a Mutare.
Hoje, os helicópteros sobrevoaram o local, enquanto autoridades moçambicanas e zimbabweanas levavam os seis corpos ao topo para serem transportados ao hospital.
No local, região fronteiriça de Machipanda, as autoridades explicaram que os restos mortais das vítimas seriam levados para o vizinho Zimbabwe, devido a questões de proximidade.
A empresa de transporte aéreo pronunciou-se ontem, tendo afirmado que a avioneta estava em perfeitas condições.
Através de um comunicado, acompanhado pelo Certificado de Operador e do Certificado de Aeronavegabilidade da avioneta, o Instituto de Aviação Civil de Moçambique confirmou a legalidade do avião como ilustra uma licença cuja validade expira no próximo dia 30 de Abril.
Ainda hoje, o governo da província de Sofala, de onde o avião partiu, informou que os restos mortais das vítimas ainda se encontram no Zimbabwe, podendo ser transladados a Moçambique a qualquer momento.
No avião seguiam seis pessoas, dos quais dois tripulantes e quatro funcionários da Cornelder, empresa gestora do porto da Beira.
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