22.03.2017 14h47
O Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, disse hoje que nenhum europeu poderá mais andar nas ruas em segurança se a União Europeia (UE) mantiver uma atitude que julga hostil em relação à Turquia.
"Eu dirijo-me novamente aos europeus (...). A Turquia não é um país que se pode agitar, jogar com a sua honra, expulsar os seus ministros", disse Erdogan, num discurso em Ancara.
"O mundo inteiro segue muito de perto o que se passa. Se continuarem a comportar-se desta maneira, amanhã, nenhum europeu, nenhum ocidental, poderá mais dar um passo em segurança, com serenidade nas ruas, em nenhuma parte do mundo", acrescentou.
Estas declarações surgem com o aumento da tensão nas relações entre a Turquia e a UE nas últimas semanas, após a proibição de várias manifestações pró-Erdogan na Alemanha e na Holanda, nas quais iriam participar ministros turcos.
Erdogan já havia acusado a chanceler alemã Angela Merkel de usar "práticas nazis", o que provocou indignação em Berlim.
"Como a Turquia, apelamos à Europa que respeite os direitos humanos e a democracia", disse hoje o chefe do Estado turco na quarta-feira.
Esta tensão com a Europa acontece a menos de um mês para um referendo a uma emenda constitucional que pretende reforçar os poderes presidenciais na Turquia (a 16 de abril), o que poderia permitir a Erdogan para ficar no poder até 2029.
O Presidente turco é acusado pelos seus críticos de autoritarismo, especialmente desde a tentativa de golpe de Estado de 15 de julho, ao qual se seguiu-se uma extensa purga, que atingiu particularmente os meios de comunicação.
Erdogan rejeitou as críticas dos europeus sobre a prisão de jornalistas na Turquia.
"Quando olhamos para a lista de nomes (de jornalistas presos), há assassinos, assaltantes, pedófilos, vigaristas, tudo exceto jornalistas", afirmou o Presidente turco.
Lusa
"O mundo inteiro segue muito de perto o que se passa. Se continuarem a comportar-se desta maneira, amanhã, nenhum europeu, nenhum ocidental, poderá mais dar um passo em segurança, com serenidade nas ruas, em nenhuma parte do mundo", acrescentou.
Estas declarações surgem com o aumento da tensão nas relações entre a Turquia e a UE nas últimas semanas, após a proibição de várias manifestações pró-Erdogan na Alemanha e na Holanda, nas quais iriam participar ministros turcos.
Erdogan já havia acusado a chanceler alemã Angela Merkel de usar "práticas nazis", o que provocou indignação em Berlim.
"Como a Turquia, apelamos à Europa que respeite os direitos humanos e a democracia", disse hoje o chefe do Estado turco na quarta-feira.
Esta tensão com a Europa acontece a menos de um mês para um referendo a uma emenda constitucional que pretende reforçar os poderes presidenciais na Turquia (a 16 de abril), o que poderia permitir a Erdogan para ficar no poder até 2029.
O Presidente turco é acusado pelos seus críticos de autoritarismo, especialmente desde a tentativa de golpe de Estado de 15 de julho, ao qual se seguiu-se uma extensa purga, que atingiu particularmente os meios de comunicação.
Erdogan rejeitou as críticas dos europeus sobre a prisão de jornalistas na Turquia.
"Quando olhamos para a lista de nomes (de jornalistas presos), há assassinos, assaltantes, pedófilos, vigaristas, tudo exceto jornalistas", afirmou o Presidente turco.
Lusa
O Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, disse hoje que nenhum europeu poderá mais andar nas ruas em segurança se a União Europeia mantiver uma atitude que julga hostil em relação à Turquia.
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