Todos sabemos que o Afonso Dhlakama (AD) está a agir fora da lei. Ele também sabe disso. Tudo o que ele pretende, afinal, é que a Procuradoria Geral da República (PGR) o mande deter para que os "banhos de multidões" que acorrem aos seus comícios se manifestem desordeiramente, exigindo a sua libertação. Com isso, o limpar-se-iam as mãos ensanguentadas do AD, apagar-se-ia a sua história triste como mercenário, e ele tornar-se-ia um herói nacional. Como a promessa de tornar-lhe Presidente de Moçambique se mostra difícil de cumprir, os seus mentores mostraram-lhe o caminho da chantagem política contra o Governo, para pelo menos polir-lhe a imagem e lhe tornar heró deste país.
Esta pretensão de conversão de Afonso Dhlakama de vilão em herói cria uma clima propício para os nossos "parceiros" de cooperação tirarem vantagens económicas. É por isso que eles (os nossos "parceiros") o apoiam por debaixo da mesa! Ao que tudo indica, o próprio AD já sabe disto, daí que está a ficar cada vez mais megalómano. Ele até já diz que não quer ser Presidente da República. Ora, quer o quê então, se se pode acreditar nele?!
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