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Por Julião João Cumbane
Desespero põe Dhlakama de delírio em delírio De tão "sedento" que está de poder, o Afonso Dhlakama vai de delírio em delírio.
Agora, o "líder" já não quer "governo de gestão". Quer governar as províncias onde "ganhou" as eleições. Tipo (como diria a nossa criançada) a eleição presidencial foi disputada ao nível províncial. Ou seja, Moçambique vai ter dois governos: um da Frelimo (nas províncias onde esta ganhou) e
outro da Renamo (nas províncias onde esta também ganhou).
Onde já se viu isto: um país uno e indivisível com dois governos? É a isto o Armando Guebuza chamou recentmente de anarquia, e com razões de sobra!
De facto, o que Afonso Dhlakama está a dizer com expressão "vamos governar onde ganhamos" é que ele quer criar uma nova República entre os rios Save e Lúrio, onde ele será o Presidente. Aliás, "dividir o país" foi sempre a tónica do seu discurso. E o "país" dele tem tem que incluir as províncias consideradas as "mais ricas do país". Claramente, as riquezas são o problema do Afonso Dhlakama! E esta noção ele ganhou-a com os seus mentores, quando foi instruido para ser o mercenário no comando do único movimento saguinário da África Austral, criado para desestabilizar e
pilhar Moçambique a favor de forças económicas externas.
Que há uma mão externa manipulando a Renamo já não devia haver mais dúvida. Com efeito, um quadro sénior da Renamo é citado como tendo declarado recentemente em
Cabo Delgado, onde o "líder" inicia visita hoje, que as actuais movimentações da Renamo equadram-se no seguimento de uma "recomendação" recebida dos seus "conselheiros políticos", hospedados como "diplomatas" nas representações diplomáticas dos Estados Unidos,Reino
Unido da Grã Bretanha e de Portugal.
Como se pode confiar num "líder" assim? Que bem se pode esperar para Moçambique dirigido por alguém com as pretensões de Afonso Dhlakama?
Vão dizer que isto é "diabolização" de Afonso Dlhakama? Ele fala,nós ouvimos e não devemos fazer mais nada, senão ouvir? Afinal onde estamos? É esta democracia que o
Dhlakama trouxe a Moçambique? Convenhamos, amigos!
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