foto PHILIPPE WOJAZER/REUTERS |
A tomada de reféns por islamitas e a operação de resgate por
forças argelinas numa exploração de gás no sul da Argélia "parecem decorrer em
condições dramáticas", declarou esta quinta-feira o presidente francês, François
Hollande.
"As autoridades argelinas estão a informar-se com regularidade da situação,
mas ainda não tenho elementos suficientes para fazer uma avaliação", disse
Hollande, que falava perante responsáveis económicos e sociais reunidos no
Eliseu.
Após a tomada de reféns na quarta-feira, o exército argelino lançou esta
quinta-feira uma operação de assalto ao local.
Segundo a agência argelina APS, 600 argelinos foram libertados, mas fonte
islamita disse que a intervenção militar já fez perto de 50 mortos, na maioria
reféns.
"O que está a acontecer na Argélia justifica ainda mais a decisão que tomei
em nome da França de dar uma ajuda ao Mali, no quadro das Nações Unidas e a
pedido do presidente desse país", disse o presidente francês.
"Trata-se de travar uma agressão terrorista e de permitir aos africanos
mobilizarem-se para preservar a integridade territorial do Mali", insistiu
Hollande.
A França iniciou na passada sexta-feira uma intervenção militar no Mali
contra os grupos armados islamitas que há nove meses controlam o norte do
país.
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