quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

COMPLEXO DE ELIAS DOS MÉDICOS

Américo Matavele


Li atentamente a tal Carta Aberta escrita por um “médico jovem e atento”. Achei-a interessante porque foi escrita com afinco e com uma certa dose de certeza e esperança. Certeza porque quem escreveu tinha um p...úblico alvo específico e inequívoco; esperança porque teve a certeza (sim, aquela certeza lá atrás), de que teria muitos seguidores que estariam solidários com a miséria que a pobre classe passa.
Para quem leu a carta há de ver que a classe médica flutua entre os que recebem bem, e ela aparece como aquela que, pobrezinha, está nas ruas de amargura, recebendo centavos, uma vez comparada com o alfandegário, com o juíz ou com um simples escrivão!
Assim, o pobre do médico fica como aquele que recebe o mais baixo salário dentre os profissionais da Administração Pública, tomando fé na referida carta.
No dia 14 de Dezembro de 2012, a AMM lançou um comunicado na sua página de Facebook (https://www.facebook.com/AssociacaoMedicaDeMocambique?ref=ts&fref=ts) do qual tiro o seguinte excerto:
“Em relação aos salários: Rejeitamos a proposta do Governo entre 50 mil a 107 mil, pois ao fim dos descontos (IRPS, e outros) o salário ficava entre 40 e 80 mil, com renda de casa inclusa. Significando que com a renda de casa de 13.500, o salário iria reduzir para 26500 a 66500. Para o Médico recém formado seria apenas uma subida de 4 mil meticais! Além do mais, o salário base estava entre 20 a 38 mil, o que significava um aumento de apenas 5 mil meticias para o médico recém formado, e uma reforma não digna para os médicos mais velhos.”
O que acho estranho, é que os médicos fazem-se como a cena descrita na Bíblia, concretamente no livro dos Primeiros Reis, capítulo 19, versículo 14, sobre Elias:
“Respondeu ele: Tenho sido muito zeloso pelo Senhor Deus dos exércitos; porque os filhos de Israel deixaram o teu pacto, derrubaram os teus altares, e mataram os teus profetas à espada; e eu, somente eu, fiquei, e buscam a minha vida para ma tirarem.”
O que Elias não sabia, é a resposta contida no versículo 18:
“Todavia deixarei em Israel sete mil: todos os joelhos que não se dobraram a Baal, e toda boca que não o beijou.”
Isto é, esqueceram-se os ilustres Hipócrotes que atrás deles vem mais funcionários, e que deviam entender este assunto salarial numa perspectiva mais abrangente, e não só olhar para o horizonte que lhes interessa.
Deviam, não só comparar os seus salários actuais com o dos alfandegários, mas também com o dos professores; não só com o dos juizes, mas também com o dos Técnicos Superiores de Relações Internacionais; não só com o de um simples escrivão, mas com o dos cadetes recém formados também! Ter uma visão completa desta picture!
Comparar só para chamar atenção, faz com que se confunda a opinião pública, sabendo que esta (infelizmente), só olha onde o dedo aponta, e vê o que o dono do dedo descreve como elefante, mesmo que seja uma nuvem com formato de um charuto. Não quer saber sobre criticar (embora com dados e exemplos que podem ajudar), e atira-se de corpo e alma numa situação que desde o seu princípio está viciada.
Tomara! Há gente que anda com pedras nos bolsos, não, nas mãos mesmo, e à espera de um motivo qualquer (plausível ou não), para atirá-las contra o “sistema”!
Já paraste para fazer as tuas contas?
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Uma Associação Médica de Moçambique, que pretende ser inclusiva, transparente, dinâmica e pró-activa na interacção com todos os médicos e demais associações ligadas à saude.
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  • You, Lazaro Mauricio Bamo and 4 others like this.
  • Lucas Lendman Interessante raciocionio.
  • Lazaro Mauricio Bamo Eu acho que a divisão de classes comeca quando cada um comeca a puxar para o seu lado; acho que a estratificacão sociall ganha corpo e forma quando alguns comecam a pensar que merecem mais que os outros. De facto a abordagem baseada na comparacao das condicoes dos profissionais e no caso em referencia, leva-nos a um dilema. É que para os médicos é mais importante para comparar-se a quem ganha mais que a quem ganha menos, como forma de legitimar a sua exigência. Cada um de nós tem direito de lutar e defender a sua dignidade, mas devemos ter uma visao do conjunto. Não acho que o médico precisa de comparar-se aos outros para exigir melhores condicoes salariais. Existem problemas complexos na actividade deste profissional, como a exposicão e o risco de contaminacao por Tuberculose e HIV, que só é possivel com a melhoria das condicoes nas unidades hospitalares. Hoje estamos a gritar salarios mas estes não serao nada se os medicos continuarem expostos a riscos. Para mim a formulacao peca por tentar fazer passar a ideia de que o médico é superior ao professor, ao policia, a um outro tecnico superio do estado. Queria igualmente lembrar que a situcao do efeito em cascata deste fenómeno terá implicacões na vida de todos nós. Devemos sim cobrar o que temos, nào podemos correr o risco de gastar o que nao temos e terminar como Portugal.See Translation
  • Benny Matchole Khossa Falou e disse!
  • Eusébio A. P. Gwembe Por detrás da greve médica estão presentes as ideias sensacionalistas e derrotistas que podem contribuir para destruir o que até aqui foi conseguido com muito esforço. A bem da nação, «diálogo» e «cedência» são lemas que qualquer funcionário público tem de aceitar sem discussão. É necessário fazer ver aos médicos que são uma camada privilegiada, com emprego garantido e não podem abusar disso quando outros indivíduos bem formados ainda não sabem quando terão o seu primeiro emprego. As contas que fazem sobre habitação só servem para impressionar a opinião pública. Também há serventes que nem chegam a receber o valor que eles apontam como sendo apenas para o aluguer da casa, mas vivem com respectivos dependentes e tem um sorriso nos lábios de, neste vale de lágrimas, possuírem um trabalho. É necessário devolver o juramento aos médicos, o juramento que aparentemente perderam, de modo a opor ao egoísmo individual o sacrifício pelo bem de Moçambique. O Estado não pode dar o que não tem senão chegaremos aos patamares da Grécia ou de Portugal.
  • Lazaro Mauricio Bamo Achei interessante ... por isso partilho
    Despesa pública é o conjunto de dispêndios realizados pelos entes públicos para custear os serviços públicos (despesas correntes) prestados à sociedade ou para a realização de investimentos (despesas de capital)
    .

    As despesas públicas devem ser autorizadas pelo Poder legislativo, através do ato administrativo chamado orçamento público. Exceção são as chamadas despesas extra-orçamentárias.

    As despesas públicas devem obedecer aos seguintes requisitos:

    utilidade (atender a um número significativo de pessoas)
    legitimidade (deve atender uma necessidade pública real)
    discussão pública (deve ser discutida e aprovada pelo Poder Legislativo e pelo Tribunal de Contas)
    possibilidade contributiva (possibilidade da população atender à carga tributária decorrente da despesa)
    oportunidade
    hierarquia de gastos
    deve ser estipulada em lei
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  • Amilcar Sueia o que me preocupa "nesta estoria" toda é o facto de a AMM estar feliz alegadamente porque 90% dos medicos aderiu a greve, igualmene certa imprensa está nesse esforço de mostrar que a greve está a ser um sucesso.
    -Ninguem incluindo os medicos está preoc
    upado em pesquisar quantas pessoas morreram eventualmente porque o medico estava em greve;
    - Ninguem está preocupado em contabilizar quantas pessoas podem ter ficado com "sequelas" irreversiveis porque o medico estava em greve;
    - Não sei se os medicos já sentaram para avaliar se as suas reveindicações, tiveram "progresso" por terem optado pela greve;
    - Não sei se "amanha" (provavelmente com mais dinheiro no bolso como resultado sua greve) os medicos vão ter coragem de sorrir para aquele vizinho, amigo, comerciante, antigo professor primario, que perdeu um familiar porque ele estava em greve
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  • Edgar Kamikaze Barroso É impressionante como o articulista e os que comentaram aqui estão a corroborar-se e a colocarem "likes" entre si. Impressionante mesmo.See Translation
  • Eusébio A. P. Gwembe Edgar Kamikaze Barroso, boas entradas? Acha justo o Governo ficar refém de interesses de uma classe profissional quando há outras muitas classes com pedras nos bolsos?
  • Américo Matavele Edgar, entre eles? Kakakakakakaka...
  • Edgar Kamikaze Barroso Eusébio A. P. Gwembe et al, acho justo qualquer cidadão lutar, individual ou colectivamente, pela melhoria da sua condição (social, profissional, financeira, whatever).See Translation
  • Arao Jose Valoi Pessoal, leiam atentamente a carta aberta publicada hoje no jornal o pais. Nada de criticar os médicos pela greve. Houve várias tentativas de diálogo forçadas pelos próprios médicos e que redundaram em fracasso. Não vamos aqui condenar os médicos alegadamente porque outros sectores da função pública também ganham mal. a luta tem que começar por algum lado e eu apoio a luta dos médicos. Não podemos permitir que pessoas que cuidam da nossa saúde sejam tratados como o são actualmente. Acredito que este País tem condições para dar um pouco mais aos médicos tal como o faz aos magistrados, deputados, pessoal das finanças, alfandegários, etc, etc, etc.See Translation
  • Benny Matchole Khossa Edgar, eu concordo contigo. Se a proposta for de 18 mil, é porque eles recebem muito mal. Não nego a legitimidade das suas reivindicações, mas acho mau que se coloquem vidas em jogo por objectivos egoísta! A medicina é um sacerdócio, e acho que existem formas mais humanas de exercer o direito dos médicos. Concordas, Maluco?See Translation
  • Américo Matavele Eu também acho justo, Edgar Kamikaze Barroso. Arao Jose Valoi, já foste ver o link que está no meu post? Eles próprios dizem que TODAS as reivindicações já tinham sido atendidas, só havendo um impasse no salário. E neste impasse a diferença na proposta...See MoreSee Translation
  • Amilcar Sueia fez-se luz, obrigado Benny Matchole Khossa, parece claro que ninguem está contra as revindicações dos medicos (pelos menos vi muitos cidadãos a ser entrevistados por varios orgãos de cominicação social e a maior parte concorda com a luta dos medicos) o que está em causa é a arma que escolheram para lutar.See Translation
  • Gabriel Muthisse Alguns aspectos que gostaria de referir: (i) o facto de os médicos começarem as suas carreira nos distritos nao ee nenhum sacrifício. Estes profissionais são os únicos que saem das universidades com emprego plenamente garantido na função publica. Quantos juristas, economistas, sociólogos, agrónomos... dariam tudo por um emprego num posto administrativo ou mesmo localidade; (ii) como muito bem aponta Américo Matavele, os salários dos médicos nao são um caso aa parte. Eles estão indissoluvelmente ligados aos salários dos enfermeiros, anestesistas, técnicos de medicina, gestores hospitalares, serventes e outros. Nao se deve, em consciência, mexer o salário dos primeiros sem o fazer em relacao aos outros. Muito menos em resposta a um movimento deste jaez, pois isto suscitaria uma espiral grevista e arruaceira que extravasaria o sector da saúde; (iii) os salários dos médicos devem ser discutidos no contexto da concertaçáo social, mecanismo que permite avaliar quanto existe no orçamento do estado para salários, quanto razoavelmente pode ir para os enfermeiros, para os professores, para os juízes, para os técnicos de medicina... Ou seja, os salários no Estado nao podem ser determinados por pressão grevista que colocaria o Estado a correr, como bombeiro, de um lado para o outro a tentar responder a inúmeras e sucessivas greves e (iv) quando eu vou reclamar o meu salário nao DEVO fazê-lo chamando a atenção do salário do Mablinga Shikhani, Edgar Kamikaze Barroso, Amilcar Sueia, Lazaro Mauricio Bamo, Eusébio A. P. Gwembe... Recebi esta lição quando, na minha adolescência (17 anos) fui aa secção de pessoal do Banco de Moçambique reclamar do meu salário, comparando com outros colegas de formação e de trabalho com quem havia entrado. Esse valiosa lição, de que nao me esqueci jamais, foi-me dada por um funcionário subalterno daquela secção.See Translation
  • Edgar Kamikaze Barroso Amilcar Sueia, querias mesmo que os médicos lutassem com penas de galinha se eles poderiam usar TNT?
  • Eusébio A. P. Gwembe Roubei um comment da Taisse Sigaúque num outro local .... «agora as 12 hrs vou velar uma pessoa muito querida e as 14 vou enterra-la. Teve um derrame, um acidente cárdio vascular (AVC) depois de ter brindado o ano com a familia e amigos. ",30 deu entrada ao HCM, levado directamente pra sala de reanimação de onde só saiu para a morgue no passado domingo. Imagina como me sinto, o que estará se passando na minha cabeça. da viúva e filho??? E pedes "mais últimas consequências"? Pensa um bocado mais meu amigo, saúde é saúde».
    Edgar Kamikaze Barroso, what about you????
  • Gabriel Muthisse Edgar Kamikaze Barroso, nos seus posts também costuma haver muitos likes e corroborações mutuas....jejejejejejeSee Translation
  • Amilcar Sueia Edgar Kamikaze Barroso, a minha resposta é o comentario apresentado pelo Eusebio, retirado do murral da Taisse.See Translation
  • Bento Comé Este assunto é muito delicado. Com certeza existe uma exclusão no mesmo conjunto. Eles formam um conjunto mas uns se excluem dogeral. o que é mau. Acho que deviam-se unir e lutarem por interesses comuns, incluindo técnicos, enfermeiros e outros, porque todos se complementam. Se o medico faz a prescrição da medicação existe alguém que deve administrar. Já imaginam qual é o caus que poderá advir daí?See Translation
  • Edgar Kamikaze Barroso Gabriel Muthisse, alguns reparos:

    1. Os médicos não são os únicos profissionais que saem das universidades com emprego plenamente garantido (há os militares da Academia lá em Nampula, os manos da ACIPOL, os filhos dos nossos governantes, etc etc).

    2. Os salários, por exemplo, dos deputados, estão tão em relação directa com os salários de qualquer servidor público quanto o dos médicos em relação aos dos outros profissionais de saúde (uns e outros TORRAM MAIS do orçamento do Estado que os demais). Esse teu argumento não procede aqui.

    3. Resolvam, vocês como governantes, esse dilema salarial (tanto dos médicos quanto dos demais funcionários públicos). É vossa obrigação, foi para isso que vocês foram eleitos. O país é rico o suficiente para isso (se não o fosse, não haveria elitismo para uns e "miserabilismo" para outros tantos). O dever da classe laboral nacional (individual ou colectivamente) é o de ACELERAR ESSA RESOLUÇÃO, e os médicos têm estado a fazer o TPC como muitos de nós deveríamos também começar a fazer. Tarefa do Governo é resolver, não é de prometer (isso é tarefa do vosso partido, heheheheheheh). Ponto.

    4. Todo o ser humano reivindica, reclama, exige, supera-se, espelha-se, inspira-se (e derivados) SEMPRE EM FUNÇÃO DE QUEM ESTÁ ACIMA DELE. Poupem-nos dessas papagaíces... Tsk.
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  • Naftal Machava Américo Matavele colocaste os pontos nos is, parabéns. Aconselho lhe te para que a próxima malária que tiveres va ao curandeiro vangaku dlaya vadokodela kakakakaka ajaSee Translation
  • Mauricio Domingos Matsinhe Caros se a vida ee tao importante como se demonstra em alguns post, entao vamos valorizar as pessoas que cuidam das nossas vidas. Vamos ser realistas, porquee o mesmo medico melhora o seu atendimento na clinica privada em detrimento do hospital publico? Parece que as pessoas ainda nao entenderam o porquee do capitalismo triunfar em relacao ao comunismo. o insectivo, o estimulo que a pessoa ganha para satisfazer o seu Ego, ee o principal motor. No capitalismo as pessoas sao guiadas pelo egoismo e ee quando satisfeita melhoram cada vez mais para se superar a si mesmo. Vamos supor que os medicos levantem a greve sem terem sido satisfeitas as suas reinvidicacoes, iremos entrar no hospital a caminhar e sair no caixao, ai a greve sera silenciosa. Se a vida ee seria, entao deixemos de bla blas e valorizemos essa classe
  • Américo Matavele " Os salários, por exemplo, dos deputados, estão tão em relação directa com os salários de qualquer servidor público quanto o dos médicos em relação aos dos outros profissionais de saúde (uns e outros TORRAM MAIS do orçamento do Estado que os demais). Esse teu argumento não procede aqui.". Edgar Kamikaze Barroso, esta vem mesmo ao encontro do que digo no meu post. O salário que está mal não é do médico, mas é um conjunto que deve ser revisto no seu todo. Não faz sentido só olhar para o umbigo de uma forma tãããããoo umbiguista que até chega a pensar que está sozinho. Há mais pessoas no sistema que precisam de um reajuste salarial. Isto porque eles, tomando a tal nobreza da profissão que tanto propalam, deveriam ter optado por saber estar nesta discussão. Eles sairam a ganhar em relação a outras classes profissionais na função pública! Tu estudaste EPC, e sabes o que é uma negociação e os seus limites se quiseres a paz, e também sabes como fazê-lo para chegares à guerra. Portanto, se fores a buscar o rol das reivindicações e comparar com as cedências das partes, e sem o quê-quê de costume, entenderás do que estou a falar.See Translation
  • Gabriel Muthisse Edgar Kamikaze Barroso, raciocinamos e expomos os nossos pensamentos de forma diferente meu amigo. Costumo ver alguma lucidez nos teus posts amorosos! La até es muito cordato! Invista mais nesse tipo de posts e comentários, meu irmão! Nos outros, acho que te espalhas e perdes serenidade.See Translation
  • Edgar Kamikaze Barroso Gabriel Muthisse, heheheheheheheheheheheheheheheheheh... Assim já mataste o debate? Rebata-me antes.See Translation
  • Edgar Kamikaze Barroso Américo Matavele, a REVOLUÇÃO tem de começar de algum lugar. Simples.See Translation
  • Américo Matavele Confessas o verdadeiro objectivo não é? Mas essa tal "revolução" que começa por mata pessoas...See Translation
  • Nhecuta Phambany Khossa Concordo com o Matavele. O ajustamento do salário, mesmo ao nível da consertacao social, de que discutimos ontem, e feito para toda a função publica. Não e feito para cada área profissional. Ao nível do sector privado, discute se o salário mínimo por cada sector produtivo, usando outro tipo critérios, devido as suas particularidades. O mês de abril esta a porta para a consertacao social.See Translation
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