Reuters
Terminou a ofensiva do exército argelino contra os sequestradores islamitas que fizeram centenas de reféns num complexo petrolífero no sul da Argélia. O fim do assalto foi confirmado cerca das 19h38 GMT pela própria agência de notícias argelina APS, citando fontes oficiais anónimas e sem fornecer um número oficial de vítimas.
Pouco depois de acabar a operação fontes locais davam conta da morte de pelo menos seis reféns estrangeiros. Um número que a confirmar-se estará bastante abaixo das primeiras informações que davam conta de menos 35 mortos de várias nacionalidades.
As tropas argelinas continuam ainda a passar o complexo petrolífero a pente fino.
Cerca de 600 argelinos e pelo menos cinco estrangeiros foram libertados durante a tarde, entre eles um francês, dois britânicos, um irlandês e um queniano.
Ignora-se o destino de todos os outros reféns. Testemunhos de sequestrados afirmam que centenas de reféns argelinos reagiram em pânico ao início do assalto e "fugiram às centenas". Relatos de que entre eles se encontrariam reféns estrangeiros não foram ainda confirmados.
De acordo com argelinos sobreviventes, sob anonimato, os militantes armados falavam um "inglês perfeito" e eram de várias nacionalidades: egípcios, tunisinos, argelinos e um do Mali ou da Nigéria.
Estavam também muito organizados e conheciam muito bem o complexo petrolífero, tendo efetuado um sequestro metódico e "visivelmente preparado."
Terão afirmado aos argelinos que não iriam atacar os muçulmanos mas iriam "matar os cristãos e infiéis".
O ministro das Comunicação da Argélia, Mohamed Said, afirmou na televisão ao início da noite de quinta-feira que os sequestradores dispunham de armas modernas e pesadas, classificando a operação militar como "complicada."
Said confirmou que a operação permitiu libertar um número significativo de reféns mas que "infelizmente houve mortos e feridos".
O primeiro-ministro David Cameron pediu aos britânicos para se prepararem para "más notícias". A Casa Branca afirmou estar "inquieta com os relatos da perda de vidas" na operação e o Presidente francês François Hollande receou um desenrolar "dramático" da operação militar.
O assalto militar teve início durante o dia de quinta-feira após o rompimento de negociações com os sequestradores, que tentaram fugir levando consigo alguns reféns. Mohammed Said confirmou que, depois dessa tentativa de fuga, repelida com sucesso, foi dada a ordem de ataque.
"Aquele que pensa que a Argélia negoceia com terroristas está a sonhar", afirmou Mohammed Said, justificando a ordem de assalto com o "rápido evoluir da situação". Já na quarta-feira o ministro argelino do Interior afirmara que o governo não iria negociar com "terroristas."
Washington, Paris e Londres criticaram a ação unilateral de Argel e a falta de informações sobre o desenrolar da ofensiva. Mostraram-se ainda preocupados com o resultado da operação.
Citados por uma agência mauritâna de informação, os islamitas afirmaram durante a tarde que os bombardeamentos da aviação argelina haviam feito 35 mortos entre os reféns e 14 entre os sequestradores. A informação foi impossível de verificar.
O sequestro do complexo petrolífero perto de In Amenas, no sul da Argélia e perto da fronteira com a Líbia teve início quarta-feira de madrugada. O local é explorado pela companhia britânica BP, pela norueguesa Statoil e pela argelina Sonatrach e trabalham ali dezenas de estrangeiros e centenas de argelinos.
O grupo armado afirmou ter feito 41 reféns "ocidentais" incluindo americanos, franceses, britânicos, noruegueses e japoneses. Mais tarde o governo da Roménia confirmou a existência de cidadãos romenos entre os reféns.
As tropas argelinas continuam ainda a passar o complexo petrolífero a pente fino.
Cerca de 600 argelinos e pelo menos cinco estrangeiros foram libertados durante a tarde, entre eles um francês, dois britânicos, um irlandês e um queniano.
Ignora-se o destino de todos os outros reféns. Testemunhos de sequestrados afirmam que centenas de reféns argelinos reagiram em pânico ao início do assalto e "fugiram às centenas". Relatos de que entre eles se encontrariam reféns estrangeiros não foram ainda confirmados.
De acordo com argelinos sobreviventes, sob anonimato, os militantes armados falavam um "inglês perfeito" e eram de várias nacionalidades: egípcios, tunisinos, argelinos e um do Mali ou da Nigéria.
Estavam também muito organizados e conheciam muito bem o complexo petrolífero, tendo efetuado um sequestro metódico e "visivelmente preparado."
Terão afirmado aos argelinos que não iriam atacar os muçulmanos mas iriam "matar os cristãos e infiéis".
O ministro das Comunicação da Argélia, Mohamed Said, afirmou na televisão ao início da noite de quinta-feira que os sequestradores dispunham de armas modernas e pesadas, classificando a operação militar como "complicada."
Said confirmou que a operação permitiu libertar um número significativo de reféns mas que "infelizmente houve mortos e feridos".
O primeiro-ministro David Cameron pediu aos britânicos para se prepararem para "más notícias". A Casa Branca afirmou estar "inquieta com os relatos da perda de vidas" na operação e o Presidente francês François Hollande receou um desenrolar "dramático" da operação militar.
O assalto militar teve início durante o dia de quinta-feira após o rompimento de negociações com os sequestradores, que tentaram fugir levando consigo alguns reféns. Mohammed Said confirmou que, depois dessa tentativa de fuga, repelida com sucesso, foi dada a ordem de ataque.
"Aquele que pensa que a Argélia negoceia com terroristas está a sonhar", afirmou Mohammed Said, justificando a ordem de assalto com o "rápido evoluir da situação". Já na quarta-feira o ministro argelino do Interior afirmara que o governo não iria negociar com "terroristas."
Washington, Paris e Londres criticaram a ação unilateral de Argel e a falta de informações sobre o desenrolar da ofensiva. Mostraram-se ainda preocupados com o resultado da operação.
Citados por uma agência mauritâna de informação, os islamitas afirmaram durante a tarde que os bombardeamentos da aviação argelina haviam feito 35 mortos entre os reféns e 14 entre os sequestradores. A informação foi impossível de verificar.
O sequestro do complexo petrolífero perto de In Amenas, no sul da Argélia e perto da fronteira com a Líbia teve início quarta-feira de madrugada. O local é explorado pela companhia britânica BP, pela norueguesa Statoil e pela argelina Sonatrach e trabalham ali dezenas de estrangeiros e centenas de argelinos.
O grupo armado afirmou ter feito 41 reféns "ocidentais" incluindo americanos, franceses, britânicos, noruegueses e japoneses. Mais tarde o governo da Roménia confirmou a existência de cidadãos romenos entre os reféns.
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