Comments
1
Whaemba said...
Porque
após a morte de Mondlane, o que se acordou em 1962 na formacao da
Frente de Libertacao de Mocambique, o grupo de larapios que vei do sul
de Mocambique apois da formacao da propria FRELIMO, viu que pelo facto
de serem a minoria seria complicado serem os futuros governantes deste
pais depois de uma independencia, por isso dezimaram a FRELIMO de 1962 e
fizeram a FRELIMO de Machanganas, isto é dos turras do SUL, é bom que
reflitam bem nisso...
2
umBhalane said...
Caro Fernando
A sua pergunta, óbvia, só tem uma resposta por quem vivei 5 longos anos sob o jugo da frelimo:
- A (des)administração da frelimo era/é muito pior que a portuguesa - e isso nem sequer é passível de quaisquer discussões, dúvidas, e similares.
Quanto ao texto colocado é de primordial importância histórica.
Lazaro KAVANDAME relata a situação em que se encontrava a vida concreta das suas gentes, e os seus esforços para a tornarem melhor.
A administração portuguesa, nessa altura, estava ao serviço de interesses que não o dos povos que Moçambique habitavam.
TUDO era orientado por e em Lisboa.
Sou testemunha viva desse tipo de procedimentos das autoridades portuguesas em Moçambique - em 1960 o meu Pai foi impedido de construir uma oficina de reparação de gingas e motorizadas, com comércio dos mesmos bens e acessórios;
em 1970 o administrador do posto de Luabo impediu-nos de construir uma pequena fábrica, recorrendo ao poder que tinha, e ao abuso de autoridade.
Foi nessas circunstâncias que conheci Cangela de Mendonça, nos Serviços Geográficos e Cadastrais de Quelimane, que desbloqueou o assunto (Cangela de Mendonça morreu no mesmo avião, aquando do assassinato de Samora Machel).
A Moçambique só restava, por muitas e várias razões, a Independência.
Tivemos TODOS azar.
Foi feitiço.
A LUTA É CONTÍNUA
A sua pergunta, óbvia, só tem uma resposta por quem vivei 5 longos anos sob o jugo da frelimo:
- A (des)administração da frelimo era/é muito pior que a portuguesa - e isso nem sequer é passível de quaisquer discussões, dúvidas, e similares.
Quanto ao texto colocado é de primordial importância histórica.
Lazaro KAVANDAME relata a situação em que se encontrava a vida concreta das suas gentes, e os seus esforços para a tornarem melhor.
A administração portuguesa, nessa altura, estava ao serviço de interesses que não o dos povos que Moçambique habitavam.
TUDO era orientado por e em Lisboa.
Sou testemunha viva desse tipo de procedimentos das autoridades portuguesas em Moçambique - em 1960 o meu Pai foi impedido de construir uma oficina de reparação de gingas e motorizadas, com comércio dos mesmos bens e acessórios;
em 1970 o administrador do posto de Luabo impediu-nos de construir uma pequena fábrica, recorrendo ao poder que tinha, e ao abuso de autoridade.
Foi nessas circunstâncias que conheci Cangela de Mendonça, nos Serviços Geográficos e Cadastrais de Quelimane, que desbloqueou o assunto (Cangela de Mendonça morreu no mesmo avião, aquando do assassinato de Samora Machel).
A Moçambique só restava, por muitas e várias razões, a Independência.
Tivemos TODOS azar.
Foi feitiço.
A LUTA É CONTÍNUA
3
Catava said...
É mesmo?? E porque é que este homem não é considerado heroi? Porquê? Porque não é de Sul?