quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

Trump chega à Casa Branca com o índice de popularidade mais baixo em 40 anos


Trump vai tomar posse com menos 44 pontos percentuais de popularidade do que Obama em 2009.
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REUTERS/SHANNON STAPLETON
Donald Trump vai tomar posse na próxima sexta-feira como Presidente dos EUA com uma taxa de popularidade situada nos 40%, segundo duas sondagens publicadas esta terça-feira.
As sondagens da CNN e do Washington Post, juntamente com a ABC News, mostram que Trump vai chegar à cerimónia de tomada de posse com menos 44 pontos percentuais do que Barack Obama, que registava 84% quando tomou posse em 2009. Bill Clinton, em 1992, reunia 67% de taxa de aprovação e George W. Bush, em 2001, 61%.
No inquérito da CNN, 53% dos inquiridos dizem sentir-se menos confiantes no novo Presidente devido às declarações e acções do republicano desde que foi eleito. As opiniões sobre se Trump será um bom ou mau Presidente dividem-se, com 48% para cada lado, sendo que os restantes não sabem ou não têm opinião.
Apesar disso, a política económica da próxima administração norte-americana ainda é factor de confiança. Na sondagem do Washington Post e da ABC, 60% dos inquiridos são da opinião de que Donald Trump conseguirá realizar um bom trabalho a desenvolver a economia americana. No estudo da CNN, 61% acham que é provável que o próximo Presidente consiga criar emprego nas regiões mais afectadas pelo desemprego.
Já sobre o combate contra o Daesh, quatro em dez inquiridos pensam que Trump vai mesmo derrotar o grupo terrorista, tal como prometeu na campanha, registando-se assim uma diminuição desde Novembro, altura em que 50% estavam confiantes na estratégia do republicano contra a ameaça jihadista.
Não se viam taxas de popularidade tão baixas desde que Jimmy Carter tomou posse em 1977. No entanto, Donald Trump não esmorece com estes números e reagiu no Twitter afirmando que estas sondagens estão manipuladas, tais como as que se fizeram durante a campanha eleitoral: "As mesmas pessoas que fizeram as falsas sondagens eleitorais, e que estavam tão erradas, estão agora a fazer sondagens de popularidade. São tão manipuladas como antes".

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