Justiça Nacional
Nini Satar e o "caso passaporte"
As alegações finais foram ontem numa sala improvisada na BO. O Ministério Público (MP), representado pela procuradora Elizete, pediu a condenação dos três réus, nomeadamente Nini Satar, Sahim Aslam e Esmeralda dos Santos. Quanto a Nini Satar, pediu que houvesse atenuantes por ele ter confessado o crime e ajudado parcialmente ao tribunal.
Depois foi a vez dos advogados de defesa. Todos pediram a absolvição dos seus constituintes. E quando o juiz deu a palavra aos réus, estes pediram para que se fizesse justiça.
…e Nini Satar
Quando lhe foi dada a palavra, Nini Satar falou quase 45 minutos. E provou que é familiarizado com as leis. Agradeceu ao juiz por o MP ter pedido a sua condenação com atenuantes. Todavia disse que o MP, durante o julgamento, agiu como surdo e cego, porque para ele, tudo foi clarificado e revela que todos os réus são inocentes.
Nini Satar disse que quando recebeu a acusação provisória do MP, no ano passado, ficou perplexo e quase que teve uma paralisia. Na acusação vinha que ele era acusado de falsificador de passaporte como servidor público. "Meritíssimo juiz: como posso ser acusado por estes crimes se não sou funcionário da Migração?", gritou Nini Satar.
Nini Satar, ao seu estilo, disse que queria abrir um processo contra a procuradora e pedir ao Conselho Superior da Magistratura do Ministério Público que a mandasse de volta ao banco da escola. Foi preciso a intervenção do seu advogado para que Nini calasse.
É verdade que mais tarde rectificou-se a acusação quando se teve em conta que algo estava errado. Mas nini aproveitou-se disso para ridicularizar a procuradora.
Enfim, Nini disse ao juiz que a si lhe podia condenar, mas que absolvesse os inocentes!
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