domingo, 10 de fevereiro de 2019

Mas qual PRM é que vai prender insurgents? Não acredito, pois para os prender terá que actuar em pleno mato, é preciso tirá-los de lá e não vejo uma PRM a fazer isso, quem tem cu tem medo, se eles andassem a passear desarmados, acredito que a PRM os prendesse, assim armados e a esconderem-se no mato após os ataques, não acredito e eles até vão brincar com a PRM.

Pinnacle News
Publicado por Hermes Mendes · 5 min ·
Mas qual PRM é que vai prender insurgents? Não acredito, pois para os prender terá que actuar em pleno mato, é preciso tirá-los de lá e não vejo uma PRM a fazer isso, quem tem cu tem medo, se eles andassem a passear desarmados, acredito que a PRM os prendesse, assim armados e a esconderem-se no mato após os ataques, não acredito e eles até vão brincar com a PRM. No meu tempo, em que tinha à minha responsabilidade os aldeamentos onde eu estava, eu agarrava nos meu milicias e ia ao mato marcar encontros com a Frelimo, encontros esses que eles não contavam comigo e por vezes podia fazer autenticas chacinas, mas nunca o fiz, nunca matei ninguém por prazer, mas era assim que eu como polícia fazia, ia ao mato espantá-los, mas se fosse a estes insurgents, ai dava-lhes mesmo agora, portanto vejam, por mais que os graduados da PRM digam, que vão deter os insurgents, eu digo, a PRM me perdoe, mas eu não acredito.
PRM: Novas operações no norte de Moçambique
Depois de dois novos ataques na região, o Comando-Geral da PRM volta a lançar operações para capturar os autores. Ainda não se sabe as motivações dos atacantes que desde outubro aterrorizam a região.
Mosambik, Macomia: Mucojo village had houses destroyed by armed groups
(Privat)
A vila de Mucojo já havia sido atacada em junho passado
A Polícia da República de Moçambique (PRM) disse esta sexta-feira (21.09) que estão em curso operações para a captura dos grupos armados que mataram dez pessoas numa aldeia remota da província de Cabo Delgado e atacaram uma patrulha militar noutro ponto da região, na passada quinta-feira (20.09).
"As operações para a captura destes indivíduos já decorrem na região", disse o porta-voz do Comando-Geral da PRM em Maputo, Inácio Dina.
Em dois ataques, grupos armados desconhecidos mataram dez pessoas numa aldeia remota da província de Cabo Delgado, no norte de Moçambique, e atacaram uma patrulha militar noutro ponto da região, segundo fontes das autoridades locais.
Um ataque aconteceu cerca das 20 horas locais de quinta-feira, na aldeia de Ntoni, um povoado pertencente ao posto de Mucojo, distrito de Macomia, no litoral centro de Cabo Delgado.
O grupo que, segundo fontes locais, usava fardas militares, entrou a disparar com armas de fogo e matou dez residentes, além de ferir outras 15 pessoas e incendiar, pelo menos, 30 casas.
Mosambik, Macomia: Mucojo village had houses destroyed by armed groups
(Privat)
Não se sabe a motivação dos ataques
A emboscada a uma patrulha militar aconteceu também na quinta-feira, mais a norte, junto a Pundanhar, distrito de Palma, acrescentou outra fonte à Lusa, sem precisar as consequênias do confronto.
O porta-voz da polícia moçambicana não confirmou o número de vítimas, considerando que decorrem ainda ações para apurar os danos resultantes dos ataques.
"Estamos em contacto com os nossos colegas na província para conciliar informações e oportunamente vamos ter números e mais detalhes", afirmou Inácio Dina.
Motivação desconhecida
O último ataque tinha acontecido a 8 de setembro, também contra um povoado do posto administrativo de Mucojo, no distrito de Macomia.
Três dias depois, a PRM referiu que a situação estava "sob controlo".
Povoações remotas da província de Cabo Delgado, situada a quase dois mil quilómetros a norte de Maputo, têm sido atacadas por desconhecidos desde outubro de 2017, provocando um número indeterminado de mortos, na ordem das dezenas, e um número ainda maior de deslocados.
Os grupos que têm atacado as aldeias nunca fizeram nenhuma reivindicação nem deram a conhecer as suas intenções, mas investigadores sugerem que a violência está ligada a redes de tráfico de heroína, marfim, rubis e madeira.
Os ataques acontecem numa altura em que avançam os investimentos de companhias petrolíferas em gás natural na região, mas sem que até agora os atacantes tenham entrado no perímetro reservado aos empreendimentohttps://www.dw.com/image/44134080_303.jpg

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