segunda-feira, 4 de fevereiro de 2019

JUVENTUDE E MUDANÇA



O que é a juventude?
A juventude é um sonho.
É um sonho de independência individual. É uma ideia de futuro. E o futuro também é um sonho que se constrói, realiza e/ou se desfaz todos os dias. Ilustremos com aquele que foi o maior sonho colectivo dos angolanos e para o qual gerações inteiras deram a sua vida: a independência nacional.
Por causa do egoísmo dos políticos, da sua falta de visão sobre o futuro colectivo, o país foi conduzido a uma guerra atroz entre irmãos, à desumanização dos angolanos e à pilhagem desmedida do país durante um total de 42 anos. Nesse período, os jovens foram os mais sacrificados, como os peões da guerra e como alvos de repressão, enquanto os dirigentes privatizavam o Estado e devoravam os recursos do País. Mais grave ainda, enquanto os líderes do País roubavam os sonhos e o futuro da juventude.
O sonho da juventude foi um sonho destruído. Os jovens tornaram-se a sombra de um sonho.
Durante a guerra, ser jovem era sinónimo de carne para canhão. E, hoje, os que realmente lutaram são marginalizados. Encontramo-los na beira das estradas, nas quitandas da esquina, não conseguindo prover o seu sustento de forma adequada. Os jovens foram os mais sacrificados e não viram as compensações desse sacrifício. A maioria está no desemprego e sem perspectivas de dias melhores.
Mas isso deve e pode mudar!
Actualmente, os jovens são a larga maioria da população angolana. Neles reside a capacidade de mudança do País. Deles depende o futuro.
Pois bem, a juventude é uma noção colectiva. Para que um jovem se realize, toda uma estrutura social tem de contribuir, entre familiares, professores, médicos, amigos e estranhos. Como vivemos em sociedade, de forma interdependente, a organização do Estado é um imperativo para a realização deste sonho colectivo de juventude, de futuro.
Participante na conferência “Os Jovens e a Mudança”, Huambo

Submissão e imediatismo

Ontem, na minha viagem de Benguela para o Huambo, dei boleia a cinco professoras que se deslocavam à localidade de Caimbambo para participar, com carácter obrigatório, num seminário de capacitação. No caminho, expressaram a sua vocação pelo ensino, e afirmaram que se sentiam conformadas com o facto de não lhes ter sido providenciado transporte para a jornada de três horas e de receberem salários insuficientes para suportarem o custo diário dos transportes.
Já no Chinjenje, tive a tarefa de dar boleia a mais dois professores primários locais residentes na cidade do Huambo, a cerca de duas horas de distância. Explicaram-me que ganham 75 mil kwanzas mensais e gastam, no mesmo período, 40 mil em transportes de ida e volta, mais 15 mil de propinas para a universidade. Um dos professores, o mais novo, confessou-me que, na verdade, sobrevive graças à ajuda do pai comerciante.
Perguntei-lhes então sobre os seus sonhos. Responderam-me, com muita animação, que o sonho de ambos era uma transferência para o Huambo. Essa transferência poupar-lhes-ia mais de metade do salário. O meu companheiro de viagem perguntou-lhes: “E as crianças do Chinjenje ficam sem professores?”
“Bom, esse já é um problema do Estado”, retrucou um dos jovens professores.
Insisti em saber se havia algum sonho mais profundo, mais colectivo, para além da transferência. Os professores revelaram-me então que, com a conclusão dos seus estudos universitários, ascenderão a uma melhor categoria salarial, a dos técnicos superiores.
Fiz-lhes notar que, em meados dos anos oitenta, se registou um grande interesse por parte de muitos cidadãos pelos estudos universitários em Angola, muito por conta dos cartões de abastecimento mensal. A formação superior dava acesso à loja complementar, onde o instruído universitário poderia então obter um cabaz alimentar que incluía uma garrafa de whisky, outra de Martini, queijo, cerveja importada e refrigerantes. Foi assim que se formou a intelectualidade do estômago em Angola, que hoje domina o pensamento e a acção das instituições públicas, incluindo as instituições do ensino superior, e manieta o desenvolvimento da capacidade analítica dos cidadãos.
Hoje, a juventude tem a oportunidade de sonhar novamente, com liberdade de espírito, sobre a sua independência individual e o bem-estar colectivo, porque somos interdependentes.
Com efeito, tenho notado, com grande satisfação, que tem aumentado o número de cidadãos – particularmente jovens, cada vez mais expressivos – que intervêm publicamente sobre a situação política e socioeconómica do país.
Nessa intervenção, tenho notado também a cristalização de um dos maiores problemas da cidadania angolana: a falta de responsabilidade individual.
Hoje, os debates centram-se particularmente nas promessas e nos actos do presidente João Lourenço.
Compatriotas, o presidente é um político, não é um sonhador. João Lourenço tem tido o bom senso de facilitar o alargamento do espaço de liberdade de expressão. O povo é soberano e tem de aprender sobre o poder de que dispõe, tem de conhecer esse mesmo poder, para o usar de forma a proteger os interesses nacionais e a transmiti-lo aos seus filhos, aos jovens, de modo que, no futuro, todos saibam qual é o papel que cada um deve desempenhar enquanto cidadão.
Os líderes apontam direcções, abrem caminhos, mas se o povo não toma nas suas mãos a tarefa de traçar e percorrer esses caminhos por si, chega uma altura em que o líder olha para trás e vê que está sozinho. Não lhe resta senão render-se, eventualmente aos “marimbondos”!
Não queremos isso. Agora que a juventude despertou para o futuro do país, cada um tem de ser o seu próprio líder e o responsável pelos seus destinos. A democracia não é, apenas, nem sobretudo, a possibilidade de ir votar de cinco em cinco anos. É a capacidade e a vontade de participar na vida do país e contribuir para as decisões fundamentais.
Participantes na conferência, Huambo
Como sabemos, a ideia de democracia surgiu na Antiga Grécia, embora saibamos que também em muitas partes de África a democracia fazia parte da vida das comunidades pré-coloniais. E o importante, nestas formas antigas e tradicionais de democracia, não era o voto para eleger dirigentes, mas os freios e contrapesos que limitavam os poderes dos governantes e garantiam a fiscalização e maior participação na tomada de decisões por parte das comunidades. Em Atenas, muitos dos dirigentes eram escolhidos por sorteio. Aquilo que era mesmo importante era a participação do cidadão nas reuniões que se faziam nas praças centrais ou nas clareiras protegidas das localidades para tomar as decisões fundamentais.
Então, a democracia angolana começa aqui e agora com a vossa participação individual. A vossa acção, a vossa mobilização são essenciais para se criarem as dinâmicas colectivas e as sinergias para uma verdadeira participação nas tomadas de decisão e para que haja um real capacidade de fiscalização, obrigando o poder a prestar contas.

Petróleo, diamantes e povo

Durante décadas, o presidente José Eduardo dos Santos não se preocupou com o povo. Não precisava. A sua riqueza não vinha do povo, nem dos impostos que a população pagava (ou não pagava), nem da produção dos cidadãos. A sua riqueza vinha do petróleo e dos diamantes. E para isso ele não precisava do povo. Angola foi um país sem povo. Daí a miséria a que chegámos, neste que é um dos países mais ricos do mundo.
Hoje, é diferente. O petróleo e os diamantes não resolvem tudo. São as pessoas, são os jovens que têm o destino da nação nas mãos.
Por tudo isto, não fiquem à espera do que o Presidente faz. Ele já apontou o seu programa. Compete a cada um de nós agir e, na nossa esfera de influência, melhorar a situação. Cada um de nós deve ser o líder de si próprio.
A liberdade de expressão é a condição fundamental para que os cidadãos possam estabelecer, sem medo e sem hesitação, inúmeros espaços de debate público. Deverão ser esses espaços os palcos para o desabrochar de um novo sonho colectivo dos jovens angolanos sobre o futuro do país.

A mudança

Estamos a falar de mudança. E a primeira, a mais urgente, é mudança de mentalidade.
A segunda é o respeito pelo conhecimento. O angolano aprendeu a temer e a admirar quem tem poder, quem é chico-esperto, quem rouba feio, o exibicionista.
Todavia, quando olhamos para muitos dos “ricos” em Angola, a maior parte das vezes o que sentimos não é admiração, mas desprezo. Desprezo porque sabemos que a sua fortuna foi roubada, desprezo porque só vemos arrogância, e não vemos trabalho. Desprezo porque não lhes identificamos qualquer vantagem sobre nós. Por outro lado, admiramos empreendedores e sábios que mudaram o mundo para melhor, que descobriram curas para doenças, que se empenharam no desenvolvimento da humanidade. O conhecimento é a grande riqueza do século XXI, não o dinheiro.
A terceira mudança deve passar pela propagação de ideias sobre moralidade, responsabilidade, organização e liderança. Enquanto não assumirem certos valores morais – como a virtude, no sentido de excelência moral – os jovens terão dificuldade em perceberem os bons exemplos universais sobre o desenvolvimento humano.
Sem o espírito de responsabilidade enquanto cidadãos interdependentes, os angolanos poderão continuar a pensar que a resolução dos problemas do país é do domínio exclusivo do presidente, que detém poderes formais absolutos.
Voltemos aqui ao caso dos professores do Chinjenje. Na busca de melhores condições para a sua existência pessoal, eles poderão colocar em risco o acesso de dezenas de crianças à educação elementar.
Os jovens, como todos os seres humanos, têm direito ao bem-estar. Têm direito aos seus sonhos e aspirações pessoais. Mas também têm a obrigação de ser ver como parte de um todo, com responsabilidades sociais e com um papel a desempenhar na sociedade. Para desempenharem o seu importante papel, precisam de entender os problemas estruturais que o país atravessa, precisam de se posicionar como peças essenciais e enérgicas para que, a médio e a longo prazo, as suas famílias, as suas comunidades, o seu país possam superar o patamar da miséria, para finalmente viverem com dignidade. Precisamos do empenho de todos os cidadãos, é certo, mas sem o vigor, sem a criatividade e sem o compromisso da juventude nada será possível.
Temos de lutar pela organização do Estado, de modo que o governo que o controla cumpra com o seu propósito constitucional de servir os cidadãos. O governo é do MPLA, mas o Estado somos todos nós. A responsabilidade é de todos nós!
Comunicação apresentada na conferência “A Juventude e a Mudança”, organizada pelo Jango Cultural, na cidade do Huambo, a 25 de Janeiro de 2019. 18 comentários
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Ceitas Rico
Eu e milhares de jovem dos anos 80, não tinhamos sonhos "o serviço Militar obrigatório", ou seja, a guerra, originada pelos políticos (com células cerebrais cinzentas), - foi o nosso pesadelo!
No período de paz, foram os mesmos políticos, os únicos que venceram a guerra, os beneficiários - implantaram o medo, retirando, desta maneira, o direito de livre pensamento e, em paralelo, encheram os seus sacos com muita massa "dinheiro". Agora, " os enchidos da massa ", a mesma organização de indivíduos possuidores de células cerebrais cinzentas, detendora do governo e também do estado, quero fazer mudanças - a mudança tem que ser feita nas suas próprias mentes, a juventude angolana ja fez a sua mudança - muito tempo. JLO não é um LÍDER, ele é simplesmente o presidente da República. So foi um "pensamento de um Bantu".
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Man Sozi
A juventude angolana deve focar se na formação técnica em vez de pensarem só nas universidades, ainda temos estrangeiros a trabalharem como pintores, pedreiro, montador de andaimes etc..em empresas Chaves com bons salários e os próprios nacionais dormem a sobra de bananeira. As mudanças devem vir de cada um de nós.
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Ceitas Rico
Man Sozi, exactamente este é também o meu ponto de vista. Escrevi um artigo na minha página no facebook " pensamento de um Bantu " acerca desta temática.
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Domingos Amândio
Meu compatriota, estás coberto de razão. A formação técnica e profissional é desprezada pela maioria da juvento, e afileram-se todos a procura de uma vaga no minstério da educação, ao invês de pensarem também no setor intermediário e comercial. Há campo para empreenderem, mas infelizmente herdaram uma cultura muito ruim dos governantes angolanos, que nada fazem mas enriquecem-se todos e facilmente.
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Manuela Araujo
Domingos Amândio, A população não pode só simplesmente esperar entrar nos orgãos do Estado, mas sim procurar empreender, abrir um negócio por mais pequeno que seja, porque se tiver força de vontade chegará longe. É dessa forma que desenvolvemos como pessoas e tiramos a ideia da cabeça que o Governo deve nos dar tudo.
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Fátima Fátima
Ao menos fico feliz, por ver nesta comunicação preocupações expressas no meu pensamento (envie-lhe um texto por sms via fb ao Rafael Marques de Morais para ser publicado no Maka, mas estranhamente nunca recebi resposta e nem nunca foi publicado). Como considero-me uma semeadora de partilha de pensamentos e de ideias que visam o chamamento do civismo participativo com visão humanista a ser introduzido no país para reivindicar o estado do partido-estado e a introdução de novos players políticos competentes com boas práticas governativas para impulsionar um sério desenvolvimento transversal sustentável no país. Sem o desmantelamento do modus operandi do partido que governa a desgovernação não terá fim à vista. A juventude angolana tem de deixar de ser invisível e começar a ser visível para com patriotismo resgastar a nação angolana do caos ideológico e socio-económico em que se encontra. O POVO ANGOLANO EXISTE - a lógica da narrativa de desgovernação que é ilógica tem que cessar no tempo e no espaço.
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Domingos Amândio
Já pensou na possibilidade de criar um blog? Seria uma ideia muito boa.
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Jeiel de Freitas
Foi uma honra poder participar. Esperamos recebê-lo em mais ocasiões “Rafael”
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Cari Ca Ri
Líder?
Promessas?
Mudança?
Lider é o activista Rafael Marques que, sem fazer promessas utópicas, em vez de optar por infindáveis e opacas viagens ao estrangeiro feitas em aviões super luxuosos e comitivas onerosas, bate-se por lidar in loco com as entranhas do país, denunciando as frustrações dos concidadãos, alertando para o egoísmo daqueles que deveriam estar comprometidos com a verdadeira mudança, e não ignorando a deformação de cidadania imposta aos jovens angolanos durante décadas pelas práticas de quem controlou militarmente e de quem "governou-governa" o nosso país, servindo-se dele, em vez de o servir.
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Peter John
Acho muito bom o Rafael participar nestas iniciativas e gostei do artigo. Mas vamos a coisas practicas; 'e dificil a juventude ou seja quem for "sonhar" e ter iniciativas com o estomago vazio e o pe' descalco . Angola em vez de produzir riqueza produs ricos das elites, especialmente no MPLA. O JLO tem o dever sim de proporcionar aos jovens a oportunidade de "sonhar". 'E preciso investir na educacao GRATUITA, a todos os niveis. O Estado que abra tambem escolas tecnicas gratuitas para os jovens e pague lhes um salario para que possam frequentar essas escolas. Abram ninhos de empresas para motivar o empreendedorismo. Nacionalizem os fundos dos corruptos para financiar oportunidades para a juventude; esta' mal essa atitude "traz o dinheiro roubado de Volta para Angola e esta' tudo perdoado". Facam cooperativas agricolas nas provincias para empregar jovens e deixarmos de importar os mais basicos produtos frescos. Tudo muito bom "sonhar" mas a realidade 'e que ninguem sonha com futuro nenhum a acordar com o estomago vazio, cansado de entregar curriculums em tudo o que 'e sitio e nem resposta ter. Vamos a passos concretos para darmos um futuro aos jovens e ai sim quem tem responsabilidade disto 'e Joao Lourenco .
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Domingos Amândio
Desenvolvemos um projeto para uma START-UP angolana cujo proprietário é um jovem empresário do Lubango, e possuem diversas opções de formação para jovens que desejam construir uma carreira profissional. http://star-goprofissionalizantes.com/
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Ana Cotrim
Excelente análise. Revejo-me e revejo o meu País em tudo o que escreveu Rafael Marques. Em Portugal, produto de permanente propaganda e domínio do aparelho de Estado, os cidadãos foram perdendo a capacidade analítica. A virtude e a verdade, que são os factores de progresso das sociedades livres, foram esquecidas, e o dinheiro que as substituiu, impera à sombra do valor do pragmatismo redutor dos negócios, que consome os recursos e deixa ruínas por onde passa. E, pelo caminho, os cidadãos portugueses esqueceram que liberdade sem responsabilidade não passa de uma palavra bonita, pois sem ela cada indivíduo perde o domínio da própria vida e não existe como entidade autónoma e independente.
Luis Coutinho
Bom artigo de Rafael. Um artigo que induz os leitores à reflexao e acçao, umas frases que identificam defeitos que enferma a sociedade e virtudes que podem servir de base a mudanças... Muito bem Rafael, muitissimo bem a esgrimir a pena para verter ideias que podem despertar consciencias..
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Manuel Costa
Que ricos conselhos este grande Senhor, dá a juventude Angolana, só com muito trabalho para atingirem o conhecimento, com a Solidariedade e persistência se consegue atingir os objectivos.
Tamara Monteiro
Devemos deixar de ser jovens radicais, sob pena de sermos velhos conservadores, impossibilitando também o pensamento dos futuros jovens. O que devemos ter em conta é ajudar Angola a crescer.
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Ana Branca Franco
Como é que se sonha em um País que investiu mais em bebibas alcólicas do que na educaçāo, saúde e tecnologia? Num País onde os jovens começam a dançar de manhā? Sonhar em um país que sonham com o presidente para mudarem o percurso de suas vidas?
Mouzinho Pires
Há um problema sério no nosso País; os sonhos da juventude continua a ficar mais distantes, até ao ponto de já não acreditar que qualquer novo dirigente , também não vai fazer nada. Mas esta juventude tem uma quarta parte dos problemas, porque eles vêem o que os outros jovens fazem pelo mundo fora, com manifestações, revolta, etc, e os nossos aceitam tudo como normal.
Mouzinho Pires
Sejam mais revolucionáris, meus queridos jovens!
Manuel Pedro
Compreendo todo o bla bla bla do meu jornalista predileto, mas acontece que essa sociedade é AMORFA…
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Sergio Estevao
Rafael Marques, tenho de admtir esta foi o artifo mais motivador e esclarecedor que ja escreveste. Numa escrita conseguiste apontar problmeas, soluções e acima de tudo encorajar e mostar aos angolanos como devemos agir para que juntos construamos uma nova nação, em que todos são responasaveis pelos seus actos e cada um de nos tem um papel importante a cumprir. Angola é de todos e não do Presidente JLO ou do M. Sem participação da juventudade nunva teremos uma nação e sim pais em que cada um sabe de si. Aquilo que JES nos deixou, " ninguém vive do salario", que pouca vergonha. Tenho dito, e RM também mencionou, Presidente esta fazendo e muito bem a sua parte, que é, abrir o país ao debate, a participação dos angolanos na tomada de decisão.Portanto, temos de agarrar esta oportunidade como se da nossa vida se trata-se, caso contrario, poderemos cair novamente nas mãos dos "marinbondos". Bom domingo amigos.
Edmar Walunda Corpolêncio
Essa é a realidade das coisas que adam por ai sem soluções fomos eganados por esses malditos do MPLA regime faquiadora .
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