19 de Janeiro 2019 14h07 - 318 Visitas
Três supostos moçambicanos terão recebido vistos falsos de trabalho nos Emirados Árabes Unidos, onde entraram como colaboradores da Privinvest. Lembre-se que esta empresa foi intermediária no processo de canalização do dinheiro das dívidas ocultas às empresas ProIndicus, Ematum e MAM.
Os supostos moçambicanos terão entrado na empresa Privinvest como “mecânico de máquina a petróleo”, “mecânico de máquina a gasolina” e “mecânico hidráulico”, de acordo com uma carta de procuradores norte-americanos, citada pelo Observador, jornal português.
E o facilitador destes vistos falsos de trabalho aos moçambicanos terá sido o libanês Jean Boustani, então executivo da Privinvest. Os vistos foram enviados via correio eletrónico por Jean Boustani a 2 de janeiro de 2012.
“Para ativar e promover o esquema, o acusado e os seus co-conspiradores criaram três entidades em Moçambique, detidas e controladas pelo Estado, cujo objectivo aparente era obter empréstimos para fundos dos três projetos marítimos”, refere a carta de procuradores norte americanos.
Os procuradores dos Estados Unidos descrevem também o envolvimento do ex-ministro das finanças Manuel Chang, apelidado de Chopstick, que teria assinado as autorizações necessárias aos empréstimos das três empresas moçambicanas, nomeadamente Proindicus, Ematum e MAM. Manuel Chang terá recebido cinco milhões de dólares entre 20 de Outubro de 2012 e 4 de Dezembro de 2013.
O documento da acusação judicial indica também que 200 milhões de dólares (175 milhões de dólares) foram pagos em subornos a funcionários do Governo de Moçambique e que o próprio Jean Boustani terá enriquecido em 15 milhões de dólares no esquema.
O documento da acusação judicial indica também que 200 milhões de dólares (175 milhões de dólares) foram pagos em subornos a funcionários do Governo de Moçambique e que o próprio Jean Boustani terá enriquecido em 15 milhões de dólares no esquema.
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