GOVERNO DA FRELIMO PODE ESTAR A CONDUZIR MOÇAMBIQUE À “FALÊNCIA”!
O título deste texto pode, à partida, provocar algum susto e levar o leitor a curiosas conclusões. Porém, o certo é que para qualquer cidadão de inteligência mediana, constitui facto notório que o Governo da gloriosa e histórica FRELIMO pode, de algum modo, estar a conduzir o país para a “falência”.
Todas as narrativas da revolução e do período pós-revolução moçambicana, hoje, volvidos quase 44 anos de independência nacional, parecem ter “colapsado”. A FRELIMO de que os moçambicanos, histórica e simbolicamente são filhos, parece ter frustrado as esperanças e certezas quanto ao futuro.
A FRELIMO que sobrou nos últimos tempos é a de um agrupamento de pessoas com as condutas mais maquiavélicas que um dia Moçambique podia ter. Sobrou uma FRELIMO de pessoas hipócritas, gananciosas, corruptas e defensoras de três falsos valores: patriotismo, soberania e unidade nacional.
De Moçambique, orientado pelo Governo da FRELIMO há mais de 4 décadas, sobrou um país cujas instituições públicas de direito foram capturadas pelo regime e tornaram-se nos maiores co-autores, cúmplices e encobridores dos mais repudiáveis escândalos, como: eleitorais, financeiros e criminais.
A força pública, outrora garante da ordem, tranquilidade e segurança públicas, controlada e orientada pelo Governo da FRELIMO, transformou-se no maior e poderoso instrumento de intimidação do pacato cidadão que, em nome dos valores do Estado de Direito Democrático, almejasse se manifestar.
A mesma força pública, usada como meio para branquear capitais por alguns membros do Governo da FRELIMO, é a que hoje é usada contra o pacato cidadão quando pretende se manifestar, porém é a mesma força que não consegue, há mais de 1 ano, identificar e acabar com os terroristas de Cabo Delgado que, a cada dia, vão dizimando vidas de cidadãos inocentes das formas mais desumanas e humilhantes possíveis.
E pela imprensa, o mesmo Governo da FRELIMO não mede esforços para mentir e dizer que está tudo sob controlo, até porque a mentira, a arrogância, a fraude e a bajulação são alguns dos males que o Governo da FRELIMO decidiu institucionalizar. É mediante elas que muitas lideranças ascendem ao poder, sobrevivem e camuflam a sua incompetência.
É o mesmo Governo da FRELIMO que, paralelamente, criou uma equipa de choque a quem chama de analistas ou mesmo de académicos cuja missão é a de maldizer as forças vivas da sociedade acusando-as de estar a servir à famosa mão externa, e a de advogar as condutas viciosas dos seus “líderes” que, paulatinamente, vão desgraçando o país e o futuro das próximas gerações.
Foram os deputados do Governo da FRELIMO, que cientes da ilegalidade das dívidas, uniram-se e em nome de todo o povo moçambicano, numa só voz, declararam-nas públicas ou soberanas e fazendo com que sejam os moçambicanos a pagar por elas. Dívidas que hoje são responsáveis pela desgraça e miséria deste povo que frequenta escolas, hospitais e vias públicas em que falta quase tudo.
Hoje, a justiça estrangeira – acusada pelos analistas e académicos prontos para defenderem com unhas e garras o regime do Governo da FRELIMO – deteve um dos maiores criminosos financeiros que o país já teve, curiosamente, deputado do Governo da FRELIMO, reafirmando a ILEGALIDADE DA DÍVIDA que o Governo da FRELIMO, através de seus deputados legalizou, todos seu representante calaram-se!
E porque a cada dia multiplicam-se os actos lesivos ao Estado de Direito Democrático protagonizados pelo Governo da FRELIMO, desenvolve-se a frustração que um dia poderá ser responsável pelo abandono da filosofia do amor à pátria, soberania e unidade nacional, apostando-se na cooperação com o inimigo com vista a combater as pequenas tiranias e burguesias nacionais conhecidas.
Por fim, é estranho e curioso o silêncio das pessoas que sempre foram vistas como o núcleo central da reserva moral e política da FRELIMO. As sempre vozes sonantes da FRELIMO deixaram e continuam a deixar que esta força política seja assaltada por pessoas sem escrúpulos, que mancham o seu respeito e dignidade. E porque quem cala consente, essas vozes são cúmplices da desgraça e falência que o país conhece a cada dia. Moçambique deve ser repensado!
Att., Ivan Maússe.
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