segunda-feira, 7 de janeiro de 2019

Distritos de difícil acesso recebem livro escolar 2 Diário da Zambézia 07 de Janeiro de 2019 Edição n° 2.878

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“Queremos um 2019 económico”
Distritos de difícil acesso recebem livro escolar
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Diário da Zambézia 07 de Janeiro de 2019 Edição n° 2.878
Na Zambézia Sociedade Reduziu o número de crianças registadas 
Dados revelados recentemente pela directora provincial da Justiça, Assuntos Constitucionais e Religiosos da Zambézia, Josefa Ferreira indicam que o registo de crianças reduziu para mais de 300 mil se comparado com o ano de 2017 onde foram registadas mais de 500 mil crianças menor de 14 anos de idade.  É apontada      como causa da redução do número de crianças registadas a fraca adesão as campanhas de registo no ano de 2018, visto que maior parte dos menores havia se registado em 2017. Para recuperar os números perdidos em 2018, segundo Josefa Ferreira, há um trabalho de sensibilização às comunidades por parte da liderança local bem como brigadistas espalhados um pouco pela província, mesmo com estes resultados considerados positivos, a fonte disse ainda que, a sua instituição mostra-se preocupada com alguns locais que não conseguem atingir as metas devido a degradação das vias de acessos, provocada pelas chuvas intensas que se fazem sentir um pouco por toda Foto Google
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Diário da Zambézia 07 de Janeiro de 2019 Edição n° 2.878 a província e outras condições climáticas que condicionam os brigadistas a não conseguir chegar às zonas recônditas. No   entanto, a directora provincial da Justiça, Assuntos Constitucionais e Religiosos neste ponto do país, convida os moçambicanos em particular zambezianos a efectuarem o registo de crianças, porque só assim é que gozarão dos direitos fundamentais consagrados na Constituição da República e nas demais leis, tais como o direito ao nome, filiação e nacionalidade. (Nhama Armando). Para garantir o arranque do ano lectivo 2019Educação Distritos de difícil acesso recebem livro escolar Mais de três milhões de livros da Caixa Escolar estão a ser distribuídos desde Dezembro último pelo sector da Educação e Desenvolvimento Humano na província da Zambézia com vista a garantir um início do presente ano lectivo sem sobressaltos, entretanto, a prioridade vai para os distritos de difícil acesso. O director provincial da Educação e Desenvolvimento Humano na Zambézia, Aldo Mussossa disse há dias a jornalistas, que até à última semana de Dezembro do ano passado tinham sido colocados nas sedes distritais e centros educacionais mais de 400 mil livros da 1ª à 7ª classe. Mussossa sublinhou, que todo o esforço está envidado para que até finais da segunda quinzena de Janeiro corrente todos os livros estejam disponíveis nos estabelecimentos de ensino, aliás, de acordo com a fonte numa primeira fase, o livro está a ser distribuído aos distritos cujo acesso é difícil, sobretudo no período chuvoso, por exemplo, Maganja da Costa, Gilé, Namarrói, Chinde, Luabo, Mulumbo, Morrumbala entre outros.
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Diário da Zambézia 07 de Janeiro de 2019 Edição n° 2.878 Acrescentou que a distribuição do livro da Caixa Escolar iniciou mais cedo receando o mau tempo que supostamente poderia inviabilizar o processo nas zonas com vias de acesso danificada, pelo que ficou decidido que antes que o período chuvoso e ciclónico inicie se faça a distribuição. “Temos consciência da ocorrência das chuvas nesta época e as experiências mostram que primeiro tem que se priorizar as zonas de difícil acesso em termos da colocação do livro para que depois não haja escolas sem estes manuais” – reiterou Mussossa. Referiu por outro lado, que neste processo os transportes rodoviários, marítimos e outros recursos poderão ser accionados, tudo com o objectivo de garantir que o livro esteja onde deve estar a tempo. (Joaquim Chibalo)  Devido avaria de equipamento da conservatória de Mocuba Enchente na Conservatória de Quelimane  
A avaria do equipamento na Conservatória dos Registos e Notariados de Mocuba, na Zambézia pode estar a causar enchente nos últimos dias na conservatória da cidade de Quelimane, sobretudo para os novos professores que pretendem tratar seus documentos e a posterior se contratarem no sector da Educação. A nossa Reportagem esteve na semana finda no local, e testemunhou o movimento desajustado dos cidadãos querendo tratar seus documentos (registos criminais), porém o processo tem levado alguns dias, visto que a Conservatória mostrase longe de responder a demanda, facto que preocupa os utentes. Saudate Ratibo Assane, professor  formado no ano passado, abordado pelo Diário da Zambézia, disse estar naquela conservatória quase há duas semanas e ainda não teve oportunidade de tratar o seu documento, visto que não tem brecha para o efeito, acrescentou que vai continuar aguardar a fila até conseguir o registo criminal. Isac Dinga é outro utente e também professor interpelado pelo DZ, tendo explicado que está desesperado pela morosidade do tratamento de documentos, visto que ele foi colocado no distrito de Gilé, e precisa entregar os seus documentos até o dia 20 de Janeiro corrente. ”O processo está lento e eles justificam que há problema do sistema, e não sei se vou à tempo de entregar os meus documentos no Gilé"- lamentou para depois chamar atenção aquém do direito no sentido de flexibilizar o processo. Enquanto para Gildo António, outro utente na conservatória dos Registos e Notariados de Quelimane explicou ao nosso Jornal que o movimento desenfreado pode estar a resultar da avaria do equipamento na Conservatória de Mocuba. "Muitos vieram de Mocuba,
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Diário da Zambézia 07 de Janeiro de 2019 Edição n° 2.878 parece que o sistema de lá tem problemas, por isso a pressão está demais aqui" - reconheceu. Josefa Ferreira confirma Abordado    recentemente a directora provincial da Justiça, Assuntos Constitucionais e Religiosos (DPJACR) na Zambézia, Josefa Ferreira confirmou avaria do equipamento na Conservatória de Mocuba, mas refugiou-se dizendo que o fluxo dos utentes na Conservatória dos Registos e Notariados de Quelimane resulta do tempo de pico, aliás, Ferreira explicou que já era de se esperar, visto que está em curso o processo de contratação no sector da Educação, porque isso há muita procura dos serviços. "Avaria do equipamento de registo criminal de Mocuba foi originado pela descarga atmosférica que assolou aquele distrito recentemente"- explicou tendo garantido que há um trabalho que está em curso no sentido de resolver o problema brevemente. Importa referir que dos 22 distritos que compõem a província da Zambézia, o sistema do registo criminal está instalado em três, nomeadamente, Quelimane, Mocuba e Gurùé, e para o presente ano, segundo a directora provincial da Justiça, Assunto, Constitucionais nesta parcela do país perspectiva-se migrar o mesmo nos distritos de Morrumbala, Pebane, Chinde e Gilé. (Nhama Armando)      “Queremos um 2019 económico” • Dizem cidadãos da cidade de Quelimane Os munícipes da cidade de Quelimane, província da Zambézia entrevistados pelo Diário da Zambézia na semana finda, disseram que esperam de 2019 um ano bastante económico, uma vez que o ano de 2018 foi considerado o das dívidas públicas que mexeu com o bolso do cidadão. Os nossos entrevistados foram unânimes em afirmar que o ano de 2018 foi difícil economicamente, e olhando para o aumento salarial que o governo aprovou e o custo de vida, quase que nada mudou de acordo com as nossas fontes. Sílvio Silva, funcionário público entrevistado pela nossa Reportagem disse que 2018 foi um ano de muitos desafios para os moçambicanos, em particular para os zambezianos, na esfera política, social e principalmente económica, daí que pediu ao governo central para que reveja o custo de vida. “Nós precisamos de viver num bem estar”– apelou para depois acrescentar que a província da Zambézia tem um potencial enorme para sair da estagnação que se encontra, mas que infelizmente está marginalizada. Questionado como avalia o custo de vida na cidade de Quelimane, Sílvio Silva respondeu que o nível de vida não satisfaz aos anseios dos funcionários públicos pelo facto dos honorários serem reduzidos. “Espero que o ano de 2019 seja economicamente estável” – disse a nossa fonte. Achima Mussa, também
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Diário da Zambézia 07 de Janeiro de 2019 Edição n° 2.878 funcionária pública, quando entrevistada pela nossa Reportagem disse que o ano de 2018 não foi produtivo e apontou como factores, a crise económica, os conflitos em Cabo Delegado e as eleições autárquicas como os catalisadores dessa improdutividade. Questionada  o que espera de 2019, Achima respondeu sorridente, que espera lutar mais para alcançar os objectivos económicos, tendo igualmente vincado que os grupos de poupança têm ajudado bastante as mulheres a não depender dos seus maridos financeiramente. “Com a crise que nos assola, o grupo de poupança tem nos ajudado bastante”– reiterou. Anoque Chakanga, estudante universitário disse que o ano de 2018 foi bastante apertado economicamente e olhando para a possível subida de preços dos documentos, nomeadamente Bilhete de Identidade, Carta de Condução e Passaporte, será mais um desafio para os cidadãos. “Se antes as pessoas não conseguiam tratar documentos imagina agora com esses preços” – lamentou. No entanto, no meio de tantas lamentações, os nossos entrevistados apelaram aos munícipes da cidade de Quelimane a pautarem para o negócio como uma segunda fonte de renda para o ano de 2019. (Ernesta Missage) Contra agentes económicos desonestos Economia Vera promete mão dura
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A Inspecção Nacional das Actividades Económicas, delegação da Zambézia diz estar disponível e pronta para combater o fenómeno de especulação de preços e venda de produtos fora do prazo nos principais mercados da província. E para tal, divulgou a sua linha verde do famoso PIQUETE para facilitar as denúncias em caso de existir caso do género. Trata-se da linha verde a nível provincial que é 24218917 bem como a linha do âmbito nacional 1464. Estes contactos visam facilitar as denúncias de algumas irregularidades que ocorrem em agentes económicos desonestos.   Os números foram difundidos recentemente pela delegada da INAE na Zambézia, Vera Godinho, numa entrevista exclusiva ao Diário da Zambézia, a propósito do agravamento constante de preços de alguns produtos que tem se verificado nos últimos dias na província, ou mesmo a venda de alguns fora de prazo. Aliás, a fonte disse que não vai dar trégua a qualquer agente económico que opta esta irregularidade. “Esta é uma das medidas para combatermos a especulação de preços e outras irregularidades” – garantiu. Vasculha no mercado informal Vários agentes comerciais estão a colocar à venda diversos produtos alimentares no limite do prazo. A drenagem é feita no mercado informal, com vendas à “preço de banana”. Nesta senda, de acordo com Vera Godinho, a Inspecção Nacional das Actividades Económicas (INAE) vai igualmente desencadear, uma acção de “vasculha” junto dos mercados informais, com vista apreender os produtos em causa e sancionar os prevaricadores. “É preciso garantir que o cliente adquira o produto com conhecimento do risco, ou seja, o comerciante deve fazer chegar a informação de que o produto que está a ser colocado no mercado está em vias de expirar a validade” – disse. Porém, segundo ainda a fonte, confiar apenas na   boa-fé do agente económico não é suficiente, pois é imperioso que os consumidores comecem a desconfiar de quase tudo que é colocado no mercado a preço muito baixo e em altos volumes. Disse ainda que a proliferação de casos de apreensão de produtos em vias ou mesmo fora do prazo tem sido uma das principais “dores de cabeça”  para a Inspecção Nacional das Actividades Económicas. A delegada do INAE nesta parcela, revelou que em 2018 por exemplo, tiveram 5 suspensões por causa de várias infracções contra 13 de 2017. E esta redução conforme Godinho resulta na consciência da população em notar algumas anomalias nos mercados, daí que reitera o apelo aos consumidores para colaborarem com a instituição que dirige na denúncia de quaisquer irregularidades. (Joaquim

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