terça-feira, 22 de maio de 2018

PARA TIRAR FRELIMO DO PODER

Daviz Simango não descarta coligação MDM/Renamo

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PARA TIRAR FRELIMO DO PODER 
Daviz Simango, líder do Movimento Democrático de Moçambique (MDM), não descarta a possibilidade de uma coligação MDM/Renamo para tirar Frelimo do poder. 
As eleições autárquicas em Moçambique estão previstas para Outubro de 2018. 
“Espero que as políticas do MDM e da Renamo venham a convergir em estratégias eleitorais (…) para conseguir alcançar os resultados esperados”, sublinhou o líder do terceiro partido com representação parlamentar em Moçambique. Acrescentando que “tanto o MDM como a Renamo lutam para chegar ao poder” e há, por isso, necessidade de encontrar forma de lá chegar. 
À questão sobre a criação efectiva de uma coligação contra a Frelimo, o presidente do município da Beira garantiu que “é sempre uma janela aberta” que permite a “passagem do vento” e “ninguém impede que o vento passe”, concluiu. 
Daviz Simango lembrou que o MDM e a Renamo são partidos de centro-direita, ambos membros da Internacional Democrata Centrista (IDC), que tem o líder do MDM como um dos vice-presidentes da IDC África: “portanto, ideologias comuns, princípios em algum momento diferenciados, mas no fim do dia a ideologia é comum”. 
Já a 14 de Março, na segunda volta da eleição autárquica intercalar no município de Nampula, o MDM apoiou o candidato da Renamo, Paulo Vahanle, que acabou por vencer o sufrágio. “Recenseamento é uma vergonha” 
Sobre o recenseamento eleitoral, ora terminado, Daviz Simango diz ter se tratado de uma “vergonha”.
“Não estou satisfeito com o recenseamento, houve transporte de eleitores para ganhar vantagens”. O processo de recenseamento eleitoral terminou dia 17 de Maio, decorreu em todas as 53 cidades e vilas autárquicas com vista as eleições municipais deste ano. As quintas eleições autárquicas em Moçambique estão previstas para 10 de Outubro de 2018. 
O líder do terceiro partido com representação parlamentar espera que o sufrágio seja um “exemplo de tranquilidade porque (…) qualquer falha, negligência ou abuso por parte dos órgãos eleitorais pode empurrar o país para o caos”.
DN – 22.05.2018

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