sábado, 11 de março de 2017

Militantes da UNITA foram postos em liberdade por falta de provas


O simpatizante do MPLA que terá provocado o desentendimento por retirar a bandeira da sede da UNITA, participou apenas como declarante no processo.
Por Borralho Ndomba.
Os quatro militantes da UNITA que estavam detidos na província do Kuando Kubango já estão em liberdade, depois do tribunal não ter encontrado provas do crime que pesava contra os membros do Galo Negro.
Os militantes da UNITA ficaram uma semana detidos na Cadeia de Menongue, devido a um desentendimento com um militante do MPLA, que terá retirado de forma abusiva a bandeira do Galo Negro hasteada num dos comités do partido.
Só ontem foram julgados depois da audiência ter sido adiada por duas vezes.
Adriano Sapiñala, secretário provincial da UNITA no Kuando Kubango confirmou ao Rede Angola a libertação dos seus quatro colegas.
“Os nossos companheiros foram todos postos em liberdade por insuficiência de prova do crime de que estavam a ser acusados”, disse.
Ao contrário do que o foi informado ao RA anteriormente, somente pessoas afectos à UNITA foram julgados. O indivíduo que segundo o Galo Negro provocou o desentendimento por retirar a bandeira do partido, participou como declarante no processo. De acordo com as explicações de Adriano Sapiñala, a UNITA vai fazer uma queixa crime contra o militante do MPLA.
Segundo o político, no dia que houve a tal confusão, os efectivos da polícia não abriram processo contra a pessoa que tirou a bandeira que estava hasteada no comité do partido. Por isso, a UNITA vai exigir uma uma indemnização.
“Vamos intentar uma acção a pedir indemnização porque prenderam as pessoas injustamente. Os nossos companheiros ficaram privados da sua liberdade durante uma semana”.
“Não há como ficar de braços cruzados. Vamos processar o senhor do MPLA e também os efectivos da polícia que estiverem envolvido por não abrirem processo contra ele, quando nos tinham dito que haviam dois processos”.
O Rede Angola voltou a contactar por telefone a polícia do Kuando Kubango e os responsáveis do MPLA, mas não teve nenhuma resposta.

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