Por
Borralho Ndomba.
Manifestação da UNITA
[ Ampe Rogério/RA ]
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“Entendemos que a acusação não tem nada palpável para apresentar, não tem provas”• UNITA quer abrir partido à sociedade civil• José Eduardo dos Santos vai deixar a vida política em 2018• Quando José Eduardo dos Santos fala aumentam as dúvidas• Quem ficou com o dinheiro dos professores “fantasma”?•Os militantes da UNITA ficaram uma semana detidos na Cadeia de Menongue, devido a um desentendimento com um militante do MPLA, que terá retirado de forma abusiva a bandeira do Galo Negro hasteada num dos comités do partido.
Só ontem foram julgados depois da audiência ter sido adiada por duas vezes.
Adriano Sapiñala, secretário provincial da UNITA no Kuando Kubango confirmou ao Rede Angola a libertação dos seus quatro colegas.
“Os nossos companheiros foram todos postos em liberdade por insuficiência de prova do crime de que estavam a ser acusados”, disse.
Ao contrário do que o foi informado ao RA anteriormente, somente pessoas afectos à UNITA foram julgados. O indivíduo que segundo o Galo Negro provocou o desentendimento por retirar a bandeira do partido, participou como declarante no processo. De acordo com as explicações de Adriano Sapiñala, a UNITA vai fazer uma queixa crime contra o militante do MPLA.
Segundo o político, no dia que houve a tal confusão, os efectivos da polícia não abriram processo contra a pessoa que tirou a bandeira que estava hasteada no comité do partido. Por isso, a UNITA vai exigir uma uma indemnização.
“Vamos intentar uma acção a pedir indemnização porque prenderam as pessoas injustamente. Os nossos companheiros ficaram privados da sua liberdade durante uma semana”.
“Não há como ficar de braços cruzados. Vamos processar o senhor do MPLA e também os efectivos da polícia que estiverem envolvido por não abrirem processo contra ele, quando nos tinham dito que haviam dois processos”.
O Rede Angola voltou a contactar por telefone a polícia do Kuando Kubango e os responsáveis do MPLA, mas não teve nenhuma resposta.
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