Veja em http://macua.blogs.com/moambique_para_todos/2013/01/frelimo-anda-%C3%A0-procura-de-um-nome-para-ser-seu-candidato-na-matola.html
Arão Nhancale (o actual edil), Faruque Osman, Domingos Langa, Casimiro Waty, Sábado Malendza e Martinho Fernandes, são os nomes que circulam nos corredores do comité provincial de Maputo, do Partido Frelimo
Numa altura em que já circulam comentários dando conta que a oposição poderá vir a ganhar na Matola caso apresente um bom candidato, muito por culpa do amplamente contestado desempenho de Arão Nhancale, as movimentações na Frelimo já começaram.
O partido dos “camaradas” a nível da província de Maputo, está a afinar a sua máquina política com vista a encontrar o candidato certo para salvar a sua imagem na Matola.
O actual edil, Arão Nhancale embora conste da lista de que sairá o nome do candidato da Frelimo à presidência do Conselho Municipal da Matola, não tem a sua candidatura garantida. Neste momento, sabe-se que há seis nomes que deverão ser submetidos a uma “liguilha” com o actual mayor da Matola, Arão Nhancale. Nessa “eliminatória” sairá o candidato para conduzir os destinos do município da capital da província de Maputo.
Leia em http://www.canalmoz.co.mz/hoje/24344-frelimo-anda-a-procura-de-um-nome-para-ser-seu-candidato-na-matola-.html
Caro Sr. Jamal!
Depois do exposto, deixa-me tecer algumas considerações sobre a notícia. Deve ter estado na corrente dos debates havidos no ano passado sobre a Idade da FRELIMO. Nós não somos contra a especulação sobre os possíveis candidados da Frelimo nos diferentes municípios, porque candidatos os temos em quantidade e qualidade o que causa crispação na pré-selecção. Sabemos que os outros partidos têm défice de candidatos para os 43, sem falarmos em caso de aumento. O que somos contra é que se aproveite a qualquer notícia para atacar o nosso partido e a sua História, como foi o caso. Não estamos distraídos, nós! Usaremos todo o conhecimento para salvar três coisas: Moçambique/moçambicanos, Frelimo e o Sistema. E para isso não precisamos de recorrer a golpes baixos contra os nossos adversários.
Caro Amisse:
Saudações. Uma das principais características que diferem o Historiador do Jornalista é a citção da fonte de informação. Coloco, de seguida, os três discursos antecedidos do Convite assinado por Silvério Nungu. Como o dono do Blog está em Lisboa e muitos outros leitores, suponho, usarei a Transcrição da PIDE que se encontra, também, na Torre do Tombo e que pode ser consultada presencialmente em http://digitarq.dgarq.gov.pt/details?id=4312607 de modo a que, caso o queiram possa confirmar.
A caixa contém 123 páginas e qualquer investigdor registado pode pedir a sua reprodução em http://antt.dgarq.gov.pt/informacoes-uteis/formularios/reproducao-de-documentos/
O que se segue é a Transcrição Literal que fiz há 2 anos do referido Arquivo, nás páginas 2-5, para confrontar com o que está presente nos Arquivos Tanzanianos. Repare o início dos discursos e tire as suas conclusões.
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Documentos em poder da presidência do Governo-geral de Moçambique em Lourenço Marques aos 12 de Dezembro de 1963.
Por Manuel Maria Sarmento Rodrigues – o governador-geral.
Frelimo, (apenso à resenha nr 36/1963).
Secreto.
1. A opinião geral na Tanzânia reagem desfavoravelmente ao discurso de Salazar de 12 de agosto de 1963. Reconhece-se que Eduardo Mondlane foi obrigado a tomar decisão de «a onze dias daquele discurso, dar, ele próprio, uma satisfação à referida opinião pública».
2. No dia 22 de agosto de 1963, a FRELIMO, fez distribuir, assinada pelo secretário administrativo, Silvério Nungu, a circular-convite nr. 948/FLM/ cujo teor, depois de traduzida, é como segue:
Caro senhor
A Frente de Libertação de Moçambique deseja convidar os membros do Corpo Diplomático e da imprensa para uma conferência de imprensa que se realizará, na sexta feira, 23 de Agosto de 1963, às 11 horas, no «Arnautoglou Hall».
A conferência de imprensa será dada pelo presidente da Frelimo, auxiliado pelos membros do CC, e ela versará os seguintes pontos:
a) A reacção da Frelimo ao discurso político do presidente do Conselho de Ministros, Salazar, pronunciado a semana passada.
b) O comité de libertação da OUA e
c) A posição das potências ocidentais, relativamente ao colonialismo português, revelada nos recentes debates do Conselho de Segurança das Nações Unidas.
No final do comunicado o Comité Central da Frelimo responderá, com maior prazer, às perguntas que lhe forem feitas. A vossa cooperação será muito apreciada.
Ass. Silvério Nungu.
Os Discursos.
1. Eduardo Mondlane.
Independência e guerra
Independência e Moçambique
Meus irmãos moçambicanos. Sendo eu o vosso presidente, tenho a alegria de voz dizer que Moçambique obterá a sua Independência neste ano de 1963, mas primeiro devemos formar uma união verdadeira, pois só assim é que podemos obter a Independência. A Frelimo não é um Partido de brincadeiras. A Frelimo é o escudo dos moçambicanos.Temos três coisas importantes que devemos fixar bem nas nossas cabeças, e são as seguintes:
1. Devemos estar preparados para lutarmos na guerra de Moçambique. Todo o membro da Frelimo é um soldado.
2. Façamos serviço para libertarmos os Moçambicanos, visto que estão à nossa espera, sabendo que este ano de 1963 terão a sua Independência, e se um moçambicano não tiver cartão da Frelimo, não se faz nada. Todo o membro deve possuir um cartão, e esse cartão é a maior arma na luta para a nossa independência.
3. A Frelimo, tem bolsas de estudo em cinco países e vai mandar moçambicanos tirar cursos de altos graus como: como dirigir o governo, estudos militares, agricultura moderna, jornalistas, anunciadores nas emissoras, etc… Para coisas como estas devemos ter já tipos que saibam, visto não sabermos quando é que os portugueses se vão embora.
Agradeço que mandem os vossos filhos para as escolas do Tanganica, pois se forem educados poderão vir a ser os futuras governantes de Moçambique. Meus irmãos, eu ofereci-me para lutar pela Independência de Moçambique, visto que meu pai chegou a lutar contra os portugueses nos tempos do seu reinado.
Independência e guerra.
2. Rev. Urias T. Simango.
Independência e Mondlane
Independência e Moçambique
Independência e Toda a África
Sr. Presidente, sendo eu o Vice-Presidente, tomo a liberdade de falar aos moçambicanos aqui residentes, o seguinte: moçambicanos, estejam de olhos abertos: que Moçambique está para se incendiar, o que não levará muito [tempo]. Não posso esconder, visto que já foi publicado em Adis-Abeba, que foi aceite concederem-nos tropas e dinheiro para vos libertarmos. Aceitam em pegar em armas? Se aceitam então fiquem preparados que vêm aí as espingardas, e não há brincadeiras mais na luta pela Independência de Moçambique e a vitória é nossa.
Razão por eu ter dito que a vitória é nossa, é a seguinte: Os soldados que vão regressando a Portugal e deixam o serviço, vão lá preparar-se para atacarem os soldados de Salazar. Muitos encontram-se em Marrocos, e são os que não querem o governo de Salazar, por isso, se nós Moçambicanos formos unidos, obteremos a nossa independência o mais depressa possível, mas se for ao contrário, então a Independência levará muito tempo a vir até nós.
Portugal já chegou a escrever para os países africanos livres dizendo que concorda que haja uma amizade de irmãos, mas estes responderam-lhe que primeiro dê a Independência às suas colónias todas e só depois é que será considerado amigo, caso contrário não haverá relações entre Portugal e a África. Meus irmãos Moçambicanos, se realmente querem a Independência mostrem os cartões de sócios. Quantos membros temos aqui em Lindi? Eu vi 30 cartões e são somente estes os membros da Frelimo em Lindi.
É uma vergonha encontrarem-se em todo o Lindi somente 45 membros, portanto, peço-vos que se unam o mais depressa possível, que a Independência está perto. Neste ano de 1963 Moçambique receberá o seu completo governo, possuindo 2.000 soldados que estão sendo treinados em vários países independentes africanos. O Gwambe e o Mmole já não pertencem à Frelimo e mesmo Kalomba. Está roubando-vos o vosso dinheiro, pelo que agradeço que tenhais cuidado com ele.
Uma vez que Portugal perdeu a guerra em Goa, perdê-la-á mais facilmente em Moçambique. se a guerra começar à 7 horas da noite terminará às 8 horas da mesma noite.
Cuba e China concordaram em nos ajudar fornecendo-nos granadas, espingardas e metralhadoras. Estamos já cansados, por isso é que falamos todos os segredos a toa. É claro que não se pode guardar segredo das coisas que estão acontecendo. Receberemos soldados vindos da Índia, que são voluntários que se oferecem para lutar contra os portugueses. O Tanganica vai também oferecer-nos soldados, pois bem viram que se o governo da Tanganica mandou tropas suas instalar-se prontas na fronteira, é sinal que não é mentira, e este é o ano em que se vai ver quem é o vitorioso em Moçambique.
A bandeira da Frelimo
Vermelho – sangue (esquerdo
Amarelo--------riqueza
Branco---------paz
Preto----------gente preta
Branco ----------paz
Verde-----------terra.
3. Lázaro Ecavandame.
Independência e Mondlane
Independência e Moçambique
Independência e Unidos
Sr. Presidente, sendo eu o líder no Lindi, agradecemos muito em te ver. Sr. Presidente, a minha mentira para os moçambicanos hoje vai desaparecer, embora sejam muito poucos os moçambicanos que cá vieram assistir, mas não faz mal somente estes são suficientes ouvir o teu urrah empurrando-os para que vão lutar contra os portugueses em Moçambique.
Eu não tenho muito a dizer, visto que já falei bastante para os moçambicanos, dizendo que sejamos unidos para que tenhamos a nossa Independência o mais depressa possível. Assim, tu poderás abrir-lhes os ouvidos para que oiçam e saibam a intenção da Frelimo para com Moçambique neste ano de 1963.
Sr. Presidente, vou ler uma carta recebida de Moçambique que reza o seguinte:
Sr. Lazaro, diga ao Presidente que os Moçambicanos pedem 2.000.000 cartões da Frelimo, e querem comprar estes cartões durante o dia e não de noite, visto que já estão fartos do mau-trato dos portugueses, mesmo que os portugueses os matem e exterminem a todos. Portanto, Sr. Lázaro, diga ao Presidente, que todos os moçambicanos serão mortos neste ano de 1963. Estamos cansados com o governo português aqui em Moçambique e este ano não poderá acabar sem termos a Independência, e nós seremos unidos para expulsar os portugueses, para não mais governar Moçambique.
Independência e sangue
Independência e guerra em 1963,
Independência e sejamos mortos nós os Moçambicanos.
Comentário de Manuel Maria Sarmento Rodrigues
È de notar que URIAS T. SiMANGO, no seu discurso, lamenta estarem ao todo, no Lindi, apenas quarenta e cinco membros da Frelimo, o que vem confirmar as informações da falta de simpatia que o Movimento goza naquela região, muito principalmente pelas incompatibilidades tribais existentes entre os maconde e os dirigentes do PARTIDO. Há notícias também de que nesta ocasião, o Secretário da TANU no Lindi, Mohamed Fakali, endereçou ao Dr. Eduardo Mondlane, à sua chegada àquela localidade, a seguinte saudação:
Nós os naturais do Lindi, apoiamos com todo o prazer os nossos irmãos moçambicanos na sua luta pela Independência de Moçambique, com uma só intenção. Como presidente da Frelimo, damos-te a conhecer que se a Independência de Moçambique se obtiver por intermedio de sangue, isto é por guerra, então nós, os lindenses, estaremos de ombros dados com os moçambicanos.
Sr. Presidente, nós, os naturais de Lindi, já começamos a dar de comer os moçambicanos que fogem das suas terras por terem medo do bárbaro e porco português. Sr. Presidente, hoje nós pedimos-te para que os moçambicanos nos autorizem a prender os espiões e a pô-los na prisão até que Moçambique seja independente. Nós não daremos de beber a qualquer tipo que soubermos ser amaldiçoado (espião).
Sr. Presidnete, nós ficamos muito agradecidos por te ver aqui em Lindi, e temos a certeza de que farás progredir a civilização e os corações dos teus irmãos para que sejam membros, e se eles não quiserem ser membros, então deixarão de receber ajuda da nossa parte, visto que não é lícito ajudara quem está atrasado.
Sr. Presidente: pedimos-te para que nos informes quando é que Moçambique será independente. Sem mais, agradeço por te ver aqui no Lindi Senhor Nosso, Presidente da África.
Independência e Mondlane
Independência e Moçambique
Independência e Unidos.
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Fonte: Torre do Tombo
• Distrito de Cabo Delgado
Informação não tratada arquivisticamente.
Informações secretas e muito secretas recebidas do Governo Geral de Moçambique, governos distritais e Comando Militar de Moçambique, sobre subversão de vários indivíduos e suas ligações à FRELIMO
Datas1961-09-20-1963-12-12
Código de referênciaPT/TT/SCCIM-A/19/24
Cota actualServiços de Centralização e Coordenação de Informações de Moçambique, n.º 1104
Ainda na mesma frente, o Doutor candidato Teodato Mondim da Silva Honguana, enquanto distinto deputado da saudosa Assembleia Popular, assegurou o cumprimento rigoroso, na letra e no espírito, do princípio superiormente traçado pelo Departamento do Trabalho Ideológico do Partido Frelimo, segundo o qual "não devemos largar mão da Rádio Moçambique", o que se traduziu na prática numa rádio do povo, pelo povo e ao serviço das largas massas operário-camponesas, do Rovuma ao Maputo, do Índico ao Zumbo.
Paralelamente, o Dr. Teodato Mondim da Silva Honguana evidenciou-se pela forma transparente e abnegada como geriu os fundos que extraíra do Instituto Nacional de Segurança Social, o INSS, habilmente utilizados na construção de uma moradia em zona nobre do dito cujo círculo eleitoral da Matola, zelando pelo cumprimento à letra do respectivo Caderno de Encargos.
Unidade, Trabalho e Vigilância!
A Reacção não passará!
A Luta Continua! Inimigos do Povo para a Rua!
"O vadio perde-se, o escravo liberta-se"
Naquela frase, teria ficado melhor: Encarregar-se-aõ.
Matolinha.
como sempre aconteceu.
O partido Frelimo (Partido Frelimo Marxista-Leninista) ao mas alto nível
quer deixar as bases escolherem o candidato,
mas
condicionado a uma decisão da cúpula do partido,
em última instância.”
No ano da graça de 2013.
A LUTA É CONTÍNUA
A 23 de Agosto de 1963, às 11 horas, no «Arnautoglou Hall» Tanzânia - os três homens mais fortes da Frelimo (Mondlane, Simango e Nkvandame) discursaram e seus discursos continham a expressão Partido Frelimo. Na reunião, Mondlane atacou veementemente as nações ocidentais em resposta ao discurso de Salazar a 12 de Agosto.… «é de lamentar que potências como os Estados Unidos, a Grã-Bretanha e a França se escondam atrás de uma defesa de palavras bonitas, quando deviam empreender uma acção positiva em apoio da luta dos povos pela liberdade.. cremos que chegou a altura em que estas potências tem de escolher entre serem nossos amigos e apoiarem o colonialismo português». E Mondlane chegou a dizer que «a Frelimo não é um PARTIDO de brincadeiras» enquanto Simango limitava-se a exigir cartões de membro do Partido como via para certificar a fidelidade para com a causa.
Foi nesta reunião que Simango, depois de efusivamente ter dado o slogan: Independência e Mondlane; Independência e Moçambique; Independência e Toda a África; anunciou as primeiras expulsões dizendo: «o Gwambe e o M´mole já não pertencem ao Partido Frelimo e mesmo Kalomba. Está roubando-vos o vosso dinheiro, pelo que agradeço que tenhais cuidado com ele». E importante notar que esta expulsão segue-se à formação, a 17 de Junho de 1963, em Kampala, Uganda, de um comité, conhecido como Peoples Armed Revolutionary Commettee of Monomutapa, com o completo apoio do Dr. Nkruma e outros leaders nacionalistas da África Central e oriental, cujo presidente era Hlomulo Jane Chitofo Gwambe. Outros nomes eram Calvino Zaqueu Mahlayeye, Mahlatini Ngome, Tangazi Makalika Masapende, Fole Tshamba, Daud Atupali, Joaquim Nawawa, Absalom Titus Bahule, Jaime Khamba, Mazunzo Millioni Bobo, John Genti Joe Bande, Mulahleke Sazuze.
Em face dos três discursos, o governo-geral de Moçambique na pessoa de Manuel Maria Sarmento Rodrigues, numa nota confidencial ao Ministro das Colónias de 12 de Dezembro de 1963, comentava: «È de notar que URIAS T. SiMANGO, no seu discurso, lamenta estarem ao todo, no Lindi, apenas quarenta e cinco membros da Frelimo, o que vem confirmar as informações da falta de simpatia que o Movimento goza naquela região, muito principalmente pelas incompatibilidades tribais existentes entre os maconde e os dirigentes do PARTIDO». Portanto, penso que é preciso revisitar os documentos mais antigos os quais, em História, se sobrepõem aos novos, enquanto paradoxalmente a interpretação mais recente se sobrepõe à mais antiga.
Os discursos originais a que me refiro estão anexos à circular-convite nr. 948/FLM/63, assinado por Silvério Nungu, no Arquivo Nacional da Tanzânia, enquanto as cópias e transcrições estão na Torre do Tombo, Arq sccim, Cod. Doc 1104 Cx 161, tornadas públicas desde 06-11-2011.
Pois é, agora vamos para ver a quem é que "serve" o "sapatinho".
Mesmo que não sirva a ninguém "os princípes" encarreár-lo-ão de o "atarrachar" no pézinho de alguém.
VIVA A "DEMOCRACIA À FORÇA"!!!
Matolinha.
Esta pérola:
“Um dos grandes desafios que o partido Frelimo tem neste momento,
é encontrar um candidato que reúna consenso
e não seja imposto a partir do topo
como sempre aconteceu.
O partido Frelimo (Partido Frelimo Marxista-Leninista) ao mas alto nível
quer deixar as bases escolherem o candidato,
mas
condicionado a uma decisão da cúpula do partido,
em última instância.”
Soa-me bastante familiar,
ou como se fala na minha terra:
– “Estamos acostumados. Fazer o quê? Vida de Africano é assim mesmo.”
Fungula masso iué (abram os olhos).
A LUTA É CONTÍNUA