sexta-feira, 7 de junho de 2019

Tribunal mantém prisão preventiva de Zucula e liberta Finocchi


Tribunal mantém prisão preventiva de Zucula e liberta Finocchi
O Tribunal Judicial da Cidade de Maputo decidiu manter o antigo Ministro dos Transportes e Comunicações, Paulo Zucula em prisão preventiva e libertar Emilliano Finocch mediante pagamento de uma caução de 20 milhões de meticais. Os dois são acusados de envolvimento no esquema de corrupção que permitiu a aprovação da construção do Aeroporto Internacional de Nacala. 
Paulo Zucula vai responder o processo sobre o caso Odebrecht em prisão preventiva. O Tribunal Judicial da Cidade de Maputo legalizou esta quinta-feira a detenção do antigo Ministro dos Transportes e Comunicações e aplicou a medida de coação máxima ao antigo dirigente indiciado de ter recebido 315 mil dólares de suborno da construtora brasileira Odebrecht para aprovar a construção do Aeroporto de Nacala. 
No processo nº 58/GCCC/17-IR, investigado pelo Gabinete Central de Combate a Corrupção, Zucula é acusado dos crimes de corrupção passiva para acto ilícito; branqueamento de capitais e participação económica em negócio.
O antigo dirigente, lembre-se, é também arguido do caso Embraer, onde é acusado de receber subornos para facilitar a aquisição pelo Estado de aeronaves a Embraer.
Recentemente foi julgado e condenado a 14 meses de prisão, convertidos em multa, por pagamentos indevidos no caso INATTER.
Na mesma ocasião, o Juiz de Instrução Criminal do Tribunal Judicial da Cidade de Maputo decidiu que o empresário Emilliano Finocch, também indiciado de envolvimento no caso, vai responder o processo em liberdade. Para isso deve pagar uma caução no valor de 20 milhões de meticais. 
Assim o processo conta com dois arguidos detidos, incluindo o ex-ministro das finanças Manuel Chang e um em liberdade provisória. 


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