27 de Junho 2019 09h10 - 183 Visitas
O ex-presidente da Gâmbia, Yahya Jammeh, que está actualmente exilado na Guiné Equatorial, depois de perder as eleições presidenciais de 2016, é acusado por três mulheres de violação e agressão sexual enquanto este estava no poder. A Human Rights Watch (HRW) e TRIAL International apontam o dedo aos assessores presidenciais que pressionavam as mulheres a visitar ou trabalhar para Jammeh.
As ONGs apelam a Comissão da Verdade, Reconciliação e Reparações da Gâmbia (TRRC) que assegurem que as alegações de violação e violência sexual cometidas por Jammeh sejam investigadas e alvo de um processo crime.
"Yahya Jammeh tratou as mulheres da Gâmbia como sua propriedade pessoal. Violação e agressão sexual são crimes e Jammeh não está acima da lei", acusou o advogado da HRW, Reed Brody, que liderou a investigação.
Os oficiais, que disseram ter conhecimento directo dos eventos, incluem dois homens que trabalharam para o Departamento de Protocolo na Casa do Estado, quatro oficiais de proteção para Jammeh ou na residência oficial, uma mulher que trabalhava na residência oficial, e um ex-funcionário da Agência Nacional de Informação.
Os entrevistados fizeram acusações detalhadas contra o ex-presidente, segundo a mesma nota, nas quais se alega que este forçou ou coagiu jovens mulheres a práticas sexuais.
Algumas foram colocadas na folha de pagamento do Estado e trabalharam na residência oficial do Presidente como "meninas do protocolo".
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