terça-feira, 12 de fevereiro de 2019

Portugal acusa Maduro de bloquear “milhões de euros” de ajuda à Venezuela


Chefe da diplomacia portuguesa diz na Assembleia da República que “o tempo do regime [de Maduro] já passou”: “Nenhum regime sem apoio social e sem legitimidade social mínima consegue sobreviver.”
Ministro respondeu aos deputados durante uma hora e meia
Foto
Ministro respondeu aos deputados durante uma hora e meia LUSA/MANUEL DE ALMEIDA
O regime do Presidente venezuelano Nicolás Maduro está a impedir a entrada de milhões de euros “canalizáveis” para reduzir a crise humanitária da Venezuela, acusou esta terça-feira o ministro português dos Negócios Estrangeiros durante uma audiência parlamentar.
“Há milhões de euros colocados à disposição da Venezuela pela União Europeia, milhões de euros canalizáveis em ajuda humanitária sem nenhuma espécie de contaminação política”, disse o ministro Augusto Santos Silva, chefe da diplomacia e número dois do Governo do primeiro-ministro, António Costa.
O ministro refere-se à “ajuda humanitária organizada apenas por instituições humanitárias como a Cruz Vermelha, a Igreja Católica, a Cáritas e as Nações Unidas”. Essa ajuda não chega à Venezuela “porque as operações são impedidaspelas autoridades de facto que controlam o aparelho de segurança da Venezuela, as autoridades ligadas ao senhor Nicolás Maduro”, disse o ministro. “Isso tem agravado a situação humanitária no país e tem impedido que seja mitigada ou contrariada.”
A pedido do PSD, Santos Silva respondeu a uma hora e meia de perguntas da Comissão de Negócios Estrangeiros da Assembleia da República, durante a qual voltou a dizer que “o tempo do regime [de Maduro] já passou”. “Nenhum regime sem apoio social e sem legitimidade social mínima consegue sobreviver”, disse o ministro. “Pode demorar tempo [a cair]. Quanto mais tempo demorar, maior será o sofrimento.”
Portugal “tem pressionado o regime de Maduro a reconhecer que, à gravíssima crise económica e social que a Venezuela vive, se acrescenta uma dimensão humanitária não menos preocupante”, disse o ministro. Essa dimensão é visível no “êxodo de venezuelanos”, pessoas que, “técnica e juridicamente, devemos chamar ‘refugiados’”. As pessoas saem da Venezuela “contra a sua vontade” porque pensam, “com razões fundadas”, que a sua vida corre perigo. “Corre perigo por questões de insegurança e sobretudo por questões de privação material extrema: na Venezuela, há hoje características típicas de colapso do Estado.” O “colapso do Estado” é visível em três frentes: abastecimento (alimentos), funcionamento de serviços públicos mínimos (atendimento hospitalar) e provisão de bens essenciais (medicamentos). “Esta dimensão humanitária deve ser reconhecida. Infelizmente, o regime de Nicolás Maduro tem sido intransigente na negação desse reconhecimento.”
  1. A Bélgica alarma-se com a situação da economia venezuelana mas esquece que em Bruxelas a empresa Euroclear retém 1,25 mil milhões de dólares pertencentes ao Estado venezuelano. A decadência do Ocidente faz da democracia o ópio do povo e tropelia com o Direito Internacional no mais nojento dos processos jamais vistos no mundo moderno.
  2. Os ideológico-crirstalizados residentes estão a começar a flipar com estas notícias. Já nem dizem coisa com coisa...e logo agora que qualquer ajuda médica para possíveis travadinhas não contam com assistência de enfermagem...
  3. O presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, está preocupado quanto aos direitos humanos na Venezuela esquece ter declarado que os movimentos sociais que se opusessem à sua política seriam considerados como organizações terroristas. O presidente argentino, Mauricio Macri, acusa Nicolas Maduro de ser um corrupto esquece que só o seu nome aparece nos Panama Papers, não o do presidente venezuelano. Portugal deplora a crise venezuelano que, segundo a ONU, empurrou 7,2% dos venezuelanos para os caminhos da emigração esquece que 21% dos portugueses tiveram de abandonar seu país e vivem no estrangeiro, segundo as mesmas fontes. No Reino Unido, os dirigentes denunciam os atentados à liberdade de expressão na Venezuela esquecem que mantém, sem nenhum motivo válido, o jornalista Julian Assange preso.
  4. por Romain Migus. O presidente francês, Emmanuel Macron, ordena a Nicolas Maduro que não reprima a oposição esquece as 3 300 prisões e os 2 000 feridos ligados à repressão do movimento dos coletes amarelos. O presidente do governo espanhol, Pedro Sanchez, dá oito dias a Nicolas Maduro para organizar eleições esquece que não está no seu posto senão graças a uma moção de censura e não por eleições livres. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, acusa Nicolas Maduro de não ser legítimo por o presidente venezuelano foi eleito senão por 30,45% dos inscritos, esquece que apenas 27,20% dos eleitores estado-unidenses o escolheram. O presidente colombiano, Ivan Duque, grita à "narco-ditadura venezuelana" esquece que 65% da cocaína no mundo é fabricada na Colômbia sob o olhar da "autoridade".
  5. Quem rouba mais de 14 milhares de milhões de Euros à Venezuela são os países do cerco. Esse roubo da coligação internacional é um enxovalhado ao direito internacional, à ética da convivência na comunidade das nações e cumpre o objetivo dos países do cerco que é por os Venezuelanos à míngua para lhe roubarem também os recursos naturais, incluindo a maior reserva de petróleo do mundo e cinicamente fazem todo esse crime em nome da "democracia" e do acordo de Paris com Trump e Bolsonaro à frente, CO2 barato para o ar. Santos Silva, o provocador mor da coligação invasora, ladra e criminosa é a vergonha de Portugal.
  6. E os 1.200 milhões de euros no "NovoBanco" q "Portugal" congelou, e q pertencem á Venezuela, não davam para "pagar" muita da "ajuda humanitária" necessária?!... Os causadores da miséria dos venezuelanos não é o Maduro... São os países lacaios como Portugal, q já se esqueceram do q a Troika e os "donos de isto tudo" são capazes de fazer a q não obedecer ás sua ordens... Mas ainda há quem não vá em cantigas .... Deviam era ter vergonha!... E a propósito....porq não fazem o mesmo a Espanha devido á repressão e presos políticos na Catalunha?!... 2 pesos e duas medidas... Só covardes!...
  7. Conde do Cruzeiro
      Assinante. 
    "Portugal acusa Maduro de bloquear “milhões de euros” de ajuda à Venezuela" E a Venezuela, acusa Marcelo de reter em bancos portugueses "milhões de euros" do povo venezuelano.
  8. Suspicious Minds
      Graceland 
    Santos Silva deveria ter vergonha na cara, mas pelos vistos não tem. Não em meu nome!

Sem comentários: