Juiz de instrução decreta prisão preventiva para 7 dos 8 arguidos (actualizada)
Sete dos suspeitos detidos no processo das dívidas ocultas vão manter-se em prisão preventiva. Para Gregório Leão, Inês Moiane, António Carlos Rosário, Teófilo Nhangumele, Bruno Tandane e Sidónio Sitoi, o juíz decretou a medida de coação máxima, de acordo com um dos advogados que fala à “Carta”.
Elias Moiane, sobrinho da antiga secretária particular do ex-Presidente Armando Guebuza, vai solto em liberdade provisória sob caução no valor de 1 milhão de Meticais. Ndambi Guebuza, detido esta tarde, deverá também receber a mesma medida de coação máxima, quando na segunda feira ele comparecer ao juiz de instrução. (Carta)
Na longa espera da legalização das prisões, processo ainda não terminado (começou as 9 e já são 19:25 horas), os advogados foram também “moços de recados”. Paulo Nhancale levou “magungu” para o seu constituinte. Outros vieram cá para fora comprar água. Nhancale foi o mais solícito quando interpelado por jornalistas, mas todos eles, à excepção de Carlos Santana, recusaram-se a revelar a quem representavam. Santana defende Teofilo Nhangumele.
Um familiar de Namburete disse que o seu advogado era Alexandre Chivale. Também circulou a informação de que Chivale era o causídico apontado para defender António Carlos Rosário. Se se confirmar a detenção de Ndambi Guebuza, ele vai certamente se prontificar. De certa forma, então, a mola permanecerá dentro do círculo guebuzista.
O advogado Gani Hassani prometeu uma conversa com os jornalistas, no final da audiência. Ele é daqueles causídicos que não arreda pé quando diante de uma oportunidade para passar informação para a opinião pública, se isso ajudar na defesa (aos olhos da sociedade) do seu constituinte. Quem será?
Solidariedade de família não faltou. Ilídio Caifaz veio para dar um abraço simbólico ao cunhado Sérgio Namburete.
A longa espera para a...prisão continua.
A longa espera para a...prisão continua.
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