terça-feira, 12 de fevereiro de 2019

A arguida Amélia Sumbana menciona Oldemiro Baloi como sendo ministro que conhecia a forma danosa como ela geria os fundos da embaixada.


A arguida Amélia Sumbana menciona Oldemiro Baloi como sendo ministro que conhecia a forma danosa como ela geria os fundos da embaixada.
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. A antiga embaixadora de Moçambique nos EUA diz que o então ministro dos Negócios Estrangeiros, Oldemiro Baloi tinha conhecimento dos factos que estavam a ocorrer nos Estados Unidos em relação à gestão administrativa e financeira. A embaixadora usava contas pessoais para realizar despesas da embaixada: ou seja na mesma conta eram depositados fundos do Estado e fundos pessoais.
. O Ministério Público entende, entre outros momentos, que houve desvio de fundos quando a embaixadora decidiu adquirir uma viatura protocolar para embaixada. Aquando da aquisição da viatura de marca Range Rover, a embaixadora, então chefe de toda a missão diplomática, declarou um valor, baseando-se no qual emitiu-se um cheque, mas depois solicitou novo desembolso, mais alto. Em Tribunal a arguida justificou: “Há certos períodos do ano em que o mercado americano põe os produtos em promoção, a custos baixos. Contratamos uma empresa para intermediar a compra, fizemos o pagamento das primeiras prestações mas quando devíamos pagar a última prestação a embaixada não tinha dinheiro, por isso demoramos e tive que usar meu dinheiro. Acabamos por pagar o valor real”, disse Amélia Sumbana.
. Entretanto, consta dos autos, que do valor de 31 mil dólares que lhe foi reembolsado, Sumbana apenas usou 12 mil para o pagamento da viatura, tendo ficado com os restantes 19 mil dólares. Neste momento, presta declarações ao Tribunal, Maria dos Céus, então adida financeira da embaixada que acaba de revelar que, na verdade, não havia nenhum conselho que avaliava e aprovava as despesas que deviam ser realizadas, como disse ao juiz a Embaixadora Amélia.
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Antiga Embaixadora de Moçambique nos Estados Unidos da América é julgada hoje.

. A antiga embaixadora de Moçambique nos Estados Unidos da América (EUA), Amélia Matos Sumbana, senta-se hoje no banco dos réus para um julgamento devido ao cometimento, entre os anos 2009-2015, de crimes de peculato, corrupção, branqueamento de capitais, abusos de poder e de cargo. A arguida que é irmã do já falecido dirigente da Frelimo, Amaral Matos, roubou muito dinheiro que era enviado pelo Estado Moçambicano para os EUA que era destinado a fazer funcionar as actividades do consulado de Moçambique naquele país. Dizem ainda que a ré é acusada, inclusive, de ter vendido parte do patrimônio da embaixa moçambicana. A mamã Amélia Sumbana é uma perigosíssima cadastrada quanto seus colegas do partido Frelimo e, certamente, terá de ser julgada e condenada.
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