quarta-feira, 9 de janeiro de 2019

Tribunal nega pedido de liberdade provisória de Manuel Chang

Tribunal sul-africano recusa pedido de liberdade de Manuel Chang

Tribunal sul-africano recusa pedido de liberdade de Manuel Chang
O tribunal sul-africano de Kempton Park recusou o pedido de liberdade de Manuel Chang, detido em Johanesburgo há mais de uma semana. A liberdade do antigo ministro das Finanças foi requerida pela equipa de advogados, que defende que a detenção do antigo ministro das Finanças é ilegal.
Depois de ouvir os argumentos da Procuradora e da defesa, a juíza do caso deu uma pausa à sessão de audição, tendo retomado à sala com uma decisão: negar a liberdade a Manuel Chang. A defesa já fez saber que vai avançar com um pedido de liberdade sob pagamento de caução.
A sessão de audição do antigo ministro das Finanças retoma às 14H00.



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MANUEL CHANG VAI SER EXTRADITADO PARA OS EUA
Confira a matéria completa esta noite no Fala Moçambique, pontualmente às 20:00!

CONLUIO FRELIMO-ANC EM ACÇÃO DE BASTIDORES PARA TRAVAR EXTRADIÇÃO DE CHANG PARA OS ESTADOS UNIDOS


O libanês Jean Boustani, um dos principais suspeitos nas dívidas ocultas, prometeu colaborar com a Justiça, dizendo a verdade.
Maputo (Canalmoz) – Há um coro interno das figuras acossadas com a escandaleira das dívidas de modo a que Manuel Chang não seja extraditado para os Estados Unidos a fim de que responda pelos crimes de lavagem de dinheiro, fraude electrónica e conspiração, de que é acusado na companhia de mais sete arguidos. Até a Procuradoria-Geral da República de Moçambique entrou nessa acção de bastidores, sendo apenas a parte mais visível de um conjunto de incursões que estão a ser feitas por figuras do topo frelimista que comeu na sujeira das dívidas, junto do ANC, partido no poder na África do Sul, para evitar a extradição de Chang. Mas também não está claro o que vai acontecer, caso Chang não seja extraditado. Para Moçambique não pode vir, porque está preso na África do Sul. O acordo de extradição entre os EUA e a África do Sul cria condições para prisão a título preventivo de 60 dias dos suspeitos dos crimes extraditáveis, o que equivale a dizer que as partes podem requerer diligências dilatórias para manter a situação de reclusão, não sendo garantido que Chang saia da cadeia amanhã. Mas, para já, Sagra Subroyen, a juíza sul-africana que tem nas mãos o futuro de Manuel Chang, no que respeita à hipótese de extradição deste para os Estados Unidos da América, para ser julgado por crimes financeiros, decidiu passar a decisão para hoje, uma situação que é atribuída aos efeitos dessa pressão dos bastidores. O que também salta a vista a falta de preparação da própria juíza para lidar com o assunto, como ficou provado hoje, quando os advogados de Chang, especialistas em defender sindicatos mafiosos, levantaram questões processuais como, por exemplo, a ausência de um pedido de extradição junto ao mandado de prisão.
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