31.01.2019 às 23h06
Presidente interino da Venezuela diz que está a apelar às Forças Armadas para se colocarem do lado certo, do lado da Constituição, negando contudo a tese de Maduro de que os EUA estão a liderar um golpe de Estado no país
O Presidente interino da Venezuela não descarta aceitar o apoio militar dos EUA. Em entrevista à CNN, Juan Guaidó disse esta quinta-feira que o povo da Venezuela quer o fim do regime de Nicolàs Maduro com “qualquer pressão que seja necessária”.
“Aqui na Venezuela estamos a fazer tudo o que podemos para pressionar, para que não tenhamos que chegar a um cenário que ninguém deseja ter”, afirmou o autoproclamado Presidente interino à estação americana.
De acordo com Juan Guaidó – que promete um regime de transição e eleições livres –, a reeleição de Maduro em maio foi ilegítima, sendo vital derrubar o seu regime numa altura em que a Venezuela se encontra mergulhada numa crise política, económica e humanitária, faltando alimentos e medicamentos à população.
“Estamos a tentar restituir a soberania desta nação, recuperar a liberdade e a democracia na Venezuela”, acrescentou Guaidó.
O presidente da Assembleia Nacional explicou que está a apelar aos elementos das Forças Armadas para se colocarem do lado certo, do lado da Constituição, negando contudo a tese de Maduro de que os EUA estão a liderar um golpe de Estado na Venezuela.
O Presidente interino manifestou-se ainda satisfeito com o apoio declarado dos EUA, agradecendo um telefonema de Donald Trump e de outros líderes mundiais.
Instado a deixar uma mensagem para os EUA, Guaidó reiterou que os venezuelanos só querem a recuperação do país e o fim da repressão: “Quero dizer aos americanos que nós queremos que nos ajudem a recuperar a nossa democracia, a nossa liberdade e nós sabemos que talvez muitos dos venezuelanos que se encontram no vossos país sabem que somos boas pessoas e queremos a reconstrução do nosso país e da nossa liberdade”, conclui.
Esta quinta-feira, o Parlamento Europeu também reconheceu Juan Guaidó como o Presidente interino da Venezuela, em linha com países como os EUA, Canadá, Brasil, Argentina, Chile, Colômbia, Costa Rica, Paraguai, Peru e Equador. Por sua vez, a China, Cuba, Rússia e a Turquia declararam apoio ao regime de Nicolàs Maduro.
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