quinta-feira, 24 de janeiro de 2019

ACONTECENDO EM CATANDICA NO DISTRITO DE BARUE NA PROVINCIA DE MANICA.

Edwin Moz
Esses indivíduos não têm vergonha mesmo!
ULTIMA HORA, ACONTECENDO EM CATANDICA NO DISTRITO DE BARUE NA PROVINCIA DE MANICA.
Boa terde Ilustres tenho a honra de partilhar mais uma persseguiçao aos jornalistas da RCC, protagonizda pelo presidente do municipio de Catandica e seus comparssas.
COMUNICADO DE IMPRENSA
Me dirijo através desta em meu nome pessoal e em nome da equipa técnica e executora da Rádio Comunitária de Catandica.
A vos colegas jornalistas e todos moçambicanos de boa fé, independentemente da sua classe social, raça, religião ou preferência politica.
Como todos sabemos e temos estado a acompanhar sobre a perseguição sem trégua que tem acontecido nos últimos dias contra a classe jornalística, principalmente aos que se dedicam a trazer as verdades à tona, os jornalistas da Rádio Catandica estão a passar por um momento drástico.
Tudo começa no dia 5 deste mês quando um grupo anonimo composto pelo actual presidente do Município de Catandica e outros se reuniram na sala de conferencias do governo do distrito de Báruè onde se arquitectou uma possível assembleia marcada para hoje 19 de Janeiro.
E a equipa da RCC, recebeu um convite para fazer parte da assembleia e em circunstâncias não claras quando chegamos no local o encontro estava sendo dirigido por uma equipa composta pêlos senhores;
- Tome Alfandega Maibeque, presidente do município de Catandica;
- Augusto Franze, director distrital da educação de Báruè;
- Sebastião Cangera, docente do instituto de Chigodhore (Instituto para filhos de antigos combatentes);
- Simao Maduku, director do STAE ao nível do distrito de Báruè;
- Geraldo Albino Sexta feira, funcionário do Conselho Municipal de Catandica afecto na residência do presidente do município;
- Abel Guilherme, docente da escola Armando Emílio Guebuza.
Dentre outros…
Esta plateia nos deixou com muita dúvida, mas como diziam que a assembleia era da associação deles ficamos para ver o que ia acontecer, foi feita a abertura e nós esperávamos ouvir o relatório do Conselho de direcção da Associação Factos de Báruè, pelo contrário o Conselho de direcção desta associação não tinha nenhum relatório e pediram que a equipe técnica da RCC tecesse em pequenas palavras como é que funcionava a RCC e quais eram as dificuldades pêlos quias estávamos a passar, eu havia levado comigo uma pequena informação e quis partilhar com eles, assim sendo pegou isca e a assembleia ao invés de falar da Associação virou e passou a ser uma assembleia da RCC.
Nisto a famosa plateia decidiu que deviam se eleger uma nova direcção executiva, como um acto que nunca vivenciamos todos os anos que estamos na rádio, fomos assistindo e assim aconteceu, sem nenhum voto o meu executivo perdeu as eleições, tendo ganho como chefe do executivo da RCC o funcionário do Município afecto na residência do presidente do município, o Geraldo Albino Sexta-Feira.
Dai atingido o objectivo, a dita assembleia terminou.
Nós consideramos isso sem sombra de dúvidas um atentado a classe jornalística, e não reconhecemos as pessoas que dirigiram este encontro, não entendemos com que competência o fizeram? Esta direcção executiva nunca foi votada, concorre ou é promovida por competência e não sabemos de onde vieram as eleições desta vez.
O que mostrou claramente que não foram eleições, apenas uma ditadura do voto montado.
Nós entendemos que devido ao reconhecimento que a RCC vem tendo nos últimos dias, estes destacamentos estão a incomodar os políticos, falamos do destaque que tivemos através do Conselho Constitucional, como uma das rádios que teve um bom desempenho durante as Eleições de 10 de Outubro passado juntos a rádio Encontro em Nampula, casos de corrupção que temos estado a divulgar protagonizados pêlos funcionários de varias camadas ao nível do governo distrital, PRM, Hospital distrital e principalmente no Conselho Municipal de Catandica.
Nós servimos a comunidade e simplesmente a comunidade e não vamos admitir que um grupinho com influência politica vire a vontade de milhões de moçambicanos para beneficiar os seus assuntos obscuros.
Tal como faz referencia o estudo de caso sobre as `` violações da liberdade de imprensa e a segurança das rádios comunitárias nas zonas em conflito` `publicado em 24 de Abril de 2017 pelo MISA- Moçambique.
Ainda neste comunicado pedimos a quem é de direito para que se junte a causa em nome da comunidade de Báruè que tanto precisa de jornalismo de verdade e não teatro jornalístico.
Pela atenção, cordiais saudações.
``Firmes na liberdade de imprensa e segurança dos jornalistas``
Catandica aos 19 de Janeiro de 2019
O Coordenador
Joaquim Mantrujar Meque

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