sexta-feira, 3 de agosto de 2018

PR anuncia coordenação internacional para acabar com ataques em Cabo Delgado


PR anuncia coordenação internacional para acabar com ataques em Cabo Delgado
A vigilância perante ataques em Cabo Delgado foi das principais mensagens que o Presidente da República levou à província de Tete, refutando a ideia de que as pessoas que protagonizam ataques são motivadas pela pobreza e falta de emprego.
Esta quinta-feira, último dia de visita à Tete, o Presidente da República voltou a falar dos ataques em Cabo Delgado.
“Nós estamos a trabalhar seriamente já com os nossos irmãos vizinhos, incluindo os malawianos. Lá também estão preocupados em saber quem são essas pessoas. Próxima semana hei-de falar com o presidente Mutharika sobre isso. Estamos a trabalhar com os nossos irmãos do Quénia, com os nossos irmãos do Ruanda, de Tanzânia e da África do Sul”, assegurou o estadista moçambicano.
“A razão desta coordenação é para podermos apertar o cerco”, disse.
No comício que orientou no distrito de Mutarara, Filipe Nyusi deu espaço para a população apresentar as suas preocupações e esta falou de água potável, energia, vias de acesso e escolas.
“Gostaríamos de pedir a construção da estrada principal que sai de Madamba até ao rio Chire. Disponibilização de energia eléctrica para os postos administrativos de Inhangoma e Chare”, disse Horácio Khomero, residente de Inhangoma, Mutarara, que falava em representante da população.
O Presidente da República respondeu dizendo que se está a fazer estudos para a construção de estradas em Mutarara.
“Estamos a trabalhar sobre a estrada Matamba-Mutarara, rio Chire até Zero. Já sabemos que a estrada tem que existir e temos que realizar agora o estudo. Só esse estudo, por causa do tipo de estrada, vai nos custar 800 mil dólares”, esclareceu Nyusi.
Garantiu, por outro lado, que até ao fim deste ano todas as sedes de distritos terão energia. Mas apela, mais uma vez, ao trabalho para o desenvolvimento do país.
Lembre-se na sua visita à província de Tete, Filipe Nyusi escalou sucessivamente os distritos de Chiuta, Chifunde, Angónia e Mutarara, onde além de dirigir sessões dos governos distritais e da província, orientou comícios populares, fez entrega de carteiras e manteve encontros com empresários e produtores de comida.

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