quarta-feira, 29 de agosto de 2018

Daviz Simango inaugura sede do MDM em Sofala

Daviz Simango fez um discurso com referências à Frelimo e aos ex-membros do MDM que se filiaram na Renamo.
O Movimento Democrático de Moçambique inaugurou, na terça-feira 28 de Agosto, a sua nova sede provincial, uma obra imponente construída de raiz. O dia 28 de Agosto é data que o MDM designa como “Revolução de 28 de Agosto”, em referência ao dia em que Daviz Simango e outros decidiram desafiar uma ordem de Afonso de Dhlakama para que Daviz Simango não se recandidatasse pela Renamo.
Daviz Simango decidiu avançar como independente, o que, mais tarde, deu início ao MDM.
No acto da inauguração da sede provincial do MDM, o presidente deste partido, Daviz Simango, fez um discurso com referências à Frelimo e aos ex-membros do MDM que se filiaram na Renamo. Sobre a Frelimo, criticou o facto de esta, com a ajuda da Renamo, ter imposto o sistema de cabeça-de-lista, para apagar da memória dos eleitores os seus autarcas.
“Agora querem a lista sem cara de ninguém. Temos que mobilizar a população para votar, a fim de mudarmos o nosso destino”, disse. 
Sobre o MDM, disse que este partido tem estado a alcançar grande êxito. “Quem diria que faríamos as mudanças que estamos a realizar aqui na Beira? Temos um estádio de futebol, bacia de retenção, Praça do Professor, estradas novas e renovadas. Somos da Beira e pela Beira. Todos juntos podemos fazer muita coisa. Juntos fazemos milagres”, afirmou Daviz Simango e destacou o esforço e empenho dos membros do MDM que, desde a primeira hora, estiveram com este partido. 
“É a nossa vontade e inteligência que fazem as coisas acontecerem. Nós não temos pressa, porque corremos de acordo com a capacidade das nossas pernas. Alguns querem correr e chegar longe demais. São incitados para correr, e eles correm, mas partem as pernas”, disse, numa referência aos que abandonaram o MDM. 
CANALMOZ – 29.08.2018

1 comentário:

Anónimo disse...

... ainda temos mentes de guerra e no te reconciliação: os discursos sempre mais cheios de culpados do que de visões de fururo, de respeito pelos que ousam ser livres, como o próprio Simango o fez quando sentiu -se oprimido. Quando vamos deixar o outro ser o que pode ser se não se prejudicar ou lesar a outrem? Quando vamos aceitar o que o outro faz mesmo quando não vai de encontro ao que nos ansiamos?